sexta-feira, 7 de outubro de 2016
OS EXCÊNTRICOS TENENBAUMS (DICA DE CINEMA)
A dica de hoje vai para um filme que quando cheguei ao final pensei: como não tinha visto este filme antes!, trata-se de The Royal Tenenbaums (br: Os Excêntricos Tenenbaums; pt: Os Tenenbaums – Uma Comédia Genial) é um filme norte-americano de 2001, do gênero comédia, dirigido por Wes Anderson. A história da família Tenenbaum é narrada pela voz de Alec Baldwin, que dá o tom exato entre fábula e comédia de costumes à sua estranha trajetória.
Conheci o trabalho de Wes Anderson pelo ótimo "O Grande Hotel Budapeste" de 2014, realmente este é um diretor que pensa fora da caixinha, impressionante como estes dois filmes são atemporais, a fotografia dos dois são bem parecidas, uma característica que me parece ser a assinatura do diretor. O que mais gostei em "The Royal Tenenbaums" foi a forma que o diretor consegue tratar assuntos pesados e espinhosos com uma leveza e um humor tão peculiar, além é claro da ótima trilha sonora, que contou com clássicos do rock britânico como Beatles, Clash e Stones. Com um elenco estrelado que só o fato de conter nele o ator Gene Hackman, já valeria a pena assistir, sou fã deste cara, mas além dele o filme conta com ótimas interpretações de Bill Murray, Owen Wilson, Gwyneth Paltrow, Luke Wilson, Ben Stiller, Anjelica Huston e etc. Uma curiosidade do filme é que ele foi narrado pelo ator Alec Baldwin. Encontrei este filme pesquisando na net dicas de títulos para assistir na Netflix, e ao ler as críticas, constatei que realmente o filme faz jus a todas estrelinhas que ganhou. Abaixo deixei uma ótima resenha do site Omelete sobre o filme da data de seu lançamento, escrito por Ederli Fortunato:
OS EXCÊNTRICOS TENENBAUMS
Royal Tenenbaum é um advogado de sucesso, que compra uma casa com jeito de castelo - incluindo bandeirolas nas torres - para alojar a família. Como num desenho animado, cada uma das crianças tem seu quarto num andar diferente, e todos são gênios. Chas, um rei das finanças que investe em imóveis aos onze anos; Ritchie, um fenômeno do tênis; e Margot, uma dramaturga que escreve a primeira peça aos nove anos.
Royal é um canalha, a mulher, Ethel, coloca-o porta afora e, mais tarde, o filho o processa e cassa seu registro de advogado. Ele vai à falência, mas como é um malandro de deixar brasileiro com orgulho - apesar de gringo - continua morando num hotel com todo conforto até ser enxotado de lá também. Se apenas com esse pequeno resumo, você já se sente em meio a um hospício, amarre os cintos porque a coisa ainda não terminou.
A princípio, a história não é nada original. Arrependido de suas sacanagens passadas, como dizer a todos e, a cada instante, que Margot é adotada, Royal (Gene Hackman) tenta se reconciliar com a família. A diferença está na realização.
Os filhos, adultos, parecem congelados em seu momento de glória, apesar de já não serem os gênios maravilhosos de antes. Margot (Gwyneth Paltrow) continua usando os mesmos vestidos e o mesmo rosto inexpressivo. Ritchie (Luke Wilson), apesar de ter afundado sua carreira, continua com seu uniforme de tenista. Chas (Ben Stiller) trocou o terno por agasalhos, mas isso não é um elogio. Para sua volta ao lar, Royal inventa que está morrendo, e Ethel (Anjelica Houston) acredita não uma, mas duas vezes na mesma cena. Tudo isso apimentado pelo amigo de infância chapado Ely Cash (Owen Wilson), que sempre quis ser um Tenenbaum, Danny Glover, como o contador de Ethel, e seu pretendente, e Bill Murray como o analista e marido (traído) de Margot.
A sensação de uma realidade um tanto doida continua com os capítulos de um livro que aparecem introduzindo as cenas numa Nova York sem táxis amarelos e superpovoada de camundongos dálmatas. Com tudo isso, dizer que o filme tem um final feliz parece estranho, ainda mais que uma das personagens morre, mas não é isso que interessa. O grande barato dos Tenenbaums é a viagem de conhecê-los.
Fonte: https://omelete.uol.com.br
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