terça-feira, 5 de abril de 2016

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 15)



Van der Vous 













A Van der Vous começou em 2012, derretendo na costa soteropolitana. Um som peculiar, uma viagem surreal dentro de uma viagem psicodélica de delírio e nostalgia. Van der Vous significa "vem de você", a música que você sente em sua alma. Viajantes, caminhantes, a música foi feita pra vocês.

Um quarteto baiano pede 45 minutos da sua atenção – e você faz bem em aceitar a proposta, que chega recheada de solos viajadões, psicodelia escorrendo pelos cantos, estética lo-fi e ataques de um certo grunge vez ou outra. Esse é La Fuga, o interessante disco de estreia da banda Van der Vous.

A produção do trabalho é da própria banda, com a masterização sendo assinada por Chris Hanzsek, produtor influente do começo do grunge em Seattle e que já trabalhou com nomes como Melvins e Soundgarden.
Fontes: armazemdorocknacional.blogspot.com.br e http://movethatjukebox.com/

Discografia

La Fuga (2014)








Zimbra
















A Zimbra é uma banda de Santos, litoral de São Paulo, formada em meados de 2007 por 4 amigos de escola. Inicialmente se apresentando como Panorama, a banda lançou uma Demo com 10 músicas e iniciou sua história nos palcos.

Em 2011, com o amadurecimento dos integrantes e do próprio som, o grupo mudou de nome para Zimbra. Foi nesse ano também que o grupo consolidou sua formação atual, com Rafael Costa nos vocais, Vitor Fernandes na guitarra, Pedro Furtado na bateria e Guilherme Goes no baixo. É lançado então, no começo de 2012 o EP Cronograma, que marca a nova fase da banda, assumindo referências mais distintas e incorporando elementos como naipe de metais nas músicas.

No meio de 2013, a convite do produtor Lampadinha, que já trabalhou com alguns dos maiores nomes da música brasileira como Charlie Brown Jr, Titãs, Los Hermanos, CPM 22, Ira!, entre vários outros, a banda grava e lança seu primeiro CD cheio, o álbum "O tudo, o nada e o mundo". O disco tem ótima recepção de público e crítica, abrindo portas à banda e atraindo ainda mais atenção ao trabalho do grupo.

Em maio de 2014, menos de um ano após o lançamento do disco, a Zimbra lança o EP Mocado, trabalho marcado pelo flerte do grupo com o funk e o soul brasileiro dos anos 70. O EP também marca o início do trabalho da banda com a agente Samantha Pereira Jesus, ex-empresária do Charlie Brown Jr.

Com muito fôlego nos pulmões e muita lenha pra queimar, a Zimbra está só começando. Rafael, Vitor, Pedro e Guilherme abraçam a música e correm atrás de seus sonhos, enchendo de esperança os fãs do som autoral e orgulhosamente brasileiro. (Texto: Fan Music).
Fonte: http://armazemdorocknacional.blogspot.com.br/

Discografia

O Tudo, O Nada e o Mundo (2013)















Mocado (2014) [EP]










Mescalines Duo














As distâncias que uniram Jack Rubens e Mariô Onofre em carne, espírito e blues pelo Mescalines Duo se expandiram por rotas geograficamente impensáveis e musicalmente geniais no recém-lançado primeiro disco da dupla instrumental (2016), autointitulado, que chega acompanhado de clipe projetado para uma das faixas, Serpente de Bronze.

Do Rio Grande do Sul foi gerada a guitarra sem amarras de Jack e da Bahia, a bateria sincopada de Mariô. Em São Paulo os talentos se encontraram entre os demais projetos de ambos (Jack integra a banda Mustache e Os Apaches e Mariô já tocou ao lado de diversos nomes, incluindo Júpiter Apple) e no Sul dos Estados Unidos eles foram buscar a inspiração. O já intrincado mapa viajou pelo cosmos e ganhou destino no Norte da África.

Robert Johnson, Blind Willie Johnson, Mississippi Fred Mcdowell, Charlie Patton, rock touareg e música folclórica moldaram o álbum de estreia do Mescalines, blues puro de ascendência misteriosa. 

“Acho que uma de nossas principais características é apenas deixar o som rolar, sem amarras de tempo, ‘comercial-idades’, enfim. Todas as faixas são blues de uma nota só. Esses mantras despertam essa sensação de caminho livre, selvagem e velocidade. Estamos testando nossa química ali, conexão musical”, definem os integrantes.

Som nu, cru, mas nem por isso menos deslumbrante. As oito faixas de “Mescalines” foram todas gravadas em menos de 3h em um registro fiel de como a banda soa ao vivo. Com o mínimo de maquiagem.
   
“Fizemos overdubs mínimos em apenas duas faixas: ‘Barko’ e ‘Nebulosa’. Os poucos arranjos pré-definidos do álbum foram surgindo em shows. Algumas faixas foram totalmente improvisadas, como ‘Pássaro Vermelho I’ e ‘Pássaro Vermelho II’, ‘Solaris’ e ‘Barko’. ‘Serpente de Bronze’ foi a única talvez que fizemos mais de um take, o arranjo dela surgiu na hora e resolvemos moldá-lo um pouco.”

“É interessante batizar uma música instrumental, acho que ‘Nebulosa’ é um blues que tem algo de supersônico, espacial nela. ‘Barko’ tem o balanço de um barco ancorado no cais e que no decorrer da música se livra das correntes para alto mar. ‘Calchaquí’ é a faixa mais longa, narra um passeio pelos Valles Calchaquíes, na Argentina, a tensão da música tem a ver com a chegada dos espanhóis e o massacre dos índios da região.”

O centro-oeste brasileiro será o terreiro dos espetáculos de lançamento de “Mescalines”, em shows no dia 4 de março, no Bendito Benedito, em Brasília, e 6 de março, no Goiânia Delirium Music Festival, em Goiânia.
Fonte: http://armazemdorocknacional.blogspot.com.br/

Discografia

Mescalines Duo (2016)


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