Olhei o meu futuro por uma fresta de luz,
e, ao querer antecipar os meus passos acabei tendo uma
cegueira passageira.
É com os pés fincados ao chão do presente que devemos
nos adiantar pois, o futuro, na verdade não nos pertence
e não nos pertencerá.
Há uma grande euforia,
a festa está nas ruas,
tomando de assalto mentes e corpos,
que vestidas de chita,
se poem a dançar!
Festa de cores em movimento,
beleza e música se misturam,
deixando uma clara impressão
de que a poesia está solta no ar.
Com um gosto doce de fruta,
e com nome de um animal da terra,
a nossa cultura que outrora obscura
se ergue no centro desta selva de pedra.
E foi em Mogi
em pleno encontros e desencontros,
que eu vi crescer,
Jabuticaqui!
Igor Motta
30/05/2012