quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

QUEM É JOHN GALT?

Quem é John Galt?

Abaixo à hipocrisia
Os patrões estão em greve
Vão parar as engrenagens
Do motor do mundo

Abaixo ao governo
que semeia medo
que usa a força
em nome da "igualdade"

Essa falsa fraternidade
senhores da "compaixão"
inimigos da razão
saqueadores de mentes

A regra da culpa
em nome de quem?
apenas desculpa
para tomar o que não tem!

Eu juro pela minha Vida
e pelo meu amor por ela
que nunca irei viver em função de outro
nem vou pedir a outro que viva em função de mim.

Que se faça um mundo
antes que este chegue ao fim
por ignorância e pela demagogia
pela incompetência em nome de filantropia 

Abaixo à miséria coletiva
ao fim do populismo desmedido 
retomem seus postos
e religuem a máquina

Quantas portas eles vão fechar?
e quando a fonte secar?
O que ainda vão saquear?
sua alma?

O que restará?
Vão te escravizar!
em nome da "igualdade"?
é uma questão de "fraternidade"?

Quando houver ainda no homem
um resquício de dignidade
ninguém mais sacrificará sua felicidade
em nome de outro alguém!

O mundo se tornará mais justo
quando restar apenas o impulso
que os levará à uma mesma direção:
aos portões da sabedoria sobre a estrada da razão!

E quem é John Galt?

Igor Motta 
2016

(Poema inspirado na obra "A Revolta de Atlas" de Ayn Rand)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 13)







Marujo Cogumelo












Banda formada em 2007, com Kassio Canan na voz, Lucas Dal Magro na bateria, Lucas Martarello na guitarra, Vinícius Lovatel nas teclas e Vinícius Rama no contra-baixo. 
  
Marujo Cogumelo traz seu som guerreiro com aquela pegada Vintage, tem como influências as grandes bandas de rock das décadas de 50, 60 e 70. O grupo exibe boas performances no palco, com energia e entrosamento, faz transbordar um som tão energético quanto pegajoso. 
  
No começo do ano de 2009 lançou o primeiro EP, a música Boa Viagem foi escolhida para um videoclipe, disponibilizado na internet, alcançou de cara o primeiro lugar no Top 10 do Napilha da TVCOM. 
  
Em julho de 2010, a Marujo Cogumelo gravou o seu primeiro CD, no Estúdio Click em Curitiba-PR, intitulado Jardim das Américas, o álbum contém 13 faixas, ou seja, 47 minutos de rock recheado com ótimas influências. 
  
Em 2016 gravou seu segundo disco “Hiato”. (Texto: Rede Princesa). 
Fonte: http://armazemdorocknacional.blogspot.com.br/

Discografia

Jardim das Américas (2010)














Hiato (2016)







Arara Saudita














A banda que pelo nome, já se mostra mesclada e multifacetada; pode ser vista, também, como uma plataforma cultural em ascensão.

Formada em Guarulhos, com pouco mais de um ano, Arara Saudita evidencia claramente a fusão rítmica e a potência conteudística que permeia nossa modernidade. Isso é possível graças aos cinco integrantes que vivenciam o cotidiano frenético da cidade grande; cada qual com sua leitura particular do mundo que, unidos em propósito, transformam a leitura individual em temática para as criações musicais.

Em seu curto tempo de vida, a banda já coleciona uma série de apresentações em lugares de peso no circuito independente, tais como Hangar 110, Espaço Zé Presidente, Arrastão Cultural, Simplão de Tudo, entre outros.

Este feito, no entanto, é acompanhado de um outro: o lançamento do primeiro single intitulado “Soft Ué”; uma canção curta de refrão simples e poderoso que mescla expressões regionais brasileiras com a temática moderno-tecnológica a qual estamos expostos.

Após ser disponibilizado nas redes sociais, o single ganhou força e visibilidade em blogs como “Tenho mais discos que amigos” e “Pulsa Nova Música” mostrando, dessa forma, que o propósito do grupo é não somente transfigurar o discurso musical da atualidade, mas também edificar tal discurso e impulsioná-lo. (Texto: Facebook Oficial).

Discografia

Abóbada (2016)

























Baleia















A Baleia é uma daquelas bandas indecifráveis. Com canções que flertam tanto com o pop quanto com o experimentalismo, ela vem se destacando cada vez mais no cenário musical brasileiro. “Post-rock”, “pop progressivo” e “pós-MPB” foram alguns nomes dados pelos críticos para definir o seu estilo. 
  
Quebra Azul, o primeiro álbum da banda, foi lançado em 2013 e ganhou elogios tanto do público quanto da crítica. Foi considerado um dos melhores lançamentos brasileiros do ano em mais de 20 listas e foi um dos artistas escolhidos para representar a nova música brasileira em uma coletânea lançada na Europa. 
  
Suas aclamadas apresentações ao vivo trazem o repertório autoral da banda, assim como releituras de músicas de outros artistas, como ‘Noite de Temporal/Little by Little’, que mistura Dorival Caymmi com Radiohead. O show intenso, empolgante, permeado por sutilezas sonoras e o fino equilíbrio entre introspecção e explosão, fazem da Baleia uma novidade imperdível. 
  
No início, a ideia era focar no jazz. Com a mistura de experiências vividas por seus integrantes, em menos de um ano, a banda Baleia criou um estilo próprio, moderno, porém preocupado em valorizar melodias e letras. 
  
“Somos um tanto quanto jazz-rock-swing-romantique-cool-cabaret-pop-experimental”, brinca Gabriel Vaz, um dos vocalistas da Baleia. “Cada um de nós tem experiência musical anterior à banda. David tem também uma banda de samba e Pacheco tem uma de rock. O legal é que cada um traz influências de diversos gêneros à sonoridade da banda.” 
  
Formada por Gabriel Vaz, Sofia Vaz (vozes), Cairê Rego (baixo), David Rosenblit (piano), Felipe Pacheco (violino e guitarra) e João Pessanha (bateria), a banda tem letras em português e em inglês e também executa temas instrumentais: “Quase todos compõem, e todos participam da criação dos arranjos. Compomos juntos e decidimos qual voz tem mais a ver com cada tema.” 
  
As influências vão de Louis Armstrong a Justin Timberlake, passando Chet Baker, Nina Simone e Radiohead. 
  
A banda está a caminho de lançar um novo álbum. Seu mais novo single é "Volta" lançado em 2015. (Texto: Last.fm). 

Discografia

Quebra Azul (2013)
















Ao Vivo No Maravilha8 (2015) [EP]









Catavento














A Catavento surgiu no final de 2011, na cidade de Caxias do Sul, formada por Leonardo Rech (guitarra/voz), Leonardo Lucena (guitarra/voz), Eduardo Panozzo (baixo/voz), Lucas Bustince (bateria) e Johhny Boaventura (teclas/voz). Segundo a própria banda, o seu estilo se define como psicodelic garage noise rock, tecnicamente uma fusão entre a "sujeira" do noise e do punk com o reverb do psicodélico e do progressivo.

Toda essa mistura de estilos, alguns ensaios e muita música deram vida às nove composições de um primeiro álbum, "Lost Youth Against The Rush", produzido pelo companheiro de Leonardo Lucena na Descartes, o produtor e guitarrista Francisco Maffei, e lançado pelos selos Honey Bomb e Noia Records. O disco de estreia foi disponibilizado inteiramente para download via bandcamp no dia 16 de Janeiro, dois videoclipes com as canções "Seesaw" e "Momens" já rodam na internet desde outubro do ano passado. Além disso, o lançamento do split em fita K7, conjunto com a banda Slow Bricker, chamado "Slowvento Catabricker", conta também com uma faixa inédita lado B, além do single "Moments".  (Texto: TnB).

Discografia

Lost Youth Against The Rush (2014)



















terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A REVOLTA DE ATLAS - AYN RAND (DICA DE LIVROS)






















Acabei de ler a 'Revolta de Atlas' de Ayn Rand, sua maior obra. Quero tentar aqui exprimir em palavras minha impressão sobre os livros. Está obra é composta por três volumes mas, não pesaria nem um pouco se ela fosse compilada em apenas um. 

A Revolta de Atlas para mim, é um manifesto a razão, um romance sensacional e obra definitiva que contém todo o principio da filosofia de sua autora, Ayn Rand. Há tempos venho buscando por meio da leitura, conhecimento que me faltava, das implicações que o pensamento tido como progressista vem causando na história humana, principalmente quando sua filosofia é "colocada em prática". 

O livro além de ser bem escrito, um romance cativante, que nos prende a atenção e nos leva por meio da imaginação, a quase enxergar os personagens em nossa frente, ele também é um tratado filosófico, onde por meio da ficção, descortinamos de nossa visão, todo o misticismo, todo o mau, todo aquele subjetivismo e irracionalidade praticados em nossos tempos. Tudo aquilo que confrontam o real, a razão e as coisas objetivas que a cada dia mais, são negadas por intelectuais, políticos e pessoas poderosas, que por meio de um falso altruísmo, da hipocrisia, da demagogia e da cretinice seletiva, estão destruindo o homem. Ayn Rand não só escreveu em sua obra um romance que nos faz entender o seu tempo, ela foi um tanto profética se compararmos o que ela escreveu com o nosso próprio tempo, é tão atual que assusta.         

Pensando em todos assuntos polêmicos em voga na atualidade, na realidade de nosso país, nos protagonistas políticos, assuntos como direita e esquerda e principalmente o feminismo, penso que o livro seria de grande ajuda para a auto estima feminina já quê, a heroína do romance é justamente uma mulher. Dagny Taggart a protagonista do livro é uma mulher forte, determinada, dona de si, apaixonada e apaixonante, uma mulher que luta contra tudo e contra todos e se iguala aos grandes personagens masculinos, sendo muitas vezes superior aos próprios. A personagem de Dagny, e toda a sua determinação nos exita, orgulha e inspira. Muito mais do que emocionar, ensina.     















Falando um pouco da autora, Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista e filosofa norte-americana de origem judaico-russa, mais conhecida por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus romances. 

Nascida e educada na Rússia, Rand emigrou para os Estados Unidos em 1926. Ela trabalhou como roteirista em Hollywood, e teve uma peça produzida na Broadway, no período de 1935 a 1936.

Alcançou a fama com seu romance The Fountainhead (que foi lançado no Brasil com o título de A Nascente, e deu origem a um filme homônimo conhecido no Brasil por Vontade Indômita), publicado em 1943. Em 1957 lançou seu melhor e mais conhecido trabalho, o romance filosófico Atlas Shrugged (no Brasil, Quem É John Galt?, inicialmente lançado em 1987 e, posteriormente, relançado em 2010 como A Revolta de Atlas).

Sua filosofia e sua ficção enfatizam, sobretudo, suas noções de individualismo, autossustentação e capitalismo. Seus romances preconizam o individualismo filosófico e a livre iniciativa econômica

Ela ensinava:

Que o homem deve definir seus valores e decidir suas ações à luz da razão;
Que o indivíduo tem o direito de viver por amor a si próprio, sem ser obrigado a se sacrificar pelos outros e sem esperar que os outros se sacrifiquem por ele;
Que ninguém tem o direito de usar força física para tomar dos outros o que lhes é valioso ou de impor suas ideias sobre os outros.

Um admirador de Ayn Rand, David Nolan, organizou, em 1971, o Partido Libertário Americano, cujo programa original tinha os traços que ela mesma defendia nos anos 40. Posteriormente, ela brigou com libertários como Murray Rothbard e passou a criticar o partido pelo fato da filosofia dela ter se distanciado a da escola austríaca.

Um de seus principais pupilos foi Alan Greenspan, mais tarde presidente da Reserva Federal (o sistema de bancos centrais dos Estados Unidos).

Uma curiosidade é que, eu como um grande fã de música e principalmente apreciador de Rock and Roll fiquei feliz em saber, pesquisando sobre a autora que um dos meus bateristas prediletos e também escritor e compositor Neil Peart, da banda canadense Rush, foi influenciado pelos livros da escritora e o objetivismo, fez inúmeras referências na faixa Anthem, do álbum Fly by Night, e 2112, do álbum do mesmo nome.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Achei na internet uma resenha bem interessante em um site de administração sobre a obra de Ayn Rand, intitulada: "Alguns motivos para você ler “A Revolta de Atlas”, de Ayn Rand e resolvi transcrever aqui.

Alguns motivos para você ler “A Revolta de Atlas”, de Ayn Rand
A "Revolta de Atlas", de Ayn Rand, foi considerado o 2º livro mais influente da História. Eis outros motivos para lê-lo:

Em primeiro lugar, o livro é uma aula de empreendedorismo. Um dos eixos centrais da história traz os esforços da protagonista, Dagny Taggart, para manter as atividades da Taggart Transcontinental, a linha de trens fundada por seu avô, a despeito da falta de matéria prima, da ausência de mão de obra qualificada e do excesso de regulações provenientes de um governo absolutamente corrupto. Assim, a obra é uma lição inspiradora para aqueles que creem no poder das ideias, da inovação e do trabalho como meios para atingir o sucesso e o enriquecimento.

Eis, aliás, outro motivo para se dedicar à leitura da obra de Ayn Rand. A ambição e a busca permanente pelo êxito pessoal e profissional são mostradas como virtudes. Trata-se de um estímulo para empreendedores e empresários, tão acostumados a ser criticados por sua defesa do lucro. No livro, ao contrário, os defensores da livre iniciativa, são os heróis, reconhecidos como “o motor do mundo”, únicos capazes de criar riquezas e promover desenvolvimento para os demais.

Por outro lado, no caminho dos protagonistas, a autora coloca políticos, sindicalistas e mesmo outros empresários que buscam se locupletar a expensas do esforço alheio.  Assim, outro motivo para ler a obra é análise crítica que a autora faz da forma como atuam políticos e empresários inescrupulosos, que se beneficiam de sua influência e de seus relacionamentos com os agentes do poder, fazendo com que sejam aprovadas leis que lhes são altamente vantajosas. O altruísmo, para Ayn Rand, não passa de uma desculpa para atender interesses próprios.

Como se percebe, o livro também merece ser lido pela íntima relação existente entre a narrativa e o momento político, econômico e social atual. As poucas referências temporais oferecidas por Ayn Rand, na obra, não permitem situar a história em um período cronológico específico. Dessa forma, ao passo que alguns críticos referem que o contexto econômico e político criado pela autora remonta à crise de 1929, outros não hesitam em afirmar que Ayn Rand foi não só profética, como precisa, antevendo com exatidão algumas situações que já se avizinhavam na metade do século passado.

Não parece, portanto, ter sido à toa que a The Economist e o The New York Times noticiaram que as vendas de “A Revolta de Atlas” aumentaram desde a crise Financeira de 2007. O leitor, afinal, não terá maiores dificuldades em encontrar muitas semelhanças entre o cenário descrito por Ayn Rand e o contexto atual, o que somente contribui para aumentar o interesse pela obra.

Outra grande razão para ler “A Revolta de Atlas” é a sua trama. É certo que a obra possui aproximadamente mil páginas, mas, salvo alguns diálogos excessivamente alongados e possivelmente monótonos, a leitura flui facilmente, já que a todo momento novas personagens são acrescidos ao enredo e novas reviravoltas se sucedem. É certo também que algumas passagens acabam tomando forma de textos teóricos, nos quais a autora expõe as suas ideias. No entanto, ainda que não fosse pela filosofia de Ayn Rand, que permeia toda a obra, a leitura valeria a pena exclusivamente pela história. Trata-se de um texto muito bem narrado e construído de forma que o leitor inevitavelmente se identifica com algum dos protagonistas e tem dificuldade para abandonar a leitura antes de conhecer o desfecho reservado à sua personagem favorita.

Não se trata, contudo, de um enredo fácil de ser sintetizado e, por isso, não me atreverei a fazê-lo, sob pena de causar o efeito contrário ao desejado, desmotivando o leitor que até este ponto estava se interessando pelo livro. Deixo, portanto, que o os motivos até aqui apresentados exerçam sua influência. E, se não o fizeram, tenho certeza que um dia o leitor encontrará um admirador fervoroso das ideias de Ayn Rand, que finalizará o trabalho que não logrei êxito em concluir. (Ricardo Heller, 20 de abril de 2013)
Fonte: http://www.administradores.com.br/

  

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

THE BEACH BOYS – UMA HISTÓRIA DE SUCESSO (DICA DE CINEMA)



Acabei de assistir ao filme The Beach Boys - Uma História de Sucesso, mais um filme musical para minha lista de filmes sobre música. Gostei do filme mas, o foco do filme é sobre a conturbada história do principal compositor da banda, Brian Wilson, os Beach Boys ficaram em segundo plano. 


O filme se passa em torno da figura de Wilson interpretado em sua juventude pelo ator Paul Dano e a fase madura por John Cusack. Gosto de John Cusack porém, não acho ele um grande ator, sua atuação é mediana se comparado a atuação do jovem ator Paul Dano. O filme tem um bom elenco, as constituições de época são ótimos, como também das apresentações da banda, apesar de breve.
















O que mais gostei do filme foi da abordagem à mente criadora de Brian Wilson e sua forma de gravar os discos dos Beach Boys, mostrando como a genialidade do músico funcionava mesmo com toda confusão mental o qual ele sofria.
















Os problemas pessoais como a relação de Wilson com seu pai, com os músicos da banda que não o entendiam e também com as drogas são fundamentais no roteiro. Achei que poderiam ter explorado um pouco mais as músicas, os processos de gravação, pontos fortes do filme, que me deixou com aquela vontade de quero mais. Poderiam ter se aprofundado mais na própria história de Wilson que, como uma lenda viva que ele é, merecia mais. Mesmo assim é um bom filme que nos dá uma boa dimensão da história desta grande figura do rock. 















Sinopse 

Brian Wilson (John Cusack) fundou os Beach Boys, uma das bandas mais populares do Estados Unidos nos anos 1960. Mas, ao longo de sua vida, luta com seus problemas mentais, enquanto dependente de uma série de drogas e se isola da sociedade. O Doutor Eugene Landy (Paul Giamatti) torna-se fundamental na recuperação de Brian, além da esposa do músico, Melinda Ledbetter (Elizabeth Banks), quem o ajudou a se reerguer.