quinta-feira, 3 de novembro de 2016

TELEVISÃO O QUE VER (DICA DE SÉRIES)























Não é novidade hoje em dia a popularidade que as séries de TV alcançaram no mundo, eu mesmo já indiquei algumas por aqui, enquanto a TV aberta nacional vai matando um Leão por dia para manter sua audiência e o bom cinema vai perdendo espaço para as grandes produções de blockbusters, a TV fechada e os serviços de Streaming, cada dia mais, vem suprindo o mundo do entretenimento com muito conteúdo de ótima qualidade. Um tempo atrás eu vi um documentário sobre a explosão de popularidade das séries de TV na América, onde foi dito, que um dos maiores motivos para este sucesso foi o fato de que os produtores, empresários, diretores e etc, pararam de subestimar seu próprio público, além é claro da crise que levou muitos roteiristas partirem para uma nova mídia, a procura de bons trabalhos e uma certa liberdade artística para criarem. Sempre quando vejo trechos de novelas tão estereotipadas na TV aberta, realmente sinto que minha inteligência está sendo subestimada, estas produções tendem tratar seu público como crianças, apesar de que as crianças de hoje em dia possuem um nível de discernimento bem maior do que outrora.

Levando em consideração tudo isso, resolvi escrever aqui sobre as séries que venho acompanhando nos últimos anos, indicando alguns títulos que além de entreter, me divertem, me emocionam e me fazem pensar. Além dos títulos mais famosos que já vi e ainda acompanho como os ótimos Stranger Things, House of Cards, The Walking Dead, Game of Thrones, Breaking Bad, Sherlock, Orange is The New Black, Penny Dreadful, The Blacklist e etc, que são séries que variam bastante nos assuntos abordados, como o drama, a comédia, o épico, a política, suspense, terror, ficção científica e policial. Existem outros títulos que também vi e gostei, que são mais específicos como Vinyl, ótimo para quem é fã de música, Hannibal ou Dexter, pra quem curte suspenses com Serial Killers, ou o terror, como a adaptação para a TV do filme O Exorcista, vi apenas os dois primeiros episódios e gostei muito. Ou se preferirem coisas mais leves, gosto muito das comédias That 70s Show, The Big Bang Theory e The Ranch. Para um lance mais nostálgico, rever as meninas do Gilmore Girls pode ser bem divertido, dar para vislumbrar um pouco aquela época estranha da virada do milênio, pode parecer que a série seja um pouco boba, mas foi e ainda é um grande sucesso, que voltou agora na Netflix. Para quem é fã de quadrinhos e super heróis indico Gotham, Daredevil (Demolidor), Agent Carter, Jessica Jones e Luke Cage, apesar destes dois últimos eu ter gostado menos, valem para entender o universo que a Marvel vem expandindo nos cinemas e na TV e a trilha sonora de Luke Cage é simplesmente sensacional, muito Soul e R&B. Mas hoje vou indicar aqui cinco títulos que estou vendo recentemente que podem ser assistidos na Netflix:

A primeira série é "Sons of Anarchy", que trata de uma gang de motociclistas criminosos, recheado de muita ação, dramas pessoais, humor e rock and roll. A segunda "Black Mirror" um suspense de ficção cientifica, trata da influência da tecnologia no futuro da humanidade, cada episódio é uma história diferente, e confesso que considero essa série a coisa mais aterrorizante que já vi nos últimos tempos. A terceira "Ray Donovan", trata da história de um cara que trabalha principalmente em ocultar as besteiras e crimes cometidos por famosos e gente influente e sua  nada convencional família, uma série com um elenco que dá uma aula de boa atuação. A quarta indico "How To Get Away With Murder", falando em ótimas atuações, esta série é recheada delas, pra quem curte histórias de tribunais e suspense policial vai gostar muito, Viola Davis dá um show de interpretação e a série é turbinada de adrenalina, capaz de tirar o folego do espectador. E a quinta e última dica fica para "Love" uma comédia de situação bem contemporânea, trata do envolvimento romântico de dois personagens totalmente opostos, uma alcoólatra que trabalha em uma rádio e um professor particular Nerd, que trabalha dando aulas para artistas mirins, mas que sonha em ser roteirista de um estúdio de Hollywood. Fui bastante superficial para falar destas indicações, evitando assim dar spoilers, mas abaixo podem ver mais detalhes sobre as séries, divirtam-se:

Sons of Anarchy




























Sons of Anarchy (no Brasil, Filhos da Anarquia) foi uma série dramática de televisão estadunidense criada por Kurt Sutter sobre a vida de um clube de Motociclistas ou Motoclube que se passa em Charming, uma cidade fictícia no norte da Califórnia.

O protagonista é Jackson Teller (Charlie Hunnam), também chamado de "Jax", que é o vice-presidente do clube Sons of Anarchy, fundado por seu falecido pai. Nos dias de hoje, o clube é comandado por Clarence Morrow (Ron Perlman), apelidado por "Clay", presidente do clube, que é casado com a mãe de Jax, "Gemma Teller". Para sobreviver, "Jax" terá que conciliar os interesses do clube, com a sua vida normal com sua ex-esposa e filho, passando pelas investidas da ATF e IRA.














Sons of Anarchy estreou em 3 de setembro de 2008 da rede a cabo FX (FX Networks). A sua segunda temporada estreou em 8 de setembro de 2009. Em Portugal, esta série é emitida pelo FX Portugal.

A primeira temporada da série alcançou 5,4 milhões de telespectadores semanais fazendo que fosse a série mais acompanhada de 2008/09 no canal FX.






















Em novembro de 2013, Kurt Sutter anunciou que estava em negociação com a FX sobre uma possível série envolvendo os First 9, o começo de Sons of Anarchy em 1960.    






















Sinopse

Cada temporada envolve duas tramas paralelas que se entrelaçam e se sobrepõem: a primeira centra-se na vida pessoal de Jackson "Jax" Teller (Charlie Hunnam) e sua família, enquanto a segunda trata de SAMCRO (Sons of Anarchy Motorcycle Club, Redwood Original). SAMCRO está envolvido com o tráfico de armas em todo o oeste dos Estados Unidos e lida com muitas gangues rivais e os políticos e autoridades locais. Como Vice-Presidente do clube, Jax busca honrar o legado deixado pelo seu pai, fundador do clube.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







Black Mirror

























Black Mirror é uma aclamada série da televisão britânica antológica criada por Charlie Brooker, que apresenta ficção especulativa com temas sombrios e às vezes satíricos que examinam a sociedade moderna, especialmente no que diz respeito às consequências imprevistas das novas tecnologias. É produzida pela Zeppotron para a Endemol.

Em relação ao conteúdo e a estrutura da série, Brooker destacou que "cada episódio tem um elenco diferente, um set diferente e até uma realidade diferente, mas todos eles são sobre a forma como vivemos agora - e a forma como nós poderemos viver em 10 minutos se formos desastrados."




















A série tem recebido críticas positivas e tido um interesse internacional crescente (particularmente nos Estados Unidos) após ser inserida no catálogo da Netflix. Stephen King também demonstrou interesse na série.

Em 2013 Robert Downey Jr. escolheu o episódio "The Entire History of You" (escrito por Jesse Armstrong) para, potencialmente, ser transformado num filme pela Warner Bros. e sua própria produtora, a Team Downey.

Um comunicado oficial da Endemol descreve a série como "um híbrido entre The Twilight Zone e Tales of The Unexpected que toca na nossa inquietação contemporânea em relação ao mundo moderno", com as histórias trazendo certa "tecno-paranoia". O Channel 4 descreve o primeiro episódio como "uma parábola estranha para a Era do Twitter". A primeira temporada de Black Mirror foi lançada em DVD em 27 de Fevereiro de 2012.

Segundo Brooker (em entrevista a SFX) o time de produção considerou dar a série um tipo de elo central ou apresentador, mas decidiram não fazê-lo. "Houve discussões. 'Colocamos todos na mesma rua? Teremos algumas personagens que aparecem em todos os episódios, nos estilo da Trilogia das Cores'? Nós pensamos em ter uma personagem que apresentasse os episódios, no estilo de Tales from the Crypt, ou como Rod Serling ou Alfred Hitchcock ou Roald Dahl, porque a maioria dos seriados antológicos tem isso... Mas quanto mais pensávamos sobre isso, mais achamos que seria um pouco estranho."




















Anunciada em 12 de julho de 2012, a segunda temporada começou a ser transmitida em 11 de fevereiro de 2013. Como na primeira, ela tem três episódios com narrativas sem conexão.

Em 9 de janeiro de 2014, Charlie Brooker anunciou que a terceira temporada da série seria produzida, porém com certo atraso. Um especial de Natal de 90 minutos intitulado "White Christmas" estrelando Jon Hamm, Oona Chaplin e Rafe Spall foi ao ar no dia 16 de dezembro no Channel 4.

Em janeiro de 2015, Endemol Shine da América do Norte confirmou que Cris Abrego e Charlie Corwin estavam planejando produzir uma versão norte-americana da série, prevista para começar arejar em 2016. Em março de 2016, foi relatado que a Netflix pagou US$ 40 milhões para os direitos da série. Logo após a compra, a Netflix produziu e anunciou o lançamento da terceira temporada da série para o dia 21 de outubro de 2016 no seu serviço de streaming.

A série ganhou um Emmy Internacional de Melhor Mini-série de TV em 2012. Emmys Internacionais são concedidos a Seriados de TV que são "produzidos e transmitidos inicialmente fora dos Estados Unidos."

Depois que as duas temporadas foram ao ar nos Estados Unidos, o The AV Club colocou a série na lista de Melhores de 2013 (juntamente com Borgen, The Fall, Moone Boy e Please Like Me).
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







Ray Donovan





















Ray Donovan é uma serie de televisão americana de drama policial, criada por Ann Biderman para o canal Showtime. A primeira temporada, com doze episódios, estreou em 30 de junho de 2013. O episódio piloto quebrou recordes de audiência, tornando-se a maior estreia de todos os tempos no Showtime. A terceira temporada está marcada para começar filmando no início de 2015, com uma estreia verão.

Ray Donovan , foi recebido com críticas positivas dos críticos. A primeira temporada tem um nível de 76% no Rotten Tomatoes , com a leitura de consenso: " Ray Donovan move-se rapidamente entre os gêneros e tons, com Liev Schreiber e performances de Jon Voight tornando o whiplash vale a pena ".No Metacritic , o show tem uma pontuação de 75 em 100, com base em 36 críticos, indicando "críticas positivas". Estações 1 e 2 de realizar uma classificação combinada de 4.5 de 5 na Presto com uma classificação de críticos de 80% e um rating de espectador de 90%.

Tim Goodman, escrevendo para o The Hollywood Reporter, disse que "Showtime tem outra jóia em suas mãos "e o vazamento de Liev Schreiber e Jon Voight foi" ouro ".

Em junho de 2013, a série foi homenageado, juntamente com cinco outros, com as Choice Award Television Critics 'para mais excitante nova série .






















Em dezembro de 2013, a série ganhou duas indicações ao Globo de Ouro, tanto para agir. Schreiber foi nomeado para Melhor Ator em Série Dramática de Televisão , e Voight ganhou um Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante em Série de Televisão . Em julho de 2014, Voight foi nomeado para Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática nos 66 Primetime Emmy Awards.

Em sua primeira temporada, How to Get Away with Murder teve recepção favorável por parte da crítica especializada. Com base de 30 avaliações profissionais, alcançou uma pontuação de 68% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, atinge uma nota de 68/100, usada para avaliar a recepção do público.

No dia 20 de Setembro de 2015, Viola Davis recebeu o Emmy de melhor atriz em série dramática, deixando para trás Claire Danes, Taraji P. Henson, Tatiana Maslany, Elisabeth Moss e Robin Wrigth.

Sinopse

A história se passa em Los Angeles, na Califórnia, onde Raymond "Ray" Donovan (Liev Schreiber), originalmente de South Boston, trabalha para o poderoso escritório de advocacia Goldman & Drexler, representando os ricos e famosos. Donovan é um "fixer": na gíria criminal, uma pessoa que trata de subornos ou pagamentos de policiais corruptos ou funcionários do governo ou outros criminosos, para permitir que um criminoso, para evitar a punição. Ray experimenta seus próprios problemas quando seu pai, Mickey Donovan (Jon Voight), é inesperadamente libertado da prisão e agentes do FBI tentam derrubar Ray e seus associados.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







How To Get Away With Murder






















How to Get Away with Murder (abreviado como HTGAWM) é uma série de televisão estadunidense transmitida pela ABC desde 25 de setembro de 2014. A série foi criada por Peter Nowalk e tem como produtora executiva Shonda Rhimes e distribuído pela ABC Studios. Devido ao contrato de Viola Davis, as temporadas não podem ser longas, podendo ter apenas 15 ou 16 episódios.

A  ABC renovou a série para uma segunda temporada, que estreou no dia 24 de setembro de 2015. A segunda temporada trouxe novamente Viola Davis como protagonista.

A terceira temporada estreou em 22 de setembro de 2016 e teve sua trama baseada no romance "O Caso dos Dez Negrinhos", de Agatha Christie.
























Viola Davis estrela como Annalise Keating, uma professora de direito em uma universidade de prestígio da Filadélfia, que, com cinco de seus alunos, torna-se entrelaçada em uma trama de assassinatos. A série apresenta um elenco com Viola Davis como Annalise Keating, Alfred Enoch, Jack Falahee, Aja Naomi King, Matt McGorry e Karla Souza como seus alunos, Charlie Weber e Liza Weil como seus assistentes, Katie Findlay como sua ex-cliente, e Billy Brown como um detetive da polícia e amante de Annalise.

Por sua atuação, Viola Davis recebeu elogios da crítica. Ela se tornou a primeira mulher Afro-Americana a ganhar um Emmy Award por Melhor Atriz em Série Dramática, também ganhando dois SAG Awards por Melhor Performance em Série Dramática, e o Image Award por Melhor Atriz em Série Dramática. Davis recebeu indicações do Globo de Ouro de Melhor Atriz em Série Dramática, e o Critics' Choice Awards por Melhor Atriz em Série Dramática. Outros membros do elenco também receberam reconhecimento por suas atuações, como Alfred Enoch e Aja Naomi King serem nomeado pela NAACP como Melhor Atore Coadjuvante em Série Dramática e Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática no Image Awards.

A série foi nomeada como Programa de Televisão do Ano pelo American Film Institute, e ganhou como Melhor Série Dramática no Image Awards e no GLAAD Awards.


























Sinopse

A série se desenvolve ao redor da vida pessoal e profissional de Annalise Keating, uma advogada de defesa criminal proeminente. Também professora de direito na Universidade de Middleton, na Filadélfia, Annalise seleciona cinco de seus melhores alunos para trabalharem com ela em seu escritório: Wes Gibbins, Connor Walsh, Michaela Pratt, Laurel Castillo e Asher Millstone. Em sua vida pessoal, Annalise vive com seu marido Sam Keating, um renomado psicólogo, mas também vive um relacionamento às escondidas com Nate Lahey, um detetive de polícia. Quando sua vida pessoal e profissional começa a entrar em colapso, Annalise e seus alunos se vêem envolvidos, involuntariamente, em uma trama de assassinatos.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.







Love



















Love é uma série norte-americana de comédia, foi criada por Judd Apatow, Paul Rust, e Lesley Arfin para o serviço de streaming Netflix e é estrelada por Gillian Jacobs e Rust. A primeira temporada de 10 episódios foi disponibilizada em 19 de fevereiro de 2016, e uma segunda temporada de 12 episódios estreará em 2017.  A série é uma visão realista dos namoros, explorando perspectivas masculina e feminina em relacionamentos românticos através dos personagens Mickey e Gus, interpretado por Jacobs e Rust, respectivamente.

Love tem recebido críticas positivas dos críticos, com elogios, nomeadamente, ao elenco. Na avaliação do site Rotten Tomatoes, a série mantém uma avaliação de 87%, baseado em 38 comentários, com uma classificação média de 7.1/10. O site de consenso crítico entende que "Love, de Judd Apatow, é uma visão honesta sobre a construção de relacionamentos, ajudada por seus dois protagonistas atraentes". No Metacritic a série tem uma pontuação média de 72 em 100, baseada em 27 críticas, indicando "avaliações geralmente favoráveis".






















The Hollywood Reporter e Variety avaliam a série positivamente mas comentam que o tempo de duração dos episódios(até 40 minutos) e a premissa familiar nem sempre funcionam em favor da série. Daniel Fienberg no The Hollywood Reporter observa, "É uma variação de um tema comum, mas é também contorcidamente eficaz, irregularmente engraçada e levada por um grande desempenho, sem compromissos de Gillian Jacobs... Se você pode aquecer com os personagens espinhosos, mas provavelmente realistas, existe muito a desejar, se não o amor." Alan Sepinwall de HitFix comentou positivamente e disse: "Eu posso ver todas essas questões, e mais. Eu simplesmente não me importo. Quando você sente que - como eu muito rapidamente fiz com amor - nada mais importa."





























A série tem provocado recentemente críticas por incluir Andy Dick no elenco, que foi acusado em diversas ocasiões de agressão sexual, sendo o calcanhar de Apatow na aquecida crítica de Bill Cosby na mídia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário