sábado, 15 de outubro de 2016

OS LOBOS (HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL)



































Os Lobos é uma banda de rock formada por Dalto e Cristina (voz), Ronaldo (guitarra), Cássio (guitarra), Fábio (teclados), Francisco (baixo) e Cláudio (bateria) na cidade de Niterói (RJ) no início da década de 1970. Faziam  um rock psicodélico nos moldes dos Mutantes, chegando a lançar alguns discos pelo selo Top Tape. Posteriormente Dalto segui carreira solo, conseguindo emplacar alguns hits como "Flashback" e "Muito estranho". 
Fonte: Brazilian Nuggets.

























Banda emblemática dos anos 60/70, com seu som que mescla o acústico e o elétrico, com harmonias bem elaboradas unidas a melodias marcantes e a ritmos como o Charleston, o Rithim and Blues e o Rock, OS LOBOS emplacaram vários hits como “FANNY”, “SANTA TERESA”, “O HOMEM DE NEANDERTHAL”, “LET ME SING, LET ME SING” entre outros.


































Participaram de grandes eventos como o VII Festival Internacional da Canção, Som Livre Exportação, ao lado de nomes como Raul Seixas, Elis Regina, Ivan Lins, além de trilhas de novelas e do cinema. Em 2010, a música “MIRAGEM”, título do 1º LP da banda, foi incluída na trilha sonora do filme “1972”, de José Emílio Rondeau e Ana Maria Bahiana e que esteve em cartaz em salas do Rio e São Paulo.


































No ano de 2013 OS LOBOS tiveram sua obra lançada em coletânea pela gravadora DISCOBERTAS do produtor Marcelo Fróes e sua biografia em livro do jornalista Nélio Rodrigues, em evento no Teatro Municipal de Niterói no dia 6 de Setembro.

Da formação original estão o seu fundador, o guitarrista Cássio Tucunduva e o cantor Antonio Quintella.
Fonte:https://www.facebook.com/bandaoslobos




Os Lobos: a volta dos psicodélicos de Niterói
Por Silvio Essinger 05/09/2013 

RIO - Para muitos, eles são apenas uma banda de Niterói, do final dos anos 1960, da qual saiu o cantor Dalto, famoso alguns anos mais tarde por canções como “Flashback” e “Muito estranho”. Mas Os Lobos têm uma história mais extensa, que ultrapassa a adoração pelos Beatles e Rolling Stones e passa pela revolução psicodélica. Para comemorar a reedição pelo selo Discobertas de “Miragem”, seu primeiro LP, lançado em 1971, o grupo reformado fez em 2013, no Teatro Municipal de Niterói, um show para lembrar as músicas desse e de outros discos. Capitaneado por dois integrantes que participaram desse álbum (o guitarrista Cássio Tucunduva e o vocalista Antônio Quintella), Os Lobos voltam dispostos a retomar sua história de rock, fazer mais apresentações e gravar mais discos.

— A banda se desfez ainda nos anos 1970, voltou e ainda chegou a gravar um LP para a Niterói Discos em 1991 — conta Cássio, que já acompanhou cantores como Tim Maia, Sérgio Ricardo e Alceu Valença. — Mas logo depois paramos de novo. Aí teve o lançamento de um livro sobre o rock de Niterói e a inclusão da música “Miragem” no filme “1972” (de Ana Maria Bahiana e José Emílio Rondeau, lançado em 2006). Depois, o (pesquisador) Nelio Rodrigues veio nos entrevistar para o volume 2 do livro “Histórias perdidas do rock brasileiro” e o Marcelo Fróes (da Discobertas) se movimentou para relançar o LP. Resolvemos então voltar a tocar.


















Grupo de sucesso nos bailes na região serrana do Rio de Janeiro, Os Lobos conquistaram sucesso de rádio com a canção “Fanny”, gravada em 1970 para o selo Savoya (do organista Ed Lincoln). Logo depois dela, Dalto foi seguir outros caminhos, a banda trocou de tecladista (saiu Fábio Motta e entrou Fred Vasconcelos) e mudou de orientação musical.













— A gente era muito influenciado pelos Beatles, mais aí veio Jimi Hendrix, com outra cores. Entrou algum LSD na história e aí compusemos a música “Miragem” — conta Cássio sobre essa canção que acabou virando marca do grupo, com seu arranjo à la The Byrds. — O Antônio Quintella era místico, ligado às filosofias orientais e daí veio aquela letra, dos versos “e era história colorida / quase caleidoscopial / as suas cores entendia / maravilhado então fiquei”.

— Eu tinha visões quando criança e acabei evoluindo para a filosofia iogue, pensava em ser monge, mas depois vi que não era para mim — revela Quintella, grande fã dos Byrds, que chegou a cantar blues nos Estados Unidos, teve carreira solo lançada por Nelson Motta e fez parte do grupo de Tim Maia.

Gravado no estúdio da Musidisc, na Lapa, o LP “Miragem” reúne composições de banda (a faixa-título, o charleston “Seu Lobo”), de Luiz Carlos Sá (“Homem de Neanderthal”, “Santa Teresa”) e de Dalto ( “Pasta dental sabor chiclete”), além de curiosidades como a balada “Avenida Central”, de Paulinho Machado, que contou no LP com um luxuoso quarteto de cordas. Como “Fanny” e outras gravações para a Savoya não foram liberadas pela família de Ed Lincoln para o relançamento, o CD de “Miragem” vem então com raras gravações que o grupo fez para festivais da canção — caso de “Let me sing, let me sing” e “Eu sou eu, Nucuri é o diabo”, que lançariam, em 1972, a carreira solo de um certo Raul Seixas.















— Nossa intenção no show é reproduzir com fidelidade os arranjos das nossas gravações — avisa Cássio. — E não tem essa de baixar os tons por causa da idade, queremos fazer um show impecável, como naquela época.
Fonte: http://oglobo.globo.com/

Formação clássica

Dalto (voz)
Cristina (voz)
Ronaldo (guitarra)
Cássio (guitarra)
Fábio (teclados)
Francisco (baixo)
Cláudio (bateria)

Formação atual

Cassio Tucunduva ; Antonio Quintella ; Denise Pinaud; Rogerio Fernandes ; Danielli Espinoso e Francesco Nizzardelli.

Discografia

Compacto I (1970)























Compacto II (1970)























Miragem (1971)














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