domingo, 9 de julho de 2017

VELUDO - PERDIDOS NO BAÚ DA HISTÓRIA (PARTE 18)


A história da banda carioca Veludo, surgida no inicio dos anos 70, é tão obscura quanto a de qualquer outra banda daquela época - como Módulo 1000, A Bolha, Vímana , Peso e Scaladacida. Era um tempo onde a juventude queria ir além do Tropicalismo, que era mais acessível, e beber das fontes importadas de bandas como Yes, ELP e King Crimson. Enquanto no Brasil, os únicos grupos que tinham um certo reconhecimento, como Mutantes e Terço, só se apresentavam mais pelo interior do estado, haviam também outros que ganhavam muito dinheiro cantando em inglês e se apresentando na TV e nas capitais, como o Pholhas e Menphis, seguindo a linha de Morris Albert (cantor de Fellings).
























Em contrapartida, surgiria em 1974, o Veludo, sob a liderança do tecladisda e compositor Elias Mizrahi. Tinha ainda em sua formação o guitar-hero Paulo de Castro e o ex-Bolha, considerado por muitos como o melhor baterista carioca, Gustavo Schoeter (que depois tocaria na Cor do Som) e, no baixo, Pedro Jaguaribe. Antes disso se chamava Veludo Elétrico e chegou a ter entre seus integrantes: Lulu Santos e Fernando Gama (que saíram para formar o lendário Vímana), Rui Motta, Tulio Mourão e Luciano Alvez (que passaram pelos Mutantes, liderado por Serginho Dias). Fernando Gama integraria depois o Boca Livre, Tulio Mourão tocaria com Milton Nascimento entre outros, e Luciano Alvez nos primeiros discos de Pepeu Gomes.





















O som do grupo nessa época era basicamente calcado no hard-rock, talvez com toques de Deep Purple, e muito improvisado. Muitas vezes pareciam que tocavam tão alucinados que iriam se perder no meio dos temas.

Natural, pois o Veludo Elétrico fez muitos shows pelo Rio de Janeiro tocando Rolling Stones, mas a proposta do agora "Veludo" já se distanciava bastante da original. Contudo, a fama da banda se espalhava com enorme repercussão. Diversas eram as dificuldades naqueles anos (1974-1975), pois nenhuma gravadora estava disposta a levá-los para o estúdio e investir; o som era muito mais experimental. Aliás, de experimental no Brasil, só o Hermeto Pascoal conseguiu alguma coisa, mesmo assim teve que sair do país. Por causa disso, alguns fãs levavam gravadores para as apresentações afim de obter registros das músicas e assim, no início dos anos 90, surge o disco 'Veludo ao Vivo' (1975), fruto da atitude de um fã que teve a coragem de prensar 2000 cópias e, dessa forma, prestar uma valiosa contribuição para a história do rock nacional. (Nota do editor: este fã foi o precursor do Crowdfunding, grande a atitude dele, o áudio é ótimo se levarmos em consideração a forma como foi gravado).

O disco foi gravado da apresentação da banda no projeto Banana Progressiva, impulsionado pelo multimídia Nelson Motta. Uma raridade imperdível, apesar da baixa qualidade técnica da gravação - o que é perfeitamente compreensível. 
Texto: Brazilian Progressive Rock.


O Veludo mesmo foi formado a partir da banda de apoio que Zé Rodrix estava recrutando para seu novo show, no fim de 1973. Foi ali que Elias Mizhrai, tecladista, compositor e arranjador, trava encontro com o já rodado guitarrista paulista Paul de Castro (com passagens pel’O Bando e também pelo Veludo Elétrico, já no Rio). Elias tinha uma outra banda progressiva chamada Antena Coletiva, na qual já desenvolvia o som que viria a adotar para o Veludo. Junto com Pedro Jaguaribe (outro ex-Veludo Elétrico) e Gustavo Schroetter (que era baterista da Bolha) estreiam com muito sucesso no reveillon de 1973 no Teatro João Caetano (há um pequeno trecho em super 8 desse concerto, veja aqui), junto com outra estreante, o Vímana. Curiosamente, ambas tem o Veludo Elétrico em sua árvore genealógica. O som do Veludo era um rock progressivo de alto impacto, saindo da linha contemplativa de muitos grupos influenciados pelo Pink Floyd, rasgando-se entre violentas interações de guitarra e teclados e chocando-se com uma sólida cozinha de bateria e baixo, abusando de convenções e mudanças de andamento em suas longas suítes. Se o público se amarrava no som dos caras, as gravadoras tinham uma visão restritiva quanto ao tipo de música praticada; consideravam aquilo como um som para um nicho específico e pequeno, apenas. A despeito da grande repercussão na época, a banda não conseguiu nenhum contrato para gravar um disco. Em um show, inclusive, contaram com uma canja do ex-tecladista do Yes, Patrick Moraz, que estava se radicando no Brasil. Contudo, nem só de louros se conta a trajetória da banda. Ezequiel Neves, um notório detrator do rock progressivo, os detonava sem dó:

“O grupo do guitarrista Paul de Castro desaprendeu de forma chocante sua eficaz receita de rock-blues. Agora o Veludo entrou para o rol do som bolo de noiva, marca registrada do Terço, Mutantes, etc… Tudo de uma chatice sem limites. A competência instrumental a serviço da bobagem. Temas fantásticos totalmente jogados fora, sufocados por improvisações totalmente desprezíveis. O fato do Veludo, o Terço e os Mutantes estarem conscientemente batendo com a cabeça na parede, me deixa com pena é da parede”

Elias Mizhrai, tecladista, vocalista e fundador do Veludo


No fim de 1974, Nelsinho Laranjeiras substitui Pedro Jaguaribe no baixo e em 1975, após o festival Banana Progressiva, em São Paulo, Gustavo Schroetter também se manda para ocupações mais rentáveis (entrou para a banda de Jorge Ben, tocou com Raul Seixas e depois formou o A Cor do Som no fim da década).  No lugar de Gustavo, o guitarrista Ari Mendes (que já tocara alguns anos antes com Nelsinho Laranjeiras) assume o posto de baterista de forma improvisada.




















Elias Mizhrai, fundador do grupo, também buscou uma carreira solo e foi trabalhar com Ney Matogrosso, deixando momentaneamente a banda. Também Paul de Castro, por convite de Sergio Dias (um admirador confesso do grupo) assume o baixo nos Mutantes, no lugar de Antonio Pedro Fortuna. Nelsinho reestrutura totalmente o som do grupo, tornando o mais eclético e agregando elementos mais presentes de música brasileira e latina. A banda entrou em um vaivém de músicos (até o próprio Elias retornou por um tempo nessa nova fase do grupo) e prosseguiu com essa fusão de estilos até sua dissolução em 1978.




















No fim da década de 1990, surge um registro gravado da platéia do show da banda no festival Banana Progressiva, em 1975, no teatro da Fundação Getúlio Vargas, que pode dar uma idéia da qualidade do grupo e do calibre de sua possante fórmula musical (ouça aqui). Nos anos 2000, Elias Mizhrai reativa brevemente a banda e lança o disco A Re-volta; já Nelsinho Laranjeiras revive a segunda fase da banda, lançando em 2016 o álbum Penetrando por todo o caminho sem fraquejar, contando com a participação de alguns dos músicos que integraram a segunda fase da banda, relendo o repertório da época. Atualmente, os dois músicos buscam revitalizar o repertório do grupo separadamente.
Fonte: Web




















Integrantes: 

Nelsinho Laranjeiras (Baixo)
Elias Mizrahi (Tclados)
Paul de Castro (Guitarra)
Gustavo Schroeter (Bateria)
























Discografia

Veludo Ao Vivo (1975)
























01. Veludeando
02. Egoismo
03. Antenoriun II
04. A Chama Da Vida
05. A Única
06. As X Fases (Do Homem Comum)










terça-feira, 4 de julho de 2017

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 27)









Sopro Difuso 

Formada em meados de 2001 na cidade de Curitiba- PR. Suas composições misturam elementos do rock progressivo e música popular (valsa, baião, frevo, jongo, flamenco, ...)

Ao longo de 9 anos, o Sopro Difuso conquistou um espaço de respeito e admiração. Letra e música fundem-se de maneira ora sutil e cativante ora ácida e contundente, tanto nas líricas quanto nas de critica social, com clara intenção de sensibilizar, emocionar e transformar a realidade.




A Banda tem passagem por eventos e locais importantes como Festival Psicodália (2002 a 2009), Festival da UFPR (2005 a 2007), Umbigo (2003), Enfoque (2007),Teatro Dide Brandão (SC), Teatro do Paiol(2004 a 2006), Prasbandas (2005, 2006), Fundaçao cultural de Curitiba, Canal da Música, Festa do São Lourenço, Empório São Francisco, John Bull, Porão do Rock, Jockers Pub, Memorial de Curitiba, Era só o que faltava, etc.

Entre shows e festivais, o grupo esteve ao lado de artistas e bandas importantes como Sérgio Dias, Patrulha do Espaço, Casa das Máquinas, O Som Nosso de Cada Dia, Blindagem.

Jacir Antunes ( voz- violões ) Érico Viensci ( voz- guitarra ) Dênis Naressi ( flauta transversal ) Ênio Naressi ( Baixo ) André Nigro ( bateria) formam o Sopro Difuso.(Texto: Tapete Musical)

Discografia

Sopro Difuso (2010)
























01. Loucura Lúcida
02. Eclipse
03. Quimera
04. Sinal Fechado
05. Sem Saída
06. Torto
07. A Queda
08. Mutação
09. Na Sua
10. Estelar









Overfuzz


























A Overfuzz é um power trio que faz um rock bem trabalhado, sem rótulos e sem pudor. Uma banda de forte energia e sintonia nas apresentações, que sabe tocar alto, muito alto!  
  
Formada em 2010 por três moleques frequentadores da famosa cena goiana de rock independente, tudo se desenvolveu de uma forma bem despretensiosa: bebendo cerveja e fazendo um som. Desde então a banda vem conquistando e consolidando um público bastante fiel e apaixonado por rock ‘n’ roll. 
  
A banda possui 2 EPs lançados (“Overfuzz”, de 2013, e "You Die Tonight", de 2014), um compacto em vinil 7" (“Split It Up!”, 2015) e o álbum "Bastard Sons Of Rock 'n' Roll", com 12 faixas, lançado no final de 2015. Todos estes trabalhos foram gravados por Gustavo Vazquez (produtor de premiados álbuns de bandas como MQN, Black Drawing Chalks, Macaco Bong, Hellbenders...) no estúdio Rocklab Produções Fonográficas, em Pirenópolis (GO). 
  
O álbum ficou com a 15ª colocação na lista dos 50 melhores lançamentos nacionais de 2015 (segundo o site especializado em música Tenho Mais Discos Que Amigos) e vem sempre recebendo críticas bastante favoráveis. Neste trabalho o trio demonstra uma face madura e versátil, que carrega referências dos anos 70, 80 e 90 sem perder a sua identidade própria, sem parecer mais um genérico. Segundo Eduardo Ribeiro, repórter da Noisey (setor de música da revista Vice): “Bastard Sons... traz como novidade um mergulho profundo no peso dos anos 1970, às vezes até escapando para climas mais ousados, tipo Rush e Alice in Chains. A pegada é sempre aquela vibe chapação, entre o Motörhead e o Black Sabbath. E esse tipo de música é foda porque não dá brecha para meio termo. Quando é bom, é muito bom. Quando é ruim, é genérico demais, fica intragável. Arriscando-se nessa linha tênue, o Overfuzz demonstra total capacidade em talhar uma identidade própria a despeito das referências clássicas”. (Texto: Site Oficial) 

Discografia

Bastard Sons of Rock 'n' Roll (2015)
























01. Bastard Sons of Rock 'n' Roll
02. Turning Your Beauty Into a Sickness
03. Purple Skin
04. Best Mistake
05. Seeking Blood
06. Fuzz in a Breeze
07. No Bliss
08. You Die Tonight
09. Demon Eyes
10. Brizola
11. Evil Desires
12. Possum








Juna





















Inspirador. Foi a palavra que me veio na primeira audição de Marina Goes to Moon, EP do duo gaúcho, Juna, que acaba de sair pela Crooked Tree Records. As cinco músicas, gravadas no verão deste ano em São Leopoldo, RS, são bem produzidas e encadeadas de uma maneira agradável, provocando (talvez de forma intencional) essa sensação de imersão, onde a cada faixa um aspecto novo é colocado, em doses homeopáticas, para o ouvinte.

A banda é formada por Victória Appollo (guitarra, violões, teclados e vocais) e Thomas Almeida (bateria, guitarra, contra-baixo e vocais). Para a gravação houve ainda as participações de Daniel Rosemberg e Clandio De Bem.

Prologue, a primeira música do EP, dá o tom do que virá. Música cativante e acompanhada do belo jogo de vozes cheias de personalidade feito por Victória Appollo e Thomas Almeida.

Marina Goes to Moon, faixa título, traz um belo refrão capaz de grudar na sua mente durante o dia inteiro (acredite rs). Há um quê de pop rock, mas delicioso de se ouvir no refrão “I don’t want to be be be be be yours anymore”. O solo de guitarra demonstra a capacidade da banda em unir arranjos de fácil degustação, com técnica elaborada.

Em Aniram é possível perceber o cuidadoso trabalho de mixagem, que produziu uma atmosfera sonora única. Digno de nota são as camadas de guitarras cheias de delay, as quais ressoam de um lado a outro em excelentes divisões que preenchem os espaços na medida certa, sem soar exagerado ou fora de propósito.

Drop the Satellites dá continuidade e liga ao EP e surpreende com outra faceta da banda. Nesta faixa a dupla investe em uma canção com pegada mais pesada, no entanto, sem perder a característica psicodélica das guitarras. A mudança de andamento (e clima) na metade final da música é outra boa sacada.

O EP fecha com a faixa Reprise/Two times, a qual remete, nos minutos iniciais, a uma versão mais lenta de prologue e termina com uma balada lo-fi voz e violão.

É possível observar muitas influências que delineiam o som da Juna que vão desde o space rock, new wave e progressivo até o post-punk. De maneira geral o EP é muito bem produzido, tem conceito bem amarrado e desperta curiosidade sobre o que mais vem por aí.

A capa, de Maria Bitencourt, possivelmente inspirada num dos primeiros filmes da história, o La Voyage Dans La Lune é outro ponto forte. Tanto no filme, quanto no EP há um aspecto de busca e de descobrimento que transcende à época em que foram concebidos. Outra banda que bebeu desta mesma fonte foi o Smashing Punpkins em Tonight, Tonight, que é um clássico para dizer o mínimo. Não sei dizer se Marina Goes to Moon será um clássico tal qual as referências que usou, mas com certeza já nasce grande e bem promissor. No mínimo a arte consegue imprimir não apenas o conceito do disco em si, como também o da banda como um todo.

O ouvinte receberá um singelo convite para além do mundo da lua, mas sim para o mundo de Juna. Boa viagem! (Texto: Crooked Tree Records)

Discografia

Marina Goes To Moon (2017) [EP]
























01. Prologue
02. Marina Goes To Moon
03. Aniram
04. Drop The Satellites
05. Reprise / Two Times














Kingargoolas

























Em 2006, na cidade de Guarapuava/PR, que os integrantes do Kingargoolas colocaram em prática sua música : Rock instrumental, inspirado principalmente pela surf music, sem descartar o que já traziam de influências, como punk rock, quadrinhos, country, trilhas de filmes, garage rock, desenhos animados, rockabilly, etc.

Entre outras apresentações, tocaram em festivais como “Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe” em Belo Horizonte-MG”, “Red Foot Stomp” em Londrina-PR, “Curitiba Rock Carnival/ Psycho Carnival” em Curitiba-PR e “Virada Cultural Paraná 2013”. Em dezembro de 2012, a banda participou do CD-coletânea “Mercosurf – La surf music latinoamericana” com a música “Hipotalamos Reverse”. Este CD fez parte do primeiro número da revista “Sonata Magazine”, publicação especializada em Surf Music e distribuída em toda a América Latina.

O primeiro CD full foi lançado em novembro de 2013, composto por 13 músicas, todas de autoria da banda. Em 2014, dentre outras apresentações, os Kingargoolas fizeram uma turnê de 9 shows em 10 dias, pelo Estado de São Paulo, tocando em SESCs e casas de show da região. Além da produção autoral, a banda intercala em seu setlist algumas versões de clássicos da surf music, assim como diversos temas de filmes.

Em 2015 foi lançado o Segundo disco, chamado “Tales From the Instro Zone” nas versões vinil e cd, que apresenta 12 novas composições autorais da banda. Também em 2015 os Kingargoolas participaram na coletânea em vinil “Weirdo Fervo – Garage Surf Rock Compilation” com uma música inédita e na coletânea em cd encartado na revista dos EUA “Continental Magazine”, publicação especializada em Surf Music.

Também em 2015 lançaram o album virtual “Kingargoolas – Ao Vivo na Rádio Cadillacs” , apresentação tocando ao vivo no studio da Web Rádio Cadillacs que está disponível no Bandcamp (link abaixo) e também foi gravado em fitas K7, em edição limitada e numerada.

A intenção do Kingargoolas é cada vez mais produzir e divulgar seu trabalho. Fica aqui o convite para conhecer o som destes mascarados! (Texto: Facebook)

Discografia

Kingargoolas (2013)
























01. Enia, Puxe o Freio!
02. Lambreta Sunburst
03. Lemequifoá
04. Corra Carlos, Corra!
05. Solobonite
06. Power Caçamba Combo
07. O Cadafalso
08. Hipotálamos Reverse
09. Watusi's Boogie
10. Ampolis Cacildis
11. Dança Famigerada do Viking Engessado
12. Acme Speed Dynamite
13. Trinity y las Chicas del Can Can

Ao Vivo na Rádio Cadillacs (2015)
























01. Intro "Cadillacs on the Beach"
02. Tits a Go-Go
03. Agent Miroslov
04. Munsters Theme (Jack Marshall Cover)
05. Corra Carlos, Corra!
06. Watusi's Boogie
07. Tequila (The Champs Cover)
08. Enia, Puxe o Freio!
09. Lambreta Sunburst
10. Tantra Wave
11. Squad Car (Eddie & the Showmen Cover)
12. 36-24-36 (The Shadows Cover)
13. Pullover Tom Pastel
14. Wipe Out (The Surfaris Cover)
15. O Cadafalso
16. Pipeline (The Chantays Cover)
17. Solobonite
18. House of the Rising Sun (The Animals Cover)
19. Acme Speed Dynamite
20. Break Beach (The Mullet Monster Mafia Cover)

Tales From The Instro Zone (2015)
























01. Tits A Go-Go
02. Pullover Tom Pastel
03. Saturn Safari
04. CHT 90'
05. Agent Miroslov
06. Tantra Wave
07. Crazy Cuckoo Clock
08. Mata Hari
09. De Olhos Bem Fechados
10. Continuum 4
11. Nóvisfora Zero
12. Tarantella Tarantinesca
13. Fórceps Poseidon








Doris Encrenqueira





















Doris Encrenqueira é uma banda de rock n roll de Porto Alegre, que lança seu álbum de estreia esse ano.

Banda gaúcha Doris Encrenqueira fala língua do rock no primeiro álbum
Domingo, 02/07/2017, às 19:32, por Mauro Ferreira

A capa do primeiro álbum da banda gaúcha Doris Encrenqueira destoa do som ouvido nas dez músicas alocadas no disco ora lançado pelo selo 180. O próprio nome do quarteto formado em Porto Alegre (RS) em 2014 – por Pedro Lipatin (guitarra e voz), Henrique Cabreira (guitarra e vocal), Eduardo Hollywood (baixo e vocal) e Eduardo Schuler (bateria e vocal) – também parece fora do tom por fazer supor se tratar de um grupo de som calcado no humor. Mas o fato é que o álbum Doris Encrenqueira reverbera esse tal de rock'n'roll sem fazer graça. É um rock geralmente pesado, feito pelos jovens e cabeludos guris com pegada e riffs afiados.

Gravado em janeiro de 2016, com produção assinada pela banda com Sebastian Carsin e com Fabio Jardim, o álbum chega ao mercado fonográfico um ano e meio após a gravação, em edição digital e em CD com direito a encarte com as letras das dez músicas e um pôster da banda.

A edição do álbum foi precedida, em abril, pelo lançamento do clipe de Fazer o que (Eu gosto), rock que versa sobre a insatisfação profissional e que sobressai em repertório que também destaca Egoísta (com solos incandescentes das guitarras de Pedro Lipatin e Henrique Cabreira) e Cai fora. Encorpadas pela marcações cerradas do baixo de Eduardo Hollywood e da bateria de Eduardo Schuler, músicas como Nome na lista e Cidade zumbi mostram que Doris Encrenqueira tem o que dizer na língua básica do rock.
Fonte: http://g1.globo.com

Discografia

Doris Encrenqueira (2017)
























Cai Fora
Acabe Bem
Fazer o Quê (Eu Gosto)
Sempre Quero Mais
Marra É Doença
Egoísta
Hoje eu não posso
Nome na Lista
Cidade Zumbi
A Outra