Vedes o que ali reside,
Um hóspede indesejado,
Um transeunte do passado,
Querendo erguer-se as nossas custas.
Vedes um vagabundo,
Não possui nenhum vintém,
Um João ninguém,
Metido a turista.
Vedes, e não duvide, aquele ar de requinte é só um disfarce,
Um plebeu vestido de príncipe,
Um nobre fracasso,
De nenhum palácio.
Não és nenhum general e tão pouco um soldado raso,
É um desleixo da sociedade,
Um ser fora da realidade,
Cumprindo a sentença de não ter ninguém.
Ó vida triste de quem vive apenas das aparências.
14/07/2006
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