terça-feira, 20 de maio de 2014

JARDIM EFÊMERO DE VACUIDADES

O maior auto-flagelo do ser humano é
sempre questionar 
quem está CERTO ou ERRADO,
ou se nesse balaio de gato 
se é certo julgar-se errado
ou errado julgar-se certo,
se tudo se CONTRADIZ,
e sempre de dentro pra fora,
porquê não há nada NESSE MUNDO
que não venha do fundo
de CADA ALMA,
tudo se inicia no SER e se expande, 
mas engana-se quem acredita 
que o que vai retorna, 
não retorna SE MODIFICA, 
outra coisa se torna,
se é da natureza não sei
ou se é bom ou ruim 
se é que eu sei o que
é BOM OU RUIM,
sei que tudo depende
de um inicio meio e fim 
de que o TEMPO não
são apenas horas
de que as EXPERIÊNCIAS
é o que compõem a memória,
e que o aprendizado depende
da DOR muito mais do que do AMOR
do espinho mais do que da flor
de que as PAIXÕES podem ser baixas
e que ser indiferente pode ser um caminho,
não há filantropia REAL, 
se de certo muitas vezes
o que queremos mesmo
é MANTER uma certa APARÊNCIA,
ser aceito a qualquer custo,
alimentando à própria VAIDADE 
desconhecendo que há
vacuidade em todas as COISAS.  

Igor Motta
2014





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