sexta-feira, 31 de outubro de 2014

NÃO PARE NA PISTA (DICA DE CINEMA)



Acabei de ver Não Pare na Pista, filme biográfico sobre a vida do escritor e compositor Paulo Coelho e adianto que, tive uma grata surpresa. O filme é bem produzido e muito bem montado, segue uma cronologia mas não em sua ordem natural, as cenas vão e vem, dentro de três fases da vida do autor. 

Escritor do best seller O Alquimista, e que já foi chamado de O Mago: lembro de ouvir quando eu era adolescente que ele conseguia "mover coisas com a mente e fazer chover", seria ótimo nesse tempo seco de São Paulo. Boatos a parte, o filme chama a atenção para a parceria de Paulo Coelho com Raul Seixas, de como se conheceram e de como e porquê Paulo se afastou de Raulzito. A caracterização dos atores ficou ótimo, o ator Júlio Andrade que fez as fazes adulta e os tempos atuais do escritor trabalhou muito bem, tanto em cenas delicadas dos conflitos pessoais, sua prisão e etc, quanto a fase atual pelo trabalho de  maquiagem, que ficou ótimo. 
O ator Ravel Andrade que fez o papel de Paulo em sua juventude também trabalhou muito bem, são dele as cenas mais tensas, cenas de quando Paulo Coelho entra em conflitos com o pai, faz você se irritar um pouco com o personagem mas logo passa e você consegue encontrar um contra ponto nesses conflitos. 


Outro grande destaque é a caracterização e a atuação do ator Lucci Ferreira que incarnou Raul Seixas, em seu inicio de carreira, ainda como produtor musical para depois com Paulo Coelho escreverem juntos os maiores sucessos de Raul daquela época. Estava perfeito, tanto sua voz como as características físicas. Poderiam aproveitar o embalo e filmarem a história de Raul, fica a dica. 


Detalhes e Sinopse do filme:

Filmagens
As filmagens aconteceram entre 23 de abril e 2 de julho de 2013.
O filme teve locações no Rio de Janeiro e em Santiago de Compostela, na Espanha.

Sucesso mundial
O cinebiografado Paulo Coelho é o escritor brasileiro mais lido de todos os tempos, tendo ultrapassado a impressionante marca de 100 milhões de livros vendidos em mais de 50 países. Seu maior sucesso, "O Alquimista" vendeu cerca de 65 milhões de cópias em todo o mundo.

Intérprete do Paulo Coelho jovem, o protagonista Júlio Andrade incorporou um outro artista brasileiro recentemente: o cantor Gonzaguinha, em Gonzaga - De Pai para Filho.

Fórmula
O filme foi construído a partir de conversas da roteirista Carolina Kotscho com o próprio Paulo Coelho. A escritora tem experiência em cinebiografias, tendo sido responsável pelos roteiros de 2 Filhos de Francisco, sobre a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano, e Flores Raras, sobre o relacionamento da poeta norte-americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto) e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires).

Atores e atrizes
Júlio Andrade Personagem: Paulo Coelho (mais velho), Ravel Andrade Personagem: Paulo Coelho jovem, Lucci Ferreira Personagem: Raul Seixas, Letícia Colin, Fabiula Nascimento Personagem: Mãe de Paulo e Enrique Díaz Personagem: Pai de Paulo.
Diretor
Daniel Augusto
                                                                                                    Fonte: http://www.adorocinema.com/

MENTES EM TRÊS PARTES (PRIMEIRO MOMENTO)



PARTE I - ARMADILHAS PARA A MENTE

Mentes aprisionadas
trancafiadas,
em celas invisíveis.

Indivisíveis opiniões,
presídio ideológico,
mentes que mentem.

mente quem invente,
a mente que mente
à mentes que mentem.

Mente que mente à
própria mente, pare,
reinvente...  a mente que te invente



PARTE II - MENTE DOENTE

Remédios que regulam a mente,
remédio que regula à mente
mentem quem diz regular a mente.

A mente que mente
ao regular a mente,
remédios e mentes

mentem ao regular a mente.
A mente é, e regula quando mente
mentem quem diz regular a mente. 


PARTE III - MENTES MANIPULADAS

Mentes que manipulam,
mentes que não regulam,
regulam sua opinião.

Mentes que mentem
se acomodam, 
mentem que não.

Mentes que controlam mentes,
mentem à mente acomodada,
que mente à própria mente.

Mentes manipuladas são,
mentes anestesiadas,
à não mudarem de opinião. 
Mentes que mentem, que não mentem... 

Igor Motta
2014









quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A BOLHA (HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL)




É incrível a história de A Bolha, que iniciando como The Bubbles, passou de um mero conjunto de bailes da zona sul do Rio de Janeiro, para se tornar no período de quatro anos em um dos melhores e mais pesados conjuntos de bailes do seu estado. Depois, arriscaram tudo e deram o salto, investindo mesmo contra os conselhos de empresários, em repertório e imagem própria.






















Tornam-se então A Bolha, que com algumas mudanças cruciais de integrantes, pavimentam o caminho para futuras bandas como Modulo 1000 e Veludo Elétrico, além de seus integrantes fundarem posteriormente outras bandas de maior êxito comercial como Herva Doce e Hanoi Hanoi. 



A história de A Bolha começa com as aspirações musicais dos irmãos Cesar e Renato Ladeira. Em uma viagem com os país aos Estados Unidos, os dois adolescentes se vêm pegos em meio ao turbilhão da Beatlemania. Com noções de violão, passam a se dedicar ao instrumento com mais afinco. Com a intenção fixa de formar um conjunto, encontram nos irmãos Lincoln e Ricardo Bittencourt a formação ideal. Nasce portanto, The Bubbles. 













The Bubbles (65-70)
Renato Fronzi Ladeira - guitarra, teclados e vocais 
Cesar Fronzi Ladeira - guitarra 
Lincoln Bittencourt - baixo 
Ricardo Roriz - bateria 




O próximo passo foi eletrificar a banda, todos investindo em guitarras elétricas, além do infalível órgão Farfisa. Junto com Renato e Seus Blue Caps, The Fevers, The Clevers e outros daquele período, The Bubbles tornam-se uma boa e respeitável banda de baile, atuando em clubes sociais e festas escolares. Com um repertório típico dos conjuntos de baile da época, oferecem horas de agito nos sábados com fartas dosagens de Rolling Stones, Beatles, no melhor estilo Iê- Iê- Iê. Com um contrato com a Musidisc, lançam os compactos “Não Vou Cortar o Cabelo” que é uma versão em portugues de "Break It All" do The Shakers. O lado B segue a mesma logica, oferecendo uma versão de “Get Off My Cloud” dos Rolling Stones chamado “Porque Sou Tão Feio.” 


















A popularidade do grupo vai crescendo, assim como a habilidade do conjunto de imitar com mais afinco, a sonoridade de suas bandas prediletas. Essencialmente uma banda de zona sul, passam rapidamente a cobrir e ser aceitos também na zona norte e subúrbios. O repertório passa a ficar cada vez mais diversificado, mudando conforme os tempos. Em 1968, o irmão mais velho Cesar Ladeira deixa The Bubbles para se dedicar aos estudos. Acabaria se formando e seguindo uma vida próspera trabalhando na Bolsa de Valores. Em seu lugar veio Pedro Lima, um guitarrista com um gosto por rock mais pesado. Não demoraria para Lincoln Bittencourt também deixar o grupo, sendo substituído então por Arnaldo Brandão de dezoito anos, que tocava na banda The Divers. 















Com a nova formação, The Bubbles se transformava em um conjunto bem mais pesado. Seu repertório passava a incluir Cream, Hendrix, e mais tarde Grand Funk e Black Sabbath. Ainda basicamente um conjunto de baile, e portanto limitados a tocar conforme a exigência do mercado, foram cada vez se apresentando menos na zona sul e se concentrando mais na zona norte e subúrbio do Rio de Janeiro. Por saber identificar com perfeição as necessidades de seu público, que é essencialmente manter um pique de agito para a galera poder dançar e sarrar apesar de todas as suas frustrações da semana, The Bubbles rapidamente passou a ser identificado como uma das melhores e mais respeitadas bandas de baile da cidade. 

De uma banda capaz de atrair facilmente cerca de trezentos a quatrocentas pessoas em apresentações em colegios, para atrair quinhentas a mil e quinhentas pessoas em bailes, The Bubbles já atraem por volta de cinco mil pessoas em apresentações nos fins de semana. Em 1970, são contratados como banda da cantora Gal Costa, em show dirigido por Jards Macalé e Hélio Oiticica. Em meados do mesmo ano, visitam Caetano e Gil na Inglaterra durante o periodo de exilio dos dois baianos. Enquanto lá, assistem o festival na Ilha de Wight, serie de apresentações que terá grande impacto sobre a banda e influência na música que passarão a fazer dali em diante. Ao retornar para o Brasil, mudam a referência musical da banda passando a ser mais voltados ao blues-rock pesado. Começam também a compor seu próprio material. Pouco depois, mudam de nome e passam a se chamar A Bôlha. 


A Bolha (70-78)
Renato Fronzi Ladeira - guitarra, teclados e vocais 
Pedro Lima - guitarra 
Arnaldo Brandão - baixo 
Ricardo Bittencourt - bateria 

O primeiro show do A Bolha foi em Niteroi para um público de quinhentas pessoas. Tudo em relação à banda pegou todos no baile de surpresa. A diretoria do clube promoveu a noitada como The Bubbles direto de Ilha de Wight, ignorando completamente a informação dada com antecedência de que a banda havia mudado de nome. E durante o show, tocando apenas o repertório novo, que por sinal eram composições novas que ninguém conhecia. O resultado foi desastroso com um período de vaias seguidos por abandono do salão. Ao final do show, haviam menos de quinhentos marmanjos assistindo curiosos enquanto suas namoradas resmungavam. Ninguém dançou. 

Passaram a tentar se apresentar em teatros porém o dinheiro arrecadado na bilheteria muitas vezes mal dava para pagar o alugel do local. A aceitação da nova proposta da banda e novo repertório, eram nestas ocasiões bem maior, porém o grande público de A Bôlha continuava sendo o público de bailes, querendo dançar nos sábados a noite. 

O sucesso financeiro encontrado através dos bailes fez com que seus integrantes fossem acostumados a um certo nível de comforto. Compraram no passado móveis e imóveis, e prestações precisavam ser pagas. Uma realidade de mercado obrigou a banda a rever suas concepções iniciais. Procuram um meio termo montando um repertório híbrido e banindo várias das canções novas do grupo em palco. Ao mesmo tempo, procuravam aproveitar os ensaios para os aperfeiçoar cada vez mais. 













Surge então a oportunidade da primeiras sessões de gravação profissionais. Lançam assim em 1971, um compacto simples pela gravadora Top Tape com as músicas, “Sem Nada”/“Dezoito e Trinta.” A falta de repercussão com o trabalho somados a perda gradativa de seu público maior causam incertezas entre integrantes quanto à validade ideológica encontrada em power-chord blues e rock pauleira. A terceria formação de A Bôlha seria montado então em 1972. 

Em final de 1971, foi a vez de Ricardo Bittencourt deixar o grupo. Com um show importante marcado no Clube Monte Libano, A Bôlha servindo como banda de apóio para Sergio Mendes, Ricardo foi substituído inicialmente por Johnny (?). No entanto, o pai de Johnny não permitiu a seu filho se envolver seriamente com rock e o obrigou a deixar o conjunto e se dedicar mais aos estudos. Com calma e mais tempo para procurar alguém à altura da seriedade que a banda precisava, encontram Gustavo Shroeter. 

A persistência do grupo em investir no próprio som e na própria imagem é paga quando conseguem um contrato com a gravadora Continental para o que se torna o álbum de estreia da banda. Entitulado “Um Passo À Frente,” o disco se propõe a ser exatamente isto. Lançado em 1973, o disco oferece sete faixas, todas composições próprias. 

Renato Fronzi Ladeira - guitarra, teclados e vocais 
Pedro Lima - guitarra 
Arnaldo Brandão - baixo 
Gustavo Shroeter - bateria 

01. Um Passo À Frente (Renato Ladeira - Pedro Lima - Gustavo Schroeter - Lincoln Bittencourt) 
02. Razão De Existir (Pedro Lima) 
03. Bye My Friend (Pedro Lima) 
04. Epitáfio (Renato Ladeira - Pedro Lima - Gustavo Schroeter - Lincoln Bittencourt) 
05. Tempos Constantes (Pedro Lima) 
06. A Esfera (Pedro Lima) 
07. Neste Rock Forever (Wolf - Pedro Lima - Carlos Maciel) 




Considerado por muitos como a melhor fase do grupo, infelizmente esta formação dura apenas por um ano. A Bolha vê 1974 chegar tendo que montar uma nova cozinha. Arnaldo ao deixar a banda, passa a acompanhar Raul Seixas e depois Jorge Mautner, já como membro da banda Bomba Atômica. Gustavo deixaria o grupo para se juntar à nova encarnação do Veludo, antigo Veludo Elétrico. Já na nova encarnação de A Bôlha, no baixo retorna Lincoln Bittencourt, enquanto na bateria chega o novato Léo Cesar. Para que Renato possa cuidar exclussivamente dos teclados, Marcelo Sussekind adere à trupe transformada agora pela primeira vez em um quinteto:

Renato Fronzi Ladeira - teclados e vocais 
Pedro Lima – guitarra 
Marcelo Sussekind - guitarra 
Lincoln Bittencourt - baixo
Léo Cesar - bateria

Em 1976, Sérgio Herval assume a bateria no lugar de Léo e a banda se prepara para gravar o seu segundo álbum, agora pela gravadora Polydor. Este, ao contrário do anterior, apresenta várias versões de composições conhecidas, velhos roques da Jovem Guarda, além das composições da banda. Um reflexo desta direção está no nome “É Proibido Fumar”, titulo de um rock clássico de Roberto e Erasmo. A relação das faixas e seus compositores segue com: 

Renato Fronzi Ladeira - teclados e vocais 
Pedro Lima – guitarra 
Marcelo Sussekind - guitarra 
Lincoln Bittencourt - baixo
Sérgio Herval – bateria 

01. Deixe Tudo de Lado (Nixon - A Bolha) 
02. Difícil É Ser Fiel (A Bolha - Edil) 
03. É Proibido Fumar (Erasmo Carlos - Roberto Carlos) 
04. Estações (Renato Ladeira) 
05. Sai do Ar (Massadas - A Bolha) 
06. Consideração (Erasmo Carlos - Roberto Carlos) 
07. Torta de Maçã (Massadas - A Bolha) 
08. Luzes da Cidade (Ramos - Márcio) 
09. Clímax (Jean Pierre - A Bolha) 
10. Vem Quente Que Eu Estou Fervendo (Carlos Imperial - Eduardo Araújo) 
11. Talão de Cheque (Massadas - A Bolha) 



No mesmo ano, todos os integrantes de A Bôlha menos Renato Ladeira, se associam ao Erasmo Carlos, para a faixa “A Terceira Força” (Erasmo Carlos - Roberto Carlos) do próximo álbum de sua carreira, “Pelas Esquinas de Ipanema” lançado também pela Polydor em 1978. A banda nesta faixa sendo: 

Erasmo Carlos - vocais 
Rubinho Barra - piano 
Pedro Lima – guitarra 
Marcelo Sussekind - guitarra 
Lincoln Bittencourt - baixo 
Sérgio Herval - bateria 

Em 1978, A Bolha encerra definitivamente suas atividades. Com quatorze anos de existência e dois discos de pouca vendagem, tornam-se um exemplo clássico de como era dificil sobreviver fazendo rock na era pré Rock ‘n’ Rio. Quase todos os seus integrantes tiveram carreiras significativas no meio da música, muitos conhecendo sucesso nacional em outras bandas. 

Rentato Ladeira - Herva Doce 
Pedro Lima - Herva Doce 
Marcelo Sussekind - Herva Doce, produtor 
Sérgio Herval - Roupa Nova 
Arnaldo Brandão - Doces Bárbaros, Outra Banda da Terra, Brylho da Cidade e Hanoi Hanoi
Gustavo Shroeter – Veludo, Porque Sim e Cor do Som 


















Em 2004, o diretor José Emílio Rondeau convidou Renato Ladeira para ser diretor artístico do seu novo filme, 1972. Renato mostrou algumas músicas que haviam sido censuradas no início dos anos 70 e o diretor se interessou, então ele chamou seus velhos companheiros de banda para gravarem aquelas músicas para o filme. Da reunião acabou surgindo a vontade de gravar um novo disco com aquele material e mais alguns covers, gerando o álbum É Só Curtir, de 2006, pela gravadora Som Livre. Apesar do lançamento do disco, a banda não chegou a sair em turnê.

Em 2010, saiu uma coletânea com todos os singles da banda no mercado europeu, tanto os dois lançados como outros que apenas foram gravados, The Bubbles - Raw and Unreleased, pela Groovie Records.











Última formação
Pedro Lima: guitarra
Renato Ladeira: guitarra e teclados.
Arnaldo Brandão: baixo.
Gustavo Schroeter: bateria.

Discografia

Estúdio
1973 - Um Passo à Frente
1977 - É Proibido Fumar
2006 - É Só Curtir

Compactos
1966 - Não Vou Cortar o Cabelo ("Break It All") - Por que Sou Tão Feio ("Get Off of My Cloud")
1971 - Sem Nada e 18:30 - Os Hemadecons Cantavam em Coro Chôôôô

Coletâneas
2010 - The Bubbles - Raw and Unreleased

Trilhas sonoras
1970 - Salário Mínimo com Get Out of My Land, The Space Flying Horse and Me e Flying on My Rainbow.
2006 - 1972 com É Só Curtir e Sem Nada.

Participações
1968 - Márcio Greyck, albúm do cantor Márcio Greyck
1970 - Leno, compacto duplo do cantor Leno
1971 - Gal, compacto duplo da cantora Gal Costa
1974 - Não Pare na Pista, compacto duplo do cantor Raul Seixas
1978 - Pelas Esquinas de Ipanema, álbum do cantor Erasmo Carlos
1995 - Vida e Obra de Johnny McCartney, álbum do cantor Leno
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Assistam a um show completo de A Bolha gravado no Sesc Belenzinho:

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

CALIFORNIA BREED - RESENHA




Mais uma superbanda que para o meu prazer e de muitos fãs veio tapar o buraco deixado pelo fim da outra superbanda Black Country Communion, e depois de ouvir seu disco de estréia, ainda em estase, resolvi fazer uma resenha, mas eis que o site de rock a Whiplash, se antecipou e disse tudo o que eu poderia dizer sobre mais uma obra prima do Rock:

Outubro de 2012: com a proximidade do lançamento do terceiro álbum do Black Country Communion, o excelente "Afterglow", Glenn Hughes concedia entrevistas para promover o disco mas acabou "falando demais". Citou a possibilidade daquele álbum ser o último do supergrupo, pela falta de disponibilidade de Joe Bonamassa para excursionar. Cortamos agora para março de 2013: Bonamassa, em entrevista, declarou sua saída da banda. A seguir, Hughes confirmou e disse que o guitarrista não permitiu os remanescentes continuarem com o nome. Era o fim de um supergrupo de duração rápida mas de grande qualidade - três álbuns de estúdio em três anos, um álbum ao vivo, poucos shows e uma polêmica no final.
Por João Paulo Linhares Gonçalves


Este preâmbulo foi apenas para situar o contexto onde surgiu esta nova banda na carreira de Glenn Hughes, ex-baixista e vocalista do Trapeze, Deep Purple e Black Sabbath. Glenn se manteve ao lado do amigo Jason Bonham e recrutou o guitarrista novato (de 23 anos) Andrew Watt, apresentado a Glenn pelo amigo em comum Julian Lennon (filho de John Lennon). Durante o ano passado, Glenn se juntou a Andrew e compôs o repertório deste álbum, gravando o disco em Nashville, EUA. Escolheram como produtor Dave Cobb, que tem em seu currículo produção de álbuns de Chris Cornell e Rival Sons. Em entrevistas e vídeos divulgados na Internet, a banda comentou que o álbum foi gravado como se fosse tocado ao vivo, sem utilizar muitos overdubs.

O álbum, óbvio, traz grandes influências do rock clássico dos anos 70. Não poderia ser diferente, tendo Glenn Hughes como um dos principais compositores. O novato Andrew nos apresenta solos com uma gama variada de influências: de Jimmy Page, do Led Zeppelin, a Mick Ronson, guitarrista da fase mais áurea de David Bowie. Podemos conferir a pegada clássica do California Breed na grande canção de abertura, "The Way", ou em "Midnight Oil", onde o backing vocal feminino dá um toque de Stones à faixa - e um Jason inspirado em seu pai no final. Nesta, e em "Sweet Tea", a banda adicionou um ingrediente a mais, a influência soul de Glenn, dando um tempero especial ao disco. Só que a banda não se prende a estas influências setentistas e trouxe um toque de alternativo e moderno ao álbum, provavelmente pela juventude de seu guitarrista. Como em "Chemical Rain", onde a banda mostra uma pegada meio grunge, anos 90. "Days They Come" e "Spit You Out" também seguem nessa linha moderna. Outro destaque que vale ser citado é "Invisible", um riff pesado de Andrew se contrapondo a uma melodia envolvente cantada por Glenn. Pra fechar o pacote, duas belas baladas, "All Falls Down" e "Breathe", onde Glenn dá um toque especial e todo pessoal ao álbum - em entrevista recente, ele revelou que ambas as canções foram inspiradas em uma cirurgia a que ele foi submetido no ano passado, no coração. Um cara com tamanha experiência no mundo do rock e que passou por mais uma, bem intensa. Não devo esquecer de citar também a faixa bônus, "Solo", um poderoso hard rock que deveria ter entrado no disco como faixa principal, uma bela melodia no refrão novamente se contrapondo à potência da guitarra.


Perdemos o Black Country Communion, mas ganhamos o California Breed, e o melhor de tudo é que esta estreia trouxe um frescor que promete durar por longo tempo. Mostra a inquietude de Glenn Hughes e Jason Bonham, explorando a juventude de Andrew Watt para criar uma nova sonoridade para este novo projeto, calcada no rock clássico, sim, sem negar as origens, mas com um toque de modernidade. Que os bons ventos do rock os tragam para estas bandas sul-americanas, para que possamos conferir ao vivo mais um capítulo na vida destas lendas do rock!

Relação das músicas:
1 - "The Way"
2 - "Sweet Tea"
3 - "Chemical Rain"
4 - "Midnight Oil"
5 - "All Falls Down"
6 - "The Grey"
7 - "Days They Come"
8 - "Spit You Out"
9 - "Strong"
10 - "Invisible"
11 - "Scars"
12 - "Breathe"

Fonte: Resenha - California Breed - California Breed http://whiplash.net/materias/cds/204305-californiabreed.html#ixzz3G3IGrSaR

terça-feira, 30 de setembro de 2014

SHOW DO O TERNO NO SESC BELENZINHO E REZENHA DE SEU SEGUNDO DISCO



Dia 27/09/2014, eu e minha irmã caçula fomos ao show de lançamento do novo disco da banda O Terno no Sesc Belenzinho aqui na zona leste de São Paulo.

Para quem ainda não conhece: O Terno é uma banda de rock’n’roll de São Paulo formada por Tim Bernardes (23 anos), Victor Chaves (23 anos), e Guilherme d’Almeida (23 anos). Na ativa desde 2009, a banda lançou em 2012 seu primeiro disco, “66”, de forma independente. Desde seu lançamento, em show lotado no Auditório do Ibirapuera em São Paulo, o disco tem sido bem recebido pelo público e crítica, considerado pelo jornal O Globo do Rio como "um dos mais impressionantes discos de estréia de uma banda brasileira" e colocado entre os 25 melhores discos brasileiros de 2012 pela revista Rolling Stone.​

Agora eles lançam o seu segundo disco com o titulo de O Terno simplesmente: O Terno

O disco traz a mesma qualidade sonora e bem melhor produzido quanto o primeiro, mas quero falar aqui primeiramente do show de lançamento deste disco que eu vi no sábado no Sesc em São Paulo.















Para começar eu queria dizer que a unidade do Sesc Belenzinho é a minha preferida, é uma unidade nova e por isso tudo nela é muito bonito. É a segunda vez que eu vejo um show na comedoria da unidade, anos atrás eu vi o show da banda Karnak e na ocasião o local estava mais cheio e não pude observar melhor a instalação como neste fim de semana. Assistir a um show neste local é como assistir a um show na sua sala de estar, de tão confortável que é.




Quanto ao show do O Terno, este foi o segundo show desta rapaziada que eu vi, a primeira vez foi na Virada Cultural deste ano. Com uma performance impecável e uma pontualidade que é peculiar da casa que estávamos, a banda tocou seus hits num repertório também repleto de canções do novo disco. Além das conhecidas Tic Tac, Zé, Assassino Compulsivo, Papa Francisco Perdoa Tom Zé entre outras tocaram as novas Vanguarda?, Eu Vou Ter Saudades, Pela Metade, a em inglês Brazil e etc.



O Terno é uma daquelas bandas que são tão bons ao vivo quanto em estúdio, possuem energia, suas músicas possuem uma dinâmica como as bandas das décadas de 60 e 70, aliás, as influências são nítidas aos ouvidos mais aguçados, como a Psicodelia e o bom humor em suas letras herdadas dos Mutantes e do Tropicalismo, do Yeh, Yeh, Yeh da Jovem Guarda, melodias marcantes e rifes de guitarras cortantes, distorcidos de amplificadores valvulados e no ultimo volume. 



Apesar da pouca idade dos integrantes da banda na casa dos vinte e poucos anos a banda demonstra uma maturidade de dar inveja, tanto em suas letras como em seu instrumental. Sua postura e performance no palco, sempre conversando entre si e com o público parecia ser de uma banda veterana.O público variava de pessoas como eu na casa dos trinta e poucos anos, ao da idade de minha irmã que tem apenas 14 aos hipsters jovens de 20 anos ou mais. Também havia no recinto senhores e senhoras de cabelos grisalhos que notava-se a alegria e a perplexidade ao ver tanto talento em uma rapaziada tão jovem. O que dizer mais?  espero ver muitos outros shows deste grande power trio e desejo longa vida ao O Terno!



















Em 66, um Terno mais moleque, mais raiz, mais toco y me voy era visto. Os anos passaram, eles amadureceram e lançaram um novo trabalho, este com apenas o nome do grupo. Com uma capa belíssima, o novo disco promete muito pelo passado recente e pelo potencial deles como compositores.



O início curto de "Bote ao Contrário" e sua melodia meio brega, meio psicodélica, mostra como a influência dos anos 1970 está batendo forte nessa nova geração da música brasileira. Outra coisa para ser observada é a variedade de instrumentos dentro da mesma faixa – nesse caso, tudo funciona muito bem.

Quase um clássico das bandas que moram em São Paulo, mostrar sua leitura pessoal da cidade é quase obrigação. E O Terno faz isso na ótima "O Cinza" que, apesar do nome, tem momentos de delicadeza sonora muito bons, mesclando com uma agressividade em alguns versos.

Com toques de MPB, "Ai, Ai, Como eu Me Iludo" é uma balada romântica simples e bem honesta.

A boa "Quando Estamos Todos Dormindo" é lúdica ao usar o tema sono para tratar de outros assuntos em mais uma canção que não tem floreios e é pautada pela simplicidade. 

Não seria absurdo se Boogarins regravasse "Eu Confesso", faixa que se encaixa bem para resumir o atual momento da música brasileira que anda fazendo sucesso no circuito Sesc.

Aparentemente, "Brazil" é direcionada ao público estrangeiro que acompanha a banda. Uma pena que soe como qualquer outro grupo que grava em inglês para atingir outros ouvintes, sendo esse o momento mais baixo do trabalho.

Não é a primeira vez que tenho essa sensação, mas "Pela Metade" parece música dos Saltimbancos. E exatamente por lembrar uma fase da infância é que ela é uma das melhores do álbum.

"Vanguarda?" é a mais pesada até aqui, emulando momentos psicodélicos da música brasileira – é outra que também só é razoável. 

Tratando de um tema difícil que é a aposentadoria, de deixar de fazer algo que fez parte de uma vida inteira, "Quando Eu Me Aposentar" consegue expor o tema com uma visão de alguém que está longe disso, mas tem um olhar como poucos. 

Já "Medo do Medo" não impressiona por ser mais do mesmo e é bem passável.

"Eu Vou Ter Saudades" tem um clima meio Los Hermanos, meio Marcelo Jeneci, e até que isso é bom, no final das contas. O filão do disco, a melhor canção, está no final. 

"Desaparecido" tem uma letra excelente e uma melodia típica de uma história bem contada, e é a única que consegue agradar do início ao fim. Pinta como uma das melhores músicas do ano no Brasil, se não for a melhor. Não é pouco.

O Terno conseguiu fazer um disco mais maduro do que o anterior, mas ainda peca em alguns aspectos – como ficar na zona de conforto em alguns momentos, por exemplo. Mas a última faixa mostra como eles pode, sim, fazer algo diferente e ótimo.

Tracklist:

1 - "Bote ao Contrário"
2 - "O Cinza"
3 - "Ai, Ai, Como eu Me Iludo"
4 - "Quando Estamos Todos Dormindo"
5 - "Eu Confesso"
6 - "Brazil"
7 - "Pela Metade"
8 - "Vanguarda?"
9 - "Quando Eu Me Aposentar"
10 - "Medo do Medo"
11 - "Eu Vou Ter Saudades"

Fonte: www.musicontherun.net

Pra quem ainda não conhece a banda O Terno, recomendo assistir a participação da banda no programa da internet Estúdio Showlivre abaixo:

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

PATRULHA DO ESPAÇO (HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL)



Patrulha do Espaço é uma banda brasileira de rock. O conjunto foi criado em 1977 por Arnaldo Baptista (ex-Mutantes), juntamente com o baterista Rolando Castello Júnior (que já havia tocado com o Made in Brazil e com o Aeroblus, da Argentina), o baixista Oswaldo "Cokinho" Gennari e o guitarrista irlandês John Flavin (ex-Secos & Molhados).















Patrulha do Espaço, subtítulo da música instrumental Honky Tonky do clássico disco solo Lóki de Arnaldo, estreou no 1° Concerto Latino Americano de Rock, no Ginásio Ibirapuera em São Paulo, em setembro de 1977, tornando-se uma das principais expressões do rock paulistano e brasileiro das últimas décadas.

















Com a saída de Arnaldo Baptista, em 1978, a banda passou a contar com a participação de Percy Weiss nos vocais e realizou a gravação do primeiro disco independente de rock do Brasil, conhecido como Disco Preto, de onde os hits "Arrepiado" e "Vamos curtir uma juntos" marcaram o sucesso das oito faixas lançadas em vinil.















De 1979 a 1985, a Patrulha do Espaço consolidou-se como o primeiro trio de rock pesado realizando centenas de shows, com destaque para a abertura das apresentações do Van Halen em São Paulo em 1983, quando recebeu elogios pessoais de Eddie Van Halen. São desse período as gravações do terceiro, quarto e quinto discos da Patrulha, contendo canções como "Columbia", "Festa do Rock" e "Não tenha medo".

















A Patrulha do Espaço contou, ainda nesta fase, com a participação do guitarrista argentino Pappo (Riff e Aeroblus), que resultou na gravação do disco Patrulha 85 editado inclusive na Argentina, com as canções "Olho Animal" e "Robot".

A Patrulha do Espaço retomou os trabalhos em 1992 quando lançou o vinil Primus Inter Pares, uma homenagem póstuma ao baixista Sergio Santana.
















Uma retirada de cena foi motivada pela incessante atividade do baterista Rolando Castello Júnior, à frente da produção de eventos culturais e como oficineiro, palestrante e produtor musical.

Na década de 90 também foi lançada a Série "Dossiês" que apresentou a obra da Patrulha do Espaço em formato de CD, contando cronologicamente a história da banda, fartamente ilustrada, apresentada em quatro volumes ou em box com todos os CDs. Ao todo, a Patrulha do Espaço contou em seu percurso com a produção de dezesseis discos autorais.














Retornando definitivamente à estrada, de 1999 a 2008, realizou centenas de shows por todo país e, de volta também aos estúdios, lançou os cds Chronophagia, Dossiê Volume 4, Compacto e Missão na Área 13, contendo 12 músicas inéditas.


A Patrulha do Espaço realiza em 2009 a turnê nacional e internacional que reúne alguns dos principais sucessos da banda e novas composições.

A Patrulha do Espaço tem se apresentado nos principais festivais de rock e de música do Brasil: Virada Cultural em São Paulo, Camping & Rock em Minas Gerais, Psicodália e Rural Rock Fest em Santa Catarina, Festival de Bandas Independentes do CAASO na EESC/USP em São Carlos, Goiânia Noise em Goiás, Ferrock no Distrito Federal, além de realizar shows em teatros e casas de rock do país.



















Nessa tour de 2009 a Patrulha do Espaço estará se apresentado em sua formação clássica de trio, com Rolando Castello Júnior (bateria), Marcelo Schevano (guitarra e voz) e René Seabra (baixo e vocal). Corre o boato de que a banda estaria gravando uma música nova, Rolando Rock, em homenagem ao baterista e fundador Rolando Castello Júnior.


















Em 2011, a banda contribui com uma canção na trilha sonora do documentário Brasil Heavy Metal. 
















Em 2012 foi lançado o CD Dormindo Em Cama de Pregos, ele não esta disponível para download, porem ele pode ser adquirido no site oficial da banda por um preço bem acessível.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Integrantes.

1977-1978.
Arnaldo Dias Baptista - Piano, Teclados, Voz.
Dudu Chermont - Guitarra, Voz.
Oswaldo "Kokinho" Gennari - Baixo.
Rolando Castello Júnior - Bateria.

1978-1980.
Percy Weiss - Voz.
Dudu Chermont - Guitarra, Voz.
Oswaldo "Kokinho" Gennari - Baixo.
Rolando Castello Júnior - Bateria.

1980-1985.
Dudu Chermont - Guitarra, Voz.
Sérgio Santana - Baixo, Voz.
Rolando Castello Júnior - Bateria.

1986-1999.
Percy Weiss - Voz.
Xando Zupo - Guitarra.
Rubens Gióia - Baixo.
Rolando Castello Júnior - Bateria.

2010-2014
Rolando Castello Júnior - Bateria.
Marta Benévolo - Voz
Danilo Zanite  - Guitarra.
Rubens Gióia - Baixo.

Discografia

1980 - Patrulha do Espaço (gravado em 1979)
1981 - Patrulha do Espaço
1982 - Patrulha
1983 - Patrulha do Espaço 4
1987 - Faremos uma Noitada Excelente... (gravado em 1978 com Arnaldo Baptista)
1988 - Elo Perdido (gravado em1977 com Arnaldo Baptista)
1994 - Primus Inter Pares (gravado em 1992)
2000 - Chronophagia
2004 - Missão na Área 13
2012 - Dormindo em Cama de Pregos

Álbuns ao vivo

2007 - Capturados Ao Vivo no CCSP em 2004







quinta-feira, 4 de setembro de 2014

TERAPIA SEGUNDA

Hoje o doutor me receitou
uma dose maior daquelas pílulas
pra poder dormir melhor
e afogar do meu peito aquela velha agonia
que me acompanha desde sempre
entre os intervalos do dia

Me receitou o doutor: nada de amor!
dois comprimidos pela manhã
cinco a noite antes de me deitar
e a comida? maneirar
bebida nem pensar!
mas aconselhou:
uma dosagem regular de vida!

2014

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 3)





Baranga














A banda paulistana começou no final de maio/2013 a turnê de promoção de seu 5º e mais recente CD, O 5º Dos Infernos (Voice Music–2013), com um show de muita energia e interação com o público e um repertório baseado em músicas do novo CD e de todos os outros lançados: O Céu é o Hell (2010), Meu Mal (2007), Whiskey do Diabo (2005) e Baranga (2003).

A Baranga traz na bagagem a experiência de ter tocado duas vezes com a banda inglesa Motörhead no Brasil (2009 e 2011), com o reconhecimento especial do guitarrista Phil Campbell que, em 2011, levou pessoalmente de presente um balde de gelo carregado de cerveja! Fora do Brasil, se apresentaram no Festival Eje Del Mal, em Santiago, no Chile. Pelo Brasil, tocaram em muitos eventos por todo o país e dividiram o palco com Matanza, Cólera, Korzus, Garotos Podres, Velhas Virgens, Made In Brazil e muitas outras grandes bandas brasileiras de Rock.

Depois de mais de 10mil CD’s vendidos, muitos quilômetros rodados, ter figurado nas listas de “Melhor Banda”, “Melhor CD” e “Melhor Show” de várias renomadas revistas e sites de Rock do país e sempre ter recebido notas altas nas resenhas de todos seus CD’s, a formação é a mesma desde o primeiro ensaio:

 Xande – Vocal & Guitarra
 Deca – Guitarra
 Soneca – Baixo & Coros
 Paulão Thomaz – Bateria

Ao vivo, são incendiários convictos e ocupam cada centímetro dos palcos onde tocam!
Fonte: www.barangarock.com.br






Clã McLoud 

Formado em 2001/2002 na cidade de Caçapava do Sul, o Clã McLoud (a ideia é não chamar de “banda”, mas de “Clã”, no sentido de família) veio para Porto Alegre e se mantém desde 2004 com a formação atual, tendo como proposta fazer “Rock com pegada, pressão e consciência” – um rock visceral com uma pressão sonora orgânica e letras que misturam realidade, política, poesias abstratas e muita espiritualidade, com várias ideias, pensamentos e influências juntos, formando um único bloco sonoro.
Fonte: http://www.rockwave.com.br/bandas/clamcloudrock/#ixzz3ATGI3yz4





Daniel Belleza & Os Corações em Fúria














O glamour está de volta. Na contramão do rock despojado dos anos 90, Daniel Belleza e os Corações em Fúria armam o espetáculo. O visual é revalorizado com roupas andróginas, luzes soturnas, projeções e performances arrebatadoras que dão a identidade desta banda transgressora, formada por personagens saídos de uma história em quadrinhos futurista. 

Daniel Belleza comanda os vocais com suas canções de amor cantadas aos berros. Johnny Monster impõe o peso das guitarras distorcidas do bom e velho rock’n’roll. Joe no baixo divide a cozinha pauleira com a bateria abduzida de Jeff Molina. 

As composições de Daniel Belleza têm a influência regional da Geração Nordeste do fim dos anos 70, mas a roupagem musical é o glam-punk, um rock glitter no melhor estilo fashion e barulhento de David Bowie, T-Rex ou New York Dolls. 

No palco, Daniel Belleza e os Corações em Fúria vão além da questão musical e se revelam uma banda multimídia, incorporando moda, teatro, HQ e artes plásticas a apresentações vigorosas. Glamour nos figurinos, referências artísticas e musicais nas projeções sobre o cenário e performances viscerais tornam os shows da banda experiências surpreendentes e inesquecíveis.
Fonte: http://som13.com.br/





Amplitude Valvulada

Banda paulistana que vem atuando nas cidades do Litoral Norte, Vale do Paraíba, Sul de Minas e São Paulo, que tem como proposta tocar Blues e Rockabilly, com composições em português e covers de clássicos.

Em seu som eles mesclam influências que vão do Blues Tradicional, passando por Jazz, Country e Rockabilly.





Elder Effe















Ele já foi da Suzana Flag (um dos principais nomes do rock feito no norte do país na década passada) e faz parte da Johny Rockstar (banda de destaque especial na cena paraense), mas é com seu primeiro trabalho solo, As crônicas do Bandido, lançado em 2012, que o experiente músico Elder Effe afirma definitivamente o seu talento como compositor e cantor. Vindo da cidade de Castanhal, interior do interior do Brasil, o paraense é um bom representante nacional do folk/pop e alt-country que ganharam destaque no mundo da música pop nos últimos anos.

Nome: Elder Effe
Onde: Belém – PA
Gênero: folk/pop e alt-country





Güido















Güido surgiu de uma cena local bastante heterogênea no interior de São Paulo. A cidade de Assis abrigava nos mesmos eventos as bandas de hardcore, rock cristão, música instrumental, entre outros projetos independentes. Foi deste meio que se destacaram as composições de Lucas Guido. 

Apaixonado por música desde criança, Lucas começou a compor no início da adolescência. Suas músicas de arranjo pop circulavam pelas escolas e casas noturnas da cidade. Nestas, passou a se apresentar já aos 14 anos com sua primeira banda. Em razão do pequeno circuito musical da cidade de Assis-SP, entrou em contato com outros músicos e acabou conhecendo Gustavo Garcia e Guilherme Xavier. 

Gustavo e Guilherme tocavam juntos desde os dez anos de idade, na igreja, e mais tarde viriam a passar por diversas cidades do Sul e Sudeste do Brasil com o post hardcore do Deathout (http://www.purevolume.com/deathout), projeto findado em 2010. 

Foi do encontro de Lucas e Gustavo, em 2011, que veio a disposição para a gravação de ‘Triste Cru’, já acompanhada por Guilherme. O disco foi produzido no início de 2012 no estúdio Improviso, em São Paulo, por Kiko Bueno, que também circulava pela cena assisense ao lado de Lucas no projeto de música instrumental Allice (https://allice.bandcamp.com/album/allice). Com o tempo, Kiko, também integrante da banda de metal Reiketsu, foi incorporado à Güido nas apresentações, ficando responsável por ornamentos como metalofone, escaleta e segunda guitarra. 

Com os quatro já residindo na capital paulista, a excessão à panela assisense veio com Paulo Cavalcante, o Todinei, músico natural da Bahia que foi apresentado ao grupo por Guilherme, com quem tinha um projeto de música regional nordestina. Ele incorporou teclado e arranjos de voz à banda. 

A formação consolidada permitiu que a banda produzisse seu segundo disco de estúdio, o ‘Coragem!’, lançado em maio de 2014 com mixagem assinada por Arthur Romio e masterização por Fernando Sanches.
Fonte: http://www.guidooficial.com/





Pata de Elefante 

A banda foi formada em janeiro de 2002 com a proposta de fazer rock no Brasil sem nenhuma letra, apenas utilizando o instrumental.

Em dezembro de 2004, lançaram seu primeiro álbum , o homônimo Pata de Elefante, pela gravadora goiana Monstro Discos. Desde então, a Pata de Elefante passou a se apresentar nos principais festivais de música independente do Brasil: Goiânia Noise Festival (2004, 2006 e 2007), Festival Calango (Cuiabá, 2005), Semana da Música de Cuiabá (2006), Feira da Música Independente de Brasília (2006), Grito Rock (Cuiabá, 2007), Gig Rock (Porto Alegre, 2006 e 2007) e Abril Pro Rock (Recife, 2008).
Em 2007, foi lançado o segundo CD, intitulado Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha.
A banda teve a canção "Hey!" incluída em uma coletânea de bandas independentes brasileiras lançada em 2008 pela revista francesa Brazuca.

Em 2009, ganhou o VMB 2009 na categoria Instrumental.

Em Março de 2013 , Gustavo Telles "Prego" oficializou através da rede social Facebook, o término da banda em seu perfil pessoal, bem como na fanpage da Pata de Elefante: "Pessoal, a Pata de Elefante acabou! Foram 11 anos de trajetória, 4 discos lançados (o último será lançado pela internet em abril), shows em diversos estados e músicas utilizadas em trilhas sonoras de filmes, entre tantas realizações. Agradecemos a todos que auxiliaram a Pata a desenvolver sua música e a todos que curtem! A música fica! E a vida segue! Forte Abraço a todos!"

Há especulações de que um desentendimento entre o baixista Gabriel Guedes e o baterista Gustavo Telles teria ocorrido, justificando a separação repentina do grupo. Porém absolutamente nada foi confirmado e quando questionados por algum fã acerca do fim, a resposta é tranquila e firme, esclarecendo que a decisão é irrevogável e sempre procurado frisar os novos trabalhos. Muito embora Prego tenha anunciado o lançamento de um álbum "póstumo", o mês previsto terminou sem ter-se notícia alguma do esperado novo trabalho da Pata. Não foram divulgadas nem há previsões conhecidas de nova data.

Integrantes
Daniel Mossmann - guitarra
Gabriel Guedes - guitarra
Gustavo Telles - bateria
Edu Meirelles - baixo

Discografia
2004 - Pata de Elefante - Monstro Discos
2007 - Um Olho no Fósforo, Outro na Fagulha - Monstro Discos
2010 - Na Cidade - Trama
Site: http://patadeelefante.com/
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Banda Pedra

Formada em 2005 a banda, que já recebeu elogios de Guilherme Arantes, Revista Veja, Cezar de Mercês, e foi indicada a vários prêmios de música independente, passeia por múltiplas influências e faz uma mistura de rock com flertes de soul music, mpb, jazz, progressivo e psicodelia.

Em sua formação músicos conhecidos de longa data da cena musical paulistana em bandas pregressas como Língua de Trapo, Patrulha do Espaço, A Chave do Sol e Big Balls.

Rodrigo Hid (violão, guitarra, teclados & voz), Xando Zupo (guitarra & voz), Luiz Domingues (baixo & voz) e Ivan Scartezini (bateria).






Primos Distantes
















Eles não são primos, nem distantes. Mas são amigos próximos e a afinidade musical é tão grande que é difícil perceber nas canções da dupla qual foi composta por quem. Juliano e Caio se conhecem desde a infância e tocavam juntos desde os 11 anos em bandas do colégio, sempre mais pela farra. A vontade de levar a música a sério veio em 2012, quando começaram a perceber que havia uma identidade no material que compunham separados. Formaram então a dupla Primos Distantes, uma brincadeira com o Costa que os dois têm no meio do sobrenome. Há três meses vem jogando músicas na internet (já são seis) e pretendem lançar ainda este ano o primeiro disco completo, com 13 canções.

Juliano Costa brinca que os nomes das músicas lançadas até agora poderiam até ser uma sequência de xingamentos: "Dragão, feio, cão, canastrão, idiota!". Mas garante que foi só uma coincidência — e resultado de um gosto que ele e Caio têm por não se levarem muito a sério na hora de escrever. "Dragão" e "Feio" são de Juliano (a segunda em parceria com Rafael Castro), enquanto as outras são de Caio.

O disco foi produzido por Rafael, prolífico compositor paulista que já lançou oito álbuns, todos gravados em casa (ano passado ele colocou nas ruas o excelente "Lembra?"). Eles apresentaram as canções ainda cruas, apenas letra e melodia com violão, e então os três começaram a trabalhar juntos.

— A gente escuta o Rafael há muito tempo, somos fãs mesmo — diz Juliano. — Ficávamos malucos com todos os discos que o cara gravou sozinho em casa, tocando todos os instrumentos. Quando resolvemos fazer esse trabalho, pensamos nele, até porque a gente queria um cara que manjasse das questões técnicas, mas também tivesse um gosto comum ao nosso. 

Com a experiência de Rafael como trunfo, eles aproveitaram uma casa da família de Caio que estava vazia e montaram o estúdio improvisado num quartinho que tinha um carpete e boa acústica. Ficaram lá experimentando variações de bateria, timbres e foram montando os arranjos. No fim, o disco foi todo gravado dentro desse quarto.

Os Primos Distantes são só dois, mas nas músicas estão lá voz, bateria, guiitarras, baixo e teclados. No clipe de "Dragão" dá para ver Juliano cantando e tocando bateria (ele também é o dragão que perambula pela cidade). Caio varia entre a guitarra, teclado e baixo. No palco, Thales Othón e Renato Medeiros completam a banda.

— O projeto mesmo foi o disco, feito sem a preocupação de como seria o formato no palco. Então os shows são uma leitura do disco — explica Juliano. — Eu começo na frente com guitarra e voz, vou pra bateria sem cantar, depois o Caio sai do teclado e vai pra guitarra. Vamos fazendo esse rodízio. 
O disco ainda não tem previsão de lançamento. Eles estão terminando a prensagem e o encarte (feito por Andrício de Souza). No fim do mês passado, o clipe de "Dragão" começou a rodar na MTV.
Fonte: http://oglobo.globo.com/






Trem Fantasma

Trem Fantasma é um quarteto de rock que surgiu no começo de 2008, para tocar composições próprias inspiradas na psicodelia de 1967 e o peso dos anos 70. Procura não se prender a nenhum rótulo, abrangendo espontaneamente instrumentos e arranjos diferentes em cada música. O nome da banda dá um sentido de viagem, tanto pelo som, como pelo sentido de continuidade que um trilho de trem passa. As letras expressam um surrealismo introspectivo. Nos shows a banda proriza muito a espontaneidade e a dinâmica, improvisando bastante ao vivo

Integrantes:
Leonardo Montenegro - guitarra e backing vocals
Marcos Dank - voz, guitarra e baixo
Rayman Juk - voz, baixo e órgão
Yuri Vasselai - bateria
Origem: Curitiba - pr (Brasil)
Residência: Curitiba - pr (Brasil)