quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

SOUL MUSIC (PARTE 4) - INA FORSMAN - MAIS UM GRANDE NOME DO ESTILO NA ATUALIDADE























Ina Forsman é uma cantora de Rhythm Blues e Soul finlandesa, que lançou seu álbum de estreia agora em 2016. O arsenal de Ina, conta com a força do soul-blues de grandes canções sobre dissolução e da redenção. Ao crescer em Helsinque, na Finlândia, ela sempre esperava que ela tomasse o seu lugar.

"Eu tinha seis anos quando eu disse pela primeira vez em voz alta que eu queria ser uma cantora. Minhas influências remontam ao tempo em que minha tia me deu meu primeiro álbum de Christina Aguilera, quando eu tinha sete anos. Para mim, um grande cantor é alguém que tem poder em sua voz e não tem medo de usá-lo, em todas as suas cores e tons".

No entanto, o álbum de estréia de Ina vai muito mais longe do que uma caixa de voz dada por Deus. Estas onze canções falam de uma artista que vive e respira o blues, desde a idade de dezessete, recebeu orientação no gênero da lenda harmônica finlandesa Helge Tallqvist. "Helge foi a primeira pessoa que introduziu o blues para mim", ela lembra. "Ele me levou ao estúdio e juntou a nossa banda. Não há palavras suficientes para descrever o quanto eu aprendi com ele. Tanto sobre música, mas também sobre organizar shows, fazer a papelada chata, e vida em geral. "



































Talvez a lição mais crucial que Ina tirou de seu mentor era que a música tem que ser uma expressão pessoal. Como tal, enquanto suas primeiras setlists dependiam de covers, para seu álbum de estréia, ela escreveu todas as letras,  "Para mim", ressalta Ina, "é muito importante soar original. Não há outra maneira para mim, do que escrever as músicas sozinha. Eu tenho uma história e ninguém mais pode dizer isso como eu.

"Todas as músicas são sobre o amor e seus altos e baixos", acrescenta. "Eles têm uma história por trás deles e são muito pessoais para mim, embora alguns sejam mais graves e mais profundos do que outros. Por exemplo, a música "Pretty Messed Up" é uma última carta de amor para meu ex-namorado, e "Bubbly Kisses" é sobre sexo bêbada.


























Quanto à direção musical, não havia limites. "Quando eu comecei a procurar inspiração para este álbum, eu procurei por música nova em todos os lugares. Eu fui para lojas de discos, no YouTube, Spotify, em todos os lugares possíveis onde eu poderia encontrar algo que eu não ouvi antes. Principalmente, escutei discos de soul e blues - artistas como Donny Hathaway, Aretha Franklin e Sam Cooke - então essa idéia de um álbum de blues se transformou em um álbum de soul / blues. Principalmente, ele só saiu dessa forma, sem muito planejamento ou tentando obter uma vibração específica. "






















Quando chegou às sessões do álbum, Ina também olhou para a América, especificamente em Wire Recording em Austin, Texas, onde sua banda incluía Laura Chavez e Derek O'Brien (guitarras), Nick Connolly (piano / órgão), Russell Jackson (baixo) E Tommy Taylor (bateria) - além de harpa do convidado Helge Tallqvist e o Sax de The Texas Horns, liderada pelo produtor/saxofonista Mark 'Kaz' Kazanoff. "Fiquei tão feliz o tempo todo", lembra-se. "A semana que passei em Austin vai ser a minha memória favorita por um longo tempo. Eu trabalhei com muita gente incrível e talentosa, em uma linda cidade do outro lado do planeta, de onde eu moro. Um tempo atrás, eu não me atrevia nem sonhar com algo assim. Trabalhamos muito, e depois de cada dia eu estava mais cansada - mas também mais animada para voltar ao estúdio."


























Você pode ouvir a alegria nos resultados. Numa época em que a maioria dos álbuns de blues são dominados pela guitarra, a estréia de Ina realmente oscila, evocando uma brassy sessão soul-blues de uma época passada, mas imbuída com a atitude moderna da cantora. "Todas as minhas canções favoritas sempre tiveram piano ou sax sobre elas", ela diz sobre a instrumentação variada. "O piano e o saxofone são os meus instrumentos preferidos, por isso ficou óbvio desde o início."






















Com um clássico álbum de estréia em seu bolso traseiro e grandes planos de turnê internacional em andamento, muitos estão inclinando Ina Forsman como a artista inovadora de 2016. Quanto à própria cantora, ela prefere ignorar as previsões, viver no momento e deixar sua criatividade tomar a liderança.
Fonte: www.inaforsman.com (Site oficial)

Discografia

Ina Forsman – Ina Forsman (2016)
























Faixas do álbum:
1. Hanging Loose
2. Pretty  Messed-up
3. Bubbly Kisses
4. Farewell
5. Don’t hurt me now
6. Talk To Me
7. Now You Want Me Back
8. Devil May Dance Tonight
9. Before You Go Home
10. No Room For Love
11. I Want a Little Sugar in my Bowl








sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

JONNATA DOLL E OS GAROTOS SOLVENTES - CROCODILO - LANÇAMENTOS DO ANO 3 - O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 24)


































O melhor do pós-punk nacional voltou na figura de Jonnata Doll e os Garotos Solventes, embalado com a velha estética Junkie Nova-iorquino de Andy Warhol e do Velvet Underground, mais o Glam dos 70 de T. Rex e David Bowie, com uma pegada punk do The Stooges e aquela sonoridade oitentista, mas com uma boa produção, ajudando a banda soar contemporâneo em vez de datada. Lançam seu mais novo álbum "Crocodilo", provando mais uma vez a força da nova cena independente nacional. 

Eu já falei dos caras aqui neste blog e nesta série de posts dedicados ao Rock Independente, Jonnata Doll é realmente um frontman/bandleader que toma a cena, além de um bom letrista; um misto de Jim Morrison, Iggy Pop e Lou Reed cearense. O som da banda é urbano, cinzento que nada combina com o sol do Ceará, porém é um fruto de nosso país tão misturado. 

Gostei do álbum, apesar de ainda preferir o seu debut, mas é nítida a evolução de um para o outro, contando com participações especiais de Dado Villa-Lobos e Fernando Catatau, sem dúvida este é um dos grandes lançamentos deste ano. Desta vez não farei minha resenha de faixa a faixa e sim replicar uma ótima resenha de Mauro Ferreira do site g1.globo.com











'Crocodilo' expõe garras ainda afiadas de Jonnata Doll e Garotos Solventes
Domingo, 06/11/2016, às 14:25, por Mauro Ferreira

É difícil ouvir Táxi (Jonnata Doll), sétima das 12 músicas do terceiro álbum da banda cearense Jonnata Doll e os Garotos Solventes, sem pensar no som da banda norte-americana The Stooges. Mas Táxi roda também em trajeto contemporâneo, guiado pelos ruídos dos sintetizadores programados por Kassin e Yuri Kalil, produtores de Crocodilo (EAEO Records), o álbum lançado neste mês de novembro de 2016 por esta banda protopunk formada em Fortaleza (CE), em 2010, na sequência da dissolvência da Kohbaia, a banda mantida por Doll de 1997 até 2009 nos subterrâneos que abrigam o rock independente feito no Brasil às margens do mercado fonográfico, atualmente refratário ao gênero.

Engenheiro de som ligado ao grupo conterrâneo Cidadão Instigado, Yuri já havia produzido o primeiro álbum do grupo, Jonnata Doll e os Garotos Solventes (2014), lançado há dois anos e sucedido por Jonatta Doll e os Garotos Solventes ao vivo, disco gravado em estúdio como se fosse ao vivo, em 2015, e lançado em agosto deste ano de 2016 com repertório no qual já apareciam músicas como Crocodilo (Jonatta Doll e Slean) e a junkie  Por uma dose de amor (Jonatta Doll e Slean). Escorado no tripé básico de sexo, drogas e rock'n'roll punk, o primeiro álbum da banda já revelara um cantor e compositor de emoções e vícios reais.

Sempre apontado como espécie de Iggy Pop tupiniquim, Doll tem o talento confirmado neste terceiro álbum da discografia da banda da qual é a alma, o corpo (já menos esquelético) e o mentor. Crocodilo é disco nascido de fase em que Doll tem procurado limpar esse corpo e essa alma das bad trips causadas pelo vício em drogas e pelo suicídio do tecladista John Jonas no quintal da casa em que os Garotos Solventes curtiam a vida adoidado – casa, aliás, batizada de funhouse em referência explícita ao QG dos Stooges.

O som de Crocodilo resulta de fato mais limpo e calmo em baladas como Quem é que precisa (composta por Jonnata Doll com Biagio Pecorelli, diretor da companhia de teatro A Motosserra Perfumada, e conduzida pela levada do violão de Doll na gravação aditivada com overdubs da guitarra e do violão do amigo legionário Dado Villa-Lobos), Já entendi (a melhor dentre as canções menos selvagens) e Drama e terror (balada irônica formatada com o violão de Doll e o baixo de Kassin).

Contudo, ao reciclar Cheira cola, rock punk registrado pela extinta banda Kohbaia em demo de 2003, Doll reacende em Crocodilo com os Garotos Solventes – Edson Van Gogh (guitarra), Léo Breedlove (guitarra), Marcelo Denisdead (bateria) e Saulo Raphael (baixo) – a chama que parece prestes a ser reativada ao simples toque de temas do passado musical e existencial do vocalista, compositor, guitarrista e líder do quinteto. Chama também reacesa em Cigano solvente (Jonnata Doll) com o toque da guitarra instigante do cidadão Fernando Catatau.
















No todo, o álbum Crocodilo pode até soar menos ardente, selvagem e sujo do que o antecessor, por conta das baladas, mas preserva as emoções reais de Doll em músicas como Apesar de você ter tesão pela vida – rock de suingue boogie que evoca o som glam da banda inglesa T. Rex – e Gary, rock sobre o cara que nunca consegue mais do que ser amigo da mulher amada e desejada (Gary, no dicionário particular dos Garotos Solventes, é o termo que designa caras do tipo).

Já Swing de fogo (Jonnata Doll) evoca na introdução o som smithiano da fase mais calma da Legião Urbana. A propósito, Doll ampliou a projeção no universo pop brasileiro ao participar, como um dos vocalistas convidados, do show comemorativo dos 30 anos de lançamento do primeiro álbum da banda brasiliense, criada em berço punk.

Entre o presente e o passado (ressuscitado em Ruth, rock feito por Doll em tributo a uma ex-namorada de espírito tão punk quanto o dele), Crocodilo mostra as garras (ainda) afiadas de banda selvagem à procura da lei hedonista do prazer. Jonnata Doll é o cara dessa banda! (Cotação: * * * *) Texto de Mauro Ferreira

(Crédito da imagem: capa do álbum Crocodilo, da banda Jonnata Doll e os Garotos Selvagens. Projeto gráfico de Renan Costa Lima)
Fonte: http://g1.globo.com/musica

   










terça-feira, 6 de dezembro de 2016

SOUL MUSIC (PARTE 3) - MAIS TRÊS GRANDES NOMES DO ESTILO NA ATUALIDADE






































Durand Jones And The Indications























Durand Jones And The Indications é uma banda de soul e R&B, liderada por Durand Jones. Agora em 2016 eles lançaram o homônimo disco Durand Jones And The Indications.

Existem certos tipos de música que exigem longas introduções, a fim de identificar as várias camadas de gênero e influência embalados nele. E depois há outros, como "Smile", de Durand Jones & The Indicações, que são simplesmente e imediatamente reconhecível por aquilo que são.

A canção, que será instantaneamente atraente para os fãs dos gostos de Charles Bradley e Leon Bridges é a essência do rock and roll com alma.
















O primeiro lançamento de Durand Jones dá muito prazer de ouvir, tornou-se instantaneamente um dos meus preferidos no meu catálogo musical. Durand Jones juntou-se com Aaron Frazer (bateria) e Blake Rhein (guitarra) e despertou uma besta com alma, o grupo The Indications. O álbum é lindamente produzido, principalmente por ter sido gravado em linha a fita de um porão em Indiana, e inundado o disco com ótimos arranjos de guitarra Funk e um som perfeitamente colocado, como se hovessem almofadas no órgão. Mesmo com toda essa grande música que The Indications tem para oferecer, Jones absolutamente domina as músicas com sua voz poderosa, com alma e em constante evolução. Por Luke O Neil
Fonte: http://bullettmedia.com/article/durand-jones-the-indications-are-soulful-perfection-on-smile/

Discografia

Durand Jones & The Indications - (2016)






























The Marcus King Band





































Marcus King’s é um jovem e talentoso músico americano, que em 2015 lançou seu primeiro álbum. Som crivado no southern, soul e blues rock.

Compositor, Guitarrista, Cantor e Bandleader. Com apenas 20 anos de idade, Marcus King's possui uma deslumbrante habilidade musical, evidente em todo trabalho da Marcus King Band, o jovem fenômeno lançou seu segundo LP e primeiro para Fantasy Records. Operando dentro da marca ardente de música de raízes americanas, que Marcus chama de "rock sulista psicodélico influenciado pelo Soul", o álbum destaca os vocais lindos, ásperos de King, o trabalho de guitarra e canções sinceras em meio a um grupo de músicos magistrados que, juntos, vão se tornando um dos mais procurados do país para apresentações ao vivo.


























Formado em Greenville, Carolina do Sul, King foi criado no blues, apresentando-se como um sideman pré-adolescente com seu pai-bluesman Marvin King, que era filho de um guitarrista regionalmente conhecido - antes de sair sozinho. 

Indo para além das texturas sonoras de seu aclamado álbum de estreia em 2015, Soul Insight; O Marcus King Band amplia seu som, tocando em tudo, desde funk, R&B a Southern Rock. Sua banda entra também em ação, empilhando as músicas com explosões de riffs pantanosos, uma seção rítmica entrosada e um órgão que gira. King salta entre vários instrumentos, tocando com maestria guitarra elétrica e acústica - assim como pedal e lap steel - cantando cada faixa com sua voz soul, incendiária.
Fonte: Site Oficial

Discografia

Soul Insight - (2015)
























The Marcus King Band - (2016)































Hannah Williams & The Tastemakers

























Hannah Williams & The Tastemakers é uma banda de funk e soul music, liderada pela talentosa Hannah Williams. Seu álbum de estreia "A Hill Of Feathers" recebeu elogios de Sharon Jones e Charles Bradley.

Hannah Williams é uma cantora soul de voz rasgada que canta com alma, amor, luxúria. Ela é acompanhada por uma excelente banda, os melhores músicos que o Reino Unido tem para oferecer. Após o sucesso do álbum de estreia "A Hill of Feathers" em 2012, a banda foi catapultada em toda a Europa, capturando os corações de todos aqueeles que os conheciam. Ao longo do caminho eles tocaram e receberam elogios de Sharon Jones & The Dap Reis, Cat Power, Charles Bradley, Giles Peterson e Craig Charles. Com o apoio de sua banda, Hannah fez várias viagens à Europa para encabeçar festivais e impressionou o público com performances notáveis ​​em Shambala, Lambeth Country Show e duas apresentações consecutivas no Larmer Tree, e também no lendário Jools Holland.


























Desde o lançamento de "A Hill of Feathers", a banda tem tido uma grande demanda de shows em toda a Europa, públicos na França, Espanha, Itália, Alemanha e Grécia. Com o álbum de estúdio da banda transformado em um show ao vivo, eles se apresentaram em locais notáveis ​​como Mojo Club em Hamburgo, The Paper Club em Tenerife e Fuzz Club em Atenas. Todos os quais foram repleto de soul, com amantes do gênero, que ficaram atordoados e literalmente chorando por mais! Eles fizeram uma breve pausa em 2013 e voltaram ao cenário em 2014. Desde que voltaram à cena, Hannah e seu novo coletivo de Bristol apareceram em lugares tão prestigiosos como o Cartagena Jazz Festival, o Mostly Jazz Festival, Kafe Antzokia e Circolo Magnolia . Além disso, eles venderam 3 shows no lendário Pizza Express Jazz Club em Londres (um em janeiro de 2015 e dois em janeiro de 2016). Além de vender várias noites de Craig Charles Funk & Soul ao redor do Reino Unido. O mais importante entretanto, a banda esteve no estúdio para trabalhar no seu segundo álbum.
Fonte: http://www.recordkicks.com/

Discografia

A Hill of Feathers (2012)









terça-feira, 29 de novembro de 2016

ALICE IN CHAINS - A HISTÓRIA NÃO REVELADA (DICA DE LIVRO)






































Terminei de ler o livro biográfico da banda Alice in Chains, que em minha humilde opinião foi e ainda é, a banda mais original daquela cena dos anos 90 conhecida como Grunge, onde juntamente com outros grandes expoentes da época, como as bandas Nirvana, Pearl Jam e o Soundgarden, formaram uma espécie de big four de Seattle. 

Antes de falar do livro, que por sinal gostei muito, gostaria de falar do impacto que o dito movimento Grunge teve em mim. Eu sou um fã do gênero musical rock desde muito cedo, ainda na infância, e foi na minha pré-adolescência e adolescência que influenciado pela onda metaleira pós rock in rio, tornei-me um aspirante a Headbanger. Antes do metal o hard rock era a minha praia, Kiss, Guns and Roses, Europe e etc, eram as bandas que eu mais ouvia, sempre fui muito eclético em se tratando de rock e hoje música em geral, porém como todo adolescente queria fazer parte de algum grupo. E os grandes lançamentos daquele final dos anos 80 e começo dos 90, é que me fizeram a começar ouvir metal, a pedra fundamental foi o Sepultura, daí vieram outros nomes como Iron Maiden, Metallica, Saxon, Judas, Ozzy, Dio e etc, apesar de eu gostar de Thrash/Death Metal, foi na onda New Wave of British Heavy Metal que eu me identifiquei mais, até hoje. Então no visual não poderia ser diferente, camisetas de banda, calças pretas, correntes, anéis, tênis de cano alto, botas e coturno, eram praticamente nossos uniformes, mais o cabelo comprido e ensebado. Só que na periferia de São Paulo daquela época, as turminhas eram bem divididas, Punks, Skinheads e Metaleiros se viam como rivais. Mas por incrível que pareça eu sofri bullying dos próprios Headbangers mais velhos, que era normal, até como uma espécie de rito de iniciação, mas no meu caso as intimações (termo como era conhecida na época, onde você teria que provar seus conhecimentos musicais), tornaram-se rotineiras, me valendo algumas camisetas e porradas, que recebia dos famosos “corredores polonês”, porém não eram estas coisas que me desanimavam mais e sim o fato de não ser aceito, havia um grande preconceito com a minha aparência, parecia que eu tinha "muito boa aparência" para fazer parte daquela turma, me chamavam de "cara de boyzinho", e essa rixa aumentou mais, quando comecei a namorar uma garota Headbanger cobiçada no meio dessa galera. Lembrando destas histórias, as acho hilárias, até por quê sou amigo de muitos destes caras até hoje. 

Falei de tudo isso para que tenham a ideia de como o movimento Grunge foi libertador, na época ainda não usávamos este termo e sim o termo "Alternativo", as bandas que surgiram no começo dos anos 90 e culminaram no Mainstream, fizeram com quê, a grande parte da juventude da época, abrissem suas cabeças para novas possibilidades, mudando não apenas os gostos musicais, mas também o comportamento de uma geração. O grunge é geralmente caracterizado por ser um estilo livre, fundiu vários elementos do rock em seu som, Hard, Metal, Punk, Classic Rock e etc, e por isso é interessante observar as grandes diferenças entre as bandas do mesmo movimento. O grunge tornou-se comercialmente bem-sucedido na primeira metade da década de 1990, devido principalmente aos lançamentos de Nevermind, do Nirvana, Ten, do Pearl Jam e Dirt do Alice in Chains, as três bandas possuem estilos tão próprios que se não houvessem inventado o termo grunge seria muito difícil classificá-las. Paralelamente, eu já estava ouvindo e conhecendo mais o nosso rock nacional, que por si só já era um movimento mais despojado e livre do que outros, no visual também, Renato Russo foi o grande ídolo juvenil roqueiro, mas com o visual de professor de geografia. O visual do grunge assim como seu estilo musical também foi o dos mais livres. Segundo a Wikipédia:

"As roupas comumente usadas pelos músicos grunge em Washington consistia de itens de brechós e típicas roupas (principalmente camisas de flanela) da região, bem como uma aparência geralmente desleixada. O estilo não desenvolve uma tentativa consciente de criar uma moda atraente; o jornalista musical Charles R. Cross disse: "Kurt Cobain era muito preguiçoso para lavar o cabelo", e Jonathan Poneman, da Sub Pop, disse: "Isso [roupas] é barato, durável e é uma espécie de intemporal. Também corre na contramão da estética toda chamativa que existia na década de 1980."

Então eu entrei de cabeça, cortei o cabelo, larguei meu visual Headbanger, comprei camisas de flanelas e voltei a usar minhas calças velhas surradas e desbotadas, meu gosto musical deu um salto e mergulhei não só no som da época mas em toda história do rock, aí veio a literatura e um olhar menos preconceituoso pela nossa própria música. Foi assim que o grunge me libertou.

Quanto ao livro, o Alice in Chains foi uma daquelas bandas que deixei de ouvir por muito tempo evitando me deprimir, passei por períodos nebulosos e o som da banda além de toda áurea sinistra dos músicos, ajudava baixar completamente meu astral, coisa que superei hoje. Voltar a ouvir Alice in Chains depois de um tempo é muito inspirador e revelador, como talentosos estes caras foram e ainda são no que fazem! Sua música é climática, pesada, melodiosa, suas letras são profundas, as harmonias vocais criadas pelo vocalista Layne Stanley e pelo guitarrista Jerry Cantrel são únicas e sensacionais, a cozinha perfeita de Mike Starr (baixo) e Sean Kinney (bateria) éra outro ponto alto da banda, que continuou com a ótima qualidade com os outros dois componentes posteriores Mike Inez (baixo) e William DuVal (Vocal/Guitarra). A história do Alice in Chains é trágica mas também é uma história de aprendizagem, foi muito bem contada neste livro de David de Sola e por isso eu o indico hoje neste meu humilde blog. Abaixo um trecho de uma resenha do site www.opoderosoresumao.com e o prefácio do livro, tenham uma boa leitura.


"Dotada de uma pesquisa meticulosa, principalmente nos anos iniciais, a fluída e reveladora narrativa traz à tona detalhes preciosos da banda que fora a primeira da cena de Seattle a obter um contrato com uma grande gravadora, a conquistar sucesso mercadológico e, tempos depois, ajudaria a alavancar toda a cena alternativa mundo afora. Outro ponto positivo é o fato de De Sola não se ater somente a carreira da banda em si, já que o autor busca as raízes históricas, mesmo que de forma breve, da infância e adolescência de cada um dos integrantes. A atenção a este ponto ajuda a elucidar muitos aspectos que futuramente fariam parte da composição sonora do grupo.

Como era de se esperar, a trajetória de Laney Stanley ocupa grande parte da obra e demonstra a degradação do artista que, quando em sã consciência, era uma pessoa doce, amável e carinhosa, mas se transformava em alguém sombrio sob efeito de drogas. De certo é que a força motriz do Alice in Chains resida justamente neste aspecto nebuloso, o preço por levar ao extremo de excessos acabou por consumir um dos maiores e mais versáteis vocalistas da história do rock.

Por mais que o livro careça de uma profundidade maior daquele período, marcado por inúmeras transformações sociais através da música no qual a banda fora umas das protagonistas, Alice in chains: a história não revelada é leitura obrigatória para compreender não só que Alice In Chains é uma das melhores bandas de todos os tempos como também serve como exemplo de superação e perseverança. Prova disso é que hoje a banda segue na ativa tendo Willian Duvall nos vocais e Mike Inez no baixo." (Texto de Bruno Lisboa em 16/11/16)
Fonte: http://www.opoderosoresumao.com/

A HISTÓRIA NÃO REVELADA

David de Sola
(Edições Ideal, 2016)

O Alice in Chains esteve entre as vozes mais altas de Seattle. Foram pioneiros icônicos que mesclaram o grunge ao metal de maneiras que continuam a influenciar os artistas contemporâneos, e sua história envolve trabalho duro, autodestruição, um renascimento das cinzas e o prosseguimento de um legado duradouro.

Quatro anos depois de seus integrantes se reunirem pela primeira vez num depósito sob a Ballard Bridge, em Seattle, o Alice in Chains se tornou o primeiro dos quatro gigantes do grunge – antecedendo o Nirvana, o Pearl Jam e o Soundgarden – a conseguir um disco de ouro e alcançar reconhecimento nacional. Com o carismático Layne Staley ao microfone, se tornaram uma das mais influentes e bem-sucedidas bandas provindas da cena musical de Seattle. Porém, à medida que a banda crescia, cresciam também seus problemas.

O renomado jornalista David de Sola se aventura sob os segredos, as fofocas e os rumores em torno da banda para contar sua história completa pela primeira vez. Baseando-se numa vasta gama de entrevistas com pessoas com conhecimento direto sobre a banda, muitas das quais falaram em público pela primeira vez, o autor explora como as drogas quase destruíram a banda e levaram as vidas de Staley e do baixista original, Mike Starr, e relata a ressurreição da banda com o novo vocalista, William DuVall.

Dos esforços anônimos até o topo das paradas com hits como “Would?”, “Man in the Box” e “Rooster”, Alice in Chains: a história não revelada mostra os membros da banda não como caricaturas de rock stars, mas como seres humanos brilhantes, imperfeitos e dotados de nuances, cujos anos de trabalho duro levaram ao sucesso que pareceu chegar da noite para o dia e mudou a cultura musical para sempre.

Sobre o autor: 
David de Sola é um jornalista norte-americano e já atuou na CNN, no programa 60 Minutes e na agência Reuters, além de ter trabalhos publicados em The Atlantic, The Huffington Post e outros veículos impressos e digitais. Vive em Los Angeles.
Visite seu site www.daviddesola.com e siga-o no Twitter, @daviddesola.

“David de Sola explica em detalhes fascinantes como o Alice in Chains se tornou uma das bandas mais importantes a emergir da cena roqueira de Seattle e lança nova luz sobre os impulsos obscuros que os levou tanto à grandeza quanto à tragédia. Para ler compulsivamente.”
– John Jobling, autor de U2: The Definitive Biography

IMPRESSÕES SOBRE O LIVRO

“Uma abordagem estelar de fontes documentais intercalada com uma profundidade incrível por entrevistas totalmente novas é o que faz desta a primeira biografia abrangente do Alice in Chains. A maioria das bandas de rock só pode almejar este nível de respeito e dedicação ao ter sua história contada.”
– Nick Soulsby, autor de I Found My Friends: The Oral History of Nirvana

“Uma história bem documentada de uma das bandas mais importantes e influentes a emergir da cena de Seattle. O livro vai agradar tanto aos fãs do grunge quanto aos de metal.”
– Mark Yarm, autor de Everybody Loves Our Town: An Oral History of Grunge

“David de Sola traz uma sensibilidade refinada à história do Alice in Chains… O autor situa habilmente a sonoridade, a atitude e o estilo de vida da banda no contexto de uma época e um lugar particulares… Um livro de fontes pesquisadas à exaustão.”
– Kirkus Reviews
   
     


domingo, 20 de novembro de 2016

POWER TRIO (AS DEZ MELHORES DE MINHA PREFERÊNCIA)





























Está é uma lista simples que elaborei, das dez melhores bandas de rock em formato power trio de minha preferência, não quis escrever sobre cada banda e sim deixar que as performances em vídeo falem por si só, deixei algumas outras fora da lista que também curto bastante, como o Taste, o Mountain, o Nirvana, o Them Crooked Vultures, a Latina Americana Aeroblus, como também algumas nacionais que ando ouvindo, como o Patrulha do Espaço, o Rinoceronte, O Terno e os Os Paralamas do Sucesso. Espero que gostem e fiquem a vontade em comentar suas próprias preferências.

1º Cream


 



2º The Jimi Hendrix Experience






3º Rush














4º The Police

















5º Stevie Ray Vaughan and Double Trouble


















6º The Winery Dogs




















7º Grand Funk Railroad














8º ZZ Top

























9º Budgie
















10º Motörhead





























quinta-feira, 3 de novembro de 2016

TELEVISÃO O QUE VER (DICA DE SÉRIES)























Não é novidade hoje em dia a popularidade que as séries de TV alcançaram no mundo, eu mesmo já indiquei algumas por aqui, enquanto a TV aberta nacional vai matando um Leão por dia para manter sua audiência e o bom cinema vai perdendo espaço para as grandes produções de blockbusters, a TV fechada e os serviços de Streaming, cada dia mais, vem suprindo o mundo do entretenimento com muito conteúdo de ótima qualidade. Um tempo atrás eu vi um documentário sobre a explosão de popularidade das séries de TV na América, onde foi dito, que um dos maiores motivos para este sucesso foi o fato de que os produtores, empresários, diretores e etc, pararam de subestimar seu próprio público, além é claro da crise que levou muitos roteiristas partirem para uma nova mídia, a procura de bons trabalhos e uma certa liberdade artística para criarem. Sempre quando vejo trechos de novelas tão estereotipadas na TV aberta, realmente sinto que minha inteligência está sendo subestimada, estas produções tendem tratar seu público como crianças, apesar de que as crianças de hoje em dia possuem um nível de discernimento bem maior do que outrora.

Levando em consideração tudo isso, resolvi escrever aqui sobre as séries que venho acompanhando nos últimos anos, indicando alguns títulos que além de entreter, me divertem, me emocionam e me fazem pensar. Além dos títulos mais famosos que já vi e ainda acompanho como os ótimos Stranger Things, House of Cards, The Walking Dead, Game of Thrones, Breaking Bad, Sherlock, Orange is The New Black, Penny Dreadful, The Blacklist e etc, que são séries que variam bastante nos assuntos abordados, como o drama, a comédia, o épico, a política, suspense, terror, ficção científica e policial. Existem outros títulos que também vi e gostei, que são mais específicos como Vinyl, ótimo para quem é fã de música, Hannibal ou Dexter, pra quem curte suspenses com Serial Killers, ou o terror, como a adaptação para a TV do filme O Exorcista, vi apenas os dois primeiros episódios e gostei muito. Ou se preferirem coisas mais leves, gosto muito das comédias That 70s Show, The Big Bang Theory e The Ranch. Para um lance mais nostálgico, rever as meninas do Gilmore Girls pode ser bem divertido, dar para vislumbrar um pouco aquela época estranha da virada do milênio, pode parecer que a série seja um pouco boba, mas foi e ainda é um grande sucesso, que voltou agora na Netflix. Para quem é fã de quadrinhos e super heróis indico Gotham, Daredevil (Demolidor), Agent Carter, Jessica Jones e Luke Cage, apesar destes dois últimos eu ter gostado menos, valem para entender o universo que a Marvel vem expandindo nos cinemas e na TV e a trilha sonora de Luke Cage é simplesmente sensacional, muito Soul e R&B. Mas hoje vou indicar aqui cinco títulos que estou vendo recentemente que podem ser assistidos na Netflix:

A primeira série é "Sons of Anarchy", que trata de uma gang de motociclistas criminosos, recheado de muita ação, dramas pessoais, humor e rock and roll. A segunda "Black Mirror" um suspense de ficção cientifica, trata da influência da tecnologia no futuro da humanidade, cada episódio é uma história diferente, e confesso que considero essa série a coisa mais aterrorizante que já vi nos últimos tempos. A terceira "Ray Donovan", trata da história de um cara que trabalha principalmente em ocultar as besteiras e crimes cometidos por famosos e gente influente e sua  nada convencional família, uma série com um elenco que dá uma aula de boa atuação. A quarta indico "How To Get Away With Murder", falando em ótimas atuações, esta série é recheada delas, pra quem curte histórias de tribunais e suspense policial vai gostar muito, Viola Davis dá um show de interpretação e a série é turbinada de adrenalina, capaz de tirar o folego do espectador. E a quinta e última dica fica para "Love" uma comédia de situação bem contemporânea, trata do envolvimento romântico de dois personagens totalmente opostos, uma alcoólatra que trabalha em uma rádio e um professor particular Nerd, que trabalha dando aulas para artistas mirins, mas que sonha em ser roteirista de um estúdio de Hollywood. Fui bastante superficial para falar destas indicações, evitando assim dar spoilers, mas abaixo podem ver mais detalhes sobre as séries, divirtam-se:

Sons of Anarchy




























Sons of Anarchy (no Brasil, Filhos da Anarquia) foi uma série dramática de televisão estadunidense criada por Kurt Sutter sobre a vida de um clube de Motociclistas ou Motoclube que se passa em Charming, uma cidade fictícia no norte da Califórnia.

O protagonista é Jackson Teller (Charlie Hunnam), também chamado de "Jax", que é o vice-presidente do clube Sons of Anarchy, fundado por seu falecido pai. Nos dias de hoje, o clube é comandado por Clarence Morrow (Ron Perlman), apelidado por "Clay", presidente do clube, que é casado com a mãe de Jax, "Gemma Teller". Para sobreviver, "Jax" terá que conciliar os interesses do clube, com a sua vida normal com sua ex-esposa e filho, passando pelas investidas da ATF e IRA.














Sons of Anarchy estreou em 3 de setembro de 2008 da rede a cabo FX (FX Networks). A sua segunda temporada estreou em 8 de setembro de 2009. Em Portugal, esta série é emitida pelo FX Portugal.

A primeira temporada da série alcançou 5,4 milhões de telespectadores semanais fazendo que fosse a série mais acompanhada de 2008/09 no canal FX.






















Em novembro de 2013, Kurt Sutter anunciou que estava em negociação com a FX sobre uma possível série envolvendo os First 9, o começo de Sons of Anarchy em 1960.    






















Sinopse

Cada temporada envolve duas tramas paralelas que se entrelaçam e se sobrepõem: a primeira centra-se na vida pessoal de Jackson "Jax" Teller (Charlie Hunnam) e sua família, enquanto a segunda trata de SAMCRO (Sons of Anarchy Motorcycle Club, Redwood Original). SAMCRO está envolvido com o tráfico de armas em todo o oeste dos Estados Unidos e lida com muitas gangues rivais e os políticos e autoridades locais. Como Vice-Presidente do clube, Jax busca honrar o legado deixado pelo seu pai, fundador do clube.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







Black Mirror

























Black Mirror é uma aclamada série da televisão britânica antológica criada por Charlie Brooker, que apresenta ficção especulativa com temas sombrios e às vezes satíricos que examinam a sociedade moderna, especialmente no que diz respeito às consequências imprevistas das novas tecnologias. É produzida pela Zeppotron para a Endemol.

Em relação ao conteúdo e a estrutura da série, Brooker destacou que "cada episódio tem um elenco diferente, um set diferente e até uma realidade diferente, mas todos eles são sobre a forma como vivemos agora - e a forma como nós poderemos viver em 10 minutos se formos desastrados."




















A série tem recebido críticas positivas e tido um interesse internacional crescente (particularmente nos Estados Unidos) após ser inserida no catálogo da Netflix. Stephen King também demonstrou interesse na série.

Em 2013 Robert Downey Jr. escolheu o episódio "The Entire History of You" (escrito por Jesse Armstrong) para, potencialmente, ser transformado num filme pela Warner Bros. e sua própria produtora, a Team Downey.

Um comunicado oficial da Endemol descreve a série como "um híbrido entre The Twilight Zone e Tales of The Unexpected que toca na nossa inquietação contemporânea em relação ao mundo moderno", com as histórias trazendo certa "tecno-paranoia". O Channel 4 descreve o primeiro episódio como "uma parábola estranha para a Era do Twitter". A primeira temporada de Black Mirror foi lançada em DVD em 27 de Fevereiro de 2012.

Segundo Brooker (em entrevista a SFX) o time de produção considerou dar a série um tipo de elo central ou apresentador, mas decidiram não fazê-lo. "Houve discussões. 'Colocamos todos na mesma rua? Teremos algumas personagens que aparecem em todos os episódios, nos estilo da Trilogia das Cores'? Nós pensamos em ter uma personagem que apresentasse os episódios, no estilo de Tales from the Crypt, ou como Rod Serling ou Alfred Hitchcock ou Roald Dahl, porque a maioria dos seriados antológicos tem isso... Mas quanto mais pensávamos sobre isso, mais achamos que seria um pouco estranho."




















Anunciada em 12 de julho de 2012, a segunda temporada começou a ser transmitida em 11 de fevereiro de 2013. Como na primeira, ela tem três episódios com narrativas sem conexão.

Em 9 de janeiro de 2014, Charlie Brooker anunciou que a terceira temporada da série seria produzida, porém com certo atraso. Um especial de Natal de 90 minutos intitulado "White Christmas" estrelando Jon Hamm, Oona Chaplin e Rafe Spall foi ao ar no dia 16 de dezembro no Channel 4.

Em janeiro de 2015, Endemol Shine da América do Norte confirmou que Cris Abrego e Charlie Corwin estavam planejando produzir uma versão norte-americana da série, prevista para começar arejar em 2016. Em março de 2016, foi relatado que a Netflix pagou US$ 40 milhões para os direitos da série. Logo após a compra, a Netflix produziu e anunciou o lançamento da terceira temporada da série para o dia 21 de outubro de 2016 no seu serviço de streaming.

A série ganhou um Emmy Internacional de Melhor Mini-série de TV em 2012. Emmys Internacionais são concedidos a Seriados de TV que são "produzidos e transmitidos inicialmente fora dos Estados Unidos."

Depois que as duas temporadas foram ao ar nos Estados Unidos, o The AV Club colocou a série na lista de Melhores de 2013 (juntamente com Borgen, The Fall, Moone Boy e Please Like Me).
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







Ray Donovan





















Ray Donovan é uma serie de televisão americana de drama policial, criada por Ann Biderman para o canal Showtime. A primeira temporada, com doze episódios, estreou em 30 de junho de 2013. O episódio piloto quebrou recordes de audiência, tornando-se a maior estreia de todos os tempos no Showtime. A terceira temporada está marcada para começar filmando no início de 2015, com uma estreia verão.

Ray Donovan , foi recebido com críticas positivas dos críticos. A primeira temporada tem um nível de 76% no Rotten Tomatoes , com a leitura de consenso: " Ray Donovan move-se rapidamente entre os gêneros e tons, com Liev Schreiber e performances de Jon Voight tornando o whiplash vale a pena ".No Metacritic , o show tem uma pontuação de 75 em 100, com base em 36 críticos, indicando "críticas positivas". Estações 1 e 2 de realizar uma classificação combinada de 4.5 de 5 na Presto com uma classificação de críticos de 80% e um rating de espectador de 90%.

Tim Goodman, escrevendo para o The Hollywood Reporter, disse que "Showtime tem outra jóia em suas mãos "e o vazamento de Liev Schreiber e Jon Voight foi" ouro ".

Em junho de 2013, a série foi homenageado, juntamente com cinco outros, com as Choice Award Television Critics 'para mais excitante nova série .






















Em dezembro de 2013, a série ganhou duas indicações ao Globo de Ouro, tanto para agir. Schreiber foi nomeado para Melhor Ator em Série Dramática de Televisão , e Voight ganhou um Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Televisão . Em julho de 2014, Voight foi nomeado para Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática nos 66 Primetime Emmy Awards.

Em sua primeira temporada, How to Get Away with Murder teve recepção favorável por parte da crítica especializada. Com base de 30 avaliações profissionais, alcançou uma pontuação de 68% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, atinge uma nota de 68/100, usada para avaliar a recepção do público.

No dia 20 de Setembro de 2015, Viola Davis recebeu o Emmy de melhor atriz em série dramática, deixando para trás Claire Danes, Taraji P. Henson, Tatiana Maslany, Elisabeth Moss e Robin Wrigth.

Sinopse

A história se passa em Los Angeles, na Califórnia, onde Raymond "Ray" Donovan (Liev Schreiber), originalmente de South Boston, trabalha para o poderoso escritório de advocacia Goldman & Drexler, representando os ricos e famosos. Donovan é um "fixer": na gíria criminal, uma pessoa que trata de subornos ou pagamentos de policiais corruptos ou funcionários do governo ou outros criminosos, para permitir que um criminoso, para evitar a punição. Ray experimenta seus próprios problemas quando seu pai, Mickey Donovan (Jon Voight), é inesperadamente libertado da prisão e agentes do FBI tentam derrubar Ray e seus associados.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







How To Get Away With Murder






















How to Get Away with Murder (abreviado como HTGAWM) é uma série de televisão estadunidense transmitida pela ABC desde 25 de setembro de 2014. A série foi criada por Peter Nowalk e tem como produtora executiva Shonda Rhimes e distribuído pela ABC Studios. Devido ao contrato de Viola Davis, as temporadas não podem ser longas, podendo ter apenas 15 ou 16 episódios.

A  ABC renovou a série para uma segunda temporada, que estreou no dia 24 de setembro de 2015. A segunda temporada trouxe novamente Viola Davis como protagonista.

A terceira temporada estreou em 22 de setembro de 2016 e teve sua trama baseada no romance "O Caso dos Dez Negrinhos", de Agatha Christie.
























Viola Davis estrela como Annalise Keating, uma professora de direito em uma universidade de prestígio da Filadélfia, que, com cinco de seus alunos, torna-se entrelaçada em uma trama de assassinatos. A série apresenta um elenco com Viola Davis como Annalise Keating, Alfred Enoch, Jack Falahee, Aja Naomi King, Matt McGorry e Karla Souza como seus alunos, Charlie Weber e Liza Weil como seus assistentes, Katie Findlay como sua ex-cliente, e Billy Brown como um detetive da polícia e amante de Annalise.

Por sua atuação, Viola Davis recebeu elogios da crítica. Ela se tornou a primeira mulher Afro-Americana a ganhar um Emmy Award por Melhor Atriz em Série Dramática, também ganhando dois SAG Awards por Melhor Performance em Série Dramática, e o Image Award por Melhor Atriz em Série Dramática. Davis recebeu indicações do Globo de Ouro de Melhor Atriz em Série Dramática, e o Critics' Choice Awards por Melhor Atriz em Série Dramática. Outros membros do elenco também receberam reconhecimento por suas atuações, como Alfred Enoch e Aja Naomi King serem nomeado pela NAACP como Melhor Atore Coadjuvante em Série Dramática e Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática no Image Awards.

A série foi nomeada como Programa de Televisão do Ano pelo American Film Institute, e ganhou como Melhor Série Dramática no Image Awards e no GLAAD Awards.


























Sinopse

A série se desenvolve ao redor da vida pessoal e profissional de Annalise Keating, uma advogada de defesa criminal proeminente. Também professora de direito na Universidade de Middleton, na Filadélfia, Annalise seleciona cinco de seus melhores alunos para trabalharem com ela em seu escritório: Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Laurel Castillo e Asher Millstone. Em sua vida pessoal, Annalise vive com seu marido Sam Keating, um renomado psicólogo, mas também vive um relacionamento às escondidas com Nate Lahey, um detetive de polícia. Quando sua vida pessoal e profissional começa a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se vêem envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinatos.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







Love



















Love é uma série norte-americana de comédia, foi criada por Judd Apatow, Paul Rust, e Lesley Arfin para o serviço de streaming Netflix e é estrelada por Gillian Jacobs e Rust. A primeira temporada de 10 episódios foi disponibilizada em 19 de fevereiro de 2016, e uma segunda temporada de 12 episódios estreará em 2017.  A série é uma visão realista dos namoros, explorando perspectivas masculina e feminina em relacionamentos românticos através dos personagens Mickey e Gus, interpretado por Jacobs e Rust, respectivamente.

Love tem recebido críticas positivas dos críticos, com elogios, nomeadamente, ao elenco. Na avaliação do site Rotten Tomatoes, a série mantém uma avaliação de 87%, baseado em 38 comentários, com uma classificação média de 7.1/10. O site de consenso crítico entende que "Love, de Judd Apatow, é uma visão honesta sobre a construção de relacionamentos, ajudada por seus dois protagonistas atraentes". No Metacritic a série tem uma pontuação média de 72 em 100, baseada em 27 críticas, indicando "avaliações geralmente favoráveis".






















The Hollywood Reporter e Variety avaliam a série positivamente mas comentam que o tempo de duração dos episódios(até 40 minutos) e a premissa familiar nem sempre funcionam em favor da série. Daniel Fienberg no The Hollywood Reporter observa, "É uma variação de um tema comum, mas é também contorcidamente eficaz, irregularmente engraçada e levada por um grande desempenho, sem compromissos de Gillian Jacobs... Se você pode aquecer com os personagens espinhosos, mas provavelmente realistas, existe muito a desejar, se não o amor." Alan Sepinwall de HitFix comentou positivamente e disse: "Eu posso ver todas essas questões, e mais. Eu simplesmente não me importo. Quando você sente que - como eu muito rapidamente fiz com amor - nada mais importa."





























A série tem provocado recentemente críticas por incluir Andy Dick no elenco, que foi acusado em diversas ocasiões de agressão sexual, sendo o calcanhar de Apatow na aquecida crítica de Bill Cosby na mídia.