terça-feira, 4 de julho de 2017

O ROCK INDEPENDENTE BRASILEIRO (PARTE 27)









Sopro Difuso 

Formada em meados de 2001 na cidade de Curitiba- PR. Suas composições misturam elementos do rock progressivo e música popular (valsa, baião, frevo, jongo, flamenco, ...)

Ao longo de 9 anos, o Sopro Difuso conquistou um espaço de respeito e admiração. Letra e música fundem-se de maneira ora sutil e cativante ora ácida e contundente, tanto nas líricas quanto nas de critica social, com clara intenção de sensibilizar, emocionar e transformar a realidade.




A Banda tem passagem por eventos e locais importantes como Festival Psicodália (2002 a 2009), Festival da UFPR (2005 a 2007), Umbigo (2003), Enfoque (2007),Teatro Dide Brandão (SC), Teatro do Paiol(2004 a 2006), Prasbandas (2005, 2006), Fundaçao cultural de Curitiba, Canal da Música, Festa do São Lourenço, Empório São Francisco, John Bull, Porão do Rock, Jockers Pub, Memorial de Curitiba, Era só o que faltava, etc.

Entre shows e festivais, o grupo esteve ao lado de artistas e bandas importantes como Sérgio Dias, Patrulha do Espaço, Casa das Máquinas, O Som Nosso de Cada Dia, Blindagem.

Jacir Antunes ( voz- violões ) Érico Viensci ( voz- guitarra ) Dênis Naressi ( flauta transversal ) Ênio Naressi ( Baixo ) André Nigro ( bateria) formam o Sopro Difuso.(Texto: Tapete Musical)

Discografia

Sopro Difuso (2010)
























01. Loucura Lúcida
02. Eclipse
03. Quimera
04. Sinal Fechado
05. Sem Saída
06. Torto
07. A Queda
08. Mutação
09. Na Sua
10. Estelar









Overfuzz


























A Overfuzz é um power trio que faz um rock bem trabalhado, sem rótulos e sem pudor. Uma banda de forte energia e sintonia nas apresentações, que sabe tocar alto, muito alto!  
  
Formada em 2010 por três moleques frequentadores da famosa cena goiana de rock independente, tudo se desenvolveu de uma forma bem despretensiosa: bebendo cerveja e fazendo um som. Desde então a banda vem conquistando e consolidando um público bastante fiel e apaixonado por rock ‘n’ roll. 
  
A banda possui 2 EPs lançados (“Overfuzz”, de 2013, e "You Die Tonight", de 2014), um compacto em vinil 7" (“Split It Up!”, 2015) e o álbum "Bastard Sons Of Rock 'n' Roll", com 12 faixas, lançado no final de 2015. Todos estes trabalhos foram gravados por Gustavo Vazquez (produtor de premiados álbuns de bandas como MQN, Black Drawing Chalks, Macaco Bong, Hellbenders...) no estúdio Rocklab Produções Fonográficas, em Pirenópolis (GO). 
  
O álbum ficou com a 15ª colocação na lista dos 50 melhores lançamentos nacionais de 2015 (segundo o site especializado em música Tenho Mais Discos Que Amigos) e vem sempre recebendo críticas bastante favoráveis. Neste trabalho o trio demonstra uma face madura e versátil, que carrega referências dos anos 70, 80 e 90 sem perder a sua identidade própria, sem parecer mais um genérico. Segundo Eduardo Ribeiro, repórter da Noisey (setor de música da revista Vice): “Bastard Sons... traz como novidade um mergulho profundo no peso dos anos 1970, às vezes até escapando para climas mais ousados, tipo Rush e Alice in Chains. A pegada é sempre aquela vibe chapação, entre o Motörhead e o Black Sabbath. E esse tipo de música é foda porque não dá brecha para meio termo. Quando é bom, é muito bom. Quando é ruim, é genérico demais, fica intragável. Arriscando-se nessa linha tênue, o Overfuzz demonstra total capacidade em talhar uma identidade própria a despeito das referências clássicas”. (Texto: Site Oficial) 

Discografia

Bastard Sons of Rock 'n' Roll (2015)
























01. Bastard Sons of Rock 'n' Roll
02. Turning Your Beauty Into a Sickness
03. Purple Skin
04. Best Mistake
05. Seeking Blood
06. Fuzz in a Breeze
07. No Bliss
08. You Die Tonight
09. Demon Eyes
10. Brizola
11. Evil Desires
12. Possum








Juna





















Inspirador. Foi a palavra que me veio na primeira audição de Marina Goes to Moon, EP do duo gaúcho, Juna, que acaba de sair pela Crooked Tree Records. As cinco músicas, gravadas no verão deste ano em São Leopoldo, RS, são bem produzidas e encadeadas de uma maneira agradável, provocando (talvez de forma intencional) essa sensação de imersão, onde a cada faixa um aspecto novo é colocado, em doses homeopáticas, para o ouvinte.

A banda é formada por Victória Appollo (guitarra, violões, teclados e vocais) e Thomas Almeida (bateria, guitarra, contra-baixo e vocais). Para a gravação houve ainda as participações de Daniel Rosemberg e Clandio De Bem.

Prologue, a primeira música do EP, dá o tom do que virá. Música cativante e acompanhada do belo jogo de vozes cheias de personalidade feito por Victória Appollo e Thomas Almeida.

Marina Goes to Moon, faixa título, traz um belo refrão capaz de grudar na sua mente durante o dia inteiro (acredite rs). Há um quê de pop rock, mas delicioso de se ouvir no refrão “I don’t want to be be be be be yours anymore”. O solo de guitarra demonstra a capacidade da banda em unir arranjos de fácil degustação, com técnica elaborada.

Em Aniram é possível perceber o cuidadoso trabalho de mixagem, que produziu uma atmosfera sonora única. Digno de nota são as camadas de guitarras cheias de delay, as quais ressoam de um lado a outro em excelentes divisões que preenchem os espaços na medida certa, sem soar exagerado ou fora de propósito.

Drop the Satellites dá continuidade e liga ao EP e surpreende com outra faceta da banda. Nesta faixa a dupla investe em uma canção com pegada mais pesada, no entanto, sem perder a característica psicodélica das guitarras. A mudança de andamento (e clima) na metade final da música é outra boa sacada.

O EP fecha com a faixa Reprise/Two times, a qual remete, nos minutos iniciais, a uma versão mais lenta de prologue e termina com uma balada lo-fi voz e violão.

É possível observar muitas influências que delineiam o som da Juna que vão desde o space rock, new wave e progressivo até o post-punk. De maneira geral o EP é muito bem produzido, tem conceito bem amarrado e desperta curiosidade sobre o que mais vem por aí.

A capa, de Maria Bitencourt, possivelmente inspirada num dos primeiros filmes da história, o La Voyage Dans La Lune é outro ponto forte. Tanto no filme, quanto no EP há um aspecto de busca e de descobrimento que transcende à época em que foram concebidos. Outra banda que bebeu desta mesma fonte foi o Smashing Punpkins em Tonight, Tonight, que é um clássico para dizer o mínimo. Não sei dizer se Marina Goes to Moon será um clássico tal qual as referências que usou, mas com certeza já nasce grande e bem promissor. No mínimo a arte consegue imprimir não apenas o conceito do disco em si, como também o da banda como um todo.

O ouvinte receberá um singelo convite para além do mundo da lua, mas sim para o mundo de Juna. Boa viagem! (Texto: Crooked Tree Records)

Discografia

Marina Goes To Moon (2017) [EP]
























01. Prologue
02. Marina Goes To Moon
03. Aniram
04. Drop The Satellites
05. Reprise / Two Times














Kingargoolas

























Em 2006, na cidade de Guarapuava/PR, que os integrantes do Kingargoolas colocaram em prática sua música : Rock instrumental, inspirado principalmente pela surf music, sem descartar o que já traziam de influências, como punk rock, quadrinhos, country, trilhas de filmes, garage rock, desenhos animados, rockabilly, etc.

Entre outras apresentações, tocaram em festivais como “Primeiro Campeonato Mineiro de Surfe” em Belo Horizonte-MG”, “Red Foot Stomp” em Londrina-PR, “Curitiba Rock Carnival/ Psycho Carnival” em Curitiba-PR e “Virada Cultural Paraná 2013”. Em dezembro de 2012, a banda participou do CD-coletânea “Mercosurf – La surf music latinoamericana” com a música “Hipotalamos Reverse”. Este CD fez parte do primeiro número da revista “Sonata Magazine”, publicação especializada em Surf Music e distribuída em toda a América Latina.

O primeiro CD full foi lançado em novembro de 2013, composto por 13 músicas, todas de autoria da banda. Em 2014, dentre outras apresentações, os Kingargoolas fizeram uma turnê de 9 shows em 10 dias, pelo Estado de São Paulo, tocando em SESCs e casas de show da região. Além da produção autoral, a banda intercala em seu setlist algumas versões de clássicos da surf music, assim como diversos temas de filmes.

Em 2015 foi lançado o Segundo disco, chamado “Tales From the Instro Zone” nas versões vinil e cd, que apresenta 12 novas composições autorais da banda. Também em 2015 os Kingargoolas participaram na coletânea em vinil “Weirdo Fervo – Garage Surf Rock Compilation” com uma música inédita e na coletânea em cd encartado na revista dos EUA “Continental Magazine”, publicação especializada em Surf Music.

Também em 2015 lançaram o album virtual “Kingargoolas – Ao Vivo na Rádio Cadillacs” , apresentação tocando ao vivo no studio da Web Rádio Cadillacs que está disponível no Bandcamp (link abaixo) e também foi gravado em fitas K7, em edição limitada e numerada.

A intenção do Kingargoolas é cada vez mais produzir e divulgar seu trabalho. Fica aqui o convite para conhecer o som destes mascarados! (Texto: Facebook)

Discografia

Kingargoolas (2013)
























01. Enia, Puxe o Freio!
02. Lambreta Sunburst
03. Lemequifoá
04. Corra Carlos, Corra!
05. Solobonite
06. Power Caçamba Combo
07. O Cadafalso
08. Hipotálamos Reverse
09. Watusi's Boogie
10. Ampolis Cacildis
11. Dança Famigerada do Viking Engessado
12. Acme Speed Dynamite
13. Trinity y las Chicas del Can Can

Ao Vivo na Rádio Cadillacs (2015)
























01. Intro "Cadillacs on the Beach"
02. Tits a Go-Go
03. Agent Miroslov
04. Munsters Theme (Jack Marshall Cover)
05. Corra Carlos, Corra!
06. Watusi's Boogie
07. Tequila (The Champs Cover)
08. Enia, Puxe o Freio!
09. Lambreta Sunburst
10. Tantra Wave
11. Squad Car (Eddie & the Showmen Cover)
12. 36-24-36 (The Shadows Cover)
13. Pullover Tom Pastel
14. Wipe Out (The Surfaris Cover)
15. O Cadafalso
16. Pipeline (The Chantays Cover)
17. Solobonite
18. House of the Rising Sun (The Animals Cover)
19. Acme Speed Dynamite
20. Break Beach (The Mullet Monster Mafia Cover)

Tales From The Instro Zone (2015)
























01. Tits A Go-Go
02. Pullover Tom Pastel
03. Saturn Safari
04. CHT 90'
05. Agent Miroslov
06. Tantra Wave
07. Crazy Cuckoo Clock
08. Mata Hari
09. De Olhos Bem Fechados
10. Continuum 4
11. Nóvisfora Zero
12. Tarantella Tarantinesca
13. Fórceps Poseidon








Doris Encrenqueira





















Doris Encrenqueira é uma banda de rock n roll de Porto Alegre, que lança seu álbum de estreia esse ano.

Banda gaúcha Doris Encrenqueira fala língua do rock no primeiro álbum
Domingo, 02/07/2017, às 19:32, por Mauro Ferreira

A capa do primeiro álbum da banda gaúcha Doris Encrenqueira destoa do som ouvido nas dez músicas alocadas no disco ora lançado pelo selo 180. O próprio nome do quarteto formado em Porto Alegre (RS) em 2014 – por Pedro Lipatin (guitarra e voz), Henrique Cabreira (guitarra e vocal), Eduardo Hollywood (baixo e vocal) e Eduardo Schuler (bateria e vocal) – também parece fora do tom por fazer supor se tratar de um grupo de som calcado no humor. Mas o fato é que o álbum Doris Encrenqueira reverbera esse tal de rock'n'roll sem fazer graça. É um rock geralmente pesado, feito pelos jovens e cabeludos guris com pegada e riffs afiados.

Gravado em janeiro de 2016, com produção assinada pela banda com Sebastian Carsin e com Fabio Jardim, o álbum chega ao mercado fonográfico um ano e meio após a gravação, em edição digital e em CD com direito a encarte com as letras das dez músicas e um pôster da banda.

A edição do álbum foi precedida, em abril, pelo lançamento do clipe de Fazer o que (Eu gosto), rock que versa sobre a insatisfação profissional e que sobressai em repertório que também destaca Egoísta (com solos incandescentes das guitarras de Pedro Lipatin e Henrique Cabreira) e Cai fora. Encorpadas pela marcações cerradas do baixo de Eduardo Hollywood e da bateria de Eduardo Schuler, músicas como Nome na lista e Cidade zumbi mostram que Doris Encrenqueira tem o que dizer na língua básica do rock.
Fonte: http://g1.globo.com

Discografia

Doris Encrenqueira (2017)
























Cai Fora
Acabe Bem
Fazer o Quê (Eu Gosto)
Sempre Quero Mais
Marra É Doença
Egoísta
Hoje eu não posso
Nome na Lista
Cidade Zumbi
A Outra










Nenhum comentário:

Postar um comentário