domingo, 7 de janeiro de 2018

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 31)











Balthazar

























Balthazar é uma banda de rock n’ roll, com proposta setentista no som e na estética. Sua música possui riffs, melodias marcantes e solos psicodélicos. As letras, cantadas em português, trazem temas metafísicos e ocultos, numa atmosfera mística criada pelo figurino e pela decoração do palco - com robes coloridos, cabelos esvoaçantes, garrafas estilizadas, símbolos e mistérios.
































Formada em 2014 por quatro músicos do Sul catarinense, a Balthazar decidiu buscar um direcionamento que a distinguisse. Começaram a compor suas próprias músicas influenciados por Black Sabbath, Led Zeppelin, Pink Floyd, Secos & Molhados, Mutantes e Raul Seixas, mas não se fecharam no estilo dessas influências e entalharam sua originalidade a partir da mescla entre elas e os estilos de seus membros.
Fonte: https://www.facebook.com/pg/balthazarrock/about/?ref=page_internal



























Formação 

Raul Galli Alves - Guitarra e vocal
Marcelo Mazzucco Cechinel - Guitarra
Cedrick Moraes - Baixo e vocal
Felipe Vier - Bateria




















































Discografia

Balthazar – Encantamento (2016)












André de Sousa

























André de Souza é uma talentoso músico piauiense, que tem no blues seu melhor estilo. Mojo Blues e Patuá é o seu mais novo álbum. Artista / músico de Teresina-Pi com um trabalho voltado para o blues, com influências de jazz, rock e soul.

André de Sousa é o trabalho do guitarrista, compositor, arranjador e professor de música. André se dedica profissionalmente a seu belo ofício desde 1996. 


























Atuou como sideman de incontáveis artistas e bandas, subiu no palco ao lado de músicos do mundo inteiro nas mais diversas ocasiões, em shows e festivais, sobretudo no nordeste brasileiro. O popular Andrezinho é artista plural, virtuose, sensível e extremamente produtivo. No mundo pop, fundou, tocou e gravou com a Banda Brigitte Bardot, que praticamente foi o start profissional do cenário de rock no Piauí.



















Girando o leme pra outro rumo, foi músico de confiança do grande pianista brasileiro Luizão Paiva, que o fez engolir em seco o jazz e a música brasileira garganta abaixo, e lhe deu a chance de se apresentar ao lado de craques como Pascoal Meireles, Ney Conceição e Nélio Costa. 






















Só que o blues sempre foi o seu grande pride and joy, o que o levou a tocar com grandes músicos de blues nacional e internacional, como Kenny Brown (EUA), Jefferson Gonçalves, Fernando Noronha, Andreas Kisser, Vasco Fae, Donny Nichilo (EUA), Celso Blues Boy, André Matos, Greg Wilson (Blues Etílicos), Danny Vincent, Fernando Noronha, Fred Sun Walk e Artur Meneses, só pra citar alguns. O som de André de Sousa mistura composições próprias com a diversão pura que é tocar de Muddy Waters a Eric Clapton, de Albert Collins a Steve Ray Vaughan, de Nuno Mindelis a Blues Etílicos, de Elmore James a ... Luiz Gonzaga !!! 

























Com um CD lançado, gravado ao vivo em Teresina, André de Sousa está finalizando seu 2° CD, gravado no Magnólia Estúdio, em Fortaleza -CE.
Fonte: https://www.facebook.com/pg/mojobandteresina/about/?ref=page_internal





















Discografia 
Ao vivo em Teresina

André de Souza – Mojo Blues e Patuá (2017)































Rios Voadores

























Influências múltiplas dos anos sessenta e setenta valorizam o trabalho autoral desta banda, que mistura o rock’n’roll e o blues à descontração tropicalista e inspirações espaciais. O grupo, formado há 3 anos, mostra em seu trabalho composições dos seus integrantes, Gaivota Naves (vocal), Marcelo Moura (guitarra), Tarso Cardoso (teclado), Hélio Miranda (bateria) e Beto Ramos (baixo), com um vocabulário bem variado, abraçando várias referências. Também com muitos letristas as ideias transitam seu estilo do bem humorado ao profundo. Atualmente Rios Voadores trabalha na mixagem do seu primeiro album, produzido pelos irmãos Gustavo e Thomas Dreher.
Fonte: https://www.facebook.com/pg/bandariosvoadores/about/?ref=page_internal


























Cursos de água que pairam e se movimentam pelos ares, os rios voadores são um fenômeno natural conhecido por irrigar bacias hidrográficas de todo o mundo. É um acontecimento invisível, mas vital. Justamente por essa capacidade anônima de movimentar-se e gerar novas conexões essenciais ao bem-estar mundano, o termo serviu de descrição perfeita a banda brasiliense homônima que, desde 2014, tem chamado atenção de público e crítica de todo o país. Agora, a formação musical de Beto Ramos (contrabaixo), Gaivota Naves (vocais), Hélio Miranda (bateria e vocais), Marcelo Moura (guitarra, violão e vocais) e Tarso Jones (teclado, violão e vocais) lança o primeiro e aguardado disco.


























Autoral, enérgica e com potencial para trazer de volta à cidade o título de capital nacional do rock, a Rios Voadores levou dois anos no processo de gravação do álbum de estreia, carregado de dedicação e histórias. O tempo que, para alguns pode ser tido como demora, eles enxergam como empenho. Com a visibilidade que alcançaram em 2014, principalmente a partir da apresentação no Festival Porão do Rock daquele ano, os meninos psicodélicos surfaram em ondas gaúchas. Foi em Porto Alegre que gravaram o debute no formato tradicional, com os irmãos Gustavo Dreher e Thomas Dreher, parceiros de outros artistas da boa safra do rock brasileiro, como as bandas Júpiter Maçã, Bidê ou Balde e Graforréia Xilarmônica.


Nada de FAC ou crowdfunding. Independente, o disco foi pago pelos próprios artistas. "O custo foi alto", confirmou a vocalista, Gaivota Naves. Entretanto, o resultado final valeu cada centavo gasto. Considerado um tratado geral das influências de todos os integrantes, Rios voadores tem 11 faixas. Apenas uma é regravação: Cenouras, versão de faixa de Fredera gravada pelo também psicodélico Som Imaginário, grupo de sucesso na década de 1970 elogiado pela mistura de rock progressivo com MPB e jazz. A banda que acompanhava Milton Nascimento é desconhecida do grande público. Por isso, a Rios Voadores se vê como ponte entre décadas distintas, mas que se complementam. "Na mudança do vinil para o CD, muitas bandas dessa época foram colocadas no ostracismo. Fizemos uma ampla pesquisa do Brasil desse período. Ficou uma miscelânea bem gostosa", adianta Gaivota, com voz que passeia entre uma rouquidão etérea e uma firmeza contestadora.



























Apesar de mirarem para um país de 40 anos atrás, as faixas que compõem o disco provocam reflexões sobre o Brasil de hoje. Uma nação dividida e polarizada, em que opiniões contrárias causam curto-circuito em vez de promoveram o diálogo. "A música Brasil de ponta a cabeça, por exemplo, foi feita há três anos e reflete o que estamos passando. O país está completamente perdido, passa por um processo de hipocrisia absurdo. O refrão diz algo como 'eu nem ligo mais'. É como se tivéssemos entregado os pontos", avalia Gaivota. Nos palcos, elas assume uma postura aos moldes de Ney Matogrosso e Johnny Hooker. Catártica, ela dança, interpreta e canta. Definitivamente, Gaivota transcende.


























A atmosfera bicho-grilo, presente na sonoridade, também evoca os anos em que fazer um som também era uma forma de provocar revolução. "O fato da Rios Voadores ser uma banda de contracultura foi algo que aconteceu organicamente. Estamos em Brasília, com os centros do poder na 'nossa cara', não havia como não nos atravessarmos e falarmos sobre isso, mesmo de forma subjetiva. A capital tem essa coisa do mambembe, do Udigrudi, a descontração de trabalhar a política com leveza, por sermos uma cidade modelo, uma escultura. Fazemos esse contraponto evocando essas questões, mas em um estado gravitacional mais leve”, avalia a vocalista.






















Duas perguntas /Gaivota Naves












Porquê lançar disco e vinil numa época em que a maior parte dos ouvintes se concentra no digital?

É um sonho! Optamos por lançar um álbum cheio, com 11 faixas, um LP e um CD tradicional porque pesquisamos muito. A música está no nosso cotidiano e na nossa vida como coisa primeira. É o que eu faço assim que acordo, e direciona meu dia, e dos meninos também. Como trabalho inaugural, fizemos questão de manter da forma tradicional. Quando selecionamos as faixas já pensamos no formato vinil, com o que entraria no lado A e lado B. A qualidade do vinil é extremamente maior que a MP3. Mas já estamos pensando no futuro e provavelmente, no semestre que vem, entraremos em estúdio para gravar um EP. Não podemos deixar as novas mídias com EPs, singles, e os lançamentos digitais.















Qual diagnóstico faz da cena musical brasiliense?

Brasília está apaixonante porque você vai sendo surpreendido semanas após semana. Sem falar das bandas que a gente já conhece e são incríveis, como Cantigas Boleráveis, Komodo, Vintage Vantage, Protofonia. Música mambembe, folk, boleto, rock, psicodelismo, e o mais bonito de tudo é que todas elas conversam e são amigas. Pelo que tenho visto nos últimos 10 anos, nunca esteve melhor. O problema é a falta de espaço para tocar e essa intolerância à música. Vemos vários exemplos e várias situações onde o problema é ela. É difícil lidar com a Lei do Silêncio e a Agefis em uma cidade com espaços públicos incríveis. Uma pena que não tenhamos evoluído nesse âmbito. A produção – não apenas de música – tem ficado cada vez mais efervesceste, e a cidade expulsa os próprios filhos que querem morar aqui, produzir, fazer cultura. Coloca o artista em uma situação muito difícil se não for agraciada por recursos públicos. As pessoas querem comer o que a cidade tem. Em Recife, eles se orgulham da produção local. Isso só acontece com a ajuda de todos. É importante a gente se entender como brasiliense, justo em uma cidade tao transitória. Somos a primeira geração nascidos e crescidos aqui, temos que reconhecer como um lugar, como um lar, e ter orgulho dele.
Por: Rebeca Oliveira - Estado de Minas
Publicado em: 11/10/2016 09:24 
Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br











sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

MERLÍ (DICA DE SÉRIE)























Já faz algum tempo que não paro para escrever, resenhar ou indicar nada por aqui. Acontece que 2017 foi um ano corrido e confesso que andei um pouco desanimado e nos últimos dois meses dei uma pausa nas postagens. É desanimador notar que cada vez mais as pessoas leem menos e a linguagem do blog, com a velocidade das coisas na internet, parece envelhecer mais rápido. 

Mas ainda não desisti, tenho já material de sobra para começar escrever novamente, muita novidade na música, nos cinemas, na própria internet, na cultura pop em geral e no meu dia a dia, talvez não sejam muitos posts todos os meses, como nos anos anteriores, mas prometo manter o blog atualizado este ano até porquê pretendo ver, ler, ouvir e viver mais em 2018.

Para começar o ano, quero indicar uma série de TV Catalã que comecei a assistir em 2016 na Netflix, que agora em dezembro de 2017 estreou sua 2º temporada: Merlí. Todos que acompanham meu blog já devem ter notado meu gosto pela filosofia vide o próprio nome do mesmo: Cogito, Ergo Rock, retirado do pensamente do filósofo Descartes. Essa série é ótima para quem curte filosofia, séries em geral e cultura pop. Ela pode parecer um novelão, se passa em uma escola secundária, tem em sua maioria um núcleo jovem, ótimas atuações, belo elenco com ótimos atores. Recomendado a um público adolescente e também para os mais maduros, trata de educação de uma forma inteligente, bem balanceada entre o humor sagaz e o dramalhão de novela, só que com bom gosto, indico a quem ainda perde tempo com a TV aberta, aos jovens que assistem malhação e aos pais que teimam ver as novelas das oito da rede Globo, que carinhosamente apelidei de rede Bobo de TV. Uma série que instiga pelo conteúdo, os diálogos, as tramas e pela ótima atuação de seus atores. Abaixo deixei mais detalhes da série retirados da Wikipédia, espero que vejam e gostem, mais do que recomendado. 



Merlí é uma série de televisão produzida pela TV3 sobre um professor de filosofia que, usando alguns métodos pouco ortodoxos, incentiva seus alunos a pensar livremente - dividindo as opiniões de alunos, professores e famílias.

Com certa influência de filmes como Sociedade dos poetas mortos, Merlí tenta deixar a filosofia mais próxima de todos os públicos. Cada episódio se baseia nas ideias de algum pensador ou escola filosófica, como os peripatéticos, Nietzsche ou Schopenhauer, que acabam servindo de fio condutor para os acontecimentos da série.

No total, a série terá 39 episódios, dos quais 26 já foram exibidos. Cada episódio leva o nome de um filósofo diferente. Criada e escrita por Héctor Lozano e dirigida por Eduard Cortés, Merlí estreou na Catalunha pelo canal TV3 no dia 14 de setembro de 2015 no horário nobre, conseguindo uma audiência de 17,7% de share, com 566.000 espectadores. Ao longo dos episódios seguintes, a série se destacou como um dos grandes sucessos da temporada televisiva, sempre se mantendo como líder da sua faixa de horário. Também foi registrado um número significativo de visualizações on-line.



Depois de ter seus direitos comprados pelo grupo Atresmedia em novembro de 2015, a série foi dublada em espanhol e exibida em outros territórios da Espanha pelo canal LaSexta entre abril e junho de 2016. Internacionalmente, a Netflix comprou os direitos de exibição da primeira temporada na América Latina e nos Estados Unidos em novembro de 2016. No Brasil, a série está sendo exibida pela Netflix desde 1º de dezembro de 2016. Em 23 de dezembro de 2015, a TV3 e o criador da série, Héctor Lozano, confirmaram a exibição de uma segunda temporada. As filmagens começaram em 2 de maio e acabaram em 29 de julho de 2016. A estreia da segunda temporada se deu no dia 19 de setembro de 2016.






















Argumento

O argumento gira em torno de Merlí Bergeron (Francesc Orella), um professor de Filosofia despejado de seu apartamento que vive com sua mãe, Carmina Calduch (Anna M. Barbany), e que terá que aprender a conviver com seu filho Bruno (David Solans), cuja guarda, até o momento, era de sua ex-esposa. Coincidindo com a chegada de seu filho, Merlí consegue um emprego no instituto Àngel Guimerà. Em suas aulas, ele empregará métodos imprevisíveis para fomentar a reflexão e a discussão. Ele também ajudará seus alunos com seus problemas pessoais, mesmo que com métodos censuráveis.

Merlí não só expõe as ideias de filósofos e pensadores como também aplica suas lições no seu dia a dia para resolver os problemas que vão surgindo.



Seus alunos, os chamados peripatéticos, formam um grupo muito diversificado que terá de enfrentar todo tipo de situações. Pol (Carlos Cuevas) é um repetente que logo se entende com Merlí; Berta (Candela Antón) é uma exibida que, de início, não vai com a cara do professor; Marc (Adrian Grösser) é um personagem amigável e solícito; Ivan (Pau Poch) é um garoto de sofre de agorafobia; Tània (Elisabet Casanovas), é uma garota extrovertida, a melhor amiga de Bruno; Gerard (Marcos Franz) é um garoto muito enamoradiço, que pedirá conselhos amorosos a Merlí; Joan (Albert Baró) é um garoto estudioso e tímido, com uma família muito rígida; Mònica (Júlia Creus), é uma aluna nova e muito madura; Oliver (Iñaki Mur), também novo na turma, é alegre e divertido, rápido em fazer amizades; e, por fim, Bruno (David Solans), filho de Merlí e seu aluno mais complicado.



Segunda temporada

Começa o segundo ano do Ensino Médio no instituto Àngel Guimerà e os alunos recebem Merlí com grande euforia. Em geral, os peripatéticos vem amadurecendo bastante, mas, no fundo, continuam sendo os mesmos adolescentes divertidos e despistados de antes. Entra uma nova aluna, Oksana, que faz com que se estabeleçam novas relações dentro do grupo.

Na sala de professores, Merlí já não é tão bem recebido. Por afloradas que estejam as rivalidades com Eugeni, surge um adversário comum a ambos: Coralina, a nova chefe de estudos. Esta professora de sessenta anos, áspera e autoritária, impõe suas visões a todos e gera grande desconforto entre os professores.



Com um Merlí combativo, cabe a Toni fazer o que pode para que haja paz. Coralina não é a única novidade entre os professores: Millán, professor de espanhol, e Elisenda, de inglês, também integram a nova equipe docente. Merlí segue ministrando suas aulas de maneira pouco ortodoxa: leva seus alunos para terem aula fora da sala com frequência. Qualquer espaço, mesmo um shopping, pode ser útil para explicar os filósofos cínicos, estoicos, Descartes, Hobbes ou os pré-socráticos. Entre os pensadores abordados nessa temporada, estão também algumas filósofas, tais como Hipárquia de Maronea.






















Recepção

Merlí teve uma recepção excelente por parte do público. Sem contar com o último episódio, a primeira temporada alcançou, em média, a marca de 559.000 espectadores, com um share de 18,2%. Entre as faixas etárias entre 13 e 24 anos, Merlí obteve um share de 41,2%. Nas demais faixas, ficou entre 15 e 20%.






















Esses resultados colocam Merlí com a segunda série de fição mais bem-sucedida da TV3, ficando atrás apenas da série 13 anys i un dia, que teve uma média de 588.000 seguidores durante a primeira temporada. Por outro lado, Merlí também conta com um bom público on-line, registrando em média 100.000 reproduções.






















Segundo uma pesquisa realizada pela empresa GfK, a pedido da TV3, Merlí é uma das séries mais bem avaliadas pelos telespectadores, alcançando uma nota de 8,4 sobre 10.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.