terça-feira, 16 de agosto de 2016

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 20)










Barbarie






























Um produtor musical, um diretor de arte e um artista plástico. A formação peculiar dá corpo à banda Barbarie, o novo lançamento do selo Mono.Tune Records em parceria com a Baticum Discos. Rô Fonseca, Bareta e Edu Marin se unem na criação de seu álbum de estreia como grupo.  Nele, 10 faixas são mostradas, todas com participações ativas do trio, tanto na composição e cantoria quanto na produção.
Fonte: http://movethatjukebox.com/
















Talvez Barbarie possa ser considerado uma espécie de coletivo – o trio é formado por um produtor musical (Rô Fonseca), um artista plástico (Edu Marin) e um diretor de arte (Bareta). Seja coletivo seja banda, Barbarie está com um disco novo em folha na praça. Estreia do grupo em álbum, o trabalho atende também pelo nome Barbarie. Na produção, os três componentes da banda não só compõem como também cantam, criando um cenário ao longo de faixas que, segundo os próprios músicos, “é um misto de Dorival Caymmi passando por Bill Frisell e chegando a Clube da Esquina”.

O disco, lançado pelos selos Mono.Tune Records e Baticum Discos e em download grátis no site do grupo, teve longa maturação. Finalizado em 2014, ficou guardado na gaveta, sendo ouvido apenas por amigos. Durante pouco mais de um ano de maturação do trabalho, clipes foram gravados e outras ideias visuais nasceram.
Fonte: http://kultme.com.br/kt

Discografia

Barbarie – Barbarie (2016)















The Outs




















The Outs é uma banda de rock independente do Rio de Janeiro, formada pelos jovens músicos Tiago Carneiro, Dennis Guedes, Vinícius Massolar e Gabriel Politzer. A banda, que desponta como um dos nomes mais promissores da Nova Psicodelia brasileira, vem refinando seu som vintage desde 2012, quando resolveu embarcar em seu universo interior e definiu a formação que dura até os dias atuais.
  
Com um raro elogio do ranzinza ídolo Noel Gallagher(Oasis) no currículo, um elogiadíssimo 2º lugar no reality autoral Breakout Brasil, promovido pela Sony, aberturas de shows para bandas gringas como os ingleses do Temples e os norte americanos do Phantogram no lendário Circo Voador, dentre outras conquistas, a banda trabalha no lançamento do novo mini-álbum ‘Marmalade Land’, produzido pelo próprio grupo e masterizado pelo australiano Rob Grant, que trabalhou com nomes como Tame Impala, POND e Melody’s Echo Chamber.





















Em 2014 a banda lançou, de forma independente, o bem recebido EP ‘Spiral Dreams’, que teve ótimos reviews em blogs e rádios no Brasil, Inglaterra, EUA, Portugal e Espanha. Também participaram do ‘Rubber Tracks’, projeto musical da marca de tênis Converse, contando com a produção musical do nova-iorquino Aaron Bastinelli, que trabalhou com nomes como Bono Vox, Marky Ramone e Grandmaster Flash.
Fonte: http://www.theoutsband.com/

Agora em 2016 lançam Percipere, é o primeiro álbum completo da banda The Outs.

Discografia

The Outs – Percipere (2016)































Dum Brothers





































Dum Brothers é um duo paulista, que faz um rock com pegada stoner. Agora em 2016 lançam seu primeiro EP, chamado Pt.1.

A mais recente descoberta da cena independente paulista é a Dum Brothers. A banda nasceu em 2015 e é formada por Raul Zanardo (Vocais / Guitarra) e Bruno Agnoletti (Bateria). Com influências de rock setentista, o power duo faz um som vibrante que soa clássico e moderno, e que pode ser conferido nas demos que eles liberaram enquanto preparam o EP de estréia.

Discografia

Dum Brothers – Pt. 1 - EP (2016)






























Stolen Byrds


























Com uma média de 20 anos de idade, possuindo dois anos de existência, a banda Stolen Byrds lançou o seu primeiro álbum, dia 22 do mês de março de 2014, Gypsy Solution, com 11 músicas autorais.

Os fortes riffs de guitarra, solos criativos, vocais viscerais, baixo e bateria cheios de swing e agressividade, fazem da banda uma fonte de imortalidade do bom e velho rock and roll, porém com um gosto diferente, a influência dos novos tempos.

Já tendo tocado para 2 mil pessoas em festivais de música, classificando-se em 2° lugar no 1° Festival de Bandas Independentes – SP (que contava com 500 bandas inscritas), tocando também em diversas casas de show pelo país como: Hooligans (Cascavel-PR), Blood Rock Bar (Curitiba-PR), London Pub (Guarapuava-PR), Bovary (Joinville-SC), Deck 34 (Arapongas-PR), Tribos & MPB Bar (Maringá-PR) entre outras. A Stolen Byrds já dividiu palco com bandas renomadas como Nevilton, Autoramas, Motorocker, Kiara Rocks, (atração do palco principal no Rock In Rio), e como se não bastasse, ainda foram convidados pela própria Kiara Rocks, para fazer shows em parceria por todo o estado do Paraná.

Levando sua essência para o palco, privando sempre pelo sentimento real das coisas, a banda não faz uso de efeitos artificiais e corretores tecnológicos em seu som, não traz shows ‘iguais’ tornando tudo mais espontâneo e visceral, transmitindo a energia e atitude que é, de fato, necessária para todos nós.

Stolen Byrds é formada em Maringá/PR, por Edwardes J. V. Neto (vocais), João Manoel (guitarra solo), Guz Oliveira (guitarra base), Eric Hespanha (baixo) e Bruno Abreu (bateria). Influências de bandas como Led Zeppelin, Guns And Roses, AC/DC, Queen, The Who, Pink Floyd, com muita pegada de blues e o clássico rock n’ roll em suas composições de melodia, riffs, solos e letras.
Fonte: https://nacaoindependente.wordpress.com

























Curitiba é uma cidade tão grande e repleta de bons artistas que, por vezes, fica difícil acompanhar tudo que se passa ao redor. Por sorte, a coluna faz um esforço contínuo em ultrapassar os limites territoriais da capital do estado na busca de fazer um recorte mais honesto sobre a cena musical paranaense.

Nesse caminho, esbarrei com o trabalho da Stolen Byrds, grupo nascido em Maringá, que faz rock and roll de gente grande. Era para ter trazido o grupo muito antes à coluna, mas resolvi esperar o lançamento de seu segundo trabalho, o homônimo Stolen Byrds. Tenho certeza de que a espera valeu a pena. Formada por Edwardes Neto, João Manoel, Guz Oliveira, Adilson Filho e Bruno Abreu, a banda levanta faíscas por onde passa, e isso vem desde Gipsy Solution, álbum de estreia da Stolen Byrds, lançado em 2014.

Do primeiro para o atual disco, a Stolen Byrds caminha de forma segura na trilha do amadurecimento. Muito mais do que referências lógicas em seu trabalho (Black Sabbath, Kyuss e boa parte da boa geração pré-progressiva da década de 1960 e 70), há o florescer de uma banda que captura a força e o mojo da velha guarda e traz à tona um rock puro, sincero, denso e atual.

No novo trabalho, a Stolen Byrds soa tão vital quanto poderia se esperar, despertando em algumas de suas treze faixas elementos que levam a assinatura de coesão do grupo. As guitarras estão robustas, chacoalhando riffs ora progressivos, ora heavy metal, colocados de forma primordial, capazes de imortalizar pequenas transições nos tímpanos do público. Aliás, as pequenas transformações ocorridas nos últimos dois anos impõem maior credibilidade ao grupo, afastando-o de uma possível mimetização (ainda característica do heavy metal atual) e trazendo o poder e emoções mais propícias dos precursores do rock progressivo ou do acid rock. A cadência da bateria em “Beggin’ For You” é tão Cream quanto o próprio Cream, por exemplo.

O álbum não se fixa apenas em ser “sujo”, acertando com versos bem trabalhados, composições harmônicas atrevidas, além de um disco muitíssimo bem produzido. E, dessa forma, o Stolen Byrds ostenta maturidade, uma química instrumental como se tocassem juntos há 20 anos. E essa é uma marca indelével, o provável legado que tanto o disco como o grupo de Maringá podem deixar aos fãs e demais artistas do gênero.

O metal pode ser preciso ser ser robótico, mecânico. Ser orgânico, gracioso, não limita o poder e a força que qualquer headbanger busca. Há beleza em canalizar a sua força para além de como conhecemos o heavy metal ou o progressivo. Uma oxigenação necessário ao gênero? Talvez. Um disco ótimo? Sem dúvida. Vida longa à Stolen Byrds.
Fonte: http://www.aescotilha.com.br/

Discografia

Stolen Byrds - Gypsy Solution (2014)

























Stolen Byrds – Stolen Byrds (2016)
























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