terça-feira, 12 de outubro de 2010

ODE A JAMES DOUGLAS MORRISON


A poesia ecoava em sussurros e gritos, ritos e música:
O jovem poeta hipnotizava a platéia e lapidava seu nome no rol da fama, imortalizava-se ali o fruto de Rimbaud, Nietzshe e William Blake;
Dionístico e encantador ele cantava a morte, o sexo, o anti-senso à indisciplina,
A hipocrisia americana.

Um deboche de Deus na terra anunciando o apocalipse, de sensações e delírios, um ser além de seu tempo, rompia os limites, que o separavam dos medíocres.

Trinta e cinco anos se passaram, e sua voz ainda ecoa em esquinas de todos os lugares, sua face é estampada nos peitos de jovens inquietos, a procura de identidade.
Molda tendências e estilos de vida, influencia artistas do tempo;
Sua poesia tão quanto lírica é perfeita junção na música, e a sua música que hoje influencia, ainda arrepia todos aqueles que a escuta:

This is the end, my only friend! The end.


04/07/2006
Retrato de Jim Morrison (Desenho de Igor Motta) 

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