Não quero fazer parte,
dessas rodas
de poesia sem alma
Dessas cirandas
de criança,
mendigando atenção!
Desse descompromisso
com a palavra,
nesse massageador de egos
(periféricos)
Não quero cuspir
rimas atrás de rimas,
nem bancar o moderno,
poesia não precisa de bermuda
nem de terno!
Quero a paz do meu silêncio,
mesmo na inquietação de minha alma,
cultivando fragmentos
no turbilhão de pensamentos
que só em mim, assola!
2014
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