domingo, 12 de maio de 2013
PAULO BRANCO - QUASE TUDO QUE ESTAVA ENGASGADO
Vão falar que eu sou suspeito em opinar sobre o primeiro CD oficial do meu amigo Paulo Branco, não importa, parceiro de mais de 10 anos, pude acompanhar a batalha deste incansável compositor na busca de seu som. Está resenha não é só a resenha de um amigo mas sim uma resenha feita por um fã de música, Paulo Branco foi meu parceiro na Banda Cogito onde eu conheci a poesia concreta de suas letras que é o que mais se destaca no decorrer de todo o álbum, além da ótima produção de Thiago Lester e a mixagem e masterização de Ezio Filho.
Ezio atuou em shows e gravações de vários artistas como Cláudio Zoli (com quem gravou dois LPs), Bia Bedran, Dalto, Marcos Sabino, Marcio Montarroyos, Bete Bruno, Be Happy (participando do CD "Guinga", lançado em 1992), Victor Biglione (com quem gravou um CD em 1997) e Leila Pinheiro (com quem gravou o CD "Na Ponta da Língua", em 1998). e Zélia Duncan. O instrumental do CD está impecável, um Pop Rock cheio de vigor e peso.
A primeira faixa POR ONDE COMEÇAR traz uma melodia melancólica e um desabafo de um artista em busca de sua realização profissional e as duvidas dos rumos que ele próprio terá que encontrar na vida, um refrão envolvente e um ótimo arranjo.
A segunda SOLTO que é sua música de trabalho traz um astral ainda melancólico porém sarcástico em sua letra e com um refrão que martela em sua mente, mas a duvida é se realmente ele está solto mesmo. A terceira faixa TEMA começa com um arranjo meio oriental, um baixo marcante e novamente um refrão a lá Paulo Leminski.
A quarta faixa o astral aumenta com AULA DE VIVER uma das minhas preferidas desde as rodas de violão, falando em violão a introdução de violão nos remete ao bom rock dos anos 80 fazendo Jus a naturalidade candango do cantor, destaco aqui a participação do grande violonista também parceiro das épocas de Cogito, Dical'Marx nos violões.
A mais Pop das faixas fica para SEGUIR O CORAÇÃO, quinta faixa do álbum, uma ótima música para se tocar nas rádios do Brasil. A sexta faixa MARIA JOANA traz a tona o lado irônico do cantor, um reggae moderno e uma grande sacada na dupla interpretação da letra. A sétima faixa e a mais pesada do disco ONÁRIO tem um riff forte de guitarra e um refrão tipico de se bater cabeça em shows mostrando a veia roqueira do compositor.
ANEXO DO REFLEXO retirada da poesia de Thales Alves grande parceiro e amigo é tão bela quanto inclassificável.
DÊ unica regravação do disco, música de Tata Aeroplano, uma das minhas preferidas de algum tempo do repertorio do Paulo, fiquei muito feliz de ele te-la colocada no álbum, a letra é de puro líbido.
MARES AOS MONTES uma das mais pedidas em seus shows é hit entre os amigos mais próximos. Fechando este grande álbum e trazendo a melancolia das primeiras faixas a música BONS MOMENTOS que no refrão onde ele diz que os bons momentos são tão poucos e que devemos aproveitar como este momento ao ouvir este álbum que me proporcionará vários outros bons momentos, obrigado amigo Paulo, realmente o seu disco é um presente e espero que logo logo você venha a colher os frutos deste trabalho, sou seu fã, e você já sabe é nóis cara!
Conheça Paulo Branco: http://paulobranco.com.br/
Ouça o álbum Quase tudo que estava engasgado: https://soundcloud.com/paulo-branco-8/paulo-branco-quase-tudo-que
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