Há uma lâmina,
A espreita daquela esquina
Do outro lado da rua,
Contando a sorte em cada sete.
E ela veio!
Há uma fogueira,
Lançando mil faíscas,
Sob o céu noturno,
Que o vento veio soprar.
Há uma dama que dança ao luar.
Há imagens raras,
Há imagens raras,
De velhos ritos,
Querendo cegar
Olhos noctívagos.
De vestido negro!
E também há a queda das estrelas,
O rapto do sol,
Que a noite veio ocultar,
E aquele fogo:
Como uma dama dança ao luar!
Bailando com uma dança do ventre,
Como uma dama dança ao luar!
Bailando com uma dança do ventre,
Seduzindo e aquecendo
Tudo ao seu redor.
Transformando em brasa os corações.
Brindando a noite com doze
Taças de vinho tinto
E uma taça de belos sonhos!
E há também sangue e morte,
Vem matando toda inocência,
Transportando o ideal,
Ao real visível.
E o fogo é uma dama que dança ao luar,
O fogo é uma dama que dança ao luar...
06/09/2003 E o fogo é uma dama que dança ao luar,
O fogo é uma dama que dança ao luar...
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