segunda-feira, 10 de outubro de 2016

SOM IMAGINÁRIO (HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL)




























Som Imaginário foi uma banda brasileira formada no princípio da década de 1970. Criada primeiramente para acompanhar o cantor Milton Nascimento no show "Milton Nascimento, ah, e o Som Imaginário". Contou com a participação do músico Wagner Tiso antes de sua carreira solo. O músico Frederyko (ou Fredera), também pintor, escultor e jornalista, era o guitarrista. Tavito (violão), Robertinho Silva (bateria), Luiz Alves (baixo), Naná Vasconcelos (percussão) e Zé Rodrix (vocais e piano) foram outros músicos que mais tarde ganharam notoriedade que também passaram pela banda.






























O grupo passou por várias mudanças de formação e lançou no total três discos. Matança do Porco, provavelmente o mais progressivo, contou com os vocais de Milton Nascimento. Além deste artista, o Som Imaginário acompanhou em gravações MPB-4, Taiguara, Marcos Valle, Gal Costa, Odair José, Carlinhos Vergueiro, Sueli Costa e Simone, dentre outros.





























Em 2012, depois de quase 40 anos depois da última apresentação do grupo, a reunião de Wagner Tiso , Luiz Alves, Robertinho Silva , Tavito e Nivaldo Ornelas no projeto “Wagner Tiso e o Som Imaginário" , tornou-se um momento histórico para a MPB e para a memória das raízes da nossa música instrumental. Com apoio do Sesc, o grupo fez 3 apresentações na unidade do Belenzinho e depois não parou mais.























Cidades como São Paulo, Brasília, Sorocaba e Araraquara lotaram seus teatros e aplaudiram a volta do grupo ao circuito musical.

Em Belo Horizonte, o show levou mais de 5 mil pessoas à Praça do Papa.

No início de 2013, o maestro Wagner Tiso, preocupado em buscar uma sonoridade ainda mais autêntica e “progressiva”, como era nos anos 70, convidou o guitarrista Victor Biglione para ser o sexto integrante do grupo.





























Em sexteto, o show do “Som Imaginário” fechou a Virada Cultural de São Paulo com um show memorável no Theatro Municipal e também estreou no Rio de Janeiro, na casa de shows “Circo Voador”, onde consagrou-se definitivamente como um dos mais importantes grupos musicais do Brasil e está em atividade até hoje.




Wagner Tiso e Som Imaginário


























Depois de 40 anos do primeiro LP do "Som Imaginário" , Wagner Tiso convida Nivaldo Ornelas, Robertinho Silva , Luiz Alves Tavito e Victor Biglione para relembrarem  arranjos e canções  do grupo, que é considerado "seminal" da Música Instrumental Brasileira .

Criado , inicialmente, para acompanhar Milton Nascimento no show "Milton Nascimento, ah, e o Som Imaginário", sua formação inicial incluia Wagner Tiso, Luiz Alves Robertinho Silva e Zé Rodrix.




























Depois, o grupo teve muitos outros participantes nas suas diversas  fases:  Tavito e Fredera, no auge do sucesso do grupo ; depois  chegaram Nivaldo Ornelas, Toninho Horta , Nana Vasconcelos, Jamil Joanes e Paulo Braga, na última fase mais instrumental.

A fusão entre o erudito, o jazz, o regional e o rock progressivo, poderia classificar o "Som Imaginário" , que abriu um novo conceito musical no Brasil e deu características peculiares a discos importantes  do Milton Nascimento como "Clube da Esquina" e "Milagre dos Peixes".

A penúltima apresentação do "Som Imaginário" foi em 1974, no show ao vivo “Milagre dos Peixes”, com Milton Nascimento. Depois, o grupo se reuniu em 1976 antes do maestro Wagner Tiso ir morar em Los Angeles.






























A Cronologia da Volta 




























Em 2012, a reunião de Wagner Tiso , Luiz Alves, Robertinho Silva , Tavito e Nivaldo  Ornelas no projeto “Wagner Tiso e o Som Imaginário" , tornou-se um momento histórico para a MPB e para a memória das raízes da nossa música instrumental.


























Com apoio do Sesc, o grupo fez 3 apresentações na unidade do Belenzinho, em São Paulo, para o projeto Álbum,  e depois não parou mais.

O Som Imaginário já esteve em cidades como Brasília , Sorocaba, Araraquara e Belo Horizonte, onde o grupo reuniu 5 mil pessoas na praça do Papa.





























O encontro com Lô Borges foi no Sesc Itaquera.

No início de 2013, o projeto Wagner Tiso e Som Imaginário fechou a Virada Cultural de São Paulo com um show memorável no Theatro Municipal, recriando o LP "Matança do Porco".






























A partir do show do Theatro Municipal de São Paulo, Wagner Tiso, quis aproximar a sonoridade do grupo ainda mais ao estilo "progressivo" do som que era feito na década de 70 e, assim,  convidou o guitarrista Victor Biglione para ser o novo integrante do Som Imaginário.

No dia 15 de Agosto de 2013, com o show na casa "Circo Voador", no Rio de Janeiro, o grupo se consagrou definitivamente com uma apresentação histórica, que arrancou mais de 8 minutos de aplausos no final e a certeza de que a obra do Som Imaginário continua viva e atual.


(...) Impressionado com o talento de Lô, Milton começou a fazer algumas músicas junto com ele e a gravá-las em seus discos. Foi assim que, hoje, clássicas canções como "Para Lennon e McCartney", "Alunar" e "Clube da Esquina" foram registradas no disco Milton, que ele lançou em 1970, sempre com o parceiro Márcio Borges fazendo as letras e participando de uma maneira ativa dessas composições.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, surgia um grupo que, num futuro bem próximo, se tornaria o embrião musical do disco Clube da Esquina, o Som Imaginário. Formado pelo núcleo Robertinho Silva (bateria), Wagner Tiso (teclados), Luíz Alves (baixo), Tavito (violão), Laudir de Oliveira (percussão) e Zé Rodrix (teclados, voz e flauta), o Som Imaginário era essencialmente um grupo de rock progressivo, mas com influências jazzísticas e de bossa nova.

A banda havia sido formada no ano de 1970 para o espetáculo Milton Nascimento e Ah! O Som Imaginário, que fez um enorme sucesso, dando um impulso à carreira de Milton e resultando no disco Milton, gravado no final daquele ano. Antes disso, o show ? inicialmente planejado apenas para o Rio de Janeiro ? passou por São Paulo e Belo Horizonte. O sucesso dessa empreitada animou a chamada "turma de Minas" a tentar alguma sorte no Rio de Janeiro. Vários músicos se mudaram para a cidade em busca da tal efervescência cultural. "O Som Imaginário se tornou uma espécie de porto seguro para o pessoal novo, que estava chegando de Minas", lembra Wagner Tiso. E todos eles viam  Milton Nascimento como o elemento aglutinador de tudo isso." Extraído do Livro "Coração Americano" - de Rodrigo James/ publicitário e jornalista, graduado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  

Formações

Atual: 
Wagner Tiso - piano Nivaldo Ornelas - sax / flautas Robertinho Silva - bateria Luiz Alves - baixo Tavito - violão Victor Biglione - guitarra

Formação clássica

Wagner Tiso - piano e órgão
Tavito - violão
Luiz Alves - baixo
Robertinho Silva - bateria
Frederyko atualmente mais conhecido como Fredera - guitarra
Zé Rodrix - órgão, percussão voz e flautas

Outros integrantes

Laudir de Oliveira - percussão
Naná Vasconcelos - percussão
Nivaldo Ornelas - saxofone e flauta
Toninho Horta - guitarra
Paulinho Braga - bateria
Jamil Joanes - baixo
Fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre, google e somimaginario-oficial.blogspot.com.br

Discografia

Som Imaginário (1970)
























Som Imaginário (Nova Estrela) (1971)
























Matança do Porco (1973)
























Com Milton Nascimento em Milagre dos Peixes ao Vivo (1974)














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