quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

UMA NOITE EM 67



Os jovens de espírito só ficam velhos em corpo, pois ser jovem é ver o mundo como um leque sem dimensões para se experimentar, quando você desiste de experimentar e se convence com o feijão com arroz de todo dia, aí sim você é velho, ser conservador é temer o novo e o novo hoje me parece tão velho em conceitos, não digo isto referente a atitudes não pensadas e imaturas mas sim em conceitos de bom e beleza, qualidade de vida, o que é belo, o que é antiquado? O belo nunca é antiquado mas nem tudo que é velho é bonito, na música sentimos um ostracismo generalizado e ao mesmo tempo um conservadorismo do que é feio, é feio não abrir o leque antes de julgar, conhecer é entender, já fizeram passeatas contra a guitarra elétrica e aplaudiram e vaiaram o que era novo o que nos é velho hoje, mas não há mais nada se movimentando, só nas beiradas, "underground" estrangeirismo sim, a música é universal porquê a linguagem é universal, os egos não fazem com quê as pessoas se unam, seja para a música, seja para a política, seja apenas para um café, ninguém quer discutir o que para muitos é obvio, mas é obvio mesmo? tudo isto para dizer que tenho este eterno saudosismo do que não vivi, épocas em quê a música era mais importante do que o autor, e era belo músicos se unirem para compor e tocarem suas músicas ao vento e com o vento se espalhar. Mais um belo documentário de uma época rica em criatividade musical: 


 

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