O vento seco e impuro,
Bateu de leve na face,
Deitado torto e curvo,
Rasgou com os dentes a frase.
Ergueu em punhos com lógica,
E desenhou sem tinta a razão,
Sentou-se a beira da forca,
Ajoelhou-se pedindo perdão!
Com os olhos amargos suspirou,
Uma pequena gota de magoa,
Com as lágrimas gritou alto,
Pela morte mantenho a palavra:
De que haverá paz!
E conheceremos o amor,
Porque nunca fora tarde demais,
Para que haja cura é preciso existir dor.
2003
Ler suas poesias é agora crucial, é a permissão velada (mas não omissa) pra conhecer mais de você, afundo de você, sua sensibilidade, visão de mundo e razão.
ResponderExcluirAdorando tudo isso!