São estes os nossos tempos nebulosos
na histeria da história
estamos no olho do furacão
a contemplar absurdos
Toda sobriedade tem um preço
enxergar com clareza e austeridade
aprender a viver com toda dor
eis a cura, transcender da depressão
O cinza do céu hoje tão nebulosa
a chuva rala inunda minha mente
as pessoas se dividem e os reis gargalham
o sangue corre e escorre do velho mundo
E o sangue daqui sempre tão fresco
no convívio da barbárie entre nós
nada nos parece mais justo
o dia a dia do eterno Leviatã
Nestes tempos nebulosos
só os sensatos testemunharão
entre outros anestesiados
que se renegarão
a revindicar qualquer equilíbrio
no parecer dos fatos
o ausentar dos espíritos
à liberdade de outrora
A ausência de som em nossos gritos
que já não ecoa
só há mentira entre as massas
nesta turba de gente manipulada
sempre a ganancia dos poderosos
a esmagar o potencial de qualquer outro poder
toda filosofia é uma grande falácia
mas que nos serve para toda fraqueza compreender
São estes os nossos tempos nebulosos
a espera de um por de sol
a nos socorrer das sombras
e nos aliviar com qualquer ato trivial
No mundo dos todos expostos
ainda é complicado de entender
este ser humano tão patético
que se reflete um no outro como num espelho
Toda grande obra que necessita se erguer
terá com a competência do ser
a vontade como potência
e a razão como um alcorão
a criar novos rumos
de um mundo possível
antes que nós nos extinga
definitivamente
Nossa brusca simbiose
nunca foi de fato perfeita
se num alavancar da natureza
pode nos expelir da vida
E só o tempo é senhora
de toda existência
que de grão em grão
nos põem a prova
São em tempos nebulosos
as grandes oportunidades
de auto conhecimento
a nos guiar novamente
Porque tempos nebulosos
vem e vão
nos servem de inspiração
ao transcorrer de todas artes
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
POLITICAMENTE CORRETO A HIPOCRISIA COM CAMUFLAGEM
"O politicamente correto é uma tirania educada,
assim como o argumento é uma insolência
com bons modos".
Rita Lee
Ultimamente venho observando um número grande de pessoas que se queixam de outras pessoas que se queixam de tudo na internet. Realmente nunca na história recente de nosso país tivemos acesso quase ilimitado para o pensamento coletivo, ou seja acesso direto a opinião do outro. Mas isso é um fenômeno mundial, podemos afirmar que todos temos mais acesso ao que quase todos pensam, (todos aqueles que estão conectados é claro) e utilizam as redes sociais para se expressarem.
No meu caso sou mais um entusiasta pois, quando mais jovem escrevia em fanzines e folhetins e criticava os meios de comunicação, por dar pouco espaço para sua juventude se expressar, era um abismo grande entre a grande mídia e a pessoa comum. No máximo escrevia para a mídia impressa cartas que nunca vi serem publicadas em suas edições, sei que existia uma seleção e que pelo volume não daria para as revistas darem espaço para todas.
A discussão o qual quero chegar é complexa, acho que não poderei expressar bem o que quero dizer neste texto, sem falar de alguns pontos fundamentais: o primeiro seria a Liberdade de Expressão, o segundo a Censura no Brasil, o terceiro a Democracia Virtual para chegar enfim no Politicamente Correto.
Não poderei falar de liberdade de expressão sem falar da época da ditadura e da censura no país. Segundo a Wikipédia a Censura no Brasil ocorreu por praticamente todo o período posterior à colonização do país, seja ela cultural, seja ela política. Desde a Constituição do Império havia a garantia da liberdade de expressão, o que foi preservado até a Constituição de 1937. Já no período conhecido como Estado Novo durante o governo do presidente Vargas, o princípio constitucional da liberdade de pensamento desapareceu. Foi adotada a censura como meio de impedir a publicação ou a reprodução de determinadas informações. A censura nasceu reprimindo a liberdade de expressão.
Mas não quero aqui me aprofundar, quero apenas falar da história recente, da época da ditadura militar e da redemocratização do país. Ainda usando a Wikipédia como fonte: foi durante o regime militar iniciado em 1964, que a censura foi posta em prática mais uma vez após a promulgação do AI-5. Onde todo e qualquer veículo de comunicação deveria ter a sua pauta previamente aprovada e sujeita a inspeção local por agentes autorizados. Mesmo após os militares terem deixado o poder, ainda é possível verificar algumas formas de censura. Muitas ocorrem tendo em vista proteger os cidadãos de atitudes intolerantes, mas, várias outras ocorrem por motivos mais complexos, frutos da persistência do patrimonialismo na cultura brasileira.
Na atual Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, várias inovações foram conferidas em relação a liberdade de manifestação do pensamento, dando maior amplitude no rol de direitos e garantias individuais. Em todas as suas formas, a liberdade de expressão é um direito fundamental e intransferível, inerente a todas as pessoas, e um requisito para a existência de uma sociedade democrática.
Nesse ponto que eu queria chegar em relação a censura e a liberdade de expressão, apesar de inconstitucional, podemos enxergar que a censura ainda existe e essa censura não é só praticada pelo Estado mas sim pelas empresas, pelos próprios meios de comunicação e principalmente pelas pessoas. Penso que qualquer forma de reprimir o livre pensamento é uma forma de censura. Essas contradições são encontradas e por vezes até hoje existem vários embates sobre o que realmente a Liberdade de Expressão permite ser dito, escrito, e até cantado pelas pessoas. A liberdade de expressão sempre encontrará embate em outras leis, que por muitas vezes caracterizará criminoso o que você disser, escrever e ou até cantar. Como por exemplo a lei contra o racismo que prevê punição para os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Então podemos concluir que a Liberdade de Expressão como qualquer outra liberdade, pré-supõe responsabilidade e bom senso, por que somos responsáveis pelo que falamos, escrevemos e até cantamos. E para que ninguém nos prenda ou nos processe devemos ter bom senso com o que falamos, escrevemos e cantamos. Ainda bem que existem as leis para nos proteger.
A única coisa que as leis não podem controlar é o pensamento. Como podemos então avaliar o caráter de uma pessoa se não conhecemos o que essa pessoa pensa? ou como avaliar o que um conjunto de pessoas pensam? são exemplos de questionamentos que faço sempre que vejo na internet alguém tentando reprimir de alguma forma o pensamento do outro. Uma forma de reprimir o pensamento do outro muito usado nos dias de hoje é com o "Politicamente Correto". Mas antes de falar do politicamente correto vamos entender o que é a Democracia Virtual: A democracia virtual ou e-democracia é uma forma de discussão de debates entre o governo e a população através da internet. Na Europa e nos Estados Unidos, o uso da Internet e outras redes de computador no sector público acenderam um debate sobre formas novas da democracia. Análises deste estudo, como o uso de tecnologias da Internet por governos, com o fornecimento de serviços e interação com os cidadãos - também chamado e-governo - contribui para o realce da democracia.
No Brasil o projeto e-Democracia é uma espécie de comunidade virtual que visa catalisar opiniões, sugestões, posicionamentos políticos e críticas aos projetos de lei e outras proposições legislativas em trâmite na Câmara dos Deputados brasileira.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
Podemos verificar até aqui que hoje com a tecnologia e principalmente com o advento da internet se facilitou a comunicação entre todas as pessoas, salvas algumas poucas exceções, e que isso permitiu até, que o cidadão comum pudesse interagir com seu governo. Eu como disse anteriormente sou um entusiasta e vejo isso tudo como um grande avanço para todas as democracias, a internet possibilitou dar voz a pessoa comum, é isso que acho mais significante. A internet é uma janela tão grande que podemos enxergar nossos vizinhos mais intimamente, ela pode ser uma grande ferramenta seja para o bem tanto quanto para o mal. Com a informação a coisa ainda é bem maior, ela pode ser repassada sem filtros, os eventos podem ser passados no exato momento do acontecimento e como não ser mais democrático do que isto? acho que nem George Orwell poderia prever tamanha exposição em seu Big Brother, será que ele pensou que as pessoas poderiam ter tanto acesso ao pensamento das outras pessoas?
O fato que a internet é uma realidade que chegou para ficar e as redes sociais também e que dentro dessa realidade podemos ter acesso ao pensamento do outro e quando o outro expressa o que pensa com suas opiniões a cerca do mundo, inevitavelmente, essas opiniões poderão se esbarrar com as suas próprias opiniões e nem sempre essas opiniões serão iguais as suas, e assim também é na democracia, é na vida. As pessoas possuem opiniões parecidas e distintas umas das outras e ainda bem. Só em um regime totalitário como foi o nosso regime militar e outras ditaduras mundo afora, como por exemplo em Cuba, que as opiniões são forçadas a serem parecidas por sofrerem de repressão. E sendo isso tudo uma realidade temos que aprender a lidar com essa realidade e ponto. A unica ferramenta disponível para que você se dê bem ao lidar com essa realidade é com o seu nível de informação, você se assustará menos ao se deparar com opiniões contrárias as suas na internet se você estiver bem informado e se quiser poderá argumentar, contra-argumentar, com quem quer que seja, será um ótimo exercício para o seu intelecto. E se você não gostar do que as outras pessoas estão dizendo lembre-se que temos as leis para nos amparar, basta saber se o que elas estão dizendo se configuram como crime ou não.
O grande X da questão para a minha linha de pensamento é com o termo Politicamente Correto, como já diz no nome, essa expressão tem um viés político e principalmente ideológico e se você procurar sua definição no próprio Wikipédia verá que o termo tem muito a ver com a linha de pensamento progressista da esquerda e que o politicamente incorreto, por outro lado, a Wikipédia diz que é uma forma de expressão que procura "externalizar os preconceitos sociais sem receios de nenhuma ordem, funcionando muitas vezes como um eufemismo para discurso de ódio". Como assim, eufemismo para discurso de ódio? complexo não? eu por exemplo sou contra a cultura do politicamente correto por que forçam as pessoas a serem todas virtuosas da boca pra fora, onde as posturas e discursos ditos politicamente corretos camuflam principalmente o caráter de um individuo. Você não vai por exemplo acabar com o preconceito racial camuflando o racista, você nem se quer vai saber quem é racista ou não.
Procurando me aprofundar sobre o termo me deparei com um ótimo texto: A Tirania do Politicamente Correto de Warton Hertz, advogado e empreendedor, escrito para o site vistadireita.com.br. Warton Hertz conseguiu expressar o que penso sobre o termo com detalhes e vou finalizar minha linha de pensamento com ele:
A TIRANIA DO POLITICAMENTE CORRETO
Muito provavelmente, a maioria de nós já foi enganada pelo politicamente correto. O termo é bonito, soa bem, parece polido, cheio de virtude, digno de ser aprendido e posto em prática. Com o tempo, no entanto, aprendemos que se trata de um embuste, mais uma daquelas novas expressões incluídas em nosso vocabulário para confundir e dar aparência de virtuoso àquilo que é vil, frívolo e indecoroso; roupagem fina para grosseria, ou um lobo em pele de cordeiro. Trata-se, na verdade, da pior ditadura que pode vir a existir: aquela em que os súditos se encarregam de subverter e subjugar os seus próprios comuns ao jugo de um poder tirano.
Essa é a realidade da sociedade contemporânea. Quando conversamos, dialogamos ou expressamos nossas ideias, fazemos o tempo todo como que pisando em ovos. As pessoas tornaram-se extremamente sensíveis a qualquer objeção ou ideia que venham a lhes desagradar. As palavras devem ser cuidadosamente escolhidas, e é preciso ter certeza que ninguém se sentirá ofendido com o que será dito.
O politicamente correto é a versão real da novilíngua, idealizada pelo governo autoritário do livro de ficção “1984”, de George Orwell. A novilíngua não nascia naturalmente como expressão da cultura e acúmulo de conhecimento do povo, mas pela condensação e remoção dos vocábulos e de seus significados, a fim de limitar o pensamento. Simplesmente não pode estar no universo das pessoas algo que elas não têm palavras para dar sentido pleno. Controlando, portanto, a linguagem, os governantes controlavam os pensamentos e qualquer oposição que pudesse surgir de novas ideias. Logo, não era preciso se preocupar em proibir a menção de coisas, pessoas, ou situações. Bastava diminuir o escopo de construção racional sobre elas.
Da mesma maneira, o politicamente correto quer sugerir verbetes que nos imponham um pedido de autorização para falar sobre determinados assuntos, tornando imoral o uso de sinônimos diversos. Começa-se com coisas simples, aparentemente sem consequências importantes: o aleijado é deficiente físico; o cego é deficiente visual; o relacionamento homossexual é homoafetivo; o viciado é dependente químico, e assim por diante. Por mais que saibamos que existem maneiras discretas de se referir a determinadas situações, tornamo-nos mal educados e incorretos pelo simples fato de usar algumas palavras, que em si nada têm de ofensivas, são apenas descritivas.
No entanto, o mais grave ocorre quando da emissão de opiniões, de ideias ou da consciência. Expressar desacordo tornou-se discurso de ódio, e qualquer parecer contrário aos interesses de um determinado grupo vira “fobia”. Ou seja, opinião é criminalizada sem a necessidade de lei.
O uso constante do sufixo “fobia” é uma clara imposição da novílingua, a aceitação forçada do discurso oficial, bem como o de rotular oposição como discurso de ódio. Na era do politicamente correto, todos nos tornamos, de alguma maneira, fóbicos e odiosos. Se alguém não concorda com o modo de pensar ou de agir de outra pessoa, logo é acusado de ter fobia e odiar aquele a quem se opõe.
Uma demonstração bem clara dessa prática se dá no caso do programa Mais Médicos. Se você argumenta que o Brasil tem meios alternativos de resolver os problemas da saúde pública com seus próprios médicos, e, por isso, é contra a vinda de profissionais cubanos, vão lhe chamar de xenofóbico. Não interessa que você levante bons argumentos racionais, e que você não tenha nada contra os cubanos pelo fato de serem de outra nacionalidade. Você se tornou xenofóbico. Ponto final.
Igualmente, se você é contra determinada ideologia ou partido político, qualquer coisa que vier a falar contra eles, será denunciado como discurso de ódio.
É interessante também notar que isso cria uma armadilha para todos os lados envolvidos no momento que se exterioriza discordância. Veja só um exemplo que gera discussões acaloradas: quando o cristão defende princípios conservadores acerca da sexualidade, ele é rotulado de homofóbico. Ironicamente, a acusação retorna, e os homossexuais são chamados de cristofóbicos. Trata-se, claramente, de um coletivismo generalizado, que não expressa a realidade de nenhum dos grupos.
Note bem, basta acrescentar o sufixo fobia e pronto! Está aí a defesa de tuas ideias. Faça-o de acordo com tua preferência: o importante é dificultar que a outra pessoa construa argumentos, mesmo que para isso seja necessário transformar o diálogo em ataque pessoal, fora do campo da razão. Se alguém tentar argumentar contra uma prática ou uma ideia, não deixe de gritar aos quatro cantos que aquele discurso é cheio de ódio, e aos olhos de muitos, você sairá vencedor.
Quando o debate e a expressão são limitados, em vigia constante de uns sobre os outros acerca do que é certo dizer ou não, sobre quais palavras podem ser usadas e acerca do que se é permitido pensar, o diálogo, o confronto de ideias e a dialética tornam-se impossíveis. Instaura-se, assim, uma ditadura disfarçada e alimentada pelos próprios escravizados.
O que resta é o silêncio: vivemos a tirania do politicamente correto.
Fonte: http://www.vistadireita.com.br/blog/a-tirania-do-politicamente-correto/
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 9) MUÑOZ
Muñoz
Duo formado pelos irmãos Mauro (guitarra/vocal) e Samuel Fontoura (bateria). Lançaram no final de 2014 seu primeiro album cheio "Nebula", que participou de varias listas de melhores do ano.
O album foi gravado, mixado e masterizado por Rafael Vaz no Caverna Estúdio - que também produziu o EP de 2013. São 9 faixas - 7 músicas inéditas, uma releitura de "One Way or Another" (clássico da banda setentista Cactus) e a regravação "Change my ways", do EP. Psicodelia mesclada com blue,rock e a pegada garageira do stoner. Junto com o album, também foi lançado o clipe da música "Hey Ya", produção impecável de Sandrow Almeidan e Luiz Soufe da Âncora Filmes.
Com o lançamento do EP, o duo marcou presença em eventos de visibilidade como o Festival Bananada 2014 (Goiânia), Circuito Cultural Ribeira (Natal/RN), Festival Marreco (Patos de Minas), Festival Goma (Uberlândia), Festival Rockeria (Jaú-SP) e algumas outras cidades e casas de shows do país.
"Composto por cinco faixas autorais e um cover (Inside Looking Out, do The Animals), o EP recebe o nome do próprio grupo. Durante sua meia hora de duração, você percebe a clara influência do blues rock de décadas passadas, aliado a pedradas garageiras que teriam facilmente espaço nos primeiros álbuns do Black Keys. (...)
Você pode ficar doidão com os clipes de Breakdown e Hey Ya lançamentos nervosos do duo, que mostrou na música como seria se o Jack White recrutasse um baterista chapado (desculpa, Meg) e fizesse um hard rock setentista com decibéis distorcidos saindo pelo ladrão." (Texto: TnB Muñoz)
Discografia
Muñoz (2013) [EP]
Nebula (2014)
Duo formado pelos irmãos Mauro (guitarra/vocal) e Samuel Fontoura (bateria). Lançaram no final de 2014 seu primeiro album cheio "Nebula", que participou de varias listas de melhores do ano.
O album foi gravado, mixado e masterizado por Rafael Vaz no Caverna Estúdio - que também produziu o EP de 2013. São 9 faixas - 7 músicas inéditas, uma releitura de "One Way or Another" (clássico da banda setentista Cactus) e a regravação "Change my ways", do EP. Psicodelia mesclada com blue,rock e a pegada garageira do stoner. Junto com o album, também foi lançado o clipe da música "Hey Ya", produção impecável de Sandrow Almeidan e Luiz Soufe da Âncora Filmes.
Com o lançamento do EP, o duo marcou presença em eventos de visibilidade como o Festival Bananada 2014 (Goiânia), Circuito Cultural Ribeira (Natal/RN), Festival Marreco (Patos de Minas), Festival Goma (Uberlândia), Festival Rockeria (Jaú-SP) e algumas outras cidades e casas de shows do país.
"Composto por cinco faixas autorais e um cover (Inside Looking Out, do The Animals), o EP recebe o nome do próprio grupo. Durante sua meia hora de duração, você percebe a clara influência do blues rock de décadas passadas, aliado a pedradas garageiras que teriam facilmente espaço nos primeiros álbuns do Black Keys. (...)
Você pode ficar doidão com os clipes de Breakdown e Hey Ya lançamentos nervosos do duo, que mostrou na música como seria se o Jack White recrutasse um baterista chapado (desculpa, Meg) e fizesse um hard rock setentista com decibéis distorcidos saindo pelo ladrão." (Texto: TnB Muñoz)
Discografia
Muñoz (2013) [EP]
Nebula (2014)
Fonte: http://armazemdorocknacional.blogspot.com.br/
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
EU JÁ CONSIGO OUVIR RADIOHEAD
Enfim eu já consigo ouvir Radiohead
apesar de a muito tempo ouvir
Radiohead em tudo!
Só agora consigo ouvir
Radiohead em tudo
sem pensar em suicídio!
Ouço a beleza que há
nas harmonias tristes
como se me dessem alta
Como abrir as cortinas
para o sol da tarde
a iluminar todo o breu
Algum tempo atrás
Radiohead não me era indicado
ânimo em depressão
Hoje consigo sorrir
ouvindo a música
me delicio a cada canção!
Eu já consigo ouvir Radiohead
e sentir tesão
com ou sem distorção!
Mas ainda não consigo ver e nem ouvir ao Alice In Chains unplugged!
apesar de a muito tempo ouvir
Radiohead em tudo!
Só agora consigo ouvir
Radiohead em tudo
sem pensar em suicídio!
Ouço a beleza que há
nas harmonias tristes
como se me dessem alta
Como abrir as cortinas
para o sol da tarde
a iluminar todo o breu
Algum tempo atrás
Radiohead não me era indicado
ânimo em depressão
Hoje consigo sorrir
ouvindo a música
me delicio a cada canção!
Eu já consigo ouvir Radiohead
e sentir tesão
com ou sem distorção!
Mas ainda não consigo ver e nem ouvir ao Alice In Chains unplugged!
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