segunda-feira, 23 de julho de 2018

OS CONDORS - PERDIDOS NO BAÚ DA HISTÓRIA (PARTE 18)






















Há bandas que mereciam melhor sorte no cenário musical brasileiro. Não se sabe exatamente os motivos que ocasionam isso. Mas acredito que é um conjunto de variáveis que conspiram a favor ou contra cada um. Assim, não há explicação para que grupos de menor qualidade façam sucesso e outros de melhor quilate não o consigam.

Nesse grupo de bandas que poderiam se dar melhor no contexto musical eu cito a banda “Os Condors”, que lançaram apenas um álbum representativo, em 1971, pela gravadora Odeon, com o selo (label) Parlophone. Não é a toa que esse disco raro se tornou item de colecionadores.

Em minhas pesquisas sobre essa banda, descobri que ela se notabilizou por ser banda de baile “cover” do excelente grupo setentista de rock americano Grand Funk Railroad. Mas não ficou conhecido apenas por fazer covers. Eles tocavam vários estilos, que ia de balada pop ao rock, blues e rock psicodélico. Sabe-se que iniciaram as atividades da banda no inicio de 1970 e em 1971 foram descobertos para a gravação de um disco e se tornaram a sensação em São Paulo. Porém, não há informações de quando encerraram as atividades.

A banda era formada por Rangel (ritmo e vocal), Luizinho (guitarra base), Pedrinho (bateria e vocal) – que posteriormente formaria o grupo “Som Nosso de Cada Dia” e é considerado como um dos grandes bateristas do rock brasileiro, Allan (teclado e vocal), Manoel Andrade – Mané (baixo e vocal) e Maquininha (guitarrista solo).

Inicialmente a banda foi influenciada pelo movimento Jovem Guarda e posteriormente seguiu um caminho mais eclético, com predominância do rock mais tradicional. Para finalizar, lembro que antes deles houve mais duas bandas diferentes homônimas, apenas com a grafia em inglês, “The Condors”, com gravações em 1965 e 1968.

Apesar da limitação na qualidade do áudio, do álbum  vale a pena ser ouvido pela qualidade da banda. A seleção do disco é bastante eclética indo passando por Tim Maia, David Gates, The Marmalade, Danyel Gerard, The Scare Set, Grand Funk Railroad, The Guess Who, The Fortunes, entre outros.

Desse disco, destaco várias canções, a começar por uma versão de Tommy Standen (Terry Winter) em inglês, Father Cicero, aquela mesma composta por Tim Maia e Cassiano. Outras faixas que merecem atenção são: Acapulco Gold, Aimless Lady, Warning Blues e That’s I Want.
Fonte: http://laplayamusic.blogspot.com

Discografia

Os Condors (1971)
1. Acapulco gold;
2. Father Cicero;
3. Aimless lady;
4. If;
5. When friends fall out;
6. Toast and marmalade for tea; 
7. Warning blues;
8. That’s what I want;
9. Everybody clap;
10. Butterfly;
11. Keep it in the family;
12. Heres comes that rainy day feeling again.














Nenhum comentário:

Postar um comentário