quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

TOP GUITARRISTAS BRASILEIROS DE MINHA PREFERENCIA

















Há muito venho querendo fazer uma lista de meus guitarristas prediletos, mas resolvi começar com uma seleção de guitarristas brasileiros que eu curto e que de certa forma me influenciaram, esta pequena lista não tem o intuito de apontar quem é o melhor e sim uma forma de tributo a estes grandes músicos nacionais destacando seus timbres e estilos, mais do que técnica, além de virtuosismo quero destacar criatividade e sensibilidade perante o instrumento:

1º - Edgard Scandurra


Edgard José Scandurra Pereira (São Paulo, 5 de fevereiro de 1962) é um cantor, compositor, guitarrista e baterista brasileiro, integrante da banda de rock Ira!.

Antes de fundar o Ira!, Edgard, que é canhoto1 e foi eleito um dos melhores guitarristas brasileiros pela Heavy Metal Brasil, fez parte da banda Ultraje a Rigor. Também já fez diversas participações especiais com outras bandas e artistas brasileiros como Kid Abelha, Vange Milliet, Ultraje a Rigor e Os Paralamas do Sucesso.

Edgard compôs a música "Núcleo Base", do álbum Mudança de Comportamento, quando serviu no núcleo base do 2º Batalhão de Guarda de São Paulo, entre 1981 e 1982, depois que viu cair por terra sua tentativa de fugir ao serviço militar: a apresentação de uma falsa radiografia dos pulmões.

No começo dos anos 80, Scandurra fazia parte e gravou com a banda Smack dois álbuns (Ao Vivo No Mosh e Noite E Dia). Após o final do Ira!, voltou a gravar um EP com a banda, lançado em 2008 com o título. Scandurra também foi baterista da banda pós punk As Mercenárias até 85.

Tem dentre seus trabalhos solo, Amigos Invisíveis e Benzina. Lançou em 2006 o álbum Amor Incondicional.

Gravou a guitarra de diversos álbuns do parceiro Arnaldo Antunes, além de terem lançado em 2009 o álbum Pequeno Cidadão, voltado para o público infantil, com a parceria adicional de Taciana Barros e Antonio Pinto.





2º - Sérgio Dias


Sérgio Dias Baptista (São Paulo, 1 de dezembro de 1951) é um guitarrista, cantor e compositor brasileiro, mais conhecido por seu trabalho com Os Mutantes.

Sérgio começou a tocar violão aos onze anos, seguindo os passos de seu irmão mais velho Cláudio César. Aos treze anos já havia chegado a tal ponto que abandonou os estudos para se dedicar exclusivamente ao instrumento, dando aulas particulares e fazendo parte do conjuto Six Sided Rockers, juntamente com seu irmão mais velho Arnaldo Baptista e Rita Lee com os quais mais tarde formaria a banda Os Mutantes.

Com o fim do grupo em 1978 foi para a Itália, onde recebeu convites para fazer parte das bandas de Eric Burdon e da italiana Area, mas recusou a ambos.
Retornou ao Brasil, onde voltou a trabalhar com nomes como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Em 1980 lançou seu primeiro álbum solo, Sérgio Dias, onde se mostrava bastante eclético, indo do funk ao reggae e do rock progressivo ao samba. O fracasso comercial do disco motivou-o a mudar-se para os Estados Unidos, trabalhando como músico de sessão e gravando trilhas sonoras. Em 87 se "arrisca" como ator no filme musical Johnny Love, que também teve músicas de sua autoria.

Continuou lançando seus discos solo durante os anos 90, gravando canções tanto em português quanto em inglês. Atualmente vive em Cotia, São Paulo, onde tem um estúdio de gravação de jingles.
Recentemente voltou a lançar álbuns com os Mutantes.






3º - Andreas Kisser


Andreas Rudolf Kisser (São Bernardo do Campo, 24 de agosto de 1968) é um guitarrista e compositor brasileiro, integrante da banda também brasileira Sepultura.

Interessou-se por música logo cedo, aos 10 anos de idade, escutando os discos da mãe e do pai, como Beatles, Roberto Carlos e basicamente sertanejos como Tonico e Tinoco por parte de seu pai. Com o violão da avó, aprendeu os acordes principais através da MPB. Pela influência de um amigo mais velho, conheceu o Queen e o Kiss, o que revolucionou toda a sua maneira de encarar a música. Comprou sua primeira guitarra (Giannini-Supersonic) e um pedal de distorção.

Então Andreas formou sua primeira banda, a ESFINGE e teve grande repercussão na região do ABC paulista na metade da década de 1980. Só tocavam covers e isso foi uma grande escola, tocando desde Whitesnake até Venom. No começo de 1987, entrou para o Sepultura, se mudando para Belo Horizonte e começando uma carreira única na história da música brasileira. Junto com Max Cavalera, Igor Cavalera e Paulo Jr., conquistaram o mundo, viajando pelos quatro cantos, divulgando um pouco mais a cultura brasileira através da música pesada.





4º - Lúcio Maia


Lúcio José Maia Oliveira, também conhecido como Jackson Bandeira (Recife, 1971), é o guitarrista da Banda Recifense Nação Zumbi, que juntamente com a banda Mundo Livre S/A deram origem ao movimento manguebeat.

Foi eleito pela Revista O Dilúvio o melhor guitarrista do Brasil, por sete vezes consecutivas. Entrou para a banda desde a sua criação e nunca mais saiu, desde a fase em que Chico Science era o cantor até a fase de Jorge du Peixe, que é a atual.

Em 2007, Lúcio lançou seu primeiro álbum solo com o projeto Maquinado, chamado "Homem Binário" e em 2010 o segundo "Mundialmente Anônimo: O Magnético Sangramento da Existência".

Também em 2010, incorporou junto ao cantor Seu Jorge e outros companheiros como o percusionista Pupillo (parceiro de banda na Nação Zumbi) e o baixista Antônio Pinto, a banda Almaz, lançando o referido álbum Seu Jorge & Almaz.
Em 2011, participou da gravação das músicas do disco Verdade Uma Ilusão da cantora Marisa Monte e integra a banda que a acompanha nos shows da turne em 2012 e 2013.





5º - Sergio Hinds


A história do guitarrista Sérgio Hinds se mistura com a história do grupo O Terço, pois ele foi o fundador. Em suas origens em 1968, estão três bandas da longínqua década de 60 – Joint Stock Co., Hot Dogs e Os Libertos, por onde iniciaram o então baixista Sérgio Hinds, o guitarrista Jorge Amiden e o baterista Vinícius Cantuária. O conjunto era originário do Rio de Janeiro, mas depois iria radicar-se em São Paulo.
O grupo Os Libertos, então formado pelos três músicos, era uma atração que agitava as domingueiras do Rio de Janeiro. A banda ainda se chamaria Santíssima Trindade. Em 1970 ou 71 passam a se chamar O Terço.

Sobre o significado da palavra terço, é claro que é um “fracionário que corresponde a três” ou a “terça parte de alguma coisa”, inclusive a do Rosário, conjunto de contas utilizado na liturgia Católica para computar um determinado número de orações (quinze Pai-Nossos e quinze Ave-Marias). O nome O Terço caiu como uma luva pelo menos para essa primeira formação da banda, que era a de trio (guitarra-baixo-bateria). Sérgio Hinds, perguntado de onde foi tirado o nome do grupo disse: “O Terço como trio e o símbolo do rosário representando união”.





6º - Walter Villaça


Walter Villaça grande guitarrista, Violonista e Produtor Musical, fez parte das bandas Baseado Nisso, Tarantulas, Swing Suga, LanLan e os Elaines e A Bruxa!  (a banda que tem o infernal Cambraia na formação também).

É considerado um dos dez melhores guitarristas do Brasil. Ganhou o 10º Prêmio Sharp de Música Brasileira com o disco "Ao Vivo" de Cássia Eller.
Sua bagagem musical coleciona nomes como Cássia Eller, Nando Reis, Gal Costa, Zélia Duncan, Gabriel Pensador, Frejat, Simone, LanLan, Jussara Silveira, Kátia Dotto, Maurício Baia, Luiz Carlinhos, entre outros.

Villaça já havia gravado com Nando no cd "Para quando o Arco-Íris encontrar o pote de ouro" em 2000 e agora volta pra fazer parte da banda no meio dos Infernais.






7º - Toninho Horta

Antônio Maurício Horta de Melo (Belo Horizonte, 2 de dezembro de 1948) é um compositor, arranjador, produtor musical, e guitarrista brasileiro.

Em 1967 participou do "2º Festival Internacional da Canção", concorrendo com a música Maria Madrugada, em parceria com Júnia Horta; e em 1969, no "4º Festival Internacional da Canção" concorreu com a música Nem é carnaval, com seu parceiro Márcio Borges.

Com Nivaldo Ornelas faz sua estréia em estúdio em 1969 e, no mesmo ano, toca com Milton Nascimento pela primeira vez. Transfere-se para o Rio de Janeiro no início dos anos 1970, quando passa integrar o grupo A Tribo, juntamente com a cantora Joyce, Nelson Angelo, Novelli e Naná Vasconcelos, chegando a gravar algumas faixas no disco Posições (Odeon).

Nesta mesma época passou a tocar com Elis Regina e participou das gravações do álbum Clube da Esquina, de Milton Nascimento. Com o seu trabalho já reconhecido nacionalmente, passou a integrar as bandas de Edu Lobo, Gal Costa, Maria Bethânia e Nana Caymmi, no instante em que sua música era percebida por músicos estrangeiros, como Pat Metheny, que sofreu enorme influência de Toninho Horta.

Em 1989, com Diamond Land, finalmente toma o mercado norte-americano, mudando-se para Nova Iorque.

Por seu talento extraordinário, Toninho tocou com músicos renomados do jazz mundial, como Sergio Mendes, Gil Evans, Flora Purim, Astrud Gilberto, Naná Vasconcelos, Paquito De Rivera, Airto Moreira, Wayne Shorter, Eliane Elias, Herbie Hancock, Keith Jarrett, George Benson,Pat Metheny Flavio Sala e muitos outros.

No Brasil, tem trabalhos realizados com Tom Jobim, Elis Regina, Gal Costa, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Jane Duboc, Caetano Veloso, MPB4, Simone, Leny Andrade, João Bosco, Hermeto Pascoal, Beto Guedes, Lô Borges, Wagner Tiso, Nivaldo Ornelas, Edu Lobo, Boca Livre, Alaíde Costa, Nana Caymmi, Dori Caymmi, Dominguinhos, Nico Assumpçao, Paulo Moura, Nelson Ayres, Márcio Montarroyos, Joyce, Luis Alves, Raul de Souza, Leila Pinheiro, Paulo Braga, Yuri Popoff, Emílio Santiago, Robertinho Silva, Pery Ribeiro, Luiz Eça, André Dequech, Halley Flamarion, Aécio Flavio, Marlene, Rafael Rabello, Sebastião Tapajós, Eduardo Conde, Jacques Morelembaum, Nelson Angelo, Lena Horta, Esdras Ferreira "Neném", Mauro Senise, Léo Gandelman, Armando Marçal, Djalma Correa, Chiquito Braga, Fafá de Belém, Tavinho Moura, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Márcio Borges, Toquinho, Ney Matogrosso, Gilson Peranzzetta, Juarez Moreira, Quarteto em Cy e outros.


Toninho já excursionou pela Inglaterra, Rússia, Japão, Coreia, Finlândia, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Itália, Holanda, Bélgica, Açores (Portugal), Martinica, Suíça e Áustria.




8º - Rick Ferreira


Rick Ferreira (Rio de Janeiro, 14 de maio de 1953) é um músico, produtor, arranjador e compositor brasileiro. É considerado o melhor guitarrista de country music no Brasil, e um dos melhores do rock brasileiro. Foi o primeiro músico brasileiro a participar de gravações usando instrumentos como o banjo de 5 cordas e Pedal Steel Guitar. Iniciou sua carreira profissional com 16 anos de idade, atuando em shows e gravações com Paulo Diniz.

Formou sua primeira banda com 12 anos de idade, ao lado de Pedro Lima (guitarra) e Edu (pandeiro), com a qual se apresentou no programa de Raul Longras, na extinta TV Rio. Ainda adolescente, fez parte da banda The Goofies, ao lado de seu irmão Neco Ferreira (bateria) e dos amigos Dadi (baixo) e Pedro Lima (guitarra).













É conhecido como "o fiel escudeiro" de Raul Seixas, participou de toda a discografia de Raul a partir do álbum Gita (Phonogram - 1974). Nos álbuns seguintes do cantor gravou, além de guitarras, banjo e Pedal Steel Guitar. O único disco de Raul que Rick produziu foi o Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987 - Copacabana), sendo um dos responsáveis pelos arranjos e mixagens. Produziu e gravou com os maiores e mais diversos nomes da música brasileira como: Erasmo Carlos, Guilherme Arantes, Ana Carolina, Zezé di Camargo e Luciano, Leonardo, Chrystian & Ralf, Bruno e Marrone, Sérgio Reis, Zé Ramalho, Caetano Veloso, Belchior, Roupa Nova, Barão Vermelho, Pitty, Lulu Santos, Matanza, Danni Carlos, Wanderléia, Clube da Viola e vários outros.

É co-autor das músicas Mas I Love You, Pra ser feliz(Rick Ferreira/Raul Seixas), Meu Filho, Meu Filho (Rick Ferreira/Paulo Coelho) e Retalhos e Remendos (Rick Ferreira/Paulo Coelho).


Lançou em 1976 o vinil "Porta das Maravilhas", onde cantou e tocou guitarra. O álbum contou com músicos como Liminha (baixo em duas faixas), Túlio Mourão (piano em uma faixa), Áureo de Souza (bateria), Chico Julien (baixo) e foi produzido por Sérgio de Carvalho.

Durante mais de 20 anos foi guitarrista do cantor Erasmo Carlos, tendo deixado a banda em 2009. Dentre as inúmeras participações em discos de artistas e bandas brasileiras, algumas são: DVD 40 Anos de Jovem Guarda (2005), DVD Jovem Guarda Para Sempre, Santa Madre Cassino (Deckdisc) da banda Matanza, DVD Guilherme Arantes Ao Vivo (Sony Music, EPIC). Em 2003 participou de Admirável Chip Novo (Deckdisc), álbum de estréia da cantora Pitty, na faixa "Temporal", na qual gravou violão. Tocou no DVD Baú do Raul, onde cantou a música "Canceriano Sem Lar". Produziu e gravou o álbum Buchecha Acústico (Universal - 2006). De 2001 a 2005 fez parte da banda do cantor Zé Ramalho, com quem gravou o álbum Estação Brasil (BMG) e os DVDs Zé Ramalho Canta Raul Seixas (2001 - BMG) e Zé Ramalho ao vivo (2005 - SONY/BMG).






9º - Pepeu Gomes


Pedro Anibal de Oliveira Gomes (Salvador, 7 de fevereiro de 1952) mais conhecido como Pepeu Gomes, é um cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Pepeu já foi considerado pela revista americana Guitar World de 1988 como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music". Pepeu foi casado com Baby Consuelo, com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Após sua separação, foi casado com a cantora Simone Moreno, com quem não teve filhos. 

Atualmente, Pepeu é casado com sua produtora Simone Sobrinho, com quem teve uma filha e "adotou" o filho do primeiro casamento de Simone, Filipe Pascual.

Nascido em 7 de fevereiro de 1952, Pepeu começou a ter contato com a música desde muito cedo, pois seu pai tocava em uma orquestra de bailes e sua mãe dava aulas de piano. Assim, cresceu ouvindo músicos como Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Canhoto da Paraíba. Aos 9 anos inventou o seu primeiro "instrumento": um cabo de vassoura (que costumava utilizar para brigar na rua) com um barbante amarrado nas extremidades. Mais tarde ganha um violão que aprende a tocar de ouvido. Aos 11 anos de idade Pepeu, interessado no estilo da Jovem Guarda, forma sua primeira banda na qual tocava contra-baixo, "Los Gatos". Com 17 anos Pepeu fugiu de casa e formou sua primeira banda profissional, chamada "Os Minos", que chegou a lançar um compacto simples mas que por todos os integrantes serem menores de idade, não progrediu. Passando a tocar guitarra, Pepeu Gomes fundou a banda The Leif's chegando a se apresentar em programas da TV local. Gilberto Gil, na época, assistiu uma destas apresentações na televisão e chamou Pepeu para participar do show de despedida do Brasil que faria com Caetano Veloso em Salvador (naquele momento Caetano e Gil partiam para o exílio político em Londres). Antes de viajar Gilberto Gil presenteou Pepeu com o disco Smash Hits de Jimi Hendrix (ainda desconhecido para Pepeu), que viria ser o artista que mais o influenciaria ao longo de sua carreira.2 3 Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos", no qual tocava guitarra, compunha músicas e fazia os arranjos juntamente com Moraes.






10º - Luis Carlini


Luís Sérgio Carlini (São Paulo) é um guitarrista brasileiro de rock.

Criado no bairro da Pompéia, foi um dos fundadores - junto com Lee Marcucci e Emilson Colantonio -, compositor e líder da banda Tutti Frutti, que durante os anos 70 gravou e tocou com Rita Lee, compondo e participando das gravações de alguns dos maiores sucessos da cantora, como Esse Tal de Roque Enrow, Agora Só Falta Você, Corista de Rock e Ovelha Negra, que tem em seu final o mais popular solo da carreira do guitarrista.

Foi o guitarrista solo do Camisa de Vênus na volta do grupo em meados dos anos 90.

Considerado um dos maiores guitarristas brasileiros da história do rock, desde o fim oficial da banda no começo dos anos 80, Carlini continua a tocar e gravar, tendo participado de mais de 400 discos de cantores e músicos diversos, como Barão Vermelho, Titãs, Marcelo Nova, Supla, Erasmo Carlos e Lobão. Atualmente, integra a banda do cantor e compositor Guilherme Arantes.




11º Hélcio Aguirra





















Um dos maiores guitarristas de hard rock do Brasil, Aguirra fez parte do Harppia e formatou o som pesado da banda Golpe de Estado. Ele também foi versado em eletrônica: projetava e éra um especialista em manutenção de amplificadores valvulados.

Em 2014 Hélcio Aguirra, um dos integrantes fundadores da banda Golpe de Estado morreu aos 54 anos. O guitarrista foi encontrado pela irmã em seu apartamento em São Paulo e faleceu enquanto dormia.


Com quase três décadas de carreira, o Golpe de Estado marcou época no rock nacional, principalmente no cenário underground, entre os anos 1980 e 1990. A banda viajava o Brasil com shows de divulgação do álbum Direto do Fronte (2012), seu oitavo trabalho da carreira.






12º Kiko Loureiro


Pedro Henrique Loureiro, mais conhecido como Kiko Loureiro (Rio de Janeiro, 16 de Junho de 1972), é um músico multi-instrumentista, compositor e guitarrista da banda brasileira de metal melódico/power metal Angra.

Além de sua discografia com o Angra, lançou em 2005 seu primeiro álbum solo, intitulado No Gravity, o segundo (Universo Inverso) em 2006 e o terceiro (Fullblast) em 2009 e o quarto em 2012 (Sounds of Innocence).


Além de guitarra, Kiko também toca baixo, piano e bateria. No álbum Temple of Shadows, ele fez também uma participação com piano e em seus álbuns solo, tocou bateria em algumas músicas. No single "Acid Rain" da banda Angra ele tocou baixo, já que com a saída de Luiz Mariutti a banda ainda não tinha um baixista substituto (que mais tarde viria a ser Felipe Andreoli).


Apesar de ser canhoto, Kiko toca seus instrumentos de corda do tipo destro pois começou fazendo aulas de violão para destros.


Várias empresas associaram suas marcas a seu nome, principalmente as guitarras Tagima que o acompanharam mundo afora por diversas turnês e workshops. Outra empresa de guitarra, a japonesa Stafford, criou um modelo-assinatura de Kiko Loureiro, porém de venda exclusiva no Japão, como também a tão aclamada ESP, que criou um modelo signature em seu nome.


Ele foi colunista durante um ano e capa por duas vezes da revista japonesa Young Guitar, colunista e capa das revistas Guitar & Bass e Cover Guitarra e teve uma matéria publicada na Guitar Player americana em outubro de 2007, dentre outras publicações, e também foi eleito melhor guitarrista do mundo pela revista "Burrn!"






13º Celso Blues Boy


Celso Blues Boy (nascido Celso Ricardo Furtado de Carvalho, Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 1956 — Joinville, 6 de agosto de 2012) foi um cantor, compositor e guitarrista brasileiro.

Começou a tocar profissionalmente na década de 1970, acompanhando Raul Seixas e Sá & Guarabyra. Montou a banda Legião Estrangeira em 1976, com a qual se apresentava em bares e casas de show. Passou a ser mais conhecido a partir de 1980, quando mandou uma fita para a Rádio Fluminense, no Rio, voltada para o repertório roqueiro. Gravou o primeiro disco em 1984, "Som na Guitarra", que incluía seu maior sucesso: "Aumenta que Isso Aí É Rock'n Roll". Um dos primeiros a cantar blues em português, escolheu o nome artístico em homenagem ao ídolo B.B. King, um dos pais do gênero, com quem também tocou na década de 1980. No fim da sua vida morava em Joinville, Santa Catarina.


Foi um ilustre torcedor do Vasco da Gama, tendo participado do Megashow comemorativo dos 113 anos do clube, onde tocou em sua guitarra o Hino do Club de Regatas Vasco da Gama.1


Faleceu em 6 de agosto de 2012 na cidade de Joinville em decorrência de um câncer na garganta.






14º Armandinho


Armando da Costa Macêdo, conhecido como Armandinho (Salvador, 22 de maio de 1953), é um instrumentista, cantor e compositor brasileiro, nascido na Bahia. É filho de Osmar Macêdo (da dupla Dodô e Osmar), músico e idealizador do trio elétrico.

Armandinho formou o grupo de frevo Trio Elétrico Mirim em 19621 e em 1967 a banda de rock Hell's Angels2 . Em 1968, apresentou-se no programa "A grande chance", da TV Tupi, apresentado por Flávio Cavalcanti. Classificou-se em 1º lugar na fase eliminatória, e no ano seguinte foi contratado pela emissora para gravar seu primeiro disco, um compacto duplo e posteriormente um LP. Em 1974 juntou-se a seu pai e outros músicos para formar a banda Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, lançando diversos discos carnavalescos ao longo da década de 80.


Paralelamente, no final dos anos 70, Armandinho formou o conjunto A Cor do Som, que inicialmente serviu de banda de apoio a Moraes Moreira (que também apresentava-se no Trio Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar). Ao lado de Dadi (baixo e vocal), Mú Carvalho (teclados e vocal), e Gustavo Schroeter (bateria), a banda lançou seu primeiro disco em 1977 e se notabilizou pela alta qualidade instrumental, mesclando sonoridades de rock, jazz e música brasileira. Em meados de 1979 Ary Dias (percussão e vocal), que também tocava no Trio Elétrico, passa a integrar o grupo, e apresentam canções inéditas no Festival de Jazz de Montreux na Suíça. Alcançam novo patamar de sucesso ao introduzirem canções cantadas a partir do disco seguinte, o álbum Frutificar. "Beleza pura" (Caetano Veloso), "Abri a porta" (Gilberto Gil - Dominguinhos), "Zanzibar" (Armandinho - Fausto Nilo) tocaram intensamente nas rádios.


Armandinho deixa a banda em meados de 1981 para se dedicar à carreira solo e seu projeto com Dodô e Osmar. Ao longo dos anos seguintes, tem dado continuidade a seu trabalho instrumental, voltado para o choro e outros gêneros, gravando e se apresentando ao lado de músicos como Raphael Rabello, Paulo Moura, Época de Ouro, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Caetano Veloso, Yamandú Costa, entre outros. Em 2005 se reúne novamente com A Cor do Som, gravando um disco acústico e realizando shows esporádicos.






15º Bruno Kayapy


O líder do trio mato-grossense Macaco Bong é um dos principais guitarristas surgidos neste novo milênio. Usando peso e distorção, os blocos sonoros da guitarra de Kayapy trazem referências ao hard rock dos anos 70 e à psicodelia.





16º Celso Vecchione 


Oswaldo Vecchione era a estrela no Made In Brazil, mas ninguém pode subestimar a contribuição de seu irmão, Celso, cuja guitarra trouxe peso ao som da banda e foi influência em toda uma geração de roqueiros brasileiros nos anos 70.




17º Frederyko 


Frederico Mendonça de Oliveira, também conhecido como Fredera, foi o guitarrista da mítica banda Som Imaginário e um dos arquitetos do som de Minas Gerais, tocando com Milton Nascimento e outros nomes do Clube da Esquina.




18º Frejat


Roberto Frejat mais conhecido Frejat (Rio de Janeiro, 21 de maio de 1962) é um cantor, compositor e guitarrista brasileiro. Mais conhecido no Brasil apenas como Frejat, é um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Foi também o principal parceiro de Cazuza em composições.

Sua mãe é de origem judaica e seu pai de origem árabe. Frejat gostava de Janis Joplin e Ângela Rô Rô, além de se interessar por MPB e pelo rock brasileiro que emergia. Com Cazuza, compartilhava o Barão Vermelho e a afinidade musical. Casado com Alice Pellegatti.

Em 2001, lançou seu primeiro álbum solo Amor pra Recomeçar. Obteve sucesso com a faixa-título, e também com "Homem não Chora", "Segredos" e "Quando o Amor Era Medo". Participaram vários artistas, incluindo Caetano Veloso, Gal Costa, Cássia Eller e Ney Matogrosso. Em 2003 lança seu segundo álbum Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo e, em 2008, Intimidade entre Estranhos. Nesse momento, realizou uma turnê pelo Brasil para divulgação do trabalho e tocou no Rock in Rio 2011.




19º Hugo Mariutti 


Uma das revelações do metal melódico e do power metal, Mariutti começou a fazer seu nome na banda Shaman. Quando o vocalista Andre Matos saiu da banda, Hugo o acompanhou. Também participou com destaque do projeto Remove Silence.





20º Jão


João Carlos Molina Esteves não é tão conhecido como João Gordo, seu companheiro de Ratos de Porão. O guitarrista, porém, é a força motriz do Ratos, tocando os acordes ardidos que fizeram do R.D.P. o grupo de hardcore mais famoso do Brasil.




21º Juninho Afram 


O paulista José Afram Júnior estudou violão clássico e, quando adolescente, entrou de cabeça no classic rock. Aos poucos aprimorou seu estilo. Depois, ficou conhecido na Oficina G3, banda que no som junta várias tendências do metal, mas que nas letras passa valores cristãos.





22º Nuno Mindelis 


Nascido em Angola e morando no Brasil desde os anos 70, Mindelis é dono de um estilo indefectível, clássico e seguro, que faz dele um dos mais conhecidos e respeitados nomes da guitarra do blues de nosso país.





23º Piska 


Na década de 70, Carlos Roberto Piazzoli tocou com bandas de rock paulistanas como Joelho de Porco e Casa das Máquinas. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, trabalhou com Gal Costa, Elis Regina e Caetano Veloso. Nas décadas seguintes, virou o guitarrista favorito dos sertanejos pop. Piska morreu em dezembro de 2011, aos 60 anos.






24º Rafael Bittencourt 


Consagrado como um dos guitarristas do Angra, Bittencourt também é um concorrido mestre de workshops e produtor musical. Ele começou tocando e estudando jazz e música clássica, mas logo se tornou um dos principais artífices do metal melódico nacional.






25º Roberto de Carvalho 



Guitarrista e arranjador versátil, com pé no rock e na MPB, Roberto começou a se destacar na banda de Ney Matogrosso. Depois, entrou para o Tutti Frutti, já no final da banda. Lá conheceu Rita Lee, de quem se tornou parceiro de palco e de vida – os dois estão juntos desde 1976, e se casaram no civil em 1996.





26º André Christovam













André Christovam (São Paulo) é um guitarrista, compositor e cantor brasileiro.

André Christovam é considerado um dos pais do blues no cenário muscial brasileiro, além de ser considerado um dos melhores guitarristas do país. Nascido em São Paulo, André estudou música no renomado Guitar Institute of Los Angeles (GIT) nos anos 1980, tornando-se o primeiro brasileiro a formar-se nesta escola.

Ao retornar ao Brasil, em meados dos anos 1980, André trabalhou com os mais importantes artistas brasileiros e internacionais em passagem pelo país, participando de bandas como Fickle Pickle (banda do Brasil), Kid Vinil & Os Heróis do Brasil, Rita Lee e Roberto de Carvalho, Raul Seixas e Marcelo Nova. No final dos anos 1980, André decide gravar seu primeiro trabalho solo com o álbum Mandiga, em 1989, um álbum marcante a discografia do blues nacional, principalmente pelo ineditismo de trazer um disco de blues com todas as músicas em português.

Na década de 1990, o guitarrista participou como sideman da turne do gaitista Sugar Blue, e da gravação do show do bluesman Taj Mahal para a serie Heineken Concerts. E gravou um CD em Chicago, The 2120 Sessions com o vocalista Big Voice Odom e membros da banda de Junior Well. 

André conta com cinco álbuns de sua autoria sendo que seu último trabalho, Banzo, foi gravado pelo selo Eldorado.





27º Herbert Vianna


Herbert Lemos de Sousa Vianna (João Pessoa, 4 de maio de 1961) é o vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo Os Paralamas do Sucesso, um dos grupos-base do rock brasileiro.

Herbert nasceu em João Pessoa na Paraíba, mas devido à vida militar de seu pai, o brigadeiro Hermano Viana, mudou-se ainda criança para Brasília, onde conheceu Bi Ribeiro. Ao se mudarem para o Rio de Janeiro fundaram os Paralamas (mas alguns consideram os Paralamas parte da "turma de Brasília", como Capital Inicial, Plebe Rude e Legião Urbana) com o amigo Vital Dias na bateria. Após substituírem Vital por João Barone, Herbert compôs a música "Vital e Sua Moto", em homenagem ao amigo, a qual se tornou o primeiro sucesso dos Paralamas e que renderia o contrato com a EMI. Depois de 10 anos de sucesso da banda, Herbert gravou o disco-solo Ê Batumarê (1992). Mais dois seriam gravados, Santorini Blues (1997) e O Som do Sim (2000), cheio de participações como Cássia Eller, Fernanda Abreu, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Marcos Valle. Herbert namorou por anos Paula Toller, do Kid Abelha, e posteriormente casou-se com a inglesa Lucy Needham, com quem teve os filhos Luca, Hope Izabel e Phoebe Rita. Herbert desde cedo gostou de pilotar helicópteros e ultraleves. Herbert é irmão do antropólogo e pesquisador cultural Hermano Vianna.

No dia 4 de fevereiro de 2001, sofreu um acidente aéreo em Mangaratiba, RJ, quando o ultraleve que pilotava caiu no mar, devido a um problema de fabricação 1 na baía de Angra dos Reis , após a tentativa de executar um "looping". No acidente, Lucy morreu e Herbert ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma. O músico ficou paraplégico e perdeu parte da memória depois do acidente, porém, em um processo de recuperação gradual, retomou sua carreira, voltando aos palcos, e já tendo gravado quatro álbuns após o acidente: Longo Caminho (2002, preparado antes do acidente), Uns Dias ao Vivo (2004, ao vivo), Hoje (2005) e Brasil Afora (2009).




28º Robertinho de Recife


Robertinho de Recife, por vezes chamado de Robertinho do Recife, nome artístico de Roberto Cavalcanti Albuquerque (Recife, 5 de novembro de 1953 ), é um guitarrista, compositor, produtor musical, instrumentista e arranjador musical brasileiro.

Considerado por muitos como um dos grandes guitarristas do Brasil, sua trajetória no universo da música popular consagra-o como profissional de múltiplos talentos e iniciativas.

Começou a tocar ainda menino, sendo logo apontado como guitarrista prodígio. Aos 12 anos, já considerado virtuose, apresentava-se tocando até com os pés. Ainda como aluno de seminário, estudou música sacra.

No final dos anos 1960, acompanhou alguns ídolos da Jovem Guarda, como Rosemary e Jerry Adriani. Tocou em bandas pop nos Estados Unidos e também em transatlânticos em cruzeiros pela costa brasileira, sendo solicitado em modalidades como o blues, o jazz e o country.

No período em que foi músico de estúdio, tocava estilos radicalmente diversos ao acompanhar artistas como Jane Duboc, Cauby Peixoto, The Fevers e Hermeto Pascoal. Outras modalidades que também tocou incluem o heavy metal e a música infantil. Na ocasião do lançamento de seu disco "Rapsódia Rock", em 1990, apresentava-se vestido de Mozart.

Em 26 de abril de 1985, Robertinho, juntamente com sua banda, o MetalMania, abriu um show para a banda norte-americana Quiet Riot em São Paulo. O mesmo ocorreu no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.

Em 1988, Robertinho fundou o grupo musical Yahoo,5 porém deixou a banda um ano e meio após sua fundação, em 1989.6 A banda ficou bastante conhecida por fazer versões de grandes sucessos internacionais com letras em português.





29º Jean trad


Infelizmente não encontrei nenhuma biografia deste grande guitarrista, sei que ele tocou na banda Som Nosso de Cada Dia nos anos 70 e acompanhou e acompanha vários artistas  brasileiros, de Ney Matogrosso à Zé Geraldo, inclusive foi no DVD Um Pé no Mato Um Pé no Rock de Zé Geraldo, que eu pude notar o quanto este guitarrista é bom, onde ele faz duo com outro grande guitarrista, Aroldo Santarosa, que vou falar logo depois.






30º Aroldo Santarosa






































Jose Aroldo Binda, conhecido também apenas como Aroldo, é um músico brasileiro que começou sua carreira nos anos 60, integrando a banda Som Beat, e posteriormente Os Incríveis, onde conheceu Luiz Franco Thomaz (Netinho), o grande parceiro musical de sua vida. Aroldo e Netinho queriam então fazer um som menos comercial, e formaram a Casa das Máquinas com Carlos Geraldo Carge e Pique. Aroldo foi o vocalista principal e um dos compositores, gravando com ela os dois primeiros LPs, Casa das Máquinas e Lar de Maravilhas. Em seguida deixou a banda, e, durante as décadas de 80 e 90, adotou o nome artístico de Aroldo Santarosa, período no qual foi guitarrista integrante da banda do cantor e compositor Zé Geraldo, para o qual ainda trabalhou como arranjador e produtor.

Em 1995, Aroldo foi morar nos Estados Unidos, retornando ocasionalmente ao Brasil. Sua última visita se deu no final de maio de 2005, para participar do show de gravação do CD/DVD de Zé Geraldo, intitulado Um Pé no Mato, Um pé no rock.





31º Cláudio Venturini


Cláudio Venturini (Luís Cláudio Venturini), Belo Horizonte,14 de agosto de 1958, é um guitarrista, vocalista e compositor brasileiro.

Irmão mais novo de Flávio Venturini, iniciou a carreira participando do disco A Via Láctea do amigo Lô Borges em 1978. Um ano mais tarde foi também cofundador do grupo 14 Bis, ao lado do irmão Flávio, e onde está até hoje.

Em 1987 quando Flávio deixou o grupo Cláudio assumiu os vocais principais da banda dando uma nova cara ao grupo.

Compôs alguns dos grandes sucessos da banda, entre eles: Mesmo de Brincadeira (c/ Vermelho e Mariozinho Rocha), Xadrês Chinês (c/ Vermelho e Chacal), Sonhando o Futuro (c/ Lô Borges) que foi regravada por Beto Guedes e Canções de Guerra (c/ Sérgio Vasconcellos e Chico Amaral).






32º Wander Taffo 


Wanderley Taffo Júnior, mais conhecido como Wander Taffo (São Paulo, 17 de maio de 1954 — São Paulo, 14 de maio de 2008) foi um guitarrista brasileiro e diretor geral da EM&T (Escola de Música e Tecnologia). Ele tocou com Rita Lee e nas bandas Memphis, Made in Brazil, Secos & Molhados, Gang 90 e as Absurdettes, Joelho de Porco, Rádio Táxi e Banda Taffo.

Com carreira iniciada com a banda Memphis em 1973,1 Wander fundou a banda Rádio Táxi, que fez muito sucesso com a música "Eva" em 1983.2 No final dessa década, Wander deixou o grupo e passou a fazer carreira solo, junto com os irmãos Andria e Ivan Busic, lançando o disco Wander Taffo, produzido pelo produtor musical Liminha. Chegou a receber o prêmio Sharp de Música na categoria "Revelação Pop Rock Masculino" por um solo gravado em Los Angeles, em 1989. No ano seguinte, foi eleito melhor guitarrista do Brasil pela crítica especializada. Com Marcelo Souss nos teclados, formou-se a Banda Taffo, que teve sucesso com seu disco Rosa Branca.

Wander participou ainda de diversos discos: Marina Lima, de 1991, Cássia Eller, de 1994, Clássicos, de Guilherme Arantes, de 1994, entre outros. Em 1996, lançou seu terceiro disco solo, Lola, que teve a música "Sempre Junto de Você" na trilha sonora da novela O Amor Está no Ar, da Rede Globo.

Em julho de 1997, Taffo abriu o IG&T (Instituto de Guitarra e Tecnologia). Assim, paralisou seus projetos musicais, dedicando-se exclusivamente ao projeto. A escola, hoje conhecida como Escola de Música & Tecnologia (EM&T), une alta tecnologia a um centro de conveniência nos moldes do GIT de Los Angeles (Estados Unidos), algo inédito na América Latina, de onde é considerada a melhor escola musical.1 Em apenas um ano de funcionamento, o IG&T atingiu mil matrículas. Já os irmãos Busic hoje estão no Dr. Sin.

Em 2006, Wander voltou com a sua ex-banda Rádio Táxi, que lançou um DVD marcando a volta da banda. Ele planejava ainda a volta da banda Taffo para julho de 2008, mas esse projeto foi interrompido por sua morte. Wander Taffo faleceu na manhã de 14 de maio de 2008 em decorrência de parada cardiorrespiratória.2 Taffo não tinha histórico de problemas de saúde, segundo sua assessoria de imprensa. Ele tinha trabalhado normalmente no dia anterior e morreu enquanto tomava o café da manhã.  Deixou esposa e dois filhos.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

MARY E MAX - DICA DE CINEMA

Só agora pude assistir está obra prima e fiquem com a dica e a ótima resenha abaixo:


Mary & Max (Mary and Max, 2009), animação longa-metragem de stop-motion escrita e dirigida por Adam Elliot, é uma exploração de improbabilidades. O filme tem em sua premissa uma chance ínfima e acaba ele mesmo um em um milhão: uma produção com personagens de massinha que resulta absolutamente tocante.

Depressivo no tom e no visual (seria mais sensato chamá-lo de desenho "desanimado", já que muito pouco efetivamente acontece na tela), o filme acompanha dois personagens solitários, cujas vidas se cruzam pelo maior dos acasos: uma página aleatória aberta em uma lista telefônica.

Motivada por uma dúvida infantil, a australiana Mary Daisy Dinkle, 8 anos, decide escrever ao nova-iorquino Max Jerry Horowitz, 44 anos. Junto à carta, alguns desenhos, uma barra de chocolate e a dúvida: "de onde vêm os bebês nos Estados Unidos". A correspondência inocente muda a vida de ambos para sempre, iniciando uma história que transcorre por mais de uma década.

A direção de arte é inspiradora. Elliot, dono de um Oscar de curta animado (Harvie Krumpet, 2003), opta por protagonistas caricatos e quase malfeitos de tão simples. Os cenários são muito mais ricos - a Austrália e seus tons terrosos contrastando com a cinzenta Nova York. É tudo proposital. Enquanto uma Pixar capricha em seus personagens principais por dentro e por fora, o animador se arrisca em recheá-los de dor e dúvida, sem uma superfície fofinha e cativante.

Com o palco montado, inicia-se uma longa e verborrágica discussão filosófica sobre religião, vida em sociedade, sexo, amor, confiança e, principalmente, a importância e o significado da amizade. As cartas também refletem a caótica estrutura racional de remetente e destinatário, sempre com um monotonia instigante. Ideias brilhantes ("se ao menos houvesse uma equação matemática para o amor") surgem e são abandonadas em função de outra melhor, mais inocente ou simplesmente irrelevante.

Apesar de tratar de um tema quase extinto, os "pen pals", amigos de correspondência, algo bastante comum poucas décadas atrás, Mary & Max encontra reflexo curioso na modernidade de redes sociais e programas de mensagens instantâneas. Memórias de amigos virtuais não se apagam mais queimando-se as cartas... mas nos blocks e deletes de perfil.

Toni Collette (Pequena Miss Sunshine) dubla Mary e Philip Seymour Hoffman (Capote) empresta uma irreconhecível voz a Max. O personagem, aliás, é do tipo que o ator oscarizado aprecia. Mas falar mais sobre ele arruinaria algumas surpresas. Fique com a certeza que os personagens podem ser de massinha, mas o suor e as lágrimas que eles vertem são assustadoramente reais e perturbadores.

Érico Borgo
15 de Abril de 2010

Fonte: http://omelete.uol.com.br/