quinta-feira, 10 de outubro de 2013
CASA DAS MÁQUINAS (HISTÓRIAS DO ROCK NACIONAL)
Casa das Máquinas é uma da banda brasileira de rock, fundada na década de 1970.
História.
Os Primórdios da Banda.
A banda começou quando José Aroldo Binda (Aroldo) e Luiz Franco Thomaz (Netinho), dois ex-integrantes da banda Os Incríveis, juntaram-se a Carlos Roberto Piazzoli conhecido como Pisca , Carlos Geraldo Carge, ex-integrante da banda Som Beat, que tocava baixo e guitarra, e Pique, ex-integrante da banda de Roberto Carlos que tocava órgão, piano, saxofone e flauta. No começo ficaram conhecidos como "os novos Íncríveis", fazendo shows por todo o Brasil. Seu repertório incluia músicas de Elvis Presley, Paul Anka, Chubby Checker, Neil Sedaka, entre outros. Nas apresentações vestiam figurinos, se maquiavam e davam grandes performaces teatrais no palco. Em 1974 entraram em estúdio e gravaram seu primeiro LP, intitulado Casa das Máquinas.
Neste primeiro disco a banda seguiu um padrão mais hard rock, que lembrava muito o estilo dos Incríveis. Com a saída de Pique, logo depois da gravação desse disco, a vaga se abriu para um virtuoso tecladista da época, Mario Testoni Jr., que trouxe Marinho Thomaz (bateria), irmão de Netinho.
Ambos deram um grande vigor para a banda na época (foram uma das primeiras bandas de rock a usar dois bateristas. Entraram em estúdio e gravaram Lar de Maravilhas em 1975, onde foi adotado um estilo mais progressivo. Nessa época Netinho conheceu um grande compositor, ainda menor de idade, chamado Catalau, que havia sido descoberto em 1976 por Pisca e Netinho.
A primeira letra que fez foi "Rock que se cria". Compõs com a banda dois discos, Lar de Maravilhas (1975) e Casa de Rock (1976). No disco seguinte ocorreram algumas modificações na formação: Carlos Geraldo e Aroldo saíram e o grupo passou a procurar por um vocalista e um baixista. Foi a vez de Simbas assumir os vocais principais; ex-vocalista do Mountry, banda de bailes e shows da época, Simbas trouxe para o grupo sua voz e seu estilo andrógino no palco.
Netinho ofereceu o convite para Simbas logo que chegou de uma viagem a Londres, indicado por Caramês (jornalista da revista POP); Simbas ainda teria tido outra oferta de ser vocalista da banda Tutti Frutti, de Rita Lee, porém optou pela proposta de Netinho e ingressou no Casa das Máquinas. Entraram em estúdio e gravaram Casa de Rock, sem baixista; Pisca fez as linhas de baixo e só depois foi convidado João Alberto para assumir o posto de baixista. Nessa mesma época o Casa conseguiu uma apresentação na TV Tupi, que não foi ao ar por causa da censura; Simbas teria vestido roupas chamativas e feito movimentos exóticos, e este teria sido o principal motivo. Mais tarde o vídeo estaria disponibilizado na internet.
Agora seria a vez de Marinho Testoni deixar a banda; seu contrato acabou na época e ele recebeu uma boa proposta para integrar o grupo Pholhas.
Seguindo o caminho a banda continuou sem tecladista fixo; Pisca, que era o gênio instrumental, tocava teclado em algumas musicas que não precisavam de guitarra, como "Vale verde" e "Mania de ser". Entraram em estúdio e gravaram o videoclipe da música "Casa de Rock" que continha um cenário com máquinas e andaimes, lembrando mesmo o nome da banda, e publicado mais tarde no Fantástico, da TV Globo.Quase no fim da carreira fizeram um show em Santos em 1978 que foi gravado em uma fita cassete e depois pirateado para CD, uma das últimas apresentações do grupo, que depois ficaria parado até dezembro de 2003.
O Fim.
Casa das Máquinas, enquanto grupo, acabou em 1978, não por um motivo específico, mas por uma conjunção de fatores. Alguns motivos que podem ter causado o fim da banda foram os seguintes:
* O mercado fonográfico iniciava o processo de "profissionalização", fechando as portas para aqueles artistas que na época tinham propostas com qualidade, porém que tinham retorno a longo prazo.
* A disco music estava crescendo no Brasil, ocupando assim o espaço que antes eram terreno de bandas como o Casa das Máquinas.
* A ditadura militar, já em fase de agonia, fazia questão de incomodar ao máximo, bandas como o Casa das Máquinas eram taxados como maconheiros, bichas, arruaceiros e marginais. Utilizavam diversos pretextos para impedir a banda de se apresentarem na TV.
* Finalmente, houve o episódio da morte de um cinegrafista da TV Record, depois de uma briga que envolveu alguns membros do grupo.
Segundo uma das versões do ocorrido, Simbas, que chegara aos estúdios da Record para se apresentar no programa de Raul Gil em um veículo dirigido por seu irmão, preferiu utilizar-se do portão dos fundos, em vez de entrar pela frente, onde estariam fãs. Enquanto Simbas descarregava seus equipamentos, um motorista de ônibus que encontrou o caminho da saída bloqueado teria começado uma briga, e ao retornar e tentar apartar foi impedido por um câmera da Record, com quem acabou trocando chutes e socos; posteriormente o câmera teria sido internado em um hospital e acabaria falecendo devido a uma perfuração causada por uma fratura de costela. Simbas teve de responder judicialmente, e, apesar de absolvido por homicídio, foi condenado por agressão.
Quando a banda acabou os integrantes tomaram os seguintes rumos: Simbas e Marinho Thomaz receberam o convite de Luiz Carlini para fazerem parte do Tutti Frutti, João Alberto seguiu Marinho Testoni para participar do Pholhas, Pisca permaneceu trabalhando como compositor e arranjador para outros nomes da música brasileira e Netinho retomou em sua antiga banda, Os Incríveis.
A Volta.
A possibilidade do retorno da banda havia sido estudada há tempos, em dezembro de 2003. Netinho remontou a banda para uma apresentação única em Matão, interior de São Paulo, e a resposta do publico foi melhor que a banda esperava. Nessa formação contaram com Netinho, Marinho Testoni e Marinho Thomaz, e foram chamados Nando Fernandes vocais, Andria Busic (Dr. Sin)no baixo e Sandro Haick na guitarra.
O retorno concretizou-se no final de 2007. A banda prepara um novo álbum para 2008, trinta anos após seu antecessor. Além de canções inéditas dando sequência à carreira, contará com algumas regravações em novos arranjos.
Em janeiro de 2008 foram convidados para tocarem no Festival Psicodália de Carnaval, na Serra do Tabuleiro, em Santa Catarina, com um público de 3000 pessoas e um repertório totalmente inédito. A formação que se apresentou festival em 3 de fevereiro de 2008 contou com Netinho seu irmão Marinho Thomaz, Marinho Testoni, Andria Busic e Faíska. Texto: Wikipédia.
Matéria de época
20-set-1977
Em setembro de 1977 integrantes da banda Casa das Máquinas se envolveram em um episódio lamentável. Mas o pior é que ninguém pagou por isso. Na época esse foi o julgamento mais longo até então realizado em São Paulo.
Foram muitas reviravoltas e diversas reportagens em jornais e revistas publicadas entre 1977 e 1988. Depois de tudo isso passar, o vocalista Simbas ainda foi pego em flagrante com cocaína.
Aqui reproduzo 3 matérias que pontuam bem esse ocorrido.
PS: Adoro Casa das Máquinas, sem dúvida uma das melhores bandas da geração 1970, porém a vida de um trabalhador pai de família se foi de uma forma estúpida...
Briga na Record mata o câmera Lucínio de Faria
Folha de SP – 20-set-1977 – Primeiro Caderno
A briga entre dois músicos do conjunto “Casa das Máquinas” e dois funcionários do Canal 7 (TV Record) em São Paulo – que provocou a morte do câmera-man Lucínio de Faria e ferimentos graves no motorista João Luiz da Silva Filho, aconteceu no sábado, mas só foi registrada na Polícia no domingo à noite. E só ontem a tarde o delegado Manoel Levino, da 15ª DP (Itaim Bibi), começou a intimar os envolvidos. Entre eles o Cantor Nivaldo Alves Horas, conhecido como Simba, de 25 anos, seu irmão menor Nelson, de 17 (os outros membros do conjunto souberam do caso mais tarde), o motorista João Ruiz e o funcionário da Record Vady Gragnandini, acusado de ocultar a briga por temer que os envolvidos perdessem o emprego.
Segundo a versão de Simba, ele e seu irmão chegaram cedo na televisão porque costumam se atrasar para os shows do conjunto, devido ao grande volume de instrumentos e roupas especiais. No sábado estava prevista uma apresentação do conjunto no programa Raul Gil, às 15h30min. Por isso, estacionaram um Opala vermelho atrás do canal 7, na Avenida Rubem Berta. Mas logo foram avisados pelo motorista João Luiz que ali não podiam estacionar. Simba avisou que só ia guardar uma sacola no saguão da emissora mas foi tratado “com palavras de baixo calão”. Quando entrou no prédio ouviu um barulho de acidente. Ao voltar, viu que um ônibus da Record dirigido por João Luiz (o câmera-man Lucinio de Faria estava na cabine) tinha batido no Opala. A briga começou às 16 horas, entre os quatro, mas ampliou-se quando envolveram-se outros funcionários da emissora. João Luiz e Lucinio foram para casa, aconselhados por Vady Gragnandini, mas a família de Lucinio assustou-se com o seu estado e o internou num hospital de Santo André, onde faleceu.
Os músicos da “Casa das Máquinas” se apresentaram no programa, apesar da briga. E só depois que o caso foi comunicado à polícia, deram uma entrevista coletiva em seu apartamento na Avenida Diógenes Ribeiro de Lima. O baterista do conjunto, Luis Franco Thomaz, o “Netinho”, que trabalhou com “Os Incríveis”, explicou que só souberam da morte de Lucinio no domingo por isso cumpriram integralmente o programa no fim de semana, que incluiu ainda apresentação em Santa Bárbara Do Oeste, em Santa Izabel e no Rio de Janeiro.
Formado a quase três anos, o conjunto “Casa das Máquinas” já gravou alguns LPs e vêm participando de shows em todo o Brasil. Dele participam também Mário Franco Thomaz, irmão de Netinho, Carlos Roberto Piazolli e João Alberto Martinez. Nenhum deles, por enquanto, foi chamado a depor, mas já estão consultando seu advogado, Ivan Francês. AF.
Falta de prova
Veja 09-03-1983 (edição 757)
Em liberdade músicos que mataram cinegrafistas
Com uma salva de palmas, as 350 pessoas que lotaram a sala do 1º Tribunla do Júri, em São Paulo, saudaram a sentença que livrou da prisão os três músicos do conjunto Casa das Máquinas que assassinaram a socos e pontapés, em setembro de 1977, um cinegrafista da TV Record, Lucínio Faria, 35 anos, pai de cinco filhos. No embalo da festa no tribunal, um grupo de moças invadiu o palco do julgamento para abraçar e beijar os três acusados: Nivaldo Alves Horas, o “Simbas”, Carlos Roberto Piazzoli, o “Pisca”, e Sidney Giraldi. “Em todo julgamento existem torcidas contra e a favor dos réus”, resignou-se o promotor Paulo Édson Marques, 33 anos. “Neste, como os acusados são músicos conhecidos e jovens, conseguiram lotar o tribunal com a torcida a favor deles.”
A defesa dos réus contava, além da torcida, com três experientes advogados. Comandados por Antônio Carlos de Carvalho Pinto, eles rechaçaram os ataques do jovem promotor Marques, durante a maratona do julgamento, que começou na segunda-feira passada e estendeu-se por precisamente 84 horas e meia, até a madrugada de sexta. Nesse embate, a defesa explorou uma fraqueza decisiva da acusação: a falta de provas. Graças a essa lacuna, ninguém pagará pelo crime ocorrido no final da tarde de 18 de setembro de 1977, um sábado, e presenciado por numerosas testemunhas.
AMEAÇA DE DEMISSÃO – Naquela tarde, defronte ao prédio da TV Record, o motorista João Luís da Silva Filho retirava da garagem um ônibus para gravações externas, auxiliado pelo câmera Lucínio, que fazia sinais para orientar a movimentação do veículo. Na manobra, o ônibus esbarrou levemente num Opala, de onde saltaram os três músicos, reforçados por um irmão de Simbas, Nelson Leandro Horas, então com 17 anos. O grupo começou a agredir João Luís e Lucínio, e o câmera foi o que mais sofreu. Depois de ser espancado no pátio, o franzino Lucínio foi arrastado para um banheiro da emissora, onde continuou o massacre. Ao encerrar-se a surra, ainda recebeu a última ameaça do chefe da segurança da Record, Wadi Gragnani Dini: seria demitido se contasse à polícia sobre a briga na emissora.
Em casa, à noite, Lucínio exibiu os ferimentos ao filho Wilson, então com 12 anos, revelou o que ocorrera e explicou que não podia procurar nem a polícia e nem hospital. Mas no dia seguinte a saúde piorou e ele precisou procurar o hospital Bartira, em Santo André, onde morreu logo depois, com rompimento do fígado e duas costelas fraturadas. As testemunhas de seu martírio, porém, não se apresentaram ao julgamento da semana passada para relatar o que sabiam. O próprio Wilson negou que o pai tivesse contado que a agressão fora praticada pelos músicos. Além de explorar essa falha, a defesa dos réus jogou toda a responsabilidade pelos golpes mortais no irmão de Simbas, Nélson, que era menor na época. Graças a isso, a defesa conseguiu absolver Pisca e Sidney. Simbas, por homicídio culposo, foi condenado a um ano de prisão, mas beneficiado com sursis por ser primário. Os três continuaram em liberdade.
Adiado de novo julgamento do grupo Casa das Máquinas
Folha de SP 25-abr-1985, Primeiro Caderno
O juiz José Roberto Barbosa de Almeida, 45, presidente do 1º Tribunal do júri de São Paulo, adiou para o dia 18 de junho o julgamento dos integrantes do conjunto musical Casa das Máquinas. Os três – Nivaldo Alves Horas, Carlos Alberto Piazzoli e Sidnei Giraldi – são acusados de matar, a socos e pontapés, o cinegrafista Lucínio de Faria, da TV Record, no dia 18 de setembro de 1977, em frente aos estúdios da emissora, na avenida Rubem Berta.
Esse julgamento já foi transferido 42 vezes em sua segunda versão, depois que a primeira – realizada entre 28 de fevereiro e 4 de março de 1983 – absolveu dois dos acusados (só Nivaldo recebeu pena de um ano de prisão, com direito ao sursis) e acabou sendo anulado pelo Tribunal de Justiça por sua sentença “contrariar as provas constantes nos autos”. Já os motivos que geraram esse 43ª mudança na data são controvertidos. Embora o juiz argumentasse inicialmente ter suspendido a sessão por falta de infra-estrutura para o julgamento, é certo que o pedido de adiamento partiu do promotor do 1º Tribunal, doutor Paulo Edson Marques. Ele teria se recusado a participar do julgamento, por causa das denúncias de irregularidades na composição dos Conselhos de Sentença, os jurados que dão veredito nos júris.
Depois de apresentar sua versão oficial – “Não foi providenciada alimentação para os jurados – Almeida acabou admitindo as denúncias, garantindo “que elas serão apuradas”. O defensor dos réus – criminalista Antônio Carlos Carvalho Pinto – no entanto, se enfureceu com a mudança da data e o tom das denúncias. “O adiamento é uma medida de cautela. Não vou comandar um julgamento de dias para depois o Tribunal dizer que houve irregularidades.”
Irregularidades que nem chegam a ser precisadas. O procedimento para a escolha dos jurados é o mesmo há décadas. Primeiramente, são indicados 2.500 nomes de cidadãos que, segundo o juiz, têm seus antecedentes checados por oficiais de justiça. Desses, 21 são sorteados para serem jurados do Tribunal por certo tempo. Na abertura do julgamento, o próprio magistrado retira sete nomes de uma urna de madeira. “Não acredito que nesse sistema possa atuar uma máfia que favoreça determinados resultados”, afirma Almeida. Mesmo assim, admite, cauteloso: “A corrupção pode existir na escolha dos nomes, como em qualquer outra atividade humana”. Abandonando rapidamente o Tribunal, o promotor Marques não confirmou nem desmentiu ter solicitado a suspensão do julgamento por causa dessas denúncias.
Indiretamente, no entanto, o juiz presidente confirma que os pedidos de adiamento e de investigação das denúncias partiram mesmo do promotor: “Toda vez que a acusação ou a defesa acenarem com irregularidades, eu suspenderei o Júri para apurá-las, pois é esse meu dever.” Como a segunda criticou o adiamento, apenas Marques pode tê-lo solicitado. O juiz evita comentar essa hipótese, numa aceitação tácita de sua veracidade. E, logo a seguir, deixa escapar: “Vou pedir ainda hojre ao promotor que me ofereça novos dados sobre as denúncias”. Depois, garante que instaurará um inquérito administrativo no 1º Tribunal do Júri e que suas “conclusões serão levadas ao conhecimento da Corregedoria Geral da Justiça”.
Colisão foi a causa - Na tarde de 17 de setembro de 1977, um sábado, um ônibus de tomada de externas da TV Record se chocava, diante do portão da emissora na avenida Moreira Guimarães, com um Opala dirigido por Nivaldo Alves Horas, o “Simba”, 25 anos na época, membro do conjunto “Casa das Máquinas”. Da troca de insultos, os protagonistas do episódio passaram aos socos e pontapés. De um lado, o motorista do ônibus, João Luís da Silva Filho, e o cinegrafista Lucínio de Faria, 32, cinco filhos; do outro Nivaldo, seu irmão Nélson Leandro Horas (17), Carlos Roberto Piazzoli, o “Pisca”, e Sidnei Giraldi.
Em desvantagem, João Luís e Lucínio foram surrados e pisoteados. O motorista apresentava hematomas no ventre e na perna; Lucínio, que já tivera problemas hepáticos, morreria cerca de 22 horas depois, no Hospital Bartira (Santo André), vítima de ruptura do fígado e lesões pulmonares, devido a costelas quebradas. A ocorrência foi registrada no 15º DP em Indianópolis
Integrantes.
Formação Atual.
Luiz Franco Thomaz (Netinho) (1972-Presente) Bateria e Percussão.
Mário Franco Thomaz (Marinho) (1975-Presente) Bateria e Vocal.
João Luiz (2010-Presente) Vocal.
Leonardo Testoni (2010-Presente) Guitarra.
Mário Testoni Jr. (1975-Presente) Órgão, Teclados e Piano
Fábio Cesar (2010-Presente) Baixo.
Ex-Integrantes.
José Aroldo Binda (1972-1976) Violão, Guitarra e Vocal.
Carlos Roberto Piazzoli (Pisca) (1972-1978) Guitarra, Órgão, Baixo e Violão.
Carlos Geraldo Carge (1972-1976) Baixo e Vocal.
Maria José (Simbas) (1977-1978) Vocal.
João Alberto (1977-1978) Baixo.
Pique (1972-1975) Piano, Saxofone, Flauta e Órgão.
Faiska (2007-2009) Guitarra.
Andria Busic (2007-2009) Baixo.
Sandro Haick (2009) Guitarra.
Discografia:
Casa das Máquinas (1974)
01. A Natureza
02. Tudo Por que Te Amo
03. Mundo de Paz
04. Preciso que Alguém Me Diga
05. Canto Livre
06. Trem da Verdade
07. Preciso Lhe Ouvir
08. Cantem Esse Som com a Gente
09. Domingo à Tarde
10. Sanduiche de Queijo
Lar de Maravilhas (1975)
01. Vou Morar no Ar
02. Lar de Maravilhas
03. Liberdade Espacial
04. Astralização
05. Cilindro Cônico
06. Vale Verde
07. Raios de Lua
08. Epidemia de Rock
Casa de Rock (1976)
01. Casa de Rock
02. Pra Cabeça
03. Certo sim seu Errado
04. Stress
05. Londres
06. Dr Medo
07. Mania de Ser
08. Lei do sonho de um Vagabundo
09. Essa é a Vida
10. Eu Sueria Ser
Ao Vivo em Santos (1978)
01. Essa é a Vida
02. Londres
03. A Natureza
04. Dr Medo
05. Vale Verde
06. Mania de Ser
07. Stress
08. Epidemia de Rock
09. Intro
10. Casa de Rock
11. Jogue Tudo Pra Cabeça
Ensaios (2007)
01. Vale Verde
02. Dr medo
03. Lar de Maravilhas
04. Casa de Rock
05. Pra cabeça
06. Vou Morar no Ar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
boa noite! acompanho este grande grupo musical desde minha infância. Gostaria de saber que foi o vocalista de tudo porque te amo.
ResponderExcluir