terça-feira, 12 de outubro de 2010

MODÉSTIA

Todo poeta é incompreendido,
E eu não sou uma exceção,
Todo poeta é metido,
Porque todo poeta é bonito.

Todo poeta é romântico,
Boêmio, nada tímido,
Todo poeta é sábio,
Porém desorganizado.

Todo poeta deslumbra,
Todo poeta é saudosista,
Irrita-se com a monotonia,
Mas adora o ócio.

Todo poeta é um pouco músico,
Excêntrico, libidinoso,
Todo poeta é curioso,
Não é nada óbvio.

Todo poeta assim como eu desfruta da habilidade de poetizar, até o que não se valoriza.

14/07/2006

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