quarta-feira, 24 de novembro de 2010

IT MIGHT GET LOUD - A TODO VOLUME (DICA DE CINEMA)

It Might Get Loud é um documentário que junta três guitarristas e figuras ilustres do Rock para falar sobre suas carreiras e principalmente sobre o instrumento o qual se dedicaram a vida toda.
Seu titulo em português ficou como A Todo Volume e mostra o retrato de três mestres da guitarra de diferentes gerações que se encontram pela primeira vez para compartilhar suas histórias. Eles contam como desenvolveram o som e o estilo de tocar os instrumentos favoritos, os motivos que os levam a compor e mostram algumas músicas, até compõem uma exclusiva onde tocam juntos no final do filme.

It Might Get Loud (no Brasil, A Todo Volume) é dirigido por Davis Guggenheim, que mostra o profundo envolvimento de três emblemáticos músicos de diferentes gerações e estilos com a guitarra. Jack White (The White Stripes), The Racounters, Dead Weather), Jimmy Page (Led Zeppelin) e The Edge (U2) falam do início de suas carreiras, influências musicais e equipamentos, além de tocarem sucessos de seus respectivos trabalhos. Inusitadas imagens de arquivo, como as que mostram o então ainda adolescente James Patrick Page tocando na TV britânica, enriquecem o documentário, tornando-o um prato cheio para admiradores de rock, e em especial, de guitarra. 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Eu toco guitarra e sou um grande fã de guitarristas que criaram estilos e compuseram boa parte dos grandes rifes da história do Rock.
Fiquei impressionado com a entrega de Jack White em busca de uma sonoridade que soasse rústico e ao mesmo tempo tivesse uma linguagem contemporânea; ver The Edge demonstrando todo seu aparato sonoro e suas criações simples que molduraram o som do U2 e é claro a magia do mestre Page contando sua história e interagindo com os outros dois, The Edge em um momento do filme faz perguntas a Jimmy Page com uma curiosidade clara de um fã.
Só tenho a dizer que está dica é para fãs de boa música, e para aqueles que acham que não é possível juntar músicos de estilos diferentes sendo que no Rock a palavra que vale é, liberdade, seja de expressão ou apenas de formas diferentes de tocar um mesmo instrumento. Um belo documentário e muito bem dirigido e é claro eu recomendo.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

OS FILMES SOBRE A BANDA THE DOORS E RESENHA DO DOCUMENTÁRIO DEFINITIVO SOBRE A BANDA


The Doors (The Doors - O Mito de uma Geração) é um filme de 1991 sobre Jim Morrison e os The Doors. Foi realizado por Oliver Stone, e teve Val Kilmer no papel de Morrison, Meg Ryan como Pamela Courson (companheira de Morrison), Kyle Maclachan como Ray Manzarek, Frank Whaley como Robby Krieger, Kevin Dillon como John Densmore e Katheleen Quinlan como Patricia Kennealy.
O filme dos The Doors esteve em desenvolvimento durante quatro anos em diferentes estúdios. Durante bastante tempo, John Travolta era o mais apontado para o papel de Jim Morrison.

Sinopse
Uma das mais sensuais e excitantes figuras da história do rock explode nas telas em The Doors, um filme eletrizante sobre o homem, o mito, a música e a magia que foi Jim Morrison. Morrison (Val Kilmer), deus do sexo. Alto Sacerdote do excesso. Um poeta disfarçado na pele de um astro do rock. As mulheres o desejam, os homens desejam ser como ele. Numa época chamada anos 60, num lugar chamado Estados Unidos, nenhum sonho era mais brilhante do que ser o líder de uma banda de rock chamada The Doors.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Conheci a banda The Doors após ter visto a imagem de Jim Morrison no caderno de um colega de escola o Darcio e como eu já era um garoto fissurado em rock puxei conversa com ele para conhecer mais sobre está banda e este cara da capa do caderno. Mais tarde já amigos o Darcio me emprestou o vinil The Best of dos Doors, uma coletânea com todos os sucessos que me fez pirar de vez a cabeça por aquela banda, o ano era 1994 e estávamos próximos a data de aniversário de Jim Morrison e isto fez com que nas bancas de jornal todas as revistas especializadas em música saíssem com alguma matéria especial sobre ele.

Comprei todas e me enchi de informação e em uma destas revistas li sobre o filme de Oliver Stone. Fui correndo a locadora para alugar The Doors o filme ainda em VHS.

A interpretação de Val Kilmer foi realmente impressionante e a trilha do filme melhor ainda, as cenas de Shows foram o que mais me estimulou, já tocava violão e realmente foi por causa deste filme que mais tarde eu montaria a minha primeira banda.

Os anos foram passando e eu acumulei uma grande coleção de CDs, vídeos, livros e artigos sobre a banda e principalmente sobre Jim Morrison. Na medida em que eu o conhecia, maior ficava o meu descontentamento pelo Morrison interpretado por Val Kilmer, eu culpo o roteiro, o Jim Morrison de Oliver Stone é um Morrison alucinado e quase todo o tempo do filme está entorpecido por álcool e drogas e tendo alucinações com índios mortos. Entendo que o cinema deva mexer com a nossa imaginação, mas ao conhecer o personagem real desta história fiquei frustrado em saber que desperdiçaram um longa mitificando apenas o "poeta sem sentido" e o cantor alucinado e drogado, sendo quê as atitudes de Morrison no palco em vida eram mais viscerais e calculados do quê todos pensam. Morrison era um artista inteligente e sabia muito bem como arquitetar um espetáculo e tinha um bom senso de humor o qual não foram mostrados no filme. Morrison não era um depressivo suicida e sim um Sátiro que testava os próprios limites para chocar uma sociedade moralista de uma América ofuscada pela guerra.

Mas após 19 anos da estréia de The Doors o filme, foi lançado o documentário que para mim é o filme definitivo sobre a banda e sobre Jim Morrison; chamado When You´re Strange.
When You're Strange é um documentário sobre a vida do The Doors. Ele é escrito e dirigido por Tom DiCillo e pela primeira vez faz o material do filme de Jim Morrison HWY: An American Pastoral de 1969, ser publicamente disponível.
O tecladista do Doors, Ray Manzarek afirmou que: "Esta será a verdadeira história dos Doors", e que o filme vai ser "o anti-Oliver Stone", referindo-se ao filme de 1991 sobre o grupo que Stone dirigiu, e que atraiu um bocado de críticas de muitos fãs dos Doors.

O documentário foi exibido primeiro no Sundance Film Festival, em 17 de Janeiro de 2009. Ele recebeu críticas pouco favoráveis pela narração (pelo diretor DiCillo) foi apontada pela maioria dos telespectadores, muito seriamente danificado pela sua entrega monótona. Devido à onda de denúncias sobre a narração, Johnny Depp foi contratado para narrar novamente. Poucos meses depois, DiCillo pronunciada do filme "praticamente fechado", e anunciou que haveria uma demonstração da nova versão. Ele estreou no Los Angeles Film Festival, no domingo 21 junho, 2009. O filme completo também foi mostrado no London Film Festival em Outubro 16-18, 2009. O filme foi lançado nos cinemas em 9 de abril de 2010, com uma liberação de trilha sonora em 6 de abril de 2010. Foi lançado no Canadá em 15 de abril, 2010. PBS apresentou este filme como parte de sua série American Masters em 12 de maio de 2010. O filme foi lançado em DVD em 29 de junho de 2010. Na França, o filme, distribuído pela MK2, foi lançado sob o título original e recebeu uma excelente recepção.

Robbie Krieger acredita que o filme reúne um retrato mais preciso de Morrison do que o filme de 1991, afirmando: "Eu acho que quando você vê o filme de Oliver Stone - Estou impressionado como Val Kilmer fez bem - mas, você sabe, o problema com que filme é que o roteiro era meio estúpido. Realmente não captura como Jim era em tudo. Isso lhe dá uma visão muito melhor de como sua mente trabalhava, eu acho."
Krieger se sentiu "muito feliz" sobre como o filme acabou, creditando em especial o trabalho de edição. Os membros sobreviventes da banda decidiram não se envolver muito no projeto para "tentar conseguir o certo equilíbrio neutro que um estranho poderia tentar conseguir."


Sinopse

Um olhar sobre a banda The Doors, com destaque ao vocalista, Jim Morrison (1943-1971), desde a formação do grupo em 1965, quando estrearam no palco e lançaram o primeiro álbum, até a fatídica morte do cantor, após anos de uso exagerado de álcool e drogas. Ao longo do turbulento percurso, vemos cenas de arquivo com ensaios, shows e os momentos mais íntimos da banda, incluindo um show em Miami, que resultou na prisão de Morrison, acusado por obscenidade. Seu amor pelos holofotes, o desejo de se tornar um poeta e seu humor movido a álcool mostram a personalidade do astro, que variava nos altos e baixos, colecionando sucessos, escândalos e fracassos. A música da banda, que encantou toda uma geração, até hoje ainda pode ser escutada em todos os lugares do mundo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Estes foram os filmes e o filme, em minha opinião, sobre a banda The Doors, ambos possuem o seu valor, mas o mais próximo da realidade desta história e deste incrível ser que foi Jim Morrison foi contada em When You're Strange com cenas inéditas de um Morrison vivo e quase palpavel de tão grande a qualidade destas imagens. A narração de Johnny Depp é maravilhosa e ele consegue passar a emoção necessária para se contar uma história de uma grande banda e de um período realmente estranho.


VAMPIRISMO DIURNO

Flagro ao meio dia,
meu entardecer,
Sua testa franzina 
Sobre mim, lança os teus olhos
Famintos.

Sugam feito vampiro,
Meu fôlego,
Minhas forças,
Minha energia.

2010


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

INFIERNO

Ao postar abaixo o projeto do Guitarrista Augusto Nogueira, Indireto, lembrei de uma outra banda o Infierno. Criada em 98, pelos músicos André Moraes (guitarras), Denner Campolina (contrabaixo), Henrique Zumpichiatti (voz) e Alex Fonseca (bateria), a banda INFIERNO vem confirmando seu estilo musical New Metal, com um som pesado e de alta qualidade casado a letras inteligentes e expressivas, que esboçam uma vertente crítica, agressiva e otimista da realidade em que somos obrigados a viver. Em 2001 foi lançado o primeiro trabalho do Infierno pelo selo Órbita Music, produzido por Carlos Trilha (Stone Wall e Equilíbrio distante/Renato Russo) e co-produzido por Fernando Morello e o grupo. O CD leva o nome da banda e conta com 15 faixas, onde se destascam a música "Satélites" – da trilha do filme "Bicho de Sete Cabeças" e "Fresta", entre outras. As participações especiais ficam por conta do violão de Andréas "Sepultura" Kisser em "Sete" e do violoncelista Márcio Mallard na versão mais pesada que a banda fez para o clássico "Construção" de Chico Buarque.

HOJE


Hoje quero ouvir algo que me toque,
hoje eu quero que alguém me toque,
que afine este meu ser
desafinado,
me inspire,
alguém que me beije.

Alguém que não me deixe,

entrar num baile desavisado.
Hoje eu quero uma paixão,
uma canção,
um dedilhado,
em alto tom,
um olhar.

Um banquinho,

um violão,
um perdão e 
muita saudade!

Quero alguém,

pra curtir está solidão,
do meu lado.

Igor Motta

12/12/2012



“Queria poder podar as rosas daquele jardim,
Preparar um ramalhete e dar-lhe de presente,
Para que você Deixe de enfeite em sua varanda elegante”.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PROJETO INDIRETO

Indireto é o titulo do cd do Guitarrista Augusto Nogueira e o Baterista Jean Dolabella, ambos mineiros. A união entre o guitarrista  da Scarcéus e o baterista do Sepultura primam em estilos músicais diversos e experimentais quase inclassificáveis. O cd Indireto foi gravado com participações especiais, como as de Andreas kisser, da cantora Pitty, de henrrique Portugal (Skank), de Felipe Andreoli (Angra) e da voz de nimguém menos que Milton Nascimento. 
Esta é mais uma prova de quê estilos musicais que se destinguem podem conviver juntos. Abaixo postei uma das melhores faixas deste trabalho e um vídeo para reflexão.
A música é Calice de Chico Buarque e está releitura deu fúria a grande composição deste mestre da nossa música.