terça-feira, 12 de outubro de 2010

SONHO INDIANO














O vento soprava de leve a vela do castiçal,
E ela perambulava nos corredores de vestido longo indiano,

Na sala ela dançava, ao som de cem cítaras e
mil batidas de tablas.
“Era assim que se iniciava o dia daquela menina meio hindu”,

Com música e dança!
Havia incensos espalhados, no chão almofadado,
Alguns lírios, taças e fumos,
Havia em todo o recinto pétalas de rosas vermelhas.

E ela então deslumbrava em delírio e veemência aos olhos de quem a fitava inertes.
Uma deusa tentadora de desejos alheios, uma mistura de cigana indiana com princesa africana.
Beleza rara nunca antes visto, a não ser em tentadores sonhos.

27/07/2006


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