sábado, 24 de março de 2018

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 32)











Velotroz

Sob forte influência da música brasileira dos anos 70, do rock’n’roll e dialogando com as tendências musicais contemporâneas a VELOTROZ é uma banda única naquilo que se propõe fazer. Desde o seu início, em 2007, a banda vem conquistando sua própria sonoridade ousada, atemporal, energética, madura, diversa, que remete a suas influências, porém com seu colorido timbrístico e identidade e atitude interpretativa singular.

As letras da VELOTROZ tratam de relações entre pessoas, da natureza, da liberdade, da tecnologia, do tempo, do cotidiano, tudo de modo particular (com uma perspectiva particular / com um olhar particular). Apresentam tais temas à luz do século XXI, inseridos no contexto atual com todas as suas problemáticas e dúvidas, todo espanto e revelação daquilo que ainda estamos descobrindo como lidar, com os novos modos de sentir e entender.

Vencedora por unanimidade de júri do Desafio das Bandas em 2011, promovido pelo Jornal A Tarde, a banda se destacou pelo seu trabalho e tem participado de importantes projetos locais, como o Encontro de Compositores, o festival Sanguinho Novo (liderado pela banda Cascadura), o Vila do Rock  (homenagem do Teatro Vila Velha ao mês do rock em 2011) e o Vila da Música (desdobramento do Vila do Rock).














Em 2007 a banda gravou seu primeiro disco demo, o “Duas e Meia”, seguido pelo disco “Parque da Cidade” (2009). Em 2012 lançou o EP “A Banda do Futuro apresenta: Espelho de Sharmene”, gravado pelo produtor musical Jorge Solovera. O prêmio conquistado pelo festival Desafio das Bandas, proporcionou a VELOTROZ a gravação de um disco produzido pelo experiente produtor musical Tadeu Mascarenhas, no estúdio Casa das Máquinas, com lançamento previsto para o final de 2012. O projeto simboliza a fase mais madura da banda.

A banda é formada pelos viajantes Giovani Cidreira (voz e violão), Tássio Carneiro (guitarra e teclado), Silvio de Carvalho (guitarra), Caio Araújo (contrabaixo), Maicon Charles (bateria) e Filipe Castro (percussão), chamando atenção do público e dos críticos com seus shows sempre frenéticos e contagiantes.

A banda Velotroz é de Salvador (BA) e foi formada em Janeiro de 2007. Após algumas mudanças, atualmente compõe a banda Tássio Carneiro, Giovani Cidreira, Caio Araújo, Felipe Cerqueira e Maicon.















INICIO
De acordo com Tássio, a banda teve vários "cabeças", pois segundo ele o inicio foi uma convergência de idéias, na verdade nem todos se conheciam e por acaso acabaram se reunindo e criando a banda Velotroz.

- O que nos uniu foram amigos em comum. Por exemplo, eu tinha a idéia de dar início a um projeto com Eric (ex-tecladista da banda), que simultaneamente tinha uma banda com Jeferson e Danilo (ex-baterista e ex-guitarrista, respectivamente). Danilo tinha a idéia de começar outro projeto com Giovani. Por fim, acabamos nos juntando. Meio confuso, né? – Conta Tássio.

O NOME
Tássio explica que o nome Velotroz foi inspirado em uma lembrança dele, uma aula em que o professor contava alguma história e menciona que tinha um velotrol. Foi então que o nome Velotroz surgiu na imaginação de Tássio, que anotou a palavra no fundo do caderno.

INFLUÊNCIAS
Perguntado sobre influências e o estilo musical da banda, Tássio diz que eles escutam de tudo um pouco, mas ressalta que a maior influência é a MPB dos anos 1970 e o rock inglês.

- A gente sempre se perde na definição do "estilo" da banda, porque ouvimos tanta coisa e tem tanto a ser agregado ao som, que seria um desperdício se limitar nesse sentido. É quase rock, quase MPB. – Explica Tássio.

PROCESSO DE CRIAÇÃO
Segundo Tássio, não há um processo de criação padrão na banda, normalmente cada integrante apresenta uma melodia ou o esboço dela e a partir dessa idéia os demais vão trabalhando a musica em conjunto.

- A nossa inspiração vem do cotidiano, das coisas que a gente observa que estão acontecendo ao nosso redor, na cidade. Salvador é uma fonte inesgotável para temas de canções. Também a relação entre as pessoas, enfim. – Conta Tássio.

TRABALHOS GRAVADOS
A banda Velotroz tem um EP, que foi lançado em agosto de 2009, intitulado "Parque da Cidade" com oito músicas. Atualmente eles estão gravando algumas músicas novas que farão parte de um novo disco, que pretendem lançar ainda neste ano.
Fonte: http://www.jorps.net/

História do Tempo é o mais recente álbum da banda Velotroz. Com uma sonoridade única, o grupo liderado por Giovani Cidreira.

Discografia

Parque da Cidade (EP) - 2009
Banda do Futuro Apresenta: Espelho de Sharmene (EP) - 2012
História do Tempo (2015) 








Nevilton 




























Banda brasileira da cidade de Umuarama, PR, Nevilton foi formada em 2007 por Nevilton de Alencar (guitarra - voz) e Tiago Lobão (baixo - voz), após ambos passarem alguns meses em Los Angeles (EUA). Com o baterista Éder Chapolla, o trio apareceu sob influências de bandas como Beatles, Graforréia Xilarmônica, Pixies, Cake, Los Hermanos, Foo Fighters e Pavement.Em 2011, o Nevilton lançou 'De Verdade', o primeiro álbum completo do trio, que passou a se apresentar com um novo baterista, Flipi Stipp. 'Sacode!', o segundo álbum, saiu em 2013.

Nevilton lançou em fevereiro de 2010 o EP 'Pressuposto', trabalho muito bem comentado no cenário independente brasileiro, no qual a banda se estabeleceu fazendo shows em diversas cidades.  'Pressuposto' teve como destaque a faixa "O Morno", eleita pela revista Rolling Stone Brasil como a 2ª Melhor Música Nacional do ano de 2010.





























Em 2011, o Nevilton lançou 'De Verdade', o primeiro álbum completo do trio, que passou a se apresentar com um novo baterista, Flipi Stipp. 'Sacode!', o segundo álbum, saiu em 2013.


























Em 2017, a banda lançou 'Adiante', álbum que traz a formação da banda composta por  Nevilton, Tiago Lobão (baixo) e André Dea (bateria) e participações de Esdras Nogueira (Ex-Móveis Coloniais de Acaju), Thadeu Meneghini (Vespas Mandarinas) e Jajá Cardoso (Vivendo do Ócio).
Fonte: http://www.muzplay.net













Discografia

Pressuposto (2010)
De Verdade (2011)
Sacode! (2013)
Adiante (2017)








Mário Ghanna























Após concorrer ao Grammy Latino, ao prêmio Multishow, prêmio de Música Catarinense e conquistar a estatueta de ‘Melhor Álbum Latino’ e ‘Melhor Artista Latino”, no The Akademia Music Awards, prêmio americano voltado à música independente, Mario Ghanna apresenta suas composições e o som que vem lhe destacando. 

Depois de 'Manual de festa do rei do traje invisível', álbum lançado em 2017, Ghanna traz seu disco ao vivo 'Meio blues, meio samba - ao vivo em Curitiba'. 


























Suas influências de blues e música brasileira se destacam no show, que vem também em DVD a ser lançado nas redes sociais. "É blues na veia e música brasileira na alma", afirma Mario.

Com a a estatueta de ‘Melhor Álbum Latino’, pelo CD "Lírios", no The Akademia Music Awards, prêmio americano voltado à música independente, o cantor mostra que é sucesso de crítica. A faixa que carrega o mesmo nome do álbum vencedor, atualmente já é tocada em mais 45 cidades espalhadas pelo mundo, em rádios de Tóquio (JXFM), no Japão, Los Angeles (KMIX), Nova Iorque (WNYR) e Chicago, nos Estados Unidos e também no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, aqui no Brasil, o que faz com que ele seja considerado uma aposta certa para o cenário brasileiro atual.
Fonte: Site Oficial


























Discografia

Manual de Festa do Rei do Traje Invisível (2017)
Meio blues, meio samba - ao vivo em Curitiba (2018)

sexta-feira, 9 de março de 2018

TERRENO BALDIO - MOZART MELLO & JOÃO KURK (HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL)



























Considerado por muitos como o Gentle Giant brasileiro, o Terreno Baldio é um dos mais importantes grupos nacionais no estilo. Formado no início dos anos 70, o grupo estréia em 1975 com "Terreno Baldio", que sai pela gravadora Pirata em tiragem de 3000 cópias. O grupo lançaria ainda mais um álbum, "Além das Lendas Brasileiras", antes de debandar, em 1978. Um trabalho mais brasileiro dentro do Rock Progressivo. A formação era ligeiramente diferente com Ayres Braga (ex- Joelho de Porco) no lugar de Ascenção. O Terreno voltaria a se reunir em 1993 para regravar o primeiro LP, dessa vez em inglês, para um (re)lançamento pela Progressive Rock Worldwide (com direito a faixas-extras). Ou seja, trata-se na verdade, de um terceiro disco do grupo. Depois de mais de três décadas de seu lançamento original, em 1976, e após um processo de produção de praticamente dois anos entre pesquisa, design de encarte e masterização, a gravadora niteroiense Rock Symphony e o grupo paulista Terreno Baldio relançam o primeiro disco que ainda era inédito em CD. O som foi remasterizado na Itália pelo produtor original dos dois LP's da banda, Cesare Benvenuti. Também ficou internacionalmente conhecida por reportagens no Japão, Europa, EUA, etc. A nova formação do Terreno é Kurk nos vocais, Mozart na guitarra, Lazzarini nos teclados,(integrantes da formação original), Edson Ghilardi na bateria, Geraldo Vieira no contrabaixo e Cássio Poleto no violino. É um ícone do Rock Progressivo que volta a tocar muitos anos depois. 
Fonte: http://www.terrenobaldio.com.br/



























Em 1973, João Kurk (vocais e flauta), Roberto Lazzarine (teclado) e Joaquim Correia (bateria) - ex companheiros de Islanders (cover de bandas de sucesso - 1966/1971), convidam Mozart Mello (guitarra) e João Ascenção (baixo) para formarem o Terreno Baldio, grupo de progressivo com forte inspiração na banda inglesa Gentle Giant. Sua primeira apresentação notável ocorreu na noite de 28 de agosto de 1974, numa estrutura geodésica montada no Parque do Ibirapuera, especialmente para o evento “Festival do Cometa”, que reuniu várias bandas de rock, entre elas a Jazzco.



















Em 1975, gravam o primeiro LP - Terreno Baldio, lançado pelo selo Pirata no ano seguinte, com prensagem de apenas 3.000 cópias. Nesse mesmo ano, participam do festival Banana Progressiva, ocorrido no Teatro da GV, em São Paulo. O evento procurou apresentaro o que havia de progressivo na música brasileira como os grupos Vímana, Os Bolhas, O Terço, O Som Nosso de Cada Dia e Apocalypsis entremeados de outros grupos instrumentais e de vanguarda; tais como Hermeto Paschoal e grupo, Jazzco, A Barca do Sol - incluisive conta com a presença de Erasmo Carlos & Cia Paulista de Rock. Por essa época, a fitas-master de registro do primeiro álbum extraviam-se, inviabilizando novas tiragens.



















O ecletismo sonoro da banda funde elementos eruditos aos jazzísticos e a ritmos e harmonias extraído da música popular e regional brasileira; tais como xaxado, baião, incluindo instrumentos de percussão típicos do nosso folclore. Os elementos poético remetem-se a temas daquele período e citam a liberdade, em oposição ao regime militar, a solidão e a poluição em alusão à vida em grandes cidades, como São Paulo. No próximo registro, Além das Lendas Brasileiras - 1978, o tema conceitual do álbum foi encomendado pela gravadora (Continental/Warner) ao fechar contrato com o grupo. Naquele momento, Ascenção já havia sido substituído po Rodolfo Braga (ex-Joelho de Porco) no contrabaixo (início de 76). O novo repertório incluiu, além de temas do folclore nacional, a canção Passaredo, de Francis Hime e Chico Buarque, num arranjo original - tema vinculado à preservação da natureza. Ao final de 1979, o grupo dissolve-se em função do declínio do progressivo junto às mídias e em função de um novo panorâma que se delineava junto ao universo pop.

































































































Em 1993, o grupo reuniria-se parcialmente (Kurk, Lazzarini, Mello) - incluindo Renato Muniz no baixo e Ricardo Brasa na bateria - para um novo registro do álbum de 76, versão em inglês junto ao selo Progressive Rock Worldwide, visando o mercado europeu. O CD inclui faixas extras e constutiu-se, portanto, no terceiro trabalho a ser gravado. Logo em seguida, a gravadora Rock Synphony, sediada em Niteroi, após longa pesquisa e sofisticada produção, relança o primeiro trabalho em versão CD, remasterizado na Itália pelo seu produtor original - Cesare Benvenuti. No corrente ano (2008) , o grupo reuniu-se novamente para participar da VIrada Cultural, em São Paulo. Apresentou-se na Praça da República com a seguinte formação: Mozart Mello (guitarra), Lazzarini (teclados), Kurk (vocal), Cassio Poleto (violino) Renato Muniz (baixo) e Edson Guilard (bateria) - basicacemente, executou o repertório do primeiro LP - destacando-se “Este é o Lugar” e “Grite”. Com novas apresentações marcadas, essa nova formação seguiu carreira lastreada nos trabalhos da década de 70, de forma esporádica e sazonal. 






















































A Banda ficou em 1° lugar no tópico Melhor Relançamento, do site Rock Progressivo Brasil.
Fonte: https://som13.com.br


























Discografia 


1975 - Terreno Baldio
























1977 - Além das Lendas Brasileiras
























1993 - Terreno Baldio (versão em inglês)





















2003 - Pirata 



Mozart Mello




















Mozart Mello (São Paulo, 20 de julho de 1953 é um guitarrista e professor brasileiro.

Foi professor e diretor pedagógicodo do Instituto de Guitarra e Tecnologia (IG&T). Já lecionou para guitarristas de alto valor do Brasil, como Juninho Afram, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy, Rafael Bittencourt, Wanderson Bersani, Vandré Nascimento e tantos outros.

Mozart Mello começou a tocar por influência da família. Seu avô materno era músico e tocava em um coreto. Seu pai tocava vários instrumentos de ouvido, entre eles o violão. A sua mãe tocava acordeão e teclado, mas foram as belas harmonias de bossa nova saído do violão de sua irmã que o inspiraram a se desenvolver no meio musical.

Já atuou no programa de televisão chamado MiniGuarda, onde fazia parte da banda Os Selvagens, em 1967. Foi parte, na década de 1970, da banda de rock progressivo brasileira Terreno Baldio.

A partir de 1967 com o grupo Os Selvagens (TV Bandeirantes - programa Mini Guarda)






















Principais Eventos: Trabalhou (gravou e/ou acompanhou e/ou participou) dos grupos: Fush, Mona, Terreno Baldio (2 discos + CD lançado no Japão), Joelho de Porco, Trielo (com Alvaro Gonçalves e Faíska), Acoustic Strings (com Cassio Polleto), Trio D'Alma com André Geraissati e Ulisses Rocha (eventos com Cesar Camargo Mariano, João Bosco, Marco Pereira, Zimbo Trio, Festivais Nacionais e Internacionais de Jazz, trilhas para a TV etc.) São Paulo Express (com Albino Infantozzih, Celso Pixinga e Faíska), artistas e músicos como Christian e Half, Fábio Júnior, Pete Dunaway, Eduardo e Silvinha Araujo, Secos e Molhados, João Ricardo (solo), Laura Finokiaro, André Christovan, Grupo Carmina, Elinho de Jesus, Valtel Branco, Carlos Lucena, Carlinhos Vieira, Consiglia Latorre, Ruthe London, Nélson Mota Melo, Grupo AR, Heraldo do Monte, Vitor Biglione, Pixinga, Duda Neves, Luis Melo, Nico Assunção, Dom Beto, Joe Moghrabi, Álvaro Gonçalves, Faíska, Tomatti, Cássio Polleto, Arismar do Espírito Santo, Thiago do Espírito Santo, Manny Monteiro, Geraldo Vieira, Albino Infantozzih, Ximba Uchyama, José Valter Campos, Kiko Moura, Kiko Loureiro, Alfredo Lemos, Rainer Pappon, The Scrutinizer Band (Zappa Cover), Douglas Las Casas, Alaor Neves, Renato Martins, Giba Favery, Jammie Findlay, Nelson Farias, Greg Bizanette (workshop) entre outros.

Como solista desde 1988 (a partir da primeira apresentação em São Carlos no Café com Letras).

Atividades didáticas: Desde 1977 incluindo várias Escolas e Conservatórios, a coordenação didática do IGT (1988), Workshops, Seminários e Cursos por todo o país, cinco livros, grande número de apostilas (produções independentes), 2 vídeo-aulas (Fusion/Blues) e um vídeo show com Albino Infantozzih.

Colaborou com as revistas: Tok pra quem Toka, Cover Guitarra e Guitar Player (ex-editor técnico). Cursos na Faculdade Carlos Gomes e para alunos da FAAM e Santa Marcelina. Cursos nos Conservatórios Souza Lima, Frutuoso Viana e D. Pedro I e atualmente diretor pedagógico e professor do EM&T (Escola de Música e Tecnologia).

Shows / eventos importantes que participou: Free Jazz Festival 85/86, Festival de Inverno de Campos do Jordão 85/86, Festivais de Jazz de Montreal, Quebec, Otawa todos em 86, Guitar Mix (todas as edições), Festival de Jazz de Cascavel, abertura de dois shows para Frank Gambale etc. Já trabalhou para as marcas: Spanish, Harmonic, Tagima (atualmente), Fernandes, Aria Pro II, Oliver, Meteoro, Peavey (atualmente), Alvarez, Samick etc.
Fonte:http://www.mozartmello.com.br/





João Kurk (1950-2017)

























João Kurk cantava, tocava Guitarra, Violão, Gaita e Flauta.

Em 1966, iniciou sua carreira musical com o grupo cover The Islanders.

Em 1974, ajudou a criar o Terreno Baldio, grupo pioneiro de rock progressivo no Brasil.

Com ele, gravou 2 LPs  de  composições  próprias pela Continental, sendo citação obrigatória  em qualquer discografia de rock progressivo brasileiro.


























Em 1981, entrou para o grupo Rock Memory, gravando 3 LPs cover e 1 LP de composições próprias, todos pela Continental/Warner.


























Em 1991, montou a banda Paris Supertramp, especializada em covers da banda inglesa.

Em 1992, somou sua experiência à banda Rockover, na qual atuou até 2009, quando montou a banda Rockstock, da qual participou até 2012.

Ao final de 2012, ajudou a criar a banda Mr. Kurk.

João Kurk fez vários trabalhos para a gravadora Movieplay, da Holanda.

Produziu os CDs de rock progressivo das bandas Nave e Via Lumini, tendo em vista que, nesse último, emprestou também a sua voz.
Fonte: http://mrkurk.com.br/



João Kurk: a morte de um grande artista rock da noite paulista

















Por: Malú Botelho / Fotos: Leandro Almeida
Colaboradores Reduto do Rock
Edição: Álvara Bianca e RR

Entre tantas perdas no meio musical nos últimos tempos, a morte aos 67 anos de João Kurk, no dia 11 de agosto, foi um choque para todos aqueles que acompanham o circuito rock nas noites paulistas.

O músico começou seu trabalho na década de 60, inspirado em bandas como Beatles e Rolling Stones, fazendo parte da banda de covers The Islanders. Em 1971 formou o grupo Utopia, que além de covers já apresentava composições próprias. Mas foi em 1973, juntamente com Roberto Lazzarani, Mozart Mello, João Ascenção e Jô Correia, que Kurk formou a Terreno Baldio, gravou dois discos e, assim como Os Mutantes e O Terço, apresentou o Rock Progressivo para o público brasileiro.






































Dos anos 80 em diante, Kurk tomou gosto pelos covers, passou pelas bandas Rock Memory, Paris Supertamp, Rockover e Rockstock. Já em 2012, juntamente com o amigo e músico Douglas Coronel, formou a Mr Kurk da qual atualmente faziam parte João Kurk (vocais, guitarra, violão e gaita), Douglas Coronel (vocais e teclado), Carlos Zanin (vocais, guitarra e violão), Ed Carvalho (vocais e contrabaixo) e Luciano Gomes (vocais e bateria).

Mais do que um grande músico e compositor que fez história no rock do nosso país, João Kurk lotava casas noturnas, esbanjava energia e simpatia dentro e fora dos palcos, espalhava amigos por onde passava (como pudemos ver pelo número de fotos compartilhadas por fãs nas redes sociais nos últimos dias).


Como amante do rock’n'roll, e frequentadora assídua dos seus shows desde os 18 anos, deixo meu carinho e meu mais sincero agradecimento em nome de todos que, assim como eu, aprenderam tanto com você. Certamente canções como “Candy”, do Iggy Pop, e “Psycho Killer, do Talking Heads, entre tantas outras nunca mais serão ouvidas da mesma forma por nós.
Fonte: http://redutodorock.com.br/