Passado sete dias que o grande tecladista e fundador da banda The Doors faleceu, como fã, só agora consegui reunir em palavras o que isto significa. A ideia de Manzarek ao criar a banda The Doors, era sairem da zona de conforto das bandas dos anos 60 e romperem barreiras, tanto musicais quanto sensoriais, conseguiram ir além. Uma grande banda é feita por grandes músicos, sempre disse a todos que sou fã da banda The Doors e não de um integrante apenas, a banda ficou mundialmente conhecida por conta da figura de Jim Morrison mas seu som não seria o que é se não fosse a junção de tão bons músicos, a mistura rítmica
que a banda conseguiu unir é o que os diferenciam das demais bandas da época, começando pelo guitarrista:
Robby Krieger
É reconhecido como um dos melhores e mais criativos
guitarristas de todos os tempos. Não usa palhetas, e
tem como costume utilizar na sua guitarra apenas
cordas velhas, pois acredita que elas que quanto mais
usadas, melhor o som que as cordas proporcionam.
Foi o guitarrista dos The Doors, e ocasionalmente
escreveu músicas para a banda, tais como "Runnin'
Blue" e o primeiro e maior sucesso da banda, "Light
My Fire", que alcançou o primeiro lugar nas paradas
americanas apenas poucos dias após ser lançado.
Krieger teve uma contribuição indispensável no som
da banda, devido à sua pegada e solos que tinham um
estilo espanhol. Robbie estudava flamenco espanhol
no violão, e nunca havia sido guitarrista. Treinou
guitarra apenas 6 meses antes do The Doors gravar
seu primeiro álbum. Foi também vocalista da banda
durante um breve período após a morte de Jim
Morrison, mas sem sucesso. Krieger mais tarde tocou
guitarra nalgumas músicas dos Blue Oyster Cult e
reformou os Doors em 2002 com o tecladista Ray
Manzarek da banda original, e com Ian Astbury e
Stewart Copeland.
Krieger teve também algum sucesso como guitarrista
de jazz, gravando alguns álbuns nas décadas de 1970
e 80, incluindo Versions (1983) e No Habla (1986).
Após o fim dos Doors em 1973, formou a sua própria
banda, “The Robby Krieger Band”, mas que acabou
passado pouco tempo.
Depois com a contribuição do baterista: John Densmore
Densmore era um baterista de forte influência jazzista
e sua participação na banda foi cheia de boatos sobre
brigas e discussões com o vocalista Jim Morrison,
mas chegou a lançar um livro intitulado "Riders on the
Storm" em homenagem ao astro. John é um baterista
de fortes conhecimentos em ritmos latinos, do rock
and roll e é claro do jazz, com a sua percussão ele
dava pulsação ao clima das músicas dos The Doors.
Por fim a alma voraz dos Doors, Ray Manzarek
Raymond Daniel Manzarek (Chicago, 12 de
Fevereiro de 1939 — Rosenheim, 20 de maio 2013)
foi um músico estudunidense. Ele foi o tecladista da
banda de rocck The Dooors, de 1965 a 1973, e
também a partir de 2001 (por motivos legais,
chamada de Manzrek-Krieger desde 2009).
Na música "Close to you" gravada ainda com a
formação original do The Doors, ou seja, com Jim
Morrison, quem canta é Ray, não Jim. Após a morte
de Jim, o The Doors lançou 2 álbuns, Full Circle e
Other Voices, nos quais os vocais eram de Ray ou
Robbie, o guitarrista.
Manzarek gravou também uma adaptação rock de
Carmina Burana de Carl Orff com Philip Glass.
Produziu a banda X, de Los Angeles, tocou com Iggy
Pop e colaborou com o poeta Michael McClure, o qual
acompanhou enquanto este recitava poesia.
Ray também formou a banda Nite City, que lançou
dois álbuns: um álbum homônimo em 1976 e em
1978.
Nos Doors seus teclados deram ao som da banda sua
maior característica, o baixo e os solos hipnotizantes
de seu Vox Continental:
Morreu na Alemanha, na clínica RoMed, em Rosenheim, no sul do país, acompanhado por sua mulher, Dorothy, e por seus irmãos, Rick e James.
Além deles, Manzarek deixa um filho e três netos.Com o The Doors, Manzarek lançou clássicos absolutos da história do rock, entre eles "L.A.Woman," "Break On Through to the Other Side," "The End," "Hello, I Love You" e "Light My Fire". A banda se tornou uma das mais famosas da década de 1960 e alcançou sucesso mundial, com mais de 100 milhões de discos vendidos e uma grande base de fãs até os dias de hoje.
O ex-guitarrista da banda, Robby Krieger, emitiu um comunicado no qual se dizia "profundamente entristecido" em receber a notícia da morte do amigo
e ex-companheiro."Eu fico feliz de ter tocado músicas do Doors ao lado dele na última década. Ray era uma grande parte da minha vida e eu sentirei sua falta para sempre."
Na mensagem postada no Facebook oficial da banda, a família de Manzarek pede aos fãs que, em vez de enviarem flores, façam doações em nome do músico à fundação Stand Up 2 Cancer, que ajuda as vítimas da doença.
No filme de Oliver Stone, "The Doors", de 1991, Manzarek foi interpretado por Kyle McLachlan. Em 1998, o músico lançou "Light My Fire: My Life with
The Doors", livro no qual contava histórias de sua experiência com a banda.
Vida
Nascido em 12 de fevereiro de 1939, em Chicago, Ray Manzarek era descendente de poloneses.
Ele aprendeu a tocar piano ainda criança e se formou em economia na Universidade DePaul.
Entre 1962 e 1965, Manzarek morou na Califórnia, enquanto estudava no departamento de cinematografia da UCLA. Foi quando conheceu Jim
Morrison, que fazia faculdade de cinema, e também Dorothy Fujikawa, com quem mais tarde se casaria e
teria um filho. 40 dias depois de se formarem, Manzarek e Morrison
se encontraram por acaso numa praia de Los Angeles. Morrison disse que havia escrito algumas músicas, e
Manzarek se interessou em ouvi-las. O encontro marcou a criação do The Doors, com Manzarek no teclado e Morrison como vocalista.
Mais tarde, se juntariam à banda o baterista John Densmore e o guitarrista Robby Krieger. Como o grupo não tinha baixista, Manzarek tocava os graves
num piano. Eles lançaram seu primeiro disco, "The Doors", em 1967.
O som característico de Ray Manzarek era o do órgão Vox Continental, instrumento usado depois por muitas
bandas de rock psicodélico.
Após a morte de Jim Morrison, em 3 de julho de 1971, Manzarek assumiu os vocais do The Doors ao lado de
Krieger, nos discos "Other Voices" (1971) e "Full Circle" (1972).
Em 1973, a banda se desfez, mas voltou a se reunir em diversas oportunidades, a última delas em 2011.
Na primeira, em 1978, lançou o disco "An American Prayer", último da carreira do grupo.
Em 2001, Ray Manzarek, John Densmore e Robby Krieger reuniram-se pela primeira vez em mais de
vinte e cinco anos para tocar canções do The Doors para uma série de televisão. Em 2002, Manzarek e
Krieger criaram uma nova versão dos Doors, designada The Doors of the 21st Century, liderados pelo vocalista Ian Astbury (do The Cult). Mas, em
julho de 2005, a banda foi obrigada a mudar o nome para D21C, depois de perder uma ação judicial para a
família de Morrison.
Em 2004, tocaram no Brasil, e voltaram a se apresentar no país em 2008 e 2009, já rebatizados: primeiro, como Riders on the Storm (o mesmo título
de uma de suas músicas mais famosas) e depois como Manzarek & Krieger of the Doors. Entre os hiatos do The Doors, o tecladista se manteve
ativo, com uma carreira solo de quatro discos, além de outros dois lançados em parceria com o guitarrista Roy Rogers -o último deles, "Translucent Blues", de
2011.
Quanto a Jim Morrison, todos sabem que ele era a voz a alma e a palavra da banda, sua poesia e suas performances e sua bela voz; ele era a grande figura central da banda que todos fãs conhecem bem.
É bom saber que Manzarek tocou as músicas dos Doors até o fim de sua vida e agora definitivamente podemos dizer que as portas se fecharam e um ciclo se acabou, não haverá mais Doors sem Ray Manzarek e sem Jim Morrison.
"The End
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end".
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