quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

OS MUTANTES OS BEATLES BRASILEIROS (ENTREVISTA COM A BANDA)





Bom, com tantas reuniões que já vimos ao redor do mundo de bandas clássicas como Pink Floyd, Creamm, The Doors, Black Sabbath e a mais comentada hoje, Led Zeppelin por causa dos lançamentos dos registros do Show histórico em 2007, fiquei pensando que talvez isso tudo seja uma tendência, pois bem em 2007 ano da realização da reunião do Zeppelin aqui no Brasil houve um lançamento do registro em DVD e CD da banda O Terço com uma das formações clássica (belo registro) e  também teve a histórica reunião dos Mutantes, banda o qual denomino os Beatles Brasileiros, primeiramente pela inovação o qual os irmãos Sergio e Arnaldo Baptista com a nossa musa Rockeira Rita Lee fizeram na música Brasileira e pela sonoridade original que a banda conquistou, num país onde guitarra elétrica era novidade e poucos eram os recursos tecnológicos que haviam para se criar algo parecido com os padrões internacionais. Estes magos, quase alquimistas do som, criaram uma música unica e que ganhou muitos adeptos dentro e fora do país, podemos citar Sean Lennon, Kurt Cobain e Mike Patton entre outros. 




Contrariando a vocalista Rita Lee, o grupo que revolucionou a música brasileira se juntou à cantora Zélia Duncan e voltou aos palcos depois de mais de 30 anos. O quarteto comemorou o sucesso desta histórica reunião com o lançamento de um CD e DVD ao vivo gravado em Londres e uma turnê pelo País.



01 - Dom Quixote
02 - Caminhante Noturno
03 - Ave Gengis Khan
04 - Tecnicolor
05 - Virginia
06 - Cantor de Mambo
07 - El Justiciero
08 - Baby
09 - I'm Sorry Baby 
      (Desculpe, Babe)
10 - Top Top
11 - Dia 36
12 - Fuga Nº II
13 - Le Premier Bonheur du Jour
14 - Dois Mil e Um
15 - Ave Lúcifer
16 - Balada do Louco
17 - I Feel a Little Spaced Out 
      (Ando Meio Desligado)
18 - A Hora e a Vez do Cabelo Nascer 
      (Cabeludo Patriota)
19 - A Minha Menina
20 - Bat Macumba 
21 - Panis et Circenses

EXTRAS 
DOCUMENTARIOS 
Mutantes 2006 
Videos Clips - Ensaios - Galeria de fotos.



Muitos diziam ser impossível enquanto outros – como a vocalista Rita Lee – ironizavam, mas os Mutantes estão de volta e de forma excepcional. Os integrantes da formação clássica Arnaldo Baptista (vocal, órgão e leslie vox), Sérgio Dias (vocal, guitarra e trompa) e Dinho Leme (bateria) se uniram a cantora Zélia Duncan – fã do grupo desde a adolescência – e reviveram o tropicalismo pscicodélico dos anos 60 e 70.
O primeiro show foi realizado em abril desde ano no tradicional Barbican Theatre, em Londres, que foi devidamente registrado no CD e DVD Mutantes ao Vivo lançado pela Sony & BMG. A performance traz 21 clássicos que contribuíram para a história da música brasileira.
Sem querer imitar Rita Lee, a cantora Zélia Duncan se encaixou perfeitamente a proposta e completou o novo Mutantes, que ainda conta com mais seis músicos convidados. A união dessas dez pessoas transformou essa performance em um momento histórico, que se repetiu em sete cidades norte-americanas durante uma turnê de sucesso que se seguiu. O grupo agora promete mostrar também aos brasileiros o poder deste retorno.
Aproveitando a ocasião, a gravadora Som Livre também está relançando os discos da fase progressiva do conjunto: Tudo Foi Feito Pelo Sol (74) e Mutantes ao Vivo (76) – não confunda com o título homônimo do novo registro. Curiosamente, esta fase traz apenas a presença de Sérgio Dias e não foi abordada no novo trabalho.
Em entrevista a revista Comando Rock em 2007, os simpáticos músicos falam da volta dos Mutantes, o primeiro show em Londres, a escolha do repertório, os quase 30 anos que Dinho ficou longe da música e a entrada de Zélia Duncan, ironizam as declarações contrárias de Rita Lee, homenageiam o falecido maestro Rogério Duprat, comentam os anos de afastamento entre os irmãos Sérgio e Arnaldo, avaliam o mercado musical atualmente e comemoram a turnê pelos Estados Unidos.
Comando Rock: Primeiramente gostaria que contassem como surgiu a reunião e como foram os primeiros ensaios.
Sérgio Dias: É difícil dizer como as coisas aconteceram, pois foram muitos fatores em um curto espaço de tempo. Começamos de forma improvisada eu, Arnaldo e Liminha (Arnolpho Lima Filho, baixista do conjunto entre 69 e 74 e renomado produtor, que desistiu de participar da reunião durante os ensaios). Apenas deixamos a música rolar e percebemos que a fluidez da coisa foi natural. A comunicação musical é muito importante.
Zélia Duncan: Eles fizeram em torno de 50 ensaios desde fevereiro e entrei no meio desse caminho, em abril. São 21 canções que geraram um trabalho árduo. São canções que eles também estavam tendo um novo contato. O trabalho cresceu a cada dia. É interessante ver que são músicas que continuam revolucionando.
Comando Rock: O primeiro show desta volta, que está sendo lançado em CD e DVD, foi realizado no Barbican Theatre, em Londres. Por que este foi o lugar escolhido?
Sérgio: Na verdade foi para onde nos chamaram (risos). Este show foi apenas a ponta do iceberg. Depois de lá fizemos uma turnê completa pelos Estados Unidos e estamos preparando algumas apresentações pelo País. A primeira será em São Paulo no aniversário da cidade (25 de janeiro), no Museu do Ipiranga.
Comando Rock: Os álbuns dos Mutantes sempre apresentaram momentos que soavam como uma certa “bagunça”, devido ao experimentalismo, porém nesta performance a banda parece mais encaixada e com os instrumentos em seus devidos lugares.
Sérgio: Realmente este trabalho o som está mais certo, mais coeso. Na época em que compomos e gravamos essas faixas não tínhamos o aparato e nem tempo para fazermos as coisas como queríamos, então algumas ficavam meio improvisadas. Nesta reprodução pudemos olhar para traz e ver o que ficou bom e o que poderia ser melhorado. Ganhamos também um pouco mais de maturidade e anos de vida. Sem falar dos músicos que nos acompanharam que são todos excelentes. Tudo se encaixou perfeitamente.
Comando Rock: A apresentação em Londres traz 21 canções. Como escolheram o repertório do show?
Sérgio: Escolhemos as impossíveis de tocar, pois muitas das outras já foram tocadas por outros artistas. Estamos sendo muito fiéis aos arranjos originais. Revisitar e reviver essas composições é um sonho. Ouvimos agora, 30 anos depois, o baixo e o piano de Arnaldo para “Baby” e o solo de guitarra que compus para “Top Top” são indiscritíveis. E tinha apenas 16 anos quando fiz isso...
Comando Rock: Dinho, desde que deixou os Mutantes, em 73, você praticamente deixou a cena musical. Retornando agora mais de 30 anos depois...
Dinho Leme: Realmente não pensava em tocar se não fosse com os Mutantes. Quando parei com o grupo e eles continuaram, não tinha nenhuma vontade de tocar acompanhando outros cantores. Era difícil pensar em alguém de quem pudesse ser baterista. Mas agora as coisas foram acontecendo... Estava bem enferrujado, mas com os músicos que nos estão acompanhando ficou mais fácil. Há toda uma harmonia. É gostoso, flui melhor!
Comando Rock: Zélia, de certa forma, você está substituindo a Rita, além de estar acompanhando artistas que marcaram história na música brasileira. Você teve algum receio de entrar no conjunto?
Zélia: Não cheguei a pensar muito, talvez se tivesse pensado não aceitaria (risos). Havia a diferença de voz. Não sabíamos se mudávamos o tom das canções ou se cantaria mais agudo. Mas agora já superei minhas inseguranças individuais. Não estou aqui no lugar da Rita, estou no meu lugar. Não tento imitá-la! Ela sempre terá seu lugar dentro da história dos Mutantes. Ela é uma das criadoras... Que venham os novos desafios, quero enfrentar outras inseguranças. Logicamente, sempre terá quem gosta e quem não gosta.
Sérgio: Antigamente, sempre fomos criticados com a Rita e agora seremos criticados sem a Rita. Isso irRita (risos)!
Arnaldo Baptista: Mandei a Rita embora dos Mutantes. Ela era uma banana! A Zélia é mais adubada, é mais rock and roll. A Zélia é Led Zeppelin. Estou botando muita fé nela!
Comando Rock: Porém a Rita Lee tem criticado o revival do grupo e chegou a chamá-los de um “bando de velhinhos espertos tentando descolar grana para pagar seus geriatras”.
Sérgio: Conhecendo ela como conheço, digo que isso tudo é puro folclore. Não é bem por aí... Não vamos dar pano para manga. Ela foi muito gentil com a Zélia quando elas conversaram a respeito.
Comando Rock: Esta nova parceria entre vocês e Zélia também irá gerar a composição ou gravação de faixas inéditas?
Sérgio: Com certeza! Inclusive já temos uma música saindo do forno...
Comando Rock: Em outubro passado, o maestro Rogério Duprat, que colaborou com diversos arranjos da banda nos discos clássicos, morreu. O que ele representa para os Mutantes?
Sérgio: Era ele quem fazia o link entre nosso mundo musical subjetivo e o mundo objetivo. Sua morte foi um enorme ganho para o céu. Ele fez demais por aqui. Bendito o lugar onde está agora o maestro!
Comando Rock: Há anos atrás, uma volta dos Mutantes era praticamente impossível já que Sérgio e Arnaldo – apesar de irmãos – não se falavam.
Sérgio:  Muitas coisas separaram nossas vidas... Vejo fotos de quando éramos crianças e a conclusão é que a família é algo maravilhoso. Isso não tem preço, a música acaba virando subproduto! Para mim, o Arnaldo é amor... Foi uma grande idiotice ficarmos separados. Mas, por outro lado, os dez anos que morei nos Estados Unidos foram muito produtivos para mim como músico e produtor. A vida tem dessas coisas...
Comando Rock: O mercado musical também sofreu muitas mudanças durante esse período. Na opinião de vocês, como os Mutantes se encaixam nessa fase atual?
Sérgio: Somos a prova viva de que o sistema do mercado musical não tem nada a ver com música. Se fossemos pensar dentro do business da música, teríamos de ter um projeto de mídia, patrocínio, isso e aquilo. É uma coisa absurda! Mas, quando dissemos “sim” ao Barbican, em 15 dias estávamos com shows marcados na América sem ter tocado uma nota. Não tinha álbum lançado, não tínhamos tocado no Barbican, não tinha matéria, não tinha nada. Vivemos no resplandecer da era do fogo. Hoje, a humanidade faz tudo queimando. Só espero que não queime a gente (risos).
Comando Rock: A turnê americana rendeu shows lotados por sete cidades. Qual era o público encontrado nessas apresentações?
Zélia: A maioria era composta por gringos com exceção de Miami, onde havia muitos brasileiros residentes. Tivemos várias datas com ingressos esgotados. Podia-se ver as pessoas emocionadas em ver esses caras. E tinha muita gente jovem também. Inclusive garotos que pagaram cem dólares por um vinil indo pedir autógrafo chorando. A música continua nova e com um frescor. É a música sobrevivendo ao tempo e com esses cara aqui.

Fonte: Mutantes - depois de 30 anos, as mutações voltaram http://whiplash.net/materias/comando/053151-mutantes.html#ixzz2EBHL7OgP







Em 2010 uma nova formação dos Mutantes agora não contando mais com Arnaldo Baptista e nem Zélia Duncan lançaram um novo álbum de inéditas depois de 33 anos:




É esse feito que eles comemoram no show que fizeram, dentro da programação do SWU Festival, em Itu em 2010.
Publicada pela pequena gravadora Coqueiro Verde, a nova versão do disco vem com alterações consideráveis. Saem duas canções, entram outras quatro.
"A gente tinha muito material novo pra mostrar, fizemos quase dez músicas com Tom Zé, ganhamos uma do Jorge Ben, compus várias sozinho", diz Sergio Dias, guitarrista e líder da banda.
O show no SWU, no entanto, terá apenas duas canções dessa safra. Dias promete um show "para fãs", com o repertório da fase áurea da banda, entre 1968 e 1972.


Membros da atual formação dos Mutantes na casa do líder da banda, Sergio Dias, em SP
Além do guitarrista, apenas o baterista Dinho Leme pertencem à formação original dos Mutantes. Entraram os jovens Henrique Peters (teclado, flauta e voz), Fabio Recco (voz, violão e percussão), Vitor Purusha (teclado, flauta, cello, guitarra e voz), Bia Mendes (voz e percussão) e Vinicius Junqueira (baixo).
A respeito do atraso no lançamento do novo álbum por aqui, Dias diz que a gravadora Sony, que faria o trabalho no país, deixou de demonstrar interesse no disco com material inédito.
"Não consigo entender o que eles queriam. Não ia admitir que a gente fosse para o palco tocar 'Balada do Louco' durante o resto da vida", diz. "Nós estamos vivos. Não somos uma banda morta."
Procurados pela Folha, executivos da gravadora Sony não responderam até o fechamento desta edição.
A seguir, eles partiram para os Estados Unidos, onde fizeram uma turnê de 22 shows.

Os Mutantes continuam a excursionar com a sua nova formação divulgando o disco 

Fonte: http://www.folha.com.br/il812197


Os Mutantes continuam a excursionar com a sua nova formação divulgando o mais recente  disco Haih Or Amortecedor

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A UTOPIA MESSIÂNICA E OSWALD DE ANDRADE

A Utopia Messiânica 


Um tempo atrás em uma roda de amigos com alguns militantes de esquerda, petistas e artistas, surgiu uma discussão do atual cenário da esquerda no Brasil, numa brincadeira eu disse que se não houvesse o evangelho, a Bíblia, e que se fosse descoberto os livros de Karl Marx e Engels hoje, provavelmente seriam estes nossos Messias, quer dizer Marx como um Cristo e Engels um dos apóstolos, lógico que levando a sério o que eu disse logo a igreja e também os militantes de esquerda me chamariam de herege, pois bem, analisando a coisa e se pensarmos bem, é o mais fraco contra o mais forte,  as lutas de classe, que predomina o pensamento Marxista: "A história de toda a sociedade até hoje tem sido a história das lutas de classe." Alguém com uma ideia "libertária" de igualdade, não fosse os péssimos exemplos dos que conhecemos, "A luta de classes conduz necessariamente à ditadura do proletariado", poderia sim dar voz a algo que parecesse divino, pela dor e insatisfação como deveras aconteceu nas inúmeras revoluções Marxistas. Bom está semana eu descobri que está ideia minha de marxismo messiânico e tal não é uma ideia nova, lendo trechos do Pensamento vivo de Oswald de Andrade descobri que este grande pensador e poeta Paulistano já escrevia algo um pouco parecido a muito tempo atras:

"As condições, que o mundo tinha atingido no apogeu da revolução industrial, encontraram seu grande analista. Foi Karl Marx. O Capital não é somente a teoria econômica que encerra ou o sonho político que propõe. É sobretudo a fixação psicológica e social das classes em luta. (...) 

Baseado numa empolgante documentação, Marx e Engels traçam o novo evangelho que resulta daquele estorno ideológico, quando, no século XVI, se transfere para o êxito e a prestação de contas na terra o que a humanidade ocidental, alentada pelo Sacerdócio, suponha residir no céu. 
Face à morada confortável do burguês e à sua vida faustosa, Marx coloca revolucionariamente o cortiço. Entre ambos a fábrica. É tal a força profética desse Moisés que, como o outro, cai às portas da Terra Prometida, que imediatamente se fixam bases dogmáticas para a luta do proletariado.(...)
As premissas de Marx vieram produzir a atualidade da URSS. É que o estado de Negatividade, o segundo termo de Kojeve, que devia ser superado, consolidou-se no sectarismo obreiro. O operariado evoluiu, não é mais o que Marx fixou na páginas lancinantes d'O Capital, (...) Que é hoje o proletariado? Nas suas indefinidas fronteiras junta-se uma humanidade estuante que reclama a repartição da mais-valia. Seria esconder a realidade, afirmar que, fora da URSS, por meio das leis sociais, não se realiza um fenômeno ascensional de redistribuição dos lucros. Evidentemente, certos grupos detêm ainda na mão privilégios abusivos. E contra isto se luta de todas as maneiras.
Mas o mundo mudou. O que era messianismo, fenômeno de caos na sucessão de crises de conjuntura que deu afinal a crise da estrutura do regime burguês, tornou-se sacerdócio empedernido e dogma imutável na URSS. Houve uma grosseira escamoteação do problema. Evoluída a classe trabalhadora, perdidos os seus contornos, a ditadura de classe se substitui pela ditadura de partido. O fenômeno que deu o fascismo instalou-se no coração revolucionário da URSS e produziu o colapso de sua alta mensagem."

"No prenúncio atual de um novo Matriarcado, que se processa na crise do parentesco, onde quase ninguém mais procura ser pai, esposo, filho - o marxismo militante fixou-se no setor da propriedade. O Estado que se reforçara para se extinguir, prolonga e fortalece os seus arsenais armados, no argumento, sem dúvida exato, de que luta contra o imperialismo."


"O marxismo militante engajou-se na economia do Haver (Patriarcado), escapando às injunções históricas da economia do Ser (Matriarcado). 

E na alienação, no dinheiro, na filosofia do dinheiro, prossegue, dentro da atualidade russa, o surto enunciado pela economia do renascimento. O Estado assume a idolatria do dinheiro. E para ligar com férreas ataduras policiais a massa sufocada, dentro da fórmula áspera de Paulo, "quem não trabalha não come", utiliza a lógica de Aristóteles e a metódica de Sorel, dentro da cortina de ferro de seus limites geográficos e políticos." 

"Quem poderia prever, quem ousaria sonhar que o messianismo em que se bipartiu a religião do Cristo (Reforma e Contra-Reforma) iria medras no terreno sáfaro das reivindicações materialistas do marxismo? Uma pequena correção no texto dos Exercícios Espirituais daria esta proclamação comunista: "Minha vontade é conquistar os povos que estão sob domínio da burguesia. Que lutem todos como eu para que depois dos sofrimentos venham as festas da vitória". No fundo, refulge a promessa messiânica."


"Pelas condições históricas do progresso técnico e social, o trabalhador deixou de ser o pilar das teses românticas de Marx. Mas a autocrítica  desapareceu. Toda a crítica naufraga no sectarismo. O perfeito militante é o mesmo boneco farisaico do puritanismo - socrático ou americano - que se apresentou ao mundo para edificá-lo, pedante, cretino, faccioso. E não seria mais estranho ouvirmos, uma noite, pela boca universal da Rádio-Moscou, que foi proclamado o Dogma da Imaculada Revolução."


Bom o texto não termina aí, mais é neste ponto que eu pretendia chegar, este texto é da década de cinquenta já próximo a morte de Oswald, ao ouvir discursos esquerdistas hoje vejo que este texto é tão atual quanto se parece, fui um aficionado na minha adolescência pelos pensamentos de Marx e os ideais comunistas. No decorrer da vida até os dias atuais foi crescendo em mim as ideias comparativas do uso da ideologia e de pensadores que de alguma forma como a Igreja procuravam com suas palavras mudar ou moldar o pensamento humano, e com estes pensamentos vivos, vimos tanto a Igreja quanto os Partidos políticos angariar seguidores, porém também vi morrer a autocritica, a dialética sugerida, e hoje com todos os avanços tecnológicos e as mudanças das formas de trabalho o discurso revolucionário me parece pedante e ultrapassado, ainda há desigualdades, lutas de classe e muito, mas muito fascismo, minha ideia com estes textos é levar a discussão para as redes sociais e quem sabe encontrar uma nova forma "revolucionaria" de mudar e melhorar nossas vidas.





quarta-feira, 28 de novembro de 2012

AS 25 MELHORES CANTORAS DE MINHA PREFERÊNCIA (ATUALIZADO 2015)






















1º Etta James












Etta James, nascida Jamesetta Hawkins, (Los Angeles, 25 de janeiro de 1938 — Riverside, 20 de janeiro de 2012) foi uma cantora norte-americana de blues, R&B, jazz e música gospel, vulgarmente apelidada de Miss Peaches.

Ficou na 22ª posição entre os maiores cantores de todos os tempos, pela revista Rolling Stone, sendo a 3ª mulher mais bem colocada, ficando atrás apenas de Tina Turner (17ª) e de Aretha Franklin (1ª).

Etta James nasceu na Califórnia, filha de Dorothy Hawkins, uma afro-americana, mãe solteira, de 16 anos. Filha de pai branco, Etta procurou saber quem era seu progenitor, desconhecido até então, e que sua mãe diz ser Minnesota Fats, do qual ela recebia uma pensão na condição de manter segredo sobre sua paternidade.

Ela teve o seu primeiro contacto com a música aos 5 anos de idade, tendo aulas com James Earle Hines, director musical da escola Echoes of Eden da Igreja Batista de St. Paul, em Los Angeles.


Sua família mudou-se para São Francisco, Califórnia, em 1950, e, em 1952, Etta e mais duas amigas formaram o trio (As Creolettes), o qual viria a chamar a atenção de Johnny Otis. Otis inverteu as sílabas do seu nome para lhe dar uma melhor sonoridade assim surgindo o seu nome artístico. A partir daí Otis investiu na garota começando a gravar os seus primeiros temas.




2º Janis Joplin












Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 4 de Outubro de 1970) foi uma cantora e compositoranorte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 1960" e "a maior cantora deblues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 1960 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte: a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.

Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues, como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez, de sua voz, a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 1960. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970 devido a uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com participação direta da cantora.






3º Linda Perry














Linda Perry (Springfield, Massachusetts, 15 de Abril de 1965), é uma produtora musical, compositora e cantora norte-americana. Se tornou conhecida como vocalista e compositora da banda 4 Non Blondes. Fundou duas gravadoras, compôs e produziu músicas para uma série de artistas, como Christina Aguilera, P!nk, Britney Spears, Gwen Stefani, Courtney Love, Celine Dion, Kelly Osbourne, Giusy Ferreri, Vanessa Carlton, Adam Lambert, Grace Slick e James Blunt. Suas influências são principalmente do rock e do soul, mas costuma estar por de trás da composições de músicas pop, como "Get the Party Started", de P!nk, e "Beautiful", de Christina Aguilera.

Linda Perry, nascida em Springfield e criada em San Diego, nos Estados Unidos, é filha de pai português (Alfred Xavier Perry) e mãe brasileira (Marluce Perry). Desde criança demonstrou ter talento para a música. Seu irmão, John Perry, que aprendeu a tocar guitarra, a ensinou a tocar violão e serviu de inspiração para que se dedicasse à música. Apesar de ter sofrido uma doença grave nos rins quando criança; de ter tido conflitos sérios em torno de sua sexualidade quando adolescente; ter tentado suicídio; de ter morado nas ruas depois do divórcio dos seus pais; e ter usado muitas drogas, ela continuou praticando violão.

Em 1986, com 21 anos, Linda se mudou para São Francisco e foi morar em um apartamento pequeno e sem janelas, onde tocava e cantava suas próprias músicas no seu banheiro e nas ruas. Ficou conhecida pela vizinhança como a "a garotinha do vozeirão".







4º Cássia Eller












Cássia Rejane Eller (Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 1962 — Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 2001) foi uma cantora e violonista do rock brasileiro dos anos 1990.

Foi eleita a 18ª maior voz e 40ª maior artista da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil.

Filha de um sargento pára-quedista do Exército e de uma dona-de-casa, seu nome foi sugerido pela avó, devota de Santa Rita de Cássia.

Nascida no Rio de Janeiro, aos 6 anos mudou-se com a família para Belo Horizonte. Aos 10, foi para Santarém, no Pará. Aos 12 anos, voltou para o Rio. O interesse pela música começou aos 14 anos, quando ganhou um violão de presente. Tocava principalmente músicas dos Beatles. Aos 18, chegou a Brasília, para onde sua família se mudou. Ali, cantou em coral, fez testes para musicais, trabalhou em duas óperas como corista, além de se apresentar como cantora de um grupo de forró. Também fez parte, durante um ano, do primeiro trio elétrico de Brasília, denominado Massa Real, e tocou surdo em um grupo de samba. Trabalhou em vários bares (como o Bom Demais), cantando e tocando. Despontou no mundo artístico em 1981, ao participar de um espetáculo de Oswaldo Montenegro.







5º Mercedes Sosa












Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 — Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina, uma das mais famosas na América Latina. A sua música, tem raízes na música folclórica argentina. Ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs, devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".

Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán, no noroeste da Argentina, cidade onde foi assinada a declaração de Independência da Argentina em 9 de julho de 1816, na casa de propriedade de Francisca Bazán de Laguna, que foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1941.

Nascida no dia da Declaração da Independência, e na mesma cidade onde foi assinada, Mercedes sempre foi patriota. Afirmou inúmeras vezes que "pátria só temos uma". Foi também uma árdua defensora do Pan-americanismo e da integração dos povos da América Latina.

Criada durante o governo de Juan Domingo Perón e sofrendo - como quase todos da sua geração - uma influência muito grande de Eva Perón, Sosa cresceu embalada pela ideologia peronista.

Sua ascendência era mestiça (mistura de europeus com ameríndios): francesa e dos indígenas do grupo diaguita.

Sua carreira se iniciou em 1950, aos quinze anos de idade, quando Sosa venceu uma competição de canto organizada por uma emissora de rádio de sua cidade natal e ganhou um contrato para cantar por dois meses.







6º Elis Regina












Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945  — São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. Conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade. Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.

Em 2013, foi eleita a segunda melhor voz da música brasileira pela revista Rolling Stone, superada apenas por Tim Maia. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro do mesmo ano estreou um musical em sua homenagem Elis, a musical.

Como muitos outros artistas do Brasil, Elis surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria, e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV. Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões. Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.

Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Wilson Simonal, Rita Lee, Chico Buarque e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".








7º Tina Turner














Anna Mae Bullock (Nutbush, 26 de novembro de 1939), conhecida pelo nome artístico de Tina Turner, é uma cantora, dançarina e atriz nascida nos Estados Unidos e, desde 2013, de cidadania suíça, cuja carreira começou há mais de cinquenta anos.

Embora, Turner tenha começado a sua carreira musical, em meados dos anos 1950, só ganhou notoriedade a partir de 1960, quando se tornou membro da dupla Ike & Tina Turner, emplacando hits, como "A Fool in Love", "River Deep - Mountain High" (1986), "Proud Mary" (1971) e "Nutbush City Limits" (1973).

Em sua autobiografia, "I, Tina", publicada em 1986, Turner revelou os abusos domésticos sofridos, de seu então marido, Ike Turner. Após o seu divórcio em 1978 e de praticamente ter desaparecido da cena musical, ela conseguiu reconstruir a sua carreira através de performances ao vivo, marcadas pela sua enérgica presença de palco e seus poderosos vocais. O seu retorno ao cenário musical se deu com o lançamento do single "Let's Stay Together" (1983), seguido pelo lançamento do seu quinto álbum solo de estúdio, "Private Dancer" (1984), que se tornou um sucesso mundial. O single de maior sucesso do álbum, "What's Love Got to Do with It", foi usado como título do filme baseado em sua autobiografia. A sua carreira musical, também a levou a vários papéis de destaque no cinema, como no filme "Tommy" (1975) e uma aparição no filme Mad Max Beyond Thunderdome (1985).

Uma das artistas mais populares do mundo, Turner é considerada "A Rainha do rock 'n roll", sendo a artista feminina mais bem-sucedida nesse gênero, tendo vencido 8 Grammy Awards e vendido mais de 200 milhões de cópias no mundo todo. Também, é uma das artistas que mais arrecadou em bilheterias por suas turnês na história. A revista Rolling Stones classificou, Tina Turner, como uma das "10 Maiores Artistas de Todos os Tempos".







8º Ann Wilson (Heart)












Heart é uma banda norte-americana de rock. Tendo tido diversas mudanças na sua formação, os únicos membros constantes do grupo são irmãs Ann e Nancy Wilson. O conjunto ficou famoso nos anos 70 com a sua música fortemente influenciada por grupos de hard rock, como Led Zeppelin, assim como com o estilo de música folk e pop.

A banda vendeu cerca de 35 milhões de discos no mundo inteiro (cerca de 22 milhões de cópias só nos EUA) e emplacou 9 singles no Top 10 estadunidense. Algumas das músicas de maior sucesso foram a balada "Alone, "What About Love", "Barracuda", "Crazy on You" e "These Dreams".

O Heart ficou no 57° lugar na lista dos 100 Maiores Artistas de Hard Rock, elaborada pela emissora de televisão VH1. Eleita para o Salão da Fama do Rock and Roll em 2013, a banda é uma das mais comercialmente bem sucedidas da história do gênero.







9º Rosemary Butler (Birtha)















Birtha - iniciou suas atividades timidamente no final dos anos sessenta, a junção de ótimas musicistas e uma pitada de coragem (pois naquela época não era fácil para mulherada) formou um super mega quarteto, com influencias de Steppenwolf. A banda excursionou um tempo e com isso conseguiram ajustar seu som para que enfim em 72 lançassem seu primeiro álbum auto-intitulado Birtha. Com o lançamento do disco as garotas de Los Angeles começaram a ganhar a Europa. Depois do grande sucesso resolveram lançar seu segundo e derradeiro álbum Can´t Stop The Madness. Seguem fazendo shows e apresentações nas TVs até que em 1975 cada uma resolve trilhar novos caminhos.

Shele Pinizzotto - guitar and vocal
Rosemary Butler - bass and vocal
Sherry Hagler - keyboard and vocal
Liver Favela - drums and vocal







10º Grace Slick












Grace Slick (nome de batismo: Grace Barnett Wing) (Evanston, 30 de outubro de 1939) é uma cantora e compositora estadunidense, conhecida por ter sido um dos líderes da banda de rock psicodélico Jefferson Airplane e por sua participação nas encarnações posteriores da banda, Jefferson Starship e Starship, além de seu trabalho solo. Slick é considerada uma das mais importantes personalidades a levar o rock psicodélico à mídia.

Ela foi adicionada ao Hall da Fama do Rock and Roll em 1996, como integrante do Jefferson Airplane.

Grace Slick nasceu Evanston, região de Chicago, filha de Ivan W. Wing e sua esposa Virginia Barnett. Ela estudou em um colégio somente para garotas em Palo Alto, Califórnia, próximo a São Francisco, e após graduação estudou em Nova Iorque entre 1956 e 1958 e na Universidade de Miami entre 1957 e 1959. antes de entrar no mundo da música, exerceu a atividade de modelo por um curto período no início da década de 1960.

Ela manteve amizade com Janis Joplin no início de sua carreira musical, durando até o falecimento de Joplin por overdose em 4 de outubro de 1970. Ela também teve um relacionamento amoroso com Jim Morrison, e tinha contatos com Jerry Garcia, do The Grateful Dead.

Grace lançou uma autobiografia em 1998, Grace Slick: Somebody to Love? A Rock and Roll Memoir. Em 2006, a cantora sofreu diverticulite, e após uma cirurgia inicial teve um relapso, o que exigiu nova cirurgia e uma traqueostomia. Ela permaneceu em coma induzido por dois meses e teve que aprender a andar novamente depois.








11º Patti Smith











Patricia Lee Smith (Chicago, 30 de dezembro de 1946) mais conhecida pelo nome artístico Patti Smith, é uma poetisa, cantora e musicista norte-americana. Ela tornou-se proeminente durante o movimento punk com seu álbum de estréia, Horses em 1975. Conhecida como "poetisa do punk", ela trouxe um lado feminista e intelectual à música punk e tornou-se uma das mulheres mais influentes do rock and roll.







12º Sharon Jones














Sharon Jones (4 de maio de 1956) é uma cantora estadunidense de soul/funk e vocalista da banda Sharon Jones and Dap-Kings.

Sharon Jones & The Dap-Kings é uma banda de funk/soul da gravadora Daptone Records. Uma das chaves de propulsão foi a participação da banda em metade das faixas do álbum Back to Black de Amy Winehouse, à convite do produtor Mark Ronson.








13º Amy Winehouse












Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 — Londres, 23 de julho de 2011) foi uma cantora e compositora britânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo soul, jazz e R&B. Ingressou na carreira musical ainda na adolescência, apresentando-se em pequenos clubes de jazz em Londres.  No fim de 1999, assinou o seu primeiro contrato com uma editora discográfica, a EMI Music, mas, após ter sido descoberta por Darcus Breeze, em 2001, assinou contrato com a Island Records.

A sua primeira aparição no cenário musical britânico foi em 2003, com o seu álbum de estreia, Frank. O disco foi bem recebido pela crítica especialista, mas, inicialmente, não obteve sucesso comercial apesar de ter produzido quatro singles, todos sem êxito. Foi em 2006, com o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, Back to Black, que Amy Winehouse ganhou proeminência como uma artista. Esse obteve sucesso crítico e comercial e alcançou as posições mais elevadas no ranking internacional, tendo atingido o número um em 23 países, incluindo o Reino Unido, a Áustria, a Alemanha e a Dinamarca, enquanto nos Estados Unidos chegou à sua posição máxima como número dois. Desse trabalho, foram retirados seis singles, sendo "Rehab" o mais bem-sucedido. Back to Black vendeu seis milhões de cópias e foi o disco mais vendido de 2007. No ano seguinte, o álbum foi indicado em seis categorias à 50.ª edição dos Grammy Awards, das quais venceu cinco, o que fez de Winehouse a artista feminina britânica que mais foi premiada em apenas uma edição.

Considerada a desencadeadora da nova Invasão Britânica, Amy Winehouse é referida como a revolucionária da música soul pela crítica especialista. Ela é citada como influência musical por vários cantores, incluindo Adele, Duffy, Bruno Mars, Lady Gaga e Sam Smith, e foi a intérprete que mais vendeu em nível digital no Reino Unido, em 2007. Ao longo de 2007, acumulou uma renda estimada em dez milhões de libras e foi posicionada no número dez na "Lista dos Ricos" do jornal inglês Sunday Times, em 2008. No mesmo ano, foi eleita a "heroína suprema" dos britânicos pelo canal de televisão Sky News, com base em uma pesquisa realizada entre pessoas com menos de 25 anos de idade e na lista elaborada pela revista Veja, em 2009, das cantoras internacionais que mais venderam em solo brasileiro no ano anterior, ficou na primeira posição com mais de quinhentos mil álbuns vendidos, o que fez dela uma das recordistas de vendas no país.  Ao longo de sua carreira, Winehouse vendeu um número estimado de trinta milhões de CDs e DVDs em todo o mundo, tornando-se uma das artistas que mais venderam em nível global. As suas conquistas incluem três prêmios Ivor Novello Awards e um total de seis Grammy Awards. No entanto, apesar de bem-sucedida, a sua carreira foi muitas vezes ofuscada por seus problemas pessoais, principalmente pelo seu casamento conturbado com o ex-assistente de vídeo Blake Fielder-Civil, uma vez que as brigas do casal foram diariamente comentadas pela imprensa.  Além disso, o seu envolvimento com álcool e drogas e a sua luta para superá-lo também prejudicaram a sua imagem pública.

Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa em Londres, em 23 de julho de 2011. A causa da morte foi intoxicação por álcool. Após o falecimento da cantora, Back to Black tornou-se o disco mais vendido do século XXI no Reino Unido. Posteriormente, foi lançada a compilação póstuma Lioness: Hidden Treasures, que recebeu análises positivas da mídia especializada e teve um desempenho comercial favorável.  Nesse mesmo ano, o periódico sueco Metro International concedeu à cantora o título de "Celebridade do Ano", enquanto o canal VH1 colocou-a na 26.ª posição em sua lista das "100 Grandes Mulheres na Música", em 2012, e a BBC proclamou-a o talento vocal preeminente de sua geração.








14º Joss Stone
















Joscelyn Eve Stoker (Dover, 11 de Abril de 1987) , mais conhecida por seu nome artístico Joss Stone, é uma cantora e compositora inglesa de soul e R&B e actriz, ganhadora de vários BRIT Awards e de um Grammy Award.

Stone vendeu mais de onze milhões de álbuns em todo o mundo. Nos Estados Unidos ela vendeu com três álbuns 2,722,000 cópias de discos e no Reino Unido ela vendeu, com dois álbuns, 2 milhões de discos. Ela foi premiada pela RIAA com disco de platina por Mind, Body & Soul, e disco de ouro por The Soul Sessions e Introducing Joss Stone.

Stone, já vendeu 152 mil cópias de seus três discos anteriores no Brasil, segundo a revista semanal Veja.

Joss Stone nasceu em Dover, Kent, Inglaterra e passou a sua adolescência na vila de Ashill, Devon. Cresceu escutando uma grande variedade de gêneros musicais, incluindo R&B e soul music cantados por artistas como Dusty Springfield e Aretha Franklin. Em interpretando a música de Donna Summer, "On the Radio". "Viciei-me em música soul principalmente por causa dos vocais que exigia. Tem que se ter boa voz para cantar música soul e eu sempre gostei disso, desde pequena", contou à MTV News.

Em 2002, saiu da Inglaterra para uma audição em Nova York com Steve Greenberg, o chefe do setor executivo da S-Curve Records. Ela também assinou um contrato global com a BMG Music Publishing no Reino Unido.

Desde então, ela se apresentou com artistas como Blondie e Gladys Knight. Foi nomeada a porta-voz da varejista Gap, embora, segundo consta, tenha sido despedida por causa de boatos que afirmavam que ela vivia com Beau Dozier (filho do produtor Lamont Dozier), então com vinte e cinco anos, enquanto ela tinha apenas dezessete.









15º Adele














Adele Laurie Blue Adkins MBE (Londres, 5 de maio de 1988) é uma cantora, compositora e multi-instrumentista britânica nascida em Tottenham, Londres e criada no sul da cidade. Foi a primeira artista a receber o prêmio Critics Choice do Brit Awards e foi nomeada "Artista Revelação", em 2008, pelos críticos da BBC. Entre os seus prêmios ganhos estão dez Grammy Awards, quatro Brit Awards, um Golden Globe Award e um Oscar. Alcançou o auge da carreira ao lançar o álbum 21, com o qual bateu vários recordes e dominou as paradas de sucesso dos Estados Unidos e Reino Unido, com o single "Rolling In The Deep".  já vendeu mais de 25 milhões de cópias no mundo todo. O sucesso fez Adele receber várias menções no Guiness Book, por ser a primeira mulher a ter ao mesmo tempo, dois singles e dois álbuns simultaneamente no top 5 das paradas britânicas, fato esse, que só a banda The Beatles tinha alcançado em 1964. Ela sendo a primeira artista a vender mais de 3 milhões de cópias de um álbum em um ano no Reino Unido e depois com o terceiro single do álbum, "Set Fire to the Rain", Adele se tornou a primeira artista da história a liderar a Billboard 200 consecutivamente três vezes no n.° 1. Ela também superou recordes de cantores como Michael Jackson, Whitney Houston, Madonna e Beyoncé.






16º Whitney Houston
















Whitney Elizabeth Houston (Newark, 9 de agosto de 1963 — Beverly Hills, 11 de fevereiro de 2012) foi uma cantora norte-americana de R&B, pop, gospel, além de atriz e modelo. Whitney Houston é a artista feminina mais premiada de todos os tempos, segundo o Guinness World Records,[6] e sua lista de prêmios incluem dois Emmy Awards, sete Grammy Awards, trinta e um Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 425 prêmios conquistados em sua carreira até 2013. Houston também foi uma das artistas mais bem sucedidas do mundo da música, tendo vendido mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo. Inspirada por vários cantores de soul de destaque em sua família, incluindo a mãe, Cissy Houston, as primas Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, bem como sua madrinha, Aretha Franklin, Houston começou a cantar com o coral gospel júnior Igreja de Nova Jersey aos 11 anos de idade. Depois que ela começou a atuar ao lado de sua mãe em casas noturnas na cidade de Nova York, ela foi descoberta por Clive Davis, empresário da Arista Records. Até o presente, Houston lançou seis álbuns de estúdio e três álbuns de trilha sonora, todos eles certificados com diamante, multiplatina, platina e ouro pela Recording Industry Association of America (RIAA).









17º Brittany Howard (Alabama Shakes)





Alabama Shakes é uma banda de southern rock e blues-rock formada em Athens, Alabama em 2009. O grupo é composto pela vocalista e guitarrista Brittany Howard, pelo guitarrista Heath Fogg, o baixista Zac Cockrell, tecladista Ben Tanner e baterista Steve Johnson. A banda recebeu três indicações para o Grammy Awards 2013, de "Melhor Performance de Rock" para o single "Hold On" e do prémio de "Melhor Gravação" do seu primeiro álbum, Boys & Girls.







18º Arleigh Kincheloe (Sister Sparrow & The Dirty Birds)
















Sister Sparrow & The Dirty Birds, algo como Irmã Pardal e Os Pássaros Sujos, é uma banda formada em Nova York em 2008 tendo com núcleo principal os irmãos Arleigh Kincheloe (vocal) e Jackson Kincheloe (gaita) acrescidos de Sasha Brown (guitarra), Josh Myers (baixo), Dan Boyden (bateria), Phil Rodriguez (trompete), e Brian Graham (sax). Com três álbuns na mala e quatro anos direto na estrada, o septeto vem chamando atenção por onde passa, merecidamente.

Um pouco do mérito vem de “The Weather Below”, seu terceiro álbum, lançado em maio deste ano pelo selo independente Party Fowl Records. Em entrevistas, a vocalista Arleigh, uma garota ruivinha e franzina, mas com um potencial de voz surpreendente, diz que a principal diferença do novo álbum para os anteriores (“Sister Sparrow & The Dirty Birds”, de 2010, e “Pound of Dirt”, de 2012) é que agora ela já descobriu a melhor maneira de encaixar sua voz, poderosa, nas canções da banda.







18º Rita Lee












Rita Lee Jones, agora Rita Lee Jones Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947), é uma cantora, compositora, instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira. Conhecida como a "Rainha do Rock Brasileiro", Rita Lee construiu uma carreira que começou com o rock mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia durante na era do tropicalismo, o pop rock, disco, new age, a MPB e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais. Rita Lee vendeu mais de 55 milhões de discos ao longo de sua carreira e já foi premiada com mais de 30 discos de platina, 10 discos de ouro e 5 de diamante.

Rita Lee é uma das mulheres mais influentes do Brasil, sendo referência para aqueles que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 70, sobretudo as mulheres. Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1968-1972) e do Tutti Frutti (1973-1978), Lee participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso, sendo "Ovelha Negra", "Mania de Você", "Lança Perfume", "Agora Só Falta Você", "Baila Comigo", "Banho de Espuma", "Desculpe o Auê", "Erva Venenosa", "Amor e Sexo" e "Reza", entre outras, as mais populares. O álbum, Fruto Proibido (1975), lançado juntamente com a banda Tutti Frutti, é comumente visto como um marco fundamental na história do rock brasileiro, considerado por alguns como sua obra-prima.

Em 1976, Lee começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho e desde então ele tem sido o parceiro da maioria de suas canções e a acompanhou em todas suas apresentações ao vivo. Ambos tiveram o filho Beto Lee, também guitarrista, que acompanha os pais nos shows. Rita Lee também é vegetariana e defensora dos direitos dos animais.

Com uma carreira que quase alcança os 50 anos, Rita Lee passou da inovação e do gueto musical do final dos anos 60 e anos 70 para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 80 e já se apresentou com inúmeros artistas que variam de Elis Regina à banda Titãs.







19º Beth Hart
















Beth Hart (Los Angeles-CA, 24 de Janeiro de 1972) é uma cantora estadunidense.

Ela tornou-se famosa após sua canção “LA Song (Out of This Town)”, tornar-se trilha-sonora de um episódio da 10ª temporada do seriado “Beverly Hills, 90210”.

Seus estilos de músicas são rock'n roll, blues e gospel.







20º Elin Larsson (Blues Pills)














Blues Pills é uma banda formada em dezembro de 2011 que vai na contramão da tendência musical contemporânea: presença constante de blues, soul e hard rock.

Em dezembro de 2011, em Örebro, na Suécia, surgiu a Blues Pills link externo.

Formada pela Elin Larsson (vocal), Dorian Sorriaux (guitarra), Cory Berry (bateria) e Zack Anderson (baixo), a banda sofre influências de nomes como: Fleetwood Mac, Led Zeppelin, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Cream e até mesmo Aretha Franklin, combinando tudo isso com muita facilidade e originalidade.

O que chama atenção na Blues Pills, além da qualidade das músicas e letras, é o vocal intenso e ao mesmo tempo suave de Elin Larson e os riffs sensacionais de Dorian Sourriaux, de apenas 18 anos, que consegue criar um som extremamente denso e poderoso.

Com três EP’s lançados, “Black Smoke” e “Bliss” de 2012, e o terceiro, “Devil Man”, lançado no final de 2013, o quarteto vem acumulando ótimas críticas e se tornando uma promessa no cenário do rock.

O quarteto americano-francês-sueco surpreendeu a cena underground com seu trabalho de estreia. Baixo e bateria bem característicos combinado com solos matadores do guitarrista de apenas 18 anos Dorian Sorriaux harmonizados perfeitamente com a voz marcante de Elin Larsson. O sucesso do trabalho foi tão grande que a gravadora Nuclear Blast logo procurou a banda.








21º Joni Mitchell















Roberta Joan Anderson, mais conhecida como Joni Mitchell (Fort Macleod, 7 de novembro de 1943) é uma cantora, artista plástica e poetisa canadense. Foi considerada a 75º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Alcançou o sucesso na década de 1970, fazendo uma música influenciada pelo jazz e pelo folk rock. Suas letras são introspectivas e de caráter romântico, e estão entre as melhores criadas na história do rock. Gravou dois discos que entraram para a história do rock: Clouds, de 1969, e Blue, de 1971, que ocupa a 30ª posição na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone.







22º Sinéad O'Connor












Sinéad Marie Bernadette O'Connor (Dublin, 8 de dezembro de 1966) é uma cantora irlandesa.

Filha do engenheiro e mais tarde Barrister (advogado) Sean O'Connor e de Marie O'Connor. É a terceira de cinco irmãos: Joseph O'Connor (que é escritor), Eimear, John, e Eoin.

Teve a vida marcada por reveses que moldaram sua personalidade e lhe marcaram para sempre. Tendo sofrido abusos na infância, já tentou suicídio e afirmou ser homossexual em meio à conturbada carreira. Foi excomungada por tentar ser líder de uma seita.

Destacou-se com a voz doce, e ao mesmo tempo rebelde, e com a cabeça raspada, sua marca registrada por muitos anos. Estreou na música em 1987, com o álbum The Lion and the Cobra, dedicado à mãe que falecera havia pouco. Conseguiu se apresentar em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, ganhando grande visibilidade.








23º Nina Hagen














Nina Hagen (nascida Catharina Hagen no dia 11 de março de 1955, na cidade de Berlim, Alemanha), é uma cantora alemã de grande sucesso internacional, especialmente por suas atuações e por suas extravagâncias vocais. Também fez participações como atriz em alguns filmes.

Apesar de ser uma renomada intérprete de Rock, representante da música popular, ela recebeu anteriormente treinamento vocal formal como cantora de ópera (o que transparece, por exemplo, em sua interpretação de New York, New York).








24º Joan Jett













Joan Jett é uma cantora, guitarrista e baixista estadunidense, descrita como uma das figuras mais importantes da história do rock, atingindo o auge nos anos 70 ao lado das suas companheiras de banda The Runaways, e também em carreira solo durante os anos 80 e 90. Além de ser conhecida e constantemente citada como a Rainha do Rock, em 2003, Joan Jett foi nomeada pela Rolling Stone a 67ª melhor guitarrista de todos os tempos. Ela é uma das duas mulheres da lista, a outra é Joni Mitchell, que ocupa a 75º posição.

Ela é conhecida mundialmente principalmente pela canção I Love Rock 'n Roll, que ficou no 1º lugar da Billboard de 30 de marçoaté 1 de maio de 1982, além de ser considerada pela Billboard a 28ª melhor música de todos os tempos. Também é conhecida por outros hits, como "Bad Reputation", "I Hate Myself For Loving You", "Crimson and Clover", "Little Liar", "Do You Wanna Touch Me", "Light of Day", "Love is All Around" e "Everyday People".








25º Emmily Barreto (Far From Alaska)













Far From Alaska (lit. "Longe do Alasca") é uma banda brasileira de stoner rock fundada em 2012 em Natal, Rio Grande do Norte.
Na época da fundação da banda, todos os integrantes moravam em Natal, mas apenas o guitarrista Rafael Brasil e a vocalista Emmily Barreto nasceram lá. A tecladista Cris Botarelli é de São Paulo, o baixista Edu Figueira é de Mossoró e o baterista Lauro Kirsch é de Cuiabá. Além disso, todos os membros vieram de experiências prévias com outros conjuntos antes de se juntarem em uma banda: Cris e Lauro tocaram juntos no Planant; ela também tocou com Emmily no Talma&Gadelha; Rafael já tocou no Calistoga e, juntamente a Edu e Lauro, tocou no Venice.

O Far From Alaska foi formado em 2012, inicialmente apenas como um projeto de Cris e Emily para a última cantar. Chamaram os outros três membros e consideravam a banda apenas um projeto paralelo. No mesmo ano, venceram o concurso Som Para Todos, que lhes garantiu o direito de abrir o Planeta Terra Festival. O festival marcou o segundo show da carreira da banda, que foi elogiada dois meses depois por Shirley Manson, vocalista do Garbage. Segundo Cris, o nome da banda não tem nenhum significado especial; foi apenas uma sugestão da mãe de Emmily que acabou agradando os cinco integrantes, que não conseguiam chegar a um consenso. Na mesma ocasião, a integrante também explicou que a banda não vê problema em fazer letras em inglês e que isso tem boa aceitação no público potiguar. Em outra ocasião, ela disse que a decisão foi natural uma vez que a grande maioria das bandas que o grupo escuta cantam em inglês.