terça-feira, 17 de julho de 2018

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 34)











Casa da Mata





















Com um rock calcado nos anos 1970 e suas múltiplas possibilidades de revisitação pelo blues e soul, a banda é de Arapiraca-AL, mas não se limita a dizer que é apenas de lá: é do mundo, é sem porteiras.Decerto, a Casa da Mata simboliza também a liberdade em suas composições, as quais não seguem padrões quaisquer. As influências vão desde Zé Ramalho a Led Zeppelin, do jazz à música erudita, do chirriar da coruja até o balido das ovelhas sem dono.

A Casa da Mata fez o lançamento do primeiro álbum (homônimo) da banda, no teatro Hermeto Pascoal, em Arapiraca, bairro de Santa Edwiges. A banda de Maceió Messias.

Poeta e contrabaixista, compositor e vocalista da trupe arapiraquense, Breno Airan diz está “tudo nos conformes”. “O som ao vivo sempre vem de maneira muito orgânica. Depende muito da vibração e da frequência em que estamos”, explica Airan, avisando que “é assim nos ensaios e é assim nos shows”.




























“A gente procura esquecer o que há aqui fora para poder entregar ao público o melhor de nós no palco, funcionando meio que como um espelho. Também captamos o que vem de quem assiste. É sempre uma experiência nova, sempre.”

O álbum homônimo da Casa da Mata é intenso, remetendo ao rock visceral dos anos 1970
O álbum, disponível no Youtube, é pedrada, tocado e cantado com uma intensidade de quem abraça a causa – ou seja, o rock dos anos 1960 e 1970, entre o hard e o psicodelismo, com uma sonoridade brasileira que remete mesmo aos anos 1970, de bandas como Som Nosso de Cada Dia e O Peso – esta última, liderada pelo vocalista cearense Luiz Carlos Porto, aparentemente eles nem ouviram... Mas cantam muito parecido, coincidência?

Divide os vocais com Breno Airan o também compositor (guitarrista e violonista) Alan Lins. Ambos cantam muito e o som da banda vai pegando no peso e no vozeirão desses dois. Completam o time Nardel Guedes (guitarras e violões) e Ayrton Bispo, que substituiu Wilson Silva na bateria.


























A convidada Messias Elétrico, nas palavras de Breno Airan, “é uma grande trupe de músicos”. “A gente considera muito”, diz o líder da Casa da Mata. “Gostamos deles mesmo, tanto no âmbito pessoal como profissional. Não à toa eles estão dividindo esse momento com a gente, tocando aqui em Arapiraca pela primeira vez, praticamente de graça já que o espetáculo vai ser aberto ao público. Só pela conexão. Isso é muito caro, muito valioso para nós.”


























Airan conta que, quando começaram a fazer os primeiros shows, “no finalzinho de 2014”, andava “meio desconfiado” e não queria cantar. “Queria apenas tocar baixo. Mas as coisas foram fluindo e meus quereres fluíram junto”, confessa. “As composições são de todos da banda. Por isso, essa Casa é realmente muito bem estruturada. Cada parede tem sua função estética e também de sustentação. Cada um tem um estilo e uma abordagem e isso acaba somando muito nesse caldeirão de influências que acabamos por nos tornar. Não temos um norte certo. E isso é liberdade.”
Fonte: http://alagoasboreal.com.br/

Discografia

Casa da Mata (2017)

































The Basement Tracks

























Com seu EP de estreia os mineiros do The Basement Tracks trazem à cena musical brasileira uma tentativa honesta - e, diga-se de passagem, muito bem-sucedida! - de criar o que se poderia chamar de rock sensorial.

Moldando praticamente uma experiência sinestésica a partir de diferentes camadas e texturas sonoras, o som da banda evoca a psicodelia dos anos 60 e a obscuridade dos anos 80 - por exemplo, os experimentalismos da carreira solo do guitarrista John Frusciante (ex-Red Hot Chili Peppers), que têm essas nuances, vêm à mente ao ouvir o single "Ocean's Son", por exemplo.


























Contudo, que não se pense que a banda - formada por Victor Fonseca (guitarra e vocal), Ruan Lustosa (guitarra), Rodrigo Baumgratz (baixo), Lucas Duarte (bateria) e Ruy Alhadas (teclado) no ano de 2011 em Juiz de Fora - não imprime originalidade e personalidade a seu trabalho; conforme vocês podem conferir no single supracitado, o som dos caras é uma novidade muito bem-vinda à cena musical alternativa brasileira.
Fonte: http://www.femalerocksquad.com

Discografia

Songs from the Orange (2017)

































Jogo Sujo

























Uma nova fase chegou para a banda gaúcha Jogo Sujo em 2017: o primeiro álbum da banda Embriagado de Amor. O disco é uma homenagem ao que os caras acham que está faltando no mundo: o amor.


























Canções que nasceram da vontade de falar sobre os relacionamentos pouco intensos e vidas imersas na rotina. Partindo de vivências pessoais e olhares da banda sobre o mundo, surgiu o tema amor.

A pegada romântica que envolve o álbum flerta com inspirações da estética vintage como os embalos da Jovem Guarda e do pop sessentista, mas também traz timbres e riffs modernos do rock atual. 


























Formada em 2007, foram 10 anos de estrada no mercado da música e um mergulho em novos caminhos para gravar o disco de estreia. O trabalho foi gravado, mixado e masterizado nos estúdios da Marquise 51 e tem assinatura do produtor musical, Lucas Hanke, que já trabalhou com bandas como Jupiter Maçã, Os Replicantes e Identidade & Beto Silva.
Fonte Site Oficial

Formação
Jacson Strapazzon - Baixo
Marcio Moraes - Vocal/Guitarra
Matheus Carrer - Bateria
Alex Reck - Guitarra

Discografia

Embriagado de Amor (2017)

































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