terça-feira, 29 de julho de 2014

ROGÉRIO DUPRAT - O MAESTRO MAIS ROCK DO BRASIL


Rogério Duprat (Rio de Janeiro, 7 de fevereiro de 1932 — São Paulo, 26 de outubro de 2006) foi um compositor e maestro brasileiro. Um dos maiores responsáveis pela ascensão da Tropicália, personalizando o som do então emergente movimento musical com arranjos bem elaborados, criativos e perfeitamente antenados com as tendências internacionais da época.

Duprat se iniciou na música por acaso. Seus primeiros instrumentos foram o violão, o cavaquinho e a gaita de boca que tocava "de ouvido". Posteriormente teve formação erudita, participando de orquestras como a Orquestra de Câmara de São Paulo, da qual foi membro fundador em 1956. Duprat foi aluno de Karlheinz Stockhausen na Alemanha junto do músico norte-americano Frank Zappa.


Em 1963, ao lado do também maestro Damiano Cozzella, Duprat usou um computador IBM 1620 da Escola Politécnica da USP para compor uma peça intitulada Klavibm II. A experiência era inédita no Brasil e pode ser encarada como precursora da chamada música eletrônica. Duprat ainda foi professor da Universidade de Brasília, da qual saiu junto com vários colegas devido à intervenção do governo militar na Universidade.

Mudou-se para São Paulo em 1964 e nos últimos anos viveu em um sítio em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Rogério Duprat é mais conhecido pelo seu envolvimento com o movimento tropicalista no final da década de 1960. A intenção do maestro era romper com as barreiras entre a música erudita e a música popular. Duprat arranjou canções de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Os Mutantes, Gal Costa, Nara Leão, entre outros. O maestro ficou conhecido como o "George Martin" da Tropicália.

Nos anos 70, Duprat trabalhou com Walter Franco e o grupo O Terço. Também deixou registrada sua marca em arranjos de discos da Disco Music nacional, em especial em álbuns do grupo carioca, As Frenéticas. Na mesma época passou à produzir jingles publicitários. Com a progressiva perda da audição, o maestro foi se afastando do meio musical e se manteve recluso em seu sítio em Itapecerica.

Sofrendo de mal de Alzheimer e câncer de bexiga, Duprat foi internado no dia 10 de outubro. O quadro evoluiu para insuficiência renal, levando-o a falecer. Seu velório ocorreu no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, e o corpo foi cremado no dia 27 no crematório da Vila Alpina.

Uma curiosidade: Apesar do jeito pacato e do ar de senhor respeitável, o maestro não tinha limites para suas invenções. Quando o AI-5 baixou sobre a classe artística nacional, ele produziu o famoso disco branco de Caetano Veloso (1969), e como não dava para ser dito muita coisa, ele expeliu seus sentimentos de forma nada convencional: é só ouvir a faixa "Acrilírico", e esperar chegar ao tempo de 1.39s, em meio a um caos sonoro ouve-se um pum, feito pelo próprio maestro. Um belo resumo do que ele pensava de tudo aquilo. "Quando ele me mostrou, achei aquilo estranho demais, mas como o respeitava muito não tive coragem de mandar mudar." Palavras de Caetano Veloso, em um documentário sobre a música brasileira dos anos 60.

Com a progressiva perda da audição, ao longo dos últimos 30 anos, Duprat foi se afastando do meio musical e se manteve recluso em seu sítio em Itapecerica. Morreu aos 74 anos devido a um câncer na bexiga e ao mal de Alzheimer.


Convocamos uma turma da pesada para falar sobre o legado do artista que revolucionou a música brasileira - e em vários sentidos
LEMBRANDO A GENIALIDADE DE DUPRAT
Rogério Duprat fez a conexão da Tropicália com a vanguarda musical daquele período. Ele assinou, ali, a relação daquilo que os tropicalistas iniciais, Tom Zé, Caetano e Gil, vinham informados da experiência dos Seminários Livres de Música na Universidade Federal da Bahia dados pelo Koellreutter. E em São Paulo, o par do Koellreutter é o Duprat, por um lado da música Duprat-Medaglia, mas ainda mais o Duprat, que era um cara mais radical e vanguardista que o Medaglia; mais informado e mais conectado com as relações entre a música erudita e o cenário da música pop internacional, pelo lado do discurso, das letras e da poesia com os concretistas. É o Duprat quem dá inteligência vanguardista para a Tropicália. A gente tem que lembrar que a Tropicália é um movimento cultural, ele tem essa característica de juntar gente diferente de áreas diferentes, fazendo coisas diferentes. Então você tem o pessoal das artes plásticas, o Oiticica, o Rogério Duarte, sai ali do cenário da arte contemporânea da época, das discussões do concretismo ou do não concretismo, e se aproxima ali da forma de expressão mais anárquica e vanguardista. Todo esse arcabouço relacionado à arte contemporânea da vanguarda alimenta esses artistas pop que serão o Tom Zé, o Gil, o Caetano e toda turma que eles reuniram. Nesse sentido, o legado do Rogério Duprat é complicar a ideia da Tropicália - complicar para o bem e introduzir um ruído que até então a cultura de massa não conhecia. Quando você vê a imagem do povo entrando com uma informação restrita a círculos muito pequenos - da poesia, da música erudita e até mesmo da universidade - e faz essa informação circular na forma de uma canção pop quase perfeita que é Domingo no Parque na televisão... Como você faz música tão simples e tão complicada, tão linda e tão genial? Isso vai dialogando com linguagens muito diferentes e colocando todo mundo em confronto. E é isso que a Tropicália tem de inteligentíssimo, essa junção de gente maluca, pensando cada um na sua, mas numa única direção. Quarenta anos depois, você vê tudo isso reacontecendo em uma rede. Mas as ferramentas deles eram mais acústicas, as mais avançadas da época, mas parece heroico fazer o que hoje em dia nós temos na ponta dos dedos. Rogério Duprat estaria se divertindo hoje em dia com as redes sociais.
BIA ABRAMO, jornalista

O trabalho de Rogério Duprat fez toda a diferença na modernização da música popular brasileira. O maestro, que já havia assinado arranjos para bossanovistas de primeira hora, vinha do movimento vanguardista Música Nova e de estudos, na Europa, com Pierre Boulez e Karlheinz Stockhausen, ofereceu uma inestimável e anárquica contribuição erudita ao tropicalismo, que por sua vez retomou os preceitos do antropofagia modernista de 1922. Uma retomada em plena revolução comportamental, política e estética dos anos 1960. A ideia de juntar Os Mutantes e Gilberto Gil na defesa de Domingo no Parque, no III Festival de MPB da TV Record, em 1967, foi dele. Aliás, por esse arranjo Duprat sagrou-se o melhor da categoria naquele ano. Duprat é o elemento da maluquice com estofo de alta vanguarda na geleia geral. Um desses acontecimentos monumentais da arte brasileira. Nos anos 70, Duprat trabalhou como arranjador de outras obras-primas (vide Construção e Deus lhe Pague, de Chico Buarque). A atuação do criador no cine-ma de Walter Hugo Khouri, por exemplo, também é notável. Filmes como Noite Vazia, Ilhas, O Corpo Ardente e As Cariocas têm trilhas sonoras assinadas por ele. Trilhas devidamente premiadas.
RODRIGO CARNEIRO, jornalista e músico

Rogério Duprat foi o George Martin brasileiro. É clichê, porém verdade. Tanto Martin com os Beatles quanto Duprat com Os Mutantes melhoraram o que já era excelente. A diferença é que Martin acumulava as funções de músico auxiliar, arranjador complementar e produtor dos discos dos Beatles, enquanto Duprat fazia 'apenas' os arranjos para orquestra - mas que arranjos! E, assim como seu colega inglês, Duprat merece ser lembrado por muito mais que seus serviços para Os Mutantes. Basta lembrar seu arranjo dissonante e aflitivo para Construção, de Chico Buarque, idem com os LPs Tropicália e o de Nara Leão de 1968, seus LPs solo A Banda Tropicalista do Duprat (sucessos do momento) e Nhô Look (canções caipiras), seus discos de modinhas dos séculos 18 e 19... Duprat pode ser ocasionalmente tão "esquecido" quanto, mal comparando, Thomas Edison ou Santos Dumont, mas suas invenções continuam sempre presentes e inspiradoras.
AYRTON MUGNAINI JR., jornalista, compo-sitor e pesquisador de música popular

O Rogério tinha uma área de atendimento muito ampla porque os 'vestidos', para ele, duravam seis meses. Ele era uma pessoa ávida por novas coisas, então a gente vê perfeitamente isso no que ele pensava quando foi professor em Brasília. Dois anos depois, possivelmente no momento em que ele começou a trabalhar com cinema, seu estilo mudou bastante, ele tinha posições novas em cada canto. Em cinema isso foi muito útil, porque logicamente o músico pega filmes substancialmente diferentes - como no meu caso, que sou montador, também pego a comédia, o drama, um filme de cangaço, um filme policial, um filme histórico, e o músico passa pelo mesmo processo. O Rogério Duprat tinha humildade, sabendo que ele era o último técnico de cinema a trabalhar num filme e que ele deveria trabalhar para o filme e não para ele. É por isso que a gente vê essa mutação, onde ele faz uma música avançadíssima como no caso da música dos filmes do primo dele, o Walter Hugo Khouri. O Rogério foi o maior músico de cinema que o Brasil teve nos anos 1960 e 70, exatamente por causa dessa maneira humilde que tornava sua música sempre funcional; ele fazia uma música para o filme, e não uma música para ser ouvida na sala de visita.
MAXIMO BARRO, professor da Faculdade de Cinema da FAAP

O grande público brasileiro sabe, no máximo, que Rogério Duprat foi uma espécie de maestro erudito do movimento tropicalista, na década de 1960, mas o legado desse grande artista é bem maior. Com seus criativos arranjos musicais e ideias sonoras, Duprat colaborou ativamente para derrubar as supostas fronteiras entre o erudito e o popular, no universo da música brasileira. Diferentemente de alguns de seus colegas, não foi por narcisismo ou esnobismo que Duprat se envolveu com algumas correntes da música contemporânea de vanguarda, como o dodecafonismo ou o serialismo. Duprat era um artista inquieto e fascinado pelo novo, pelo inusitado, com um humor rasgado e iconoclasta que marca grande parte de sua obra. Mesmo depois de já ter lido algumas entrevistas dele, ao conhecê-lo pessoalmente, na década de 90, quando o entrevistei para os meus livros sobre a Tropicália e Os Mutantes, fiquei impressionado por sua simplicidade e bom humor, mesmo que ele já estivesse quase surdo. Costumava dizer que não via diferença entre sua obra musical e a de um Zé das Couves qualquer. Hoje, poucos sabem que foi Duprat quem apresentou o trio Os Mutantes (formado por Rita Lee e os irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista), quando escreveu o sensacional arranjo para Domingo no Parque, em 1967, preconizando a estética sonora tropicalista, em cujo desenvolvimento teve um papel essencial. Menos gente ainda sabe que Duprat também deixou sua marca nos arranjos de alguns dos melhores discos de Chico Buarque, Gal Costa, Nara Leão, Walter Franco e Erasmo Carlos, entre outros. Assim como a Tropicália, a música popular brasileira de qualidade deve muito a Rogério Duprat.
CARLOS CALADO, jornalista

Rogério Duprat é um dos nomes mais importantes do mundo da música, não apenas brasileira, mas mundial. A sua genialidade alinha-se a gente como George Martin, Frank Zappa ou, em menor escala, Esquivel. O tropicalismo é invenção de Gil & Caetano, mas sem Rogério Duprat não existiria na forma que conhecemos. Seu trabalho com Os Mutantes também transformou a banda em fenômeno mundial, até hoje capaz de surpreender as novas gerações. A obra de Duprat, mesmo não sendo autoral, inscreve seu nome entre os grandes gênios da música brasileira como Villa-Lobos, Pixinguinha, Antonio Carlos Jobim e Roberto Carlos, entre alguns outros.
FERNANDO ROSA, jornalista e produtor cultural 
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=211985



segunda-feira, 14 de julho de 2014

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 2)





















The Baggios


The Baggios é uma banda brasileira de blues-rock, formada em São Cristóvão no ano de 2004. A banda é formada por dois integrantes: atualmente Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). Mistura ritmos tradicionais, como o blues, passando pelo rock sessentista e ao garage rock.

The Baggios foi formado em 2004 por dois amigos de infância: Lucas Goo, na bateria, e Julio Andrade, na guitarra e voz. Essa formação durou até março de 2006, quando Lucas deixou a banda para estudar na Suiça, sendo substituído por Elvis Boamorte. Em 2008 a bateria passa por mudanças mais uma vez e Gabriel Carvalho é convidado a entrar na banda, assumindo o posto de baterista desde então.

O nome da banda surgiu em homenagem a um músico andarilho da cidade histórica de São Cristóvão; um artista que influenciou uma geração inteira de jovens locais e que ficou conhecido como Baggio, depois de sucumbir à loucura. 

Já fizeram sete turnês nacionais e apresentações em mais de 25 cidades do país, além de terem participado de festivais como a Virada Cultural de São Paulo, em 2013), e terem aberto shows de bandas como Os Paralamas do Sucesso, O Rappa, Marcelo D2, Otto, Vanguart e Manu Chao.

Tiveram três clipes veiculados nos canais VH1, MTV, Multishow, e concorreram ao Prêmio Dynamite na categoria "Melhor Álbum de Rock". 
A banda foi pré-selecionada1 para o Edital de Seleção Artística 2011/20122 do Conexão Vivo A música transforma
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Far From Alaska














A banda de Natal Far From Alaska já iniciou sua carreira chamando a atenção de muitos. Em menos de um ano de formação, o grupo venceu o concurso “Som Pra Todos”, abriu o Festival Planeta Terra e apresentou-se no Festival Dosol. E, em dezembro, eles lançam seu primeiro Ep, “Stereochrome”, pela Deck/Vigilante.Os integrantes Cris Botarelli (teclado e voz), Emmily Barreto (vocal), Edu Filgueira (baixo), Rafael Brasil (guitarra) e Lauro Kirsh (bateria) assinam a composição das 4 faixas desse disco, que foi mixado por Chuck Hipolitho (Vespas Mandarinas).

O som do Far From Alaska tem muito de rock clássico, carregada de bons riffs de guitarra e uma presença forte de sintetizadores. Destaca-se a voz de Emmily, que foi eleita a segunda melhor do Festival Planeta Terra, perdendo apenas para Shirley Manson (Garbage) e ganhando de Beth Ditto (Gossip) e Bethany Consentino (Best Coast).
Fonte: http://deckdisc.com.br/





O Terno














O Terno é um trio paulistano de rock psicodélico que está na ativa desde 2006. A banda faz uma mistura diferente ao resgatar a sonoridade dos anos 60 e fundi-la com a modernidade do novo rock.

As letras irreverentes e a visível influência de Beatles, Mutantes e Tropicália resultaram num som autoral bastante peculiar e que já rendeu boas conquistas. Entre elas, o troféu Aposta VMB de 2012, que é o prêmio do canal MTV para novos talentos, além do título de melhor do ano no Prêmio Multishow.

O CD debut, “66”, foi lançado no fim de 2012 e o clipe da música homônima já possui mais de 214 mil visualizações no canal do Youtube.

O álbum traz cinco composições da banda e mais cinco assinadas por Maurício Pereira (Os Mulheres Negras). Há ainda a participação de Marcelo Jeneci tocando um órgão Hammond, Dino Vicente no sintetizador Minimoog e Maurício Pereira na voz e sax tenor.

O Terno é: Tim Bernardes – Guitarra e vocal, Guilherme D’Almeida – Contrabaixo e Victor Chaves – Bateria.
Fonte: http://www.play-r.com.br/





Madame Saatan 


Madame Saatan é uma banda de heavy metal brasileira formada em 2003 em Belém do Pará.
A banda alia estilos pesados como heavy metal, thrash metal e hardcore punk a elementos regionais (carimbó, guitarrada, lundu), brasileiros e blues e pop. Já tocou em diversos festivais independentes, entre eles: Conexão Vivo, MADA, Porão do Rock, Bananada, Se Rasgun, Varadouro, Belrock, Jambolada e Demo Sul.

Formação (2003)
O baixista Ícaro Suzuki e a vocalista Sammliz começaram com bandas autorais e no momento em que estavam tocando juntos na noite estavam querendo voltar a fazer músicas próprias. Procuraram outros músicos e encontraram três novos membros, sendo Zé Mário (segunda guitarra), Ed (guitarra) e Ivan (bateria), que conheceram na noite, em apresentações ao vivo.

Em 2 de maio de 2003, a banda Madame Saatan fazia o lançamento da trilha sonora do espetáculo teatral Ubu Rei de Alfred Jarry, marcando sua estréia em Belém do Pará. O então quinteto ficou em cartaz por seis meses e, quando o espetáculo acabou, tinha acumulado fãs e deram sequência em apresentações solo nos bares da cidade, nesse primeiro momento ainda com muitos elementos teatrais.

O Tao do Caos e Madame Saatan (2004-2010)
No ano seguinte, 2004, lançou sua primeira demo intitulada O Tao do Caos com as músicas "Prometeu", "Apocalipse", "Vingança", "Pão e Círculo" e "Messalina Blues". O projeto gráfico foi desenvolvido pela Homens em Movimento com fotos de Alan Soares e impressos em um papel especial de reflorestamento, produzido pela Amazon Paper. Lançado pelo selo Ná Figueredo, a demo correu o país de mãos em mãos e levou a banda a vários festivais independentes.

O álbum debut, levando o nome da banda, foi produzido em 7 dias em Belém do Pará com a produção do baiano Jera Cravo no estúdio O Meio do Mundo. O repertório resgatou três músicas da primeira demo e trouxe outras já tocadas ao vivo pela banda, além de uma música feita dias antes de entrar no estúdio. O lançamento foi feito por um pool dos selos Ná Records, Cubo Discos, Fora do Eixo Discos e Fósforo Records, coordenados pela produtora Roquenrou Beibe (atual Doutromundo Musica). O primeiro single foi "Gotas em Caos de Selva Avenida" lançado simultaneamente em mais de 30 sites/portais, estreando o projeto Compacto.REC idealizado pela Roquenrou Beibe e implementado em parceria com o Fora do Eixo e sites de todo o Brasil.

O álbum continha duas músicas que foram usadas nos dois primeiros clipes da banda. "Devorados" foi dirigido por Priscilla Brasil e gravado na Vila da Barca, periferia de Belém, três dias antes de ela ser destruída para a construção de novas moradias. A produção envolveu uma equipe de cerca de 50 pessoas. "Vela", também dirigido por Priscilla Brasil, foi rodado em três dias, durante as procissões do Círio de Nazaré.

Em 2008 participaram de um evento em Belém que misturava música erudita com heavy metal. Junto com violoncelistas da Amazônia, tocaram no palco do Teatro da Paz. Madame Saatan foi a primeira banda de heavy metal a pisar lá e depois dessa apresentação também a ultima para a estrutura do Teatro.
Peixe Homem (2011-2012)

O segundo disco, Peixe Homem, foi gravado na ponte SP-PA e produzido por Paulo Anhaia, vencedor de quatro Latin Grammy, com a masterização nos EUA de Alan Douches, responsável por discos de Misfts, Aerosmith, Mastodon, entre outros. O projeto gráfico foi desenvolvido por Bernie Walbenny (também empresário da banda) e finalizado pela agência Outroplano com fotos de Gabriel Wickbold. O lançamento foi do selo Doutromundo Discos.

Para lançar este disco, a banda trouxe para o Brasil a dupla americana P.R. Brown e Jaron Presant, responsáveis por clipes de Slipknot, Jack White, Alicia Keys, Seal, Prince, Evanescence, entre outros. Depois de um contato do empresário da banda (Bernie Walbenny, também roteirista e produtor executivo do projeto) através da internet, em três meses os dois estavam em Belém rodando o curta-metragem "Respira Até o Fim", unindo duas músicas da banda em uma história cíclica.

Atualmente afastado da banda, Ícaro foi atropelado na calçada do conjunto Marex no dia 2 de outubro de 2012 pelo delegado Carlos Alberto Nascimento da Polícia Civil, que estava dirigindo embriagado. O delegado foi autuado em flagrante, mas solto após pagar fiança. O processo corre na justiça e o músico se recupera a base de medicamentos.

Em 2014, a vocalista Sammliz anunciou que deixaria o grupo para focar em projetos solo.10 A banda decidiu então pausar suas atividades por tempo indeterminado, pois Bernie não considera a possibilidade de substituir a cantora.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Paulo Branco










Paulo Branco nasceu numa Brasília seca e numa ditadura que tentava não perder a majestade. Foram seus tios os grandes responsáveis, desde muito cedo, pela presença constante da música em sua casa. 

Conheceu Pink Floyd ainda pequeno por intermédio de um deles. "Parecia um negócio de outro mundo !",diz ele. Paixão a primeira ouvida. 

Já morando em São Paulo, Eclético, foi sua primeira composição, era uma palavra que não saía da boca de seu amigo João, de tão ruim perdeu-se no tempo e nunca mais foi visitada pelo seu criador. 

Aos 23 anos surge aquela que Paulo considera ser verdadeiramente sua primeira composição, Velho no Novo. Gostou tanto do resultado que, até hoje, não alterou uma vírgula da letra. O tempo foi passando e Paulo já tinha convicção de seu estilo como letrista. Considera este o momento mais maduro musicalmente e identifica hoje em suas músicas uma sonoridade mais universal, capaz de atingir diferentes pessoas de diferentes lugares e gostos sem perder a essência de seu estilo de composição. O que faz ser apenas mais um em relação a si e único em relação a muitos!
Texto :Thales Alves

Paulo Branco estreou com seu primeiro CD em 2013 apesar de estar percorrendo a estrada da música a mais de uma década. O CD intitulado QUASE TUDO QUE ESTAVA ENGASGADO nos remete aos bons tempos do Rock Nacional. Fiz uma resenha do CD neste mesmo blog o qual transcrevo novamente:

A produção de  Quase Tudo Que Estava Engasgado do cantor e compositor Paulo Branco ficou nas mãos de Thiago Lester e a mixagem e masterização de Ezio Filho.

Ezio atuou em shows e gravações de vários artistas como Cláudio Zoli (com quem gravou dois LPs), Bia Bedran, Dalto, Marcos Sabino, Marcio Montarroyos, Bete Bruno, Be Happy (participando do CD "Guinga", lançado em 1992), Victor Biglione (com quem gravou um CD em 1997) e Leila Pinheiro (com quem gravou o CD "Na Ponta da Língua", em 1998). e Zélia Duncan. O instrumental do CD está impecável, um Pop Rock cheio de vigor e peso.

A primeira faixa POR ONDE COMEÇAR traz uma melodia melancólica e um desabafo de um artista em busca de sua realização profissional e as duvidas dos rumos que ele próprio terá que encontrar na vida, um refrão envolvente e um ótimo arranjo.

A segunda SOLTO que é sua música de trabalho traz um astral ainda melancólico porém sarcástico em sua letra e com um refrão que martela em sua mente, mas a duvida é se realmente ele está solto mesmo. A terceira faixa TEMA começa com um arranjo meio oriental, um baixo marcante e novamente um refrão a lá Paulo Leminski.

A quarta faixa o astral aumenta com AULA DE VIVER uma das minhas preferidas desde as rodas de violão, falando em violão a introdução de violão nos remete ao bom rock dos anos 80 fazendo Jus a naturalidade candango do cantor,  destaco aqui a participação do grande violonista também parceiro das épocas de Cogito, Dical'Marx nos violões.

A mais Pop das faixas fica para SEGUIR O CORAÇÃO, quinta faixa do álbum, uma ótima música para se tocar nas rádios do Brasil. A sexta faixa MARIA JOANA  traz a tona o lado irônico do cantor, um reggae moderno e uma grande sacada na dupla interpretação da letra. A sétima faixa e a mais pesada do disco ONÁRIO  tem um riff forte de guitarra e um refrão tipico  de se bater cabeça em  shows mostrando a veia roqueira do compositor.

ANEXO DO REFLEXO retirada da poesia de Thales Alves grande parceiro e amigo é tão bela quanto inclassificável.

DÊ  unica regravação do disco, música de Tata Aeroplano, uma das minhas preferidas de algum tempo do repertorio do Paulo, fiquei muito feliz de ele te-la colocada no álbum, a letra é de puro líbido. 

MARES AOS MONTES uma das mais pedidas em seus shows é hit entre os amigos mais próximos. 

Fechando este grande álbum e trazendo a melancolia das primeiras faixas a música BONS MOMENTOS que no refrão onde ele diz que os bons momentos são tão poucos e que devemos aproveitar como este momento ao ouvir este álbum que me proporcionará vários outros bons momentos.

Resenha: http://blogdeigormotta.blogspot.com.br/




Los Porongas















Nascida em Rio Branco/Acre, na amazônia ocidental brasileira, e atualmente residindo em São Paulo, a banda Los Porongas, que firmou seu trabalho autoral na cena independente nacional, tem sido apontada pela crítica como uma das novas revelações do Rock brasileiro. 

Com uma linguagem que funde o regional e o universal, a banda avança além dos limites clássicos da cena independente. Um quarteto – Diogo Soares, Jorge Anzol, Márcio Magrão e João Eduardo, Los Porongas reúne qualidade instrumental, inteligência poética e shows eletrizantes, qualidades que proporiconaram à banda destaque em festivais como Mada (Natal/RN), Bananada (Goiânia/GO)
Se Rasgum no Rock (Belém/PA), Calango (Cuiabá/MT) e Varadouro(AC). 

Seu novo CD, auto-intitulado, tem sido muito bem recebido pela crítica especializada, com as melhores cotações de veículos como Folha de São Paulo, Estado de Minas, Correio da Bahia, Diário do Nordeste, Diário do Pará, Programa Alto-Falante, Bizz, Rolling Stone Brasil, Rolling Stone Argentina, entre outros. 

O disco foi gravado e produzido por Philippe Seabra (Plebe Rude), no Estúdio Daybreak, em Brasília, e consegue reproduzir em cada faixa a intensidade de uma banda que por onde passa tem conquistado os mais diferentes públicos. 
Fonte: www.letras.com.br





Porcas Borboletas


Porcas Borboletas é uma banda e é um bando. Desses em que os integrantes chegam a ser confundidos entre si, como fosse cada um a manifestação de uma mesma persona.

Se os artistas são confundíveis, a banda é inconfundível. Quem já ouviu e viu o Porcas Borboletas que o diga. Shows arrebatadores, como se cada apresentação fosse a última coisa da vida. Arranjos originais, intercalados a levadas e refrões marcantes. Letras que, para além de poéticas, expressam uma visão de mundo um tanto quanto bizarra: ironia, amor e humor, no calor da madrugada.

Em 2013 o grupo lança seu terceiro disco,que leva o nome da banda e dá sequência à discografia composta pelos álbuns A Passeio (2009) e Um carinho com os dentes (2005). Tornando vivos os ambientes da festa e da estrada, a sonoridade do novo álbum entrecruza faixas dançantes, rocks crus, climas intrigantes e toques de experimentalismo. Tudo isso sem perder a coesão e unidade de uma obra.

O novo álbum apresenta 12 faixas inéditas e autorais, incluindo um poema musicado de Paulo Leminski (Only Life), uma versão rock para uma canção da banda punk-rock uberlandense Dead Smurfs (Wellington), e uma parceria com o dançarino Wagner Schwartz (Aninha). O disco foi gravado no estúdio El Rocha, de forma independente, às próprias custas, e com produção da própria banda, contando com participações de Fernando TRZ, Jack Will e Nath Calan. 
Fonte: http://porcasborboletas.tnb.art.br/





Japanese Bondage


Saído dos febris pântanos da imaginação, o som da Japanese Bondage se apóia em pilares de concreto maciço construídos sobre a vertigem desértica da cidade grande. A banda nasceu em solo paulista, mas expira ares passados, vindos de algum lugar entre o sol escaldante da Califórnia e a fumaça industrial de Birmingham. Não à toa a grande influência setentista e lisérgica no début auto-intitulado, gravado entre 2009 e 2010.

O projeto, idealizado por Pedro Gesualdi, viu suas composições ganharem forma no Red Mob Studio, com produção de Piettro Torchio e Ricardo Cifas na bateria. O resultado é um EP que despeja rock and roll cru e ignorante, do jeito que tem que ser. Procurando a estrada, Pedro juntou-se a Bruno Lima (guitarra), Francisco Borelli (baixo) e João Gabriel Queiroz (bateria), que tocavam juntos há mais de 5 anos, e formaram a banda, que debruça-se com autoridade sobre a crocância e as calorias de um salgado de boteco em forma de música.

Os auto-proclamados “ditadores do mau gosto”, eles chegam à cena com poderosas canções que falam sobre situações rotineiras que vão desde um apocalypse zumbi até a saga de um antropófago pervertido, passando pela aflição do esquecimento e do auto-flagelo. Em suma, são sons que falam sobre a vida. Não como ela é, mas como ela virá a ser. E quando isso acontecer, esteja pronto. A Japanese Bondage está.

Atualmente a Japanese Bondage tem um EP gravado e um clipe lançado ("Zombie Song"), e ambos vem recebendo ótimas críticas nos blogs de lançamentos musicais. Reserve um espaço na sua prateleira, ali entre Queens Of The Stone Age, Nirvana, Kyuss, Faith No More e Afghan Whigs, pois quando você tiver o disco em mãos, é lá que vai querer colocá-lo.
Fonte: http://whiplash.net/






Boogarins


A história toda é bizarra, rápida e fala por si só. Então não precisa de muito floreios para essa banda nova cujo nome vem de uma flor, a de jasmim, que exala o “amor puro'', diz os anciões. Isso para uma banda de Goiânia, terra tradicional de um indie rock duro e pesado. Daí porque sair de lá uma banda psicodélica dessas é digna de nota. Mas não é só isso. É assim, na real:

O Boogarins nasceu uma dupla, hoje é uma banda “normal'' de quatro, tudo galera em torno de 20 anos e que não fizeram ainda dez shows na vida. Vale frisar, banda de Goiânia. Ou, melhor, banda psicodélica de Goiânia.

Daí que fizeram umas musiquinhas em casa, ainda como dupla, e mandaram para uns gringos, para ver o que iria dar. Musiquinhas hippies que atualizam o que seria se os Mutantes dos anos 2010 fossem gravar um álbum no Clube da Esquina, em Minas Gerais. Toma essa, Tame Impala!

E o que deu foi, de cara, um contrato de três discos com o selo Other Music Recording, com distribuição prometida pela Fat Possum Records. A Other Music é uma importante loja de disco de Nova York que virou gravadora. A Fat Possum Records é um selo e distribuidora importante do Mississippi que tem em seu elenco nomes importantes como Youth Lagoon, Caveman, Black Keys, Frankie Rose, Dinosaur Jr, Band of Horses, Wavves, Jay Reatard (r.i.p.) e um tal de Iggy & The Stooges. Percebe a repetição da palavra “importante''?

Pois bem, o Boogarins, moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia, vai lançar primeiro álbum, “As Plantas Que Curam'', dia 1º de outubro nos EUA, pela Other Music/Fat Possum. O disco, pode ver aqui, está em pré-venda na Insound, do Brooklyn, talvez a principal loja online de discos indie do planeta.

Vale dizer, o lançamento será de CD, vinil, mp3 AND cassete (!).

Por conta desse agito indie todo, o Boogarins, você deve lembrar, moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia (hehe), foram parar com seu single “de trabalho'' chamado “Lucifernandis'' no MTV Iggy, a porção virtual da MTV gringa que se alimenta de música independente. Coisa que a MTV master deveria ter feito antes e mais atenciosamente para não perder o bonde.

Mas isso é fichinha se eu disser que o Boogarins, moleques pós-teens psicodélicos de Goiânia, e essa v-i-a-g-e-m “Lucifernandis'' deles acabam de ganhar um belíssimo vídeo em lançamento mundial via Stereogum, o mais velho e um dos mais conhecidos blogs de música dos EUA, pertencente ao grupo da “Spin''. O Popload americano, para resumir, haha.
Fonte: http://popload.blogosfera.uol.com.br/





Os Sertões


Com o fim da banda Cordel do Fogo Encantado em 2010, o violonista, guitarrista e compositor Clayton Barros, iniciou o novo projeto, a banda Os Sertões, onde explora toda a sua criatividade e inspiração.

Junto com experientes músicos da cena de Recife  – Rafael Duarte (voz e baixo), Deco Trombone (trombone e voz) e Pernalonga (bateria) – Clayton lança o primeiro álbum, “A Idade dos Metais”, que conta com uma big band de metais com tuba, trompete e trombone em três faixas do disco.
Gravado no Estúdio Fábrica, o CD foi lançado pela Sunset Records e traz diversos convidados especiais como Yuri Queiroga, Jr. Black, Vinícius Sarmento e o cantor Otto. No repertório, além de composições próprias, traz também interpretações das músicas “Galope Rasante” de Zé Ramalho e “Wheels” de Les Baxter.

Mas apesar do nome, Os Sertões faz música de um sertão ligado à cidade, urbano e rock and roll.
Fonte: http://www.play-r.com.br/






Anjo Gabriel















Hard rock setentista alemão diretamente de Pernambuco, da melhor qualidade. A banda Anjo Gabriel não economiza na hora de explicitar as suas influências. e não está nem aí para as costumeiras críticas de “som datado”, “estagnação no passado” e outras idiotices que costumam acompanhar quem opta pelo som vintage em pleno século XXI.

A banda Anjo Gabriel, além de apostar no que ficou convencionado de kraut rock – típico som pesado e progressivo característico de grupos alemães dos anos 70 -, faz músicas instrumentais e de longa duração, o que assanha ainda mais os críticos pobres de espírito e sem nenhuma cultura musical.

O quarteto bebe também na psicodelia inglesa dos anos 70, relembrando os temas épicos que caracterizaram o Pink floyd entre 1969 e 1971. Estão lá todos os “ecos” de “Echoes” e os maneirismos e timbres de “Careful with the Axe, Eugene”.

O primeiro CD da banda já pode ser encontrado em São Paulo e em Recife. “O Culto Secreto do Anjo Gabriel” é denso e complicado à primeira audição, mas torna-se palatável com o tempo. Os destaques são os teclados e as guitarras pesadas, com timbragem perfeitas, fruto de amplas pesquisas com o que de melhor foi produzido nos anos 70 dentro do rock progressivo.

De certo modo, até pelo modo despojado das execuções, Anjo Gabriel lembra um pouco o ótimo trio Macaco Bong, de Cuiabá, que faz um rock instrumental pesado com elementos de blues, jazz e ritmos regionais brasileiros.

Enquanto o Macaco Bong é mais caótico, fazendo questão de acentuar o lado jam session, os pernambucanos fazem questão de colocar ordem na casa, escolhendo a dedo os timbres e as notas de cada música – remetendo ao Yes em relação ao extremo zelo e cuidado com as composições.

"Culto Secreto ao Anjo Gabriel", o primeiro CD da banda
O mergulho nos anos 1970 é completado com a mixagem feita com aparelhos analógicos. A música ”Sunshine in Outer Space” leva direto ao space rock do Hawkwind, que teve Lemmy Kilmister, do Motorhead, em sua formação nos anos 70. O subtítulo de ”O Poder do Pássaro Flamejante (Dubdeepsabbath)” entrega logo: influências diretas de Deep Purple e Black Sabbath, com efeitos eletrônicos esquisitos, mas não tão esquisitos assim.

O som é fácil e acessível? Depende da disposição do ouvinte. O som é datado, no bom sentido, e carregado de influências e remissões, o que pode cansar um pouco quem não é familiarizado com o rock progressivo entupido de psicodelia específico da primeira metade dos anos 70, marcadamente feito na Europa. Entretanto, a música é de altíssima qualidade. E é bom aproveitar, porque a banda costuma vir com frequência a São Paulo.
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/anjo-gabriel-mergulha-no-progressivo-instrumental-dos-anos-70-2/





Aeroplano















A banda paraense formada por Eric Alvarenga, Felipe Dantas, Bruno Almeida, Erik Lopes e Diego Fadul já tem um longo tempo de estrada, mas só em 2011 eles lançaram seu primeiro trabalho, o disco Voyage, gravado e mixado no RockLab, estúdio goiano de grande importância para a cena musical independente dos últimos dez anos no país. A Aeroplano já tocou em alguns dos bons festivais brasileiros, como o Quebramar e o Se Rasgum.

Quanto ao som, a banda está numa transição entre o clímax roqueiro cheio de guitarras do primeiro Radiohead (pré-Kid A) e a busca incansável pelas definições de melodias e uso de efeitos climáticos que dão uma carga de emoção aos arranjos da banda, que lembram Porpucine Tree.

A banda trem se preparado para a produção do seu segundo álbum, sem previsão de lançamento ainda. Uma amostra dele pode ser ouvida no single Marchas, gravado e produzido pela própria banda.