sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

MERLÍ (DICA DE SÉRIE)























Já faz algum tempo que não paro para escrever, resenhar ou indicar nada por aqui. Acontece que 2017 foi um ano corrido e confesso que andei um pouco desanimado e nos últimos dois meses dei uma pausa nas postagens. É desanimador notar que cada vez mais as pessoas leem menos e a linguagem do blog, com a velocidade das coisas na internet, parece envelhecer mais rápido. 

Mas ainda não desisti, tenho já material de sobra para começar escrever novamente, muita novidade na música, nos cinemas, na própria internet, na cultura pop em geral e no meu dia a dia, talvez não sejam muitos posts todos os meses, como nos anos anteriores, mas prometo manter o blog atualizado este ano até porquê pretendo ver, ler, ouvir e viver mais em 2018.

Para começar o ano, quero indicar uma série de TV Catalã que comecei a assistir em 2016 na Netflix, que agora em dezembro de 2017 estreou sua 2º temporada: Merlí. Todos que acompanham meu blog já devem ter notado meu gosto pela filosofia vide o próprio nome do mesmo: Cogito, Ergo Rock, retirado do pensamente do filósofo Descartes. Essa série é ótima para quem curte filosofia, séries em geral e cultura pop. Ela pode parecer um novelão, se passa em uma escola secundária, tem em sua maioria um núcleo jovem, ótimas atuações, belo elenco com ótimos atores. Recomendado a um público adolescente e também para os mais maduros, trata de educação de uma forma inteligente, bem balanceada entre o humor sagaz e o dramalhão de novela, só que com bom gosto, indico a quem ainda perde tempo com a TV aberta, aos jovens que assistem malhação e aos pais que teimam ver as novelas das oito da rede Globo, que carinhosamente apelidei de rede Bobo de TV. Uma série que instiga pelo conteúdo, os diálogos, as tramas e pela ótima atuação de seus atores. Abaixo deixei mais detalhes da série retirados da Wikipédia, espero que vejam e gostem, mais do que recomendado. 



Merlí é uma série de televisão produzida pela TV3 sobre um professor de filosofia que, usando alguns métodos pouco ortodoxos, incentiva seus alunos a pensar livremente - dividindo as opiniões de alunos, professores e famílias.

Com certa influência de filmes como Sociedade dos poetas mortos, Merlí tenta deixar a filosofia mais próxima de todos os públicos. Cada episódio se baseia nas ideias de algum pensador ou escola filosófica, como os peripatéticos, Nietzsche ou Schopenhauer, que acabam servindo de fio condutor para os acontecimentos da série.

No total, a série terá 39 episódios, dos quais 26 já foram exibidos. Cada episódio leva o nome de um filósofo diferente. Criada e escrita por Héctor Lozano e dirigida por Eduard Cortés, Merlí estreou na Catalunha pelo canal TV3 no dia 14 de setembro de 2015 no horário nobre, conseguindo uma audiência de 17,7% de share, com 566.000 espectadores. Ao longo dos episódios seguintes, a série se destacou como um dos grandes sucessos da temporada televisiva, sempre se mantendo como líder da sua faixa de horário. Também foi registrado um número significativo de visualizações on-line.



Depois de ter seus direitos comprados pelo grupo Atresmedia em novembro de 2015, a série foi dublada em espanhol e exibida em outros territórios da Espanha pelo canal LaSexta entre abril e junho de 2016. Internacionalmente, a Netflix comprou os direitos de exibição da primeira temporada na América Latina e nos Estados Unidos em novembro de 2016. No Brasil, a série está sendo exibida pela Netflix desde 1º de dezembro de 2016. Em 23 de dezembro de 2015, a TV3 e o criador da série, Héctor Lozano, confirmaram a exibição de uma segunda temporada. As filmagens começaram em 2 de maio e acabaram em 29 de julho de 2016. A estreia da segunda temporada se deu no dia 19 de setembro de 2016.






















Argumento

O argumento gira em torno de Merlí Bergeron (Francesc Orella), um professor de Filosofia despejado de seu apartamento que vive com sua mãe, Carmina Calduch (Anna M. Barbany), e que terá que aprender a conviver com seu filho Bruno (David Solans), cuja guarda, até o momento, era de sua ex-esposa. Coincidindo com a chegada de seu filho, Merlí consegue um emprego no instituto Àngel Guimerà. Em suas aulas, ele empregará métodos imprevisíveis para fomentar a reflexão e a discussão. Ele também ajudará seus alunos com seus problemas pessoais, mesmo que com métodos censuráveis.

Merlí não só expõe as ideias de filósofos e pensadores como também aplica suas lições no seu dia a dia para resolver os problemas que vão surgindo.



Seus alunos, os chamados peripatéticos, formam um grupo muito diversificado que terá de enfrentar todo tipo de situações. Pol (Carlos Cuevas) é um repetente que logo se entende com Merlí; Berta (Candela Antón) é uma exibida que, de início, não vai com a cara do professor; Marc (Adrian Grösser) é um personagem amigável e solícito; Ivan (Pau Poch) é um garoto de sofre de agorafobia; Tània (Elisabet Casanovas), é uma garota extrovertida, a melhor amiga de Bruno; Gerard (Marcos Franz) é um garoto muito enamoradiço, que pedirá conselhos amorosos a Merlí; Joan (Albert Baró) é um garoto estudioso e tímido, com uma família muito rígida; Mònica (Júlia Creus), é uma aluna nova e muito madura; Oliver (Iñaki Mur), também novo na turma, é alegre e divertido, rápido em fazer amizades; e, por fim, Bruno (David Solans), filho de Merlí e seu aluno mais complicado.



Segunda temporada

Começa o segundo ano do Ensino Médio no instituto Àngel Guimerà e os alunos recebem Merlí com grande euforia. Em geral, os peripatéticos vem amadurecendo bastante, mas, no fundo, continuam sendo os mesmos adolescentes divertidos e despistados de antes. Entra uma nova aluna, Oksana, que faz com que se estabeleçam novas relações dentro do grupo.

Na sala de professores, Merlí já não é tão bem recebido. Por afloradas que estejam as rivalidades com Eugeni, surge um adversário comum a ambos: Coralina, a nova chefe de estudos. Esta professora de sessenta anos, áspera e autoritária, impõe suas visões a todos e gera grande desconforto entre os professores.



Com um Merlí combativo, cabe a Toni fazer o que pode para que haja paz. Coralina não é a única novidade entre os professores: Millán, professor de espanhol, e Elisenda, de inglês, também integram a nova equipe docente. Merlí segue ministrando suas aulas de maneira pouco ortodoxa: leva seus alunos para terem aula fora da sala com frequência. Qualquer espaço, mesmo um shopping, pode ser útil para explicar os filósofos cínicos, estoicos, Descartes, Hobbes ou os pré-socráticos. Entre os pensadores abordados nessa temporada, estão também algumas filósofas, tais como Hipárquia de Maronea.






















Recepção

Merlí teve uma recepção excelente por parte do público. Sem contar com o último episódio, a primeira temporada alcançou, em média, a marca de 559.000 espectadores, com um share de 18,2%. Entre as faixas etárias entre 13 e 24 anos, Merlí obteve um share de 41,2%. Nas demais faixas, ficou entre 15 e 20%.






















Esses resultados colocam Merlí com a segunda série de fição mais bem-sucedida da TV3, ficando atrás apenas da série 13 anys i un dia, que teve uma média de 588.000 seguidores durante a primeira temporada. Por outro lado, Merlí também conta com um bom público on-line, registrando em média 100.000 reproduções.






















Segundo uma pesquisa realizada pela empresa GfK, a pedido da TV3, Merlí é uma das séries mais bem avaliadas pelos telespectadores, alcançando uma nota de 8,4 sobre 10.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.












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